18 de dezembro de 2017

Defesa dos EUA libera vídeo que mostra F/A-18F encontrando OVNI

Dois pilotos da Marinha e um objeto que ‘acelerou como nada que eu já vi’
Tela capturada do vídeo feito pelo FLIR do F/A-18 que mostra o OVNI no encontro de 2004
O seguinte relato é de um incidente em 2004 que os defensores da pesquisa sobre UFOs (OVNIs) dizem que é o tipo de evento digno de mais investigação, e que foi estudado por um programa do Pentágono (Advanced Aerospace Threat Identification Program) que investigou UFOs. Os especialistas advertem que as explicações terrenas geralmente existem para tais incidentes e que não saber a explicação não significa que o evento tenha origens extraterrestres.
O capitão de fragata David Fravor e o capitão de corveta Jim Slaight estavam em uma missão de treinamento de rotina no Oceano Pacífico a 100 milhas da costa oeste dos EUA, quando o rádio em cada um dos seus F/A-18F Super Hornets chamou: um oficial de operações a bordo do USS Princeton, um cruzador da Marinha dos EUA, queria saber se eles estavam carregando armas.
“Dois CATM-9s”, respondeu o comandante Fravor, referindo-se a mísseis de treinamento que não podem ser lançados. Ele não esperava nenhum encontro hostil na costa de San Diego naquela tarde de novembro de 2004.
O comandante Fravor, em entrevista recente com The New York Times, lembrou o que aconteceu depois. Alguns deles são capturados em um vídeo divulgado por oficiais de um programa do Pentágono que investigou UFOs.
“Bem, nós temos um vetor de mundo real para você”, disse o operador de rádio, de acordo com o comandante Fravor. Durante duas semanas, o operador disse, o Princeton acompanhava aeronaves misteriosas. Os objetos apareceram repentinamente a 80.000 pés de altitude, e então se precipitaram para o mar, eventualmente parando a 20.000 pés e pairando. Então, eles saiam do alcance do radar ou disparavam diretamente para cima.
O operador de rádio encarregou o comandante Fravor e o comandante Slaight, que deu um relato semelhante, de investigarem o contato.
Os dois aviões de combate dirigiram-se para os objetos. O Princeton alertou-os quando eles fechavam sobre o contato, mas quando eles chegaram ao “merge plot” com o objeto – linguagem da aviação naval por estarem tão perto que o Princeton não sabia quais eram os objetos e quais eram os caças — nem o comandante Fravor nem o comandante Slaight podiam ver qualquer coisa no início. Também não havia nada em seus radares.
Então, o comandante Fravor olhou para o mar. Estava calmo nesse dia, mas as ondas estavam quebrando sobre algo que estava logo abaixo da superfície. Seja o que for, era grande o suficiente para fazer o mar agitar.

Voando 50 pés acima do mar agitado estava uma aeronave de algum tipo – esbranquiçada – que tinha cerca de 40 pés de comprimento e forma oval. O nave estava pulando de forma errática, mantendo-se sobre o distúrbio das ondas, mas não se movendo em nenhuma direção específica, disse o comandante Fravor. A perturbação se parecia com ondas espumosas e espuma, como se a água estivesse fervendo.
O comandante Fravor começou uma descida circular para olhar mais de perto, mas quando ele se aproximou, o objeto começou a subir em direção a ele. Era quase como se estivesse chegando a meio caminho, disse ele.
O comandante Fravor abandonou sua lenta descida circular e rumou direto para o objeto.
Mas então o objeto saiu. “Acelerou como nada que eu já vi”, disse ele na entrevista. Ele era, disse, “muito estranho”.
Os dois caças se comunicaram com o oficial de operações do USS Princeton e foram encaminhados a um ponto de encontro a 60 milhas de distância, chamado ponto de CAP (Combat Air Patrol), na linguagem da aviação.
Eles estavam no caminho e se aproximando quando o USS Princeton voltou a chamar pelo rádio. O radar voltou a pegar a estranha aeronave.
“Senhor, você não vai acreditar”, disse o operador de rádio, “mas essa coisa está no seu ponto de CAP”.
“Estávamos a pelo menos 40 milhas de distância, e em menos de um minuto essa aeronave já estava no nosso ponto de CAP”, disse o comandante Fravor, que se aposentou da Marinha, na entrevista.
Quando os dois aviões de combate chegaram ao ponto de encontro, o objeto desapareceu.
Os caças voltaram para o USS Nimitz, onde todos no navio tinham sabido do encontro do comandante Fravor e estavam se divertindo com ele.
Os superiores do comandante Fravor não investigaram mais e ele continuou com sua carreira, desdobrando-se para o Golfo Pérsico para prestar apoio aéreo às tropas terrestres durante a guerra do Iraque. Mas ele se lembra do que disse naquela noite para um colega piloto que lhe perguntou o que ele pensava ter visto.
“Não tenho ideia do que vi”, disse o comandante Fravor ao piloto. “Não tinha penas, asas ou rotores e era mais veloz que nossos F-18”.
Mas, ele acrescentou: “Eu quero voar um”.
FONTE: New York Times
PODERAÉREO/montedo.com