31 de julho de 2016

Mês histórico do Montedo.com

E finda o melhor mês da história do Montedo.com. Três postagens feitas em julho estão entre as mais acessadas do blog desde maio de 2010, quando o Blogger disponibilizou a ferramenta Visualizações de página.
Obrigado a todos. Vamos em frente.

Em meio a onda de ataques, Governo do RN solicita apoio do Exército

Pelo menos 54 ataques foram registrados em 20 cidades desde sexta (29).
Temer diz que acompanha caso do RN, mas ainda não recebeu solicitação.

Fernanda Zauli
Do G1 RN
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, pediu apoio das tropas do Exército para "garantir a segurança da população". Desde a útlima sexta-feira (29) vários ataques a ônibus e prédios públicos vêm ocorrendo em várias cidades do estado. Até as 16h deste domingo pelo menos 54 ataques foram registrados em 20 cidades potiguares.
A assessoria da Presidência da República informou que o presidente em exercício Michel Temer está acompanhando o caso e que o Exército está em condições de atuar no estado. O envio das tropas, porém, depende de um pedido formal do governador, o que ainda não havia sido formalizado na tarde deste domingo (31).
Na mensagem divulgada em redes sociais, Robinson diz: "Solicitei apoio das tropas do Exército para se somarem às nossas destemidas polícias no trabalho para garantir a segurança da população do Rio Grande do Norte. Desde ontem tenho mantido contato com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Raul Jungman e com a direção nacional da Polícia Federal. Aqui, todas as forças de segurança permanecem em total atenção para retomarmos a normalidade. Estou no aguardo da liberação das tropas pela presidência da República", postou o governador em redes sociais.
Segundo a assessoria de comunicação do Governo do Estado, Robinson Faria já tratou do assunto com os ministros da Casa Civil, Defesa e Justiça. O pedido formal está sendo encaminhado neste domingo.
Na manhã deste domingo, Robinson Faria manteve a agenda política. Ele participou de uma convenção do partido dele, o PSD, na cidade de São Miguel, distante 444 quilômetros de Natal. No início da tarde, ele retornou à capital potiguar para participar de reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Segundo a assessoria de imprensa do Governo, ele volta a acompanhar de perto a ação da polícia.
A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo governo como motivo dos atentados. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), 51 suspeitos de envolvimento nos ataques, sendo 37 adultos e 13 adolescentes, foram detidos até as 16h deste domingo (31).
De sexta-feira até a manhã deste domingo foram registrados ataques nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Monte Alegre, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, Jardim de Piranhas, São Gonçalo do Amarante, Florânia, São Paulo do Potengi, Touros, Tangará, Assu, Maxaranguape, Goianinha e São José do Campestre.
Até às 14h deste domngo (31), pelo menos 37 veículos, incluindo ônibus e carros, foram incendiados ou depredados. Prédios públicos como delegacias, postos policiais e ainda uma sede do TRE também foram alvos de criminosos.
Além dos ataques já confirmados, uma pessoa ficou ferida na tarde deste domingo após uma explosão em um carro estacionado dentro do supermercado Nordestão da Av. Tomaz Landim, na Zona Norte de Natal. Até às 15h45, a PM ainda não havia confirmado se o fato tinha alguma relação com os ataques criminosos.
Na manhã deste sábado (30) o governador Robinson Faria voltou a afirmar que o governo não vai se intimidar e não vai recuar. “Eu dei liberdade para que as polícias civil e militar possam agir livremente para defender a população. Nós vamos continuar a instalação de bloqueadores de celulares e vamos instalar em todas as unidades prisionais do estado. Ou temos coragem de fazer esse enfrentamento agora ou jamais iremos vencer essa guerra da segurança pública”, disse.

Ataques
Os ataques começaram na tarde de sexta-feira (29), quando um micro-ônibus foi incendiado na BR-304, em Macaíba.
Ainda na sexta, cinco ônibus em Natal; um em Parnamirim; um ônibus escolar em Macaíba; outro ônibus escolar em Florânia; dois micro-ônibus - sendo um na BR-304 (Macaíba) e outro na BR-101 (Monte Alegre); um ônibus escolar em Santa Cruz; dois carros em São José de Mipibu; uma kombi em Currais Novos; e mais um carro em Caicó foram depredados, queimados ou parcialmente incendiados por criminosos, segundo informações confirmadas pelas forças de segurança do estado. Um ônibus escolar foi incendiado também em Currais Novos e o fogo atingiu uma casa. Outro ônibus escolar foi incendiado no pátio do Centro Administrativo de Mossoró.
Uma delegacia da cidade de Parnamirim e um posto policial desativado em São Gonçalo do Amarante foram os alvos. Nos dois casos homens armados atiraram contra os prédios.

Sábado
Já na madrugada do sábado (30), 4 ônibus escolares, dois tratores e uma retroescavadeira que estavam estacionados no pátio da prefeitura foram incendiados. A sede do TRE em Parnamirim foi alvo de vários disparos de arma de fogo durante a madrugada. Criminosos também tentaram incendiar um trailler da PM localizados nas Rocas, em Natal.
Na manhã de sábado o posto policial de Maracajaú, em Maxaranguape, foi alvo de criminosos e um ônibus da linha 57 foi depredado em Mãe Luíza, na Zona Leste de Natal. Uma Dobló da Prefeitura de Natal foi incendiada por volta das 13h também em Mãe Luíza. Por volta das 14h, um homem ateou fogo em três ônibus que estavam estacionados no terminal de Brasília Teimosa, em Natal. Ainda no sábado, um carro foi incendiado no bairro Redenção, em Mossoró, e um carro da Polícia Militar também foi incendiado em Goianinha.
Na noite de sábado, bandidos fizeram uma barricada com pneus na entrada do acesso ao Aeroporto Aluízio Alves, na BR-406, em São Gonçalo do Amarante, por volta das 19h. Alguns carros que passavam pelo local foram apedrejados. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal foram acionadas e desbloquearam a via.
Também na noite de sábado, bandidos atearam fogo no pátio da Delegacia Geral de Polícia (Degepol), em Natal. Pelo menos dez carros que estavam no local foram atingidos. A 15ª Delegacia de Polícia, localizada na Vila de Ponta Negra, também foi alvo de ataque no sábado. Criminosos tentaram incendiar um carro que estava na frente da delegacia e dispararam vários tiros contra o prédio. Na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Tomaz Landim, na Zona Norte, criminosos efetuaram vários disparos e jogaram um explosivo, mas o artefato falhou.
No município de Touros, no litoral Norte do estado, dois ônibus da prefeitura foram incendiados. Em Tangará, na região do Trairí, um ônibus escolar também foi incendiado. No município de Assu, na região Oeste, um microônibus foi incendiado. Em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, um micro-ônibus também foi incendiado. Em São José do Campestre um ônibus escolar foi incendiado.
Em São Paulo do Potengi, município do Agreste potiguar, criminosos incendiaram um ônibus e ainda atiraram contra a Câmara Municipal e atearam fogo em cadeiras e móveis do prédio. O fogo foi rapidamente controlado.
Domingo
Bandidos invadiram por volta das 5h deste domingo a Escola Penitenciária Desembargador Ítalo Pinheiro, localizada na Zona Leste de Natal, e atearam fogo no auditório. O local é usado para treinamento e cursos de agentes penitenciários.
Na manhã deste domingo um carro foi incendiado no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal. Segundo moradores da região, o carro estava abandonado no local há um ano e adolescentes atearam fogo no veículo.
G1/montedo.com

O Blog errou.

Na postagem Rio 2016: Caminhão x Avião, informei que a tropa do Exército foi transportado de Santa Maria (RS) ao Rio de Janeiro em caminhões, numa viagem de quatro dias. Na verdade, as viaturas faziam parte do comboio logístico. Seguiram por terra apenas motoristas e chefes de viaturas. A maior parte do efetivo foi transportado até a capital carioca em avião da FAB.

Tendenciosa o escambau!


Farinha pouca...
Sempre é bom lembrar que todos (T-O-D-O-S) os oficiais generais e coronéis que estavam na ativa naquela oportunidade, por contarem mais de 30 anos de serviço, tiveram seus direitos assegurados, na íntegra.

Aí, me aparece um comentarista dizendo isto:
Anônimo disse...
Ops: informação tendenciosa. Não foram só os generais e coronéis que tiveram seus direitos preservados, mas todos que tinham mais de 30 anos de serviço e isso incluía capitães, tenentes, St, sargentos e cabos.
Tendenciosa o escambau, cara-pálida! 
Não pensei que fosse necessário desenhar, mas vamos lá: é óbvio que todos os militares com mais de 30 anos de serviço foram beneficiados, pois o contrário constituiria uma flagrante ilegalidade. O relevante aqui é que capitães e tenentes QAO, subtenentes, sargentos QE e cabos estabilizados não tinha condição nenhuma de interferir no processo. Generais e coronéis, sim. E nada fizeram.

Rio 2016: Caminhão x Avião

21 de julho de 2016 - comboio do Exército parte de Santa Maria (RS) transportando a tropa que atuará na segurança da RIO 2016. Tempo de viagem: quatro dias.


29 de julho de 2016 - transportados por aviões da FAB, 250 homens da Força Nacional que irão trabalhar nos Jogos desembarcam na Base Aérea do Galeão e são recebidos pelo Ministro da Justiça. Tempo de viagem: 45 minutos.

29 de julho de 2016

Os milicos, a Previdência, a pensão das filhas e a palavra tardia do general. Ah! Lembrai-vos da MP do Mal!

O Comandante do Exército enviou uma mensagem aos membros da Força Terrestre, que foi reproduzida nos boletins internos dos quartéis pelo Brasil afora. Nela, o general Villas Bôas se manifesta sobre as notícias ''acerca de uma possível alteração dos regimes previdenciários do País".

Só agora, General?
Sobre a possibilidade de inclusão dos militares na reforma, Villas Bôas diz  que os comandantes das Forças Armadas estão atuando junto aos setores pertinentes do governo, para esclarecer as especificidades da carreira militar, os direitos extintos pela MP 2215/2001 (a famigerada MP do Mal) e as perdas nos últimos reajustes salariais.

Faltou contar para a Globo
O general lembra que a pensão para as filhas de militares é um direito em extinção, pois  quem ingressou na força a partir de janeiro de 2001 já não tem essa condição.

Lembrai-vos da 'MP do Mal'
A Medida Provisória Nº. 2215/2001, tristemente conhecida como 'MP do Mal', derrubou de uma canetada só diversos direitos dos militares, sem regra de transição alguma. Apenas os que tinham direito adquirido na data da publicação não foram prejudicados. Caíram por terra o anuênio por tempo de serviço, a promoção ao posto acima na reserva e a contagem das Licenças Especiais como tempo de serviço para a transferência para a reserva.
A primeira edição da MP foi publicada no final de dezembro de 2000, entre o Natal e o Final de Ano, sem alarde, divulgação na mídia, ou manifestação dos Comandantes. 

Farinha pouca...
Sempre é bom lembrar que todos (T-O-D-O-S) os oficiais generais e coronéis que estavam na ativa naquela oportunidade, por contarem mais de 30 anos de serviço, tiveram seus direitos assegurados, na íntegra. 

Lealdade?
Desde esse vergonhoso episódio de omissão dos Comandantes da época, que não deram satisfação alguma aos seus subordinados, o conceito de lealdade passou a ser unidirecional: só vale de baixo para cima!


Militares pressionam para que Justiça comum não os julgue

Antônio Werneck - O Globo

RIO — Uma reivindicação das Forças Armadas, como contrapartida por novamente atuar no Rio com poder de polícia, está em vias de ser votada no Senado. É o projeto de lei que impede o julgamento de militares na Justiça comum por crimes contra civis até o fim deste ano em todo o país, incluindo o período da Olimpíada, dos Jogos Paralímpicos e das eleições municipais.
O projeto estabelece que crimes dolosos contra civis praticados pelos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, na vigência de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sejam apreciados e julgados só pela Justiça Militar.
Polêmico, o projeto foi aprovado em regime de urgência no início do mês pela Câmara. De autoria do deputado federal Esperidião Amin (PP -SC), tem caráter provisório: vale até 31 de dezembro deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral pediu o uso das tropas do Rio durante as eleições.
Militares ouvidos pelo GLOBO admitiram que trabalharam nos bastidores para que a proposta fosse aprovada na Câmara antes do recesso. Queriam a mesma urgência no Senado, mas não conseguiram. O pedido de urgência não foi aprovado pelos senadores, e o recesso praticamente sepultou as chances de aprovação antes da Olimpíada. Mas eles ainda esperam que a proposta tenha validade nas eleições.
Apesar do foco no Rio, a lei valeria para todo o país. Amin disse que o objetivo do projeto é dar uma garantia às Forças Armadas. Afirmou que, embora seja de Santa Catarina, conhece “a situação excepcional que o Rio atravessa, tanto na questão de gestão administrativa e como na violência urbana”. Segundo Amin, o temor de ser julgado pela Justiça comum pode levar um militar a “fugir de uma situação de flagrante”.
O deputado reconheceu que o projeto, se aprovado, é um “arremedo”:
— É um improviso na lei penal. É ruim, mas é melhor que não fazer nada. Por outro lado, um militar inseguro na sua missão representa um enfraquecimento no esforço coletivo de empregar as Forças Armadas no policiamento ostensivo do Rio — afirmou.
O subprocurador-geral da Justiça Militar Marcelo Weitzel Rabello de Souza disse que as Forças Armadas estão sendo usadas na GLO com muita frequência para resolver questões que não são de sua natureza:
— O emprego das Forças Armadas em GLO se banalizou. É usado no combate à violência urbana, no enfrentamento do tráfico de drogas, para mediar conflitos de índios. O problema é que ninguém sabe hoje qual é a regra do jogo. E isso gera insegurança jurídica na tropa. Na minha opinião, o foro competente é a Justiça Militar, mas há outros que pensam diferente — afirmou.
Ex-procurador da República, o professor Daniel Sarmento, titular de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio (Uerj), tem opinião distinta. Para ele, o projeto “viola a Constituição, que só admite o julgamento pela Justiça Militar de crimes de natureza tipicamente militar”.
— A mudança é incompatível também com pacífica jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que já assentou que a Justiça Militar não pode jamais julgar casos que envolvam a violação de direitos humanos de civis.
EXTRA/montedo.com

Exército proíbe sargento de sair pelada na Playboy

Exército veta ensaio da esgrimista Amanda Simeão para a 'Playboy'
Atleta confirmada na Olimpíada Rio 2016 seria a musa do evento na edição de agosto da revista em fotos sem nudez explícita.
Anderson Dezan
Do EGO, no Rio
Os planos da revista "Playboy" de ter a esgrimista Amanda Simeão, de 22 anos, nas páginas da edição de agosto foram por água abaixo. Como a jovem também é 3ª sargento do Exército, a Força Armada recomendou que ela não fizesse o ensaio sensual . "Nós a convidamos e ela queria, mas infelizmente não pôde participar porque o Exército não liberou", informou a assessoria de imprensa da publicação ao EGO.
Amanda Simeão já havia iniciado com as negociações com a "Playboy". No Instagram, ela compartilhou uma foto em que aparece ao lado do editor-chefe da revista, André Sanseverino. "Juntos tenho certeza que vamos longe! Eu vou! Novidades pela frente", escreveu ela na legenda. Em outra postagem, a esgrimist aparece com o executivo e a modelo Marina Dias, capa da última edição da revista masculina.
Amanda Simeão não seria a capa de agosto da "Playboy". Seu ensaio seria secundário na edição, mas viria com status de musa da Olimpíada Rio 2016. As fotos não teriam nudez explícita e, em alguns cliques, ela até apareceria com uma daquelas máscaras usadas em lutas de esgrima. Procurado, o Exército informou através de nota que a atleta "informou ao seu Comandante do referido convite e que declinou do mesmo".
Nascida em Curitiba (PR), Amanda é titular da Seleção Brasileira de Esgrima, na categoria Espada, e já vai ter competição na Olimpíada em 6 de agosto, um dia após a cerimônia de abertura dos Jogos. No último Pan, em 2015, em Toronto, no Canadá, ela conquistou a medalha de bronze por equipes.
EGO/montedo.com

Navio oceanográfico está sendo usado nas buscas por piloto de caça que caiu no mar



Resgate
Avião caiu no mar de Saquarema, no Rio, após colidir no ar com outra aeronave militar
Por: Estadão Conteúdo
A Marinha fracassou, nessa quarta-feira, nas buscas do piloto do caça modelo AF-1B (A-4KU-Skyhawk) que caiu no mar de Saquarema, cidade na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, após colidir no ar com outra aeronave militar, na tarde de terça-feira.
De acordo com a corporação, os dois caças, que operam no porta-aviões São Paulo, faziam um exercício quando, "durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, para a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, com a provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar".
A Marinha negou oficialmente ao jornal O Estado de S.Paulo que o treino fizesse parte da preparação para a Olimpíada. Segundo a Marinha, tratava-se de uma atividade de rotina.
De acordo com a Marinha, um navio de pesquisa oceanográfico está sendo usado nas buscas. O Vital de Oliveira é um navio equipado com um robô submarino com capacidade para mergulhar até 4 mil metros de profundidade. A Força Aérea, o Exército e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio colaboram na operação de busca.
Os caças voavam a cerca de 100 quilômetros ao largo do litoral de Saquarema. O aparelho conduzido pelo piloto desaparecido caiu no mar. O segundo avião envolvida no acidente conseguiu retornar à na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, também na Região dos Lagos, com o piloto a salvo.
As buscas avançaram pela madrugada, manhã e tarde desta quarta, com o emprego de navios e aeronaves. A Marinha informou que se concentra na busca pelo militar desaparecido. De acordo com a Marinha, a identidade do piloto é conhecida, mas não foi divulgada em respeito aos familiares. A Força divulgou ainda que presta todo o apoio necessário à família do piloto.
Nas buscas, os bombeiros usaram um helicóptero, motos aquáticas e botes, além de mergulhadores. Segundo o Corpo de Bombeiros, moradores de Saquarema avisaram que o piloto teria sido visto na praia da Igrejinha, em Saquarema, mas as buscas não confirmaram a informação.
O avião acidentado foi comprado pelo governo brasileiro em 2009, em um lote de 12 aeronaves orçadas em contrato em R$ 106 milhões. As aeronaves, após a compra, passaram por processo de modernização na Embraer. Os Skyhawk adquiridos pelo Brasil lutaram na Guerra do Golfo (1990-1991), tendo cumprido missões na Operação Tempestade do Deserto.
ZERO HORA/montedo.com

Os caças do Terceiro Mundo

AVIAÇÃO MILITAR
Aeronaves de combate projetadas nos anos 1950 ainda continuam em operação pelo mundo
THIAGO VINHOLES
A queda de um caça da Marinha do Brasil nessa terça-feira (26),no Rio de Janeiro, veio acompanhado de comentários sobre a idade avançada das aeronaves em operação no país. O modelo acidentado, um AF-1, é um avião baseado no veterano A-4 Skyhawk, dos anos 1950. Não só isso, em menos de um mês esse foi o segundo acidente com um modelo veterano brasileiro – um F-5 da FAB caiu no início de julho.
Normalmente, a vida útil de uma aeronave de caça é de 30 anos, mas esse tempo pode ser estendido com atualizações. Em alguns casos, com ajuda desses processos, aeronaves de alta performance veteranas podem alcançar idades que beiram o extraordinário.
Programas de modernização são muitos comuns na aviação militar. Praticamente todos os caças são submetidos a esse processo em algum momento de suas carreiras, em qualquer força aérea do mundo.
O famoso caça-bombardeiro F/A-18 Hornet, da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), por exemplo, já passou por duas modernizações profundas, nas quais recebeu sistemas atualizados e mudanças no design que o deixaram mais rápido. E trata-se de um avião relativamente novo: estreou em 1983.
Os programas de modernização dão aos caças sistemas de combate e voo atualizados, permitindo a instalação de armas mais avançadas, e o “pacote” muita vezes inclui modificações estruturais, colaborando para prolongar a vida útil da aeronave ou até melhorar suas performances, incorporando recursos aerodinâmicos de nova geração em projetos do passado.
Sem recursos para adquirir novas aeronaves, muitos países optam por prolongar ao máximo a vida útil de suas aeronaves de combate. Por isso, é comum que muitos caças de um passado já distante continuam em operação, mesmo em condições precárias. Conheça a seguir algumas das principais aeronaves veteranas que ainda voam:

McDonnell Douglas F-4 Phantom II

Um dos caças mais famosos dos EUA, o F-4 Phantom combateu na Guerra do Vietnã e também ajudou a proteger Israel por muitos anos. O aparelho começou a ser projetado pela antiga McDonnel Douglas (atualmente Boeing) em 1953 e voou pela primeira vez em 1958. E até hoje não parou.

O poderoso caça bimotor bateu recordes de velocidade, altitude e autonomia, além de rechear seu currículo com vitórias. O sucesso do F-4 atraiu dezenas de compradores e o modelo foi peça importante de forças aéreas de grandes potências, como Alemanha e Japão. Até 1979, a McDonnel Douglas fabricou 5.195 unidades do Phantom, das quais mais de mil foram exportadas.
Caro de manter, os F-4 começaram a ser desativados no final dos anos 1980, mas isso em países que podiam comprar aeronaves mais avançadas. O Phantom ainda está em operação na Turquia, Grécia, Egito e Irã. No entanto, nem todos esses aviões estão em boas condições, mesmo após seguidos programas de modernização, e boa parte está armazenada.

MiG-21

Caça com status de lenda projetado na década de 1950 pela fabricante russa Mikoyan-Gurevich, o MiG-21 foi operado por mais de 50 países no passado. E em pelo um quinto desses países, o modelo continua ativo.

O MiG-21 é o caça com motor a jato mais fabricado na história, com mais de 11 mil unidades produzidas. É um avião de altíssima performance, capaz de voar acima de 2.200 km/h, mas ao mesmo tempo de fácil manutenção, como mandava a doutrina soviética. O modelo foi declarado operacional em 1959 e foi produzido até 1985, ao menos na versão montada na URSS…
O caça também foi produzido na China, como Chengdu J-7, entre 1965 e 2013. Essa versão passou de 2.000 unidades produzidas e, assim como a versão soviética, foi exportada para diversos países, como Nigéria e Irã, onde permanecem voando até hoje.

O caça da MiG (nas versões fabricadas na Rússia e China) permanece em operação em 14 países. Alguns dos usuários mais importantes são as forças aéreas de Cuba, Índia, Coreia do Norte e Croácia. O modelo também é muito utilizado em países na África, como Uganda, Moçambique e Egito.

Dassault Mirage III/5
O Mirage III é outro antigo caça com eficiência comprovada em combate. O modelo supersônico da fabricante francesa Dassault voou pela primeira vez em 1956 e em pouco tempo provaria suas capacidades. A aeronave participou de diversos conflitos no Oriente Médio, em especial com a força aérea de Israel, e saiu vitorioso em praticamente todas as ocasiões.
As capacidades da aeronave despertaram não só o interesse das grandes força aéreas da França e Israel, que adquiriram centenas de unidades, como também atraiu diversos outros países, como Suíça, Austrália e o Brasil.

O Mirage III foi o primeiro caça supersônico da Força Aérea Brasileira (FAB), que operou o modelo entre 1972 e 2005. A produção do aparelho, encerrada na década de 1990, alcançou 1.422 exemplares.
As forças aéreas do Paquistão e Equador são atualmente os únicos operadores da aeronave, ou que pelo menos ela costumava ser. A força aérea equatoriana, por exemplo, voa com o modelo Atlas Cheetah, uma versão bastante modificada do caça francês, desenvolvida na África do Sul. Já o Egito e Gabão operam o Mirage 5, versão simplificada do Mirage III que não possui radar.

Northrop F-5 Tiger II

Apesar da idade, o F-5 Tiger ainda é descrito como um dos melhores caças em combates próximos com outras aeronaves, os chamados “dogfights”. O aparelho foi desenvolvido pela Northrop na década de 1950 a pedido do governo dos EUA, sobretudo para reforçar países aliados em condições econômicas desfavoráveis.

Obedecendo esse critério, foi criado um caça compacto, de simples operação e manutenção e com preço baixo. O primeiro voo do F-5 aconteceu em 1959 e o modelo entrou em operação com a USAF em 1961 e de imediato foi exportado em grandes volumes.
O Tiger entrou em combate na Guerra do Vietnã com a USAF, atuando principalmente em missões de apoio próximo, e com o Irã, durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988). Nesse conflito, um F-5 iraniano abateu um MiG-25 iraquiano, na época um dos aviões mais rápidos do mundo. O modelo ainda participou de conflitos menores com o Marrocos e Quênia.

O F-5 ainda está em operação em mais de uma dezena de forças aéreas pelo mundo. Um dos principais operadores é justamente a FAB, com uma frota que passa de 50 unidades. Os primeiros aparelhos chegaram ao Brasil em 1975 e atualmente a aeronave é o principal vetor de defesa aérea do país.
Parte dos F-5 da FAB é da série F-5M, versão modernizada pela Embraer com sistemas de armas, navegação e voo mais recentes. Esses modelos também passaram por uma revisão na parte estrutural, aumentando sua vida útil em cerca de 20 anos. O programa de atualização do Tiger no Brasil ainda não foi finalizado: as primeiras unidades renovadas entraram em operação a partir de 2011.

A produção do caça da Northrop, finalizada em 1987, alcançou cerca de 3.800 unidades, volume que também contabiliza a versão de treinamento T-38. O F-5 também está ativo em países como México, Suíça, Tailândia, Turquia e Singapura.

MiG-23

Outro caça popular da Mikoyan-Gurevich, o MiG-23 é uma aeronave de combate multifuncional e extramente rápida: pode voar a mais de 2.400 km/h. O grande desempenho do avião desenvolvido nos tempos da URSS é alcançado graças a combinação de um motor muito potente e a concepção das asas de geometria variável.

Como o MiG-21, o “23” também foi produzido aos milhares, superando a marca de 5.000 unidades produzidas, entre 1967 e 1985. O caça tanto podia atuar como interceptador de alta velocidade, armado com mísseis de médio alcance, ou realizar bombardeiros de precisão.
As características do MiG-23 foram provadas pelo Iraque na guerra com o Irã, e pela dupla Líbia e Síria, em uma série de conflitos contra Israel. O caça soviético foi exportado para quase 30 países e segue em operação em nações como Cuba, Coreia do Norte, Angola e Etiópia.

Dassault Mirage F-1

Desenvolvido na década de 1960, o Mirage F1 foi a proposta da Dassault para substituir o Mirage III. Diferentemente do primeiro aparelho, com asa delta, o F1 retomou o conceito da asa enflechada, o que oferece a chance de operar em pistas menores, mas em contrapartida reduz a velocidade máxima.
O Mirage F1 ainda opera com a força aérea do Marrocos, uma das maiores da África (Divulgação)

O primeiro voo do F1 aconteceu em 1966 e a produção parou apenas em 1992, época em que a Dassault entregou cerca de 720 unidades do caça, a maioria para exportação. O modelo foi operado por mais de uma dezena de forças aéreas, como Espanha, África do Sul, Iraque e Equador, além da França, que desativou recentemente seus últimos exemplares.
Uma curiosidade interessante sobre o Mirage F1 é que ele foi utilizado em combate com praticamente todos os seus compradores. Com a França, operou na Guerra do Golfo, a Espanha usou seus modelos em missões da OTAN no Báltico, o Marrocos em conflitos com insurgentes e o Equador na Guerra do Cenepa, contra o Peru.
O Mirage F1, embora em condições limitadas, ainda está em operação nas forças armadas do Marrocos, Líbia, Irã e Gabão.

Douglas A-4 Skyhawk

Dono de um currículo de guerra e serviço impecável, o Douglas A-4 Skyhawk é o caça mais antigo do mundo que ainda permanece ativo. O primeiro protótipo decolou em 1954 e em dois anos a aeronave foi declarada operacional e colocada a serviço das forças armadas dos EUA.
O porta-aviões NAe São Paulo não realiza operações navais desde 2011

O Skyhawk não alcança velocidades supersônicos – atinge no máximo cerca de 1.100 km/h -, mas por outro lado leva uma quantidade considerável de armamentos para seu tamanho, com capacidade para até 4.000 kg. Também é reconhecido pela alta manobrabilidade e resistência.
O aparelho da Douglas foi um dos protagonistas da Guerra dos Vietnã, operando tanto com a USAF como o US Navy, em porta-aviões, e também foi uma arma decisiva a serviço de Israel em seguidos conflitos no Oriente Médio. Outro operador que disparou as armas do A-4 foi a Argentina, contra forças britânicas durante a Guerra das Malvinas.
O A-4AR é o atualmente o avião mais rápido da Fuerza Aérea Argentina (Rob Schleiffert)

A última vez que os Skyhawk entraram em combate foi na Guerra do Golfo (1990-1991), com as cores do Kuwait. Na ocasião, os caças ajudaram na defesa do país durante a invasão do Iraque, e posteriormente no “contra-ataque”, auxiliando a coalização liderada pelos EUA na operação “Tempestade no Deserto”.
Após o conflito, o Kuwait iniciou um processo de substituição de seus A-4 por caças F/A-18, e os modelos usados foram colocados à venda. Em 1997, o governo brasileiro comprou 20 dessas aeronaves para equipar a Marinha do Brasil. A Douglas produziu 2.960 unidades do Skyhawk, até 1979.
Primeiro AF-1 modernizado é entregue a Marinha do Brasil em Gavião Peixoto (SP)

No Brasil, os A-4 receberam a designação AF-1 “Falcão” e a Embraer desenvolveu um pacote de modernização para a aeronave, o AF-1M, com melhorias nos sistemas de armas e voo. Com as atualizações, a expectativa é que as aeronaves permaneçam em operação com Marinha por mais uma década. Cerca de uma dezena de aparelhos estão em condições de voo.
Além do Brasil, o último operador do A-4 é a Argentina, com uma frota de 36 aeronaves. Os Skyhawk argentinos foram modernizados na década de 1990 pela FMA (Fábrica Argentina de Aviones) com auxílio da Lockheed Martin.

IAI Kfir

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel foi submetido a um severo embargo de compra de armas pela França, então seu fornecedor habitual. Devido a constância dos enfrentamentos com países do Oriente Médio, os Mirage israelenses necessitavam de cuidados frequentes e alto nível de prontidão, o que exige peças de reposição e eventualmente a aquisição de aeronaves adicionais.
A Colômbia é um dos últimos operados do IAI Kfir (Divulgação)

Sem poder adquirir armamentos em um período de fortes tensões nas fronteiras, Israel, por meio da IAI (Israel Aircraft Industries), copiou o Mirage III. Projetos originais da aeronave foram adquiridos na França por meio de espionagem, assim como os esquemas para fabricar os motores, copiados do F-4 americano. Ao todo, entre 1966 e 1983, foram produzidos cerca de 220 exemplares da aeronaves.
O resultado dessa combinação de projetos foi o Kfir, que em hebraico significa “Leãozinho”. Não só isso, em muitos aspectos, o modelo copiado era mais avançado que o Mirage III.
O Kfir também foi exportado. O principal operador estrangeiro foi a força aérea da Argentina, que operou a versão “Nesher”, baseada no Mirage 5. Com os argentinos, o caça entrou em ação na Guerra nas Malvinas, mas foi presa fácil para os Harrier britânicos. O Equador, outro comprador, utilizou o Kfir na Guerra do Cenepa, contra o Peru.
Entre as décadas de 1970 e 1980, o Kfir foi o principal caça de Israel (IAF)

O caça da IAI segue em operação com as forças armadas do Equador, Colômbia e Sri Lanka, mas em condições de voo limitadas. Recentemente, a Argentina manifestou interesse em adquirir um lote de aeronaves usadas de Israel, mas a proposta acabou cancelada.

Dassault Super Étendard

Outro projeto consagrado da Dassault, mas com sucesso relativo de vendas, foi o Super Étendard, uma aeronave desenvolvida para operar a partir de porta-aviões. O modelo podia ser configurado para atuar como interceptador ou bombardeiro, mas sua principal tarefa ao longo de sua carreira foi a caça de navios.
A maioria dos Super Étendard argentinos estão estocados (Armada Argentina)

Projetado no início dos anos 1970 a partir do Étendard, da década anterior, o modelo “Super” realizou seu voo inaugural em 1974 e quatro anos depois entrou em operação com a Marinha da França. Uma das “bases” dos Super Étendard franceses foi o porta-aviões NAe São Paulo, atualmente da Marinha do Brasil, que na época se chamava FS Fosh.
Na década de 1980, a França alugou uma série de Super Étendard ao Iraque, que os utilizou de forma fulminante contra o Irã. Em 1982, os modelos da Armada Argentina, outro operador do caça, mostraram ao mundo o poder devastador do míssil anti-navio Exocet, afundando importantes embarcações britânicas na Guerra das Malvinas.
O aparelho foi desativado recentemente na França, quando operava a partir do porta-aviões nuclear Charles de Gaulle. A Argentina, único país estrangeiro que de fato comprou o Super Étendard, ainda mantém o veterano caça parcialmente em condições de voo. A Dassault entregou 85 exemplares da aeronave entre 1974 e 1983.
AIRWAY/montedo.com

Em reunião com Comandantes, Temer asssina promoção de 86 oficiais das Forças Armadas

Comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica levaram lista com nomes.
Cerimônia com a presença dos militares está prevista para a próxima semana.
Filipe Matoso
Do G1, em Brasília
O presidente da República em exercício, Michel Temer, assinou nesta quarta-feira (27) a promoção de 86 militares de Exército (42), Marinha (22) e Aeronáutica (22), em uma reunião fechada em seu gabinete no Palácio do Planalto.
Segundo a assessoria de Temer, a lista com os nomes dos militares foi levada ao presidente em exercício pelos comandantes das Forças Armadas: Eduardo Villas Bôas (Exército), Eduardo Leal Ferreira (Marinha) e Nivaldo Rossato (Aeronáutica).
Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Defesa) e Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional) acompanharam a assinatura das promoções.
Conforme a Secretaria de Imprensa da Presidência, está prevista para o próximo dia 3 de agosto uma cerimônia, no Palácio do Planalto, na qual serão oficializadas as promoções assinadas por Temer nesta quarta. O evento será aberto aos militares, convidados e à imprensa.
Esse tipo de cerimônia costuma ocorrer uma vez por ano e, após o ato no Planalto, o presidente da República participa de um almoço em um dos clubes das Forças Armadas, em Brasília, onde faz breve discurso, acompanhado do anfitrião.

Acenos aos militares
Desde que assumiu como presidente em exercício, em maio, Temer tem feito acenos frequentes aos militares. No início deste mês, por exemplo, ele devolveu aos comandantes militares as competências administrativas retiradas durante o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Além disso, em junho, o peemedebista foi ao Clube Naval de Brasília, onde assistiu à cerimônia da "Parada após o Pôr do Sol", organizada em homenagem aos trabalhos da Marinha para o Brasil.
G1/montedo.com

27 de julho de 2016

Devo, não nego! Pago quando puder!

O EB manda avisar: valores não recebidos ou não solicitados em exercícios anteriores, como representação, diárias, etapas de alimentação e outros, mesmo que por erro do sistema, não serão pagos tão cedo. Os repasses serão suspensos a partir do pagamento de agosto e não têm data para ser retomados. Justificativa: insuficiência de recursos orçamentários.

Até então intocáveis, militares entrarão na reforma da Previdência. Governo quer regra única para todos

ANTONIO TEMÓTEO
O governo decidiu acelerar as discussões sobre a reforma da Previdência Social e, segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, todos os trabalhadores terão que dar a sua cota nas mudanças de regras que serão propostas ao Congresso. Até mesmo os militares, apontados como intocáveis, entrarão no bolo. Não haverá, nas palavras de Padilha, privilégios para nenhum grupo específico. Haverá um regime único. Isso vale, inclusive, para professores e policiais militares, que têm regime especial e se aposentam aos 25 anos de trabalho.
A meta do governo é unificar todos os sistemas de previdência, dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos. Pelos cálculos, o rombo dos dois sistemas neste ano passará de R$ 220 bilhões. No caso das previdência do setor público, os militares respondem por 45% do deficit. Por isso, a necessidade de inclui-los na reforma, destaca Padilha.
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O governo também pretende incluir uma espécie de pedágio para os trabalhadores da iniciativa privada que estão perto de se aposentarem. Isso estará explicitado na regra de transição. A meta é de que esse pedágio será de 40% do tempo que ainda falta para a aposentadoria. Supondo que o trabalhador ainda precise contribuir por mais 36 meses para ter direito ao benefício, com a reforma, ele terá que trabalhar mais 14 meses. Isso, é claro, se o Congresso aprovar o que está sendo discutido pelo governo.
Padilha afirma que o presidente interino, Michel Temer, pediu estudos sobre a reforma da Previdência que inclua todos, inclusive militares. Ele ressalta que as mudanças de regras são necessárias, porque, em breve, o rombo não caberá dentro do Orçamento da União. “A reforma da Previdência é de interesse de cada um e de todos os brasileiros. Seu debate está acima de qualquer entidade”, assinala.
O ministro destaca ainda que, dentro do desejo de Temer de se fixar uma regra única para todos, o governo começou a ver quais as variáveis para que isso aconteça e qual seria o tempo de transição para esse regime. “Temos algumas disparidades. Entre o servidor público e o trabalhador do regime celetista está muito fácil hoje, pois o teto está definido. Temos que ver como se atinge o direito à aposentadoria. Mas tem solução”, afirma.
Blog do Vicente (Correio Braziliense)/montedo.com

RJ: caças da Marinha colidem no ar durante treinamento. Um dos pilotos está desaparecido

Caças da Marinha da frota da Rio-2016 batem e uma delas cai no mar
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
A colisão de dois caças da Marinha, durante um treinamento militar, derrubou um deles no mar, na tarde desta terça (26), próximo à Saquarema (RJ), na região dos Lagos. A outra aeronave conseguiu pousar em terra, mas também ficou danificada.
A Marinha abriu um inquérito para apurar o que causou o acidente, que aconteceu quando duas aeronaves AF-1B treinavam ataque a alvos de superfície com a fragata Liberal, a cerca de 100 quilômetros do litoral do município de Saquarema.
De acordo com a Marinha, o piloto do caça que afundou estava sendo procurado por equipes de militares em embarcações e helicópteros, junto com o Corpo de Bombeiros. Em nota, a Força afirmou que houve uma "provável ejeção do piloto", que não foi identificado.
O AF-1B que caiu foi encontrado e uma operação foi montada para retirá-lo do mar. Tanto ele quanto a outra aeronave fizeram parte do programa de modernização de 12 caças da Marinha feito pelo Ministério da Defesa para os Grandes Eventos.
Iniciado em 2012, o projeto pretendia preparar todas as aeronaves para a Copa do Mundo de 2014, mas não conseguiu concluir a preparação em tempo hábil. Elas estavam prontas para atuar na Olimpíada, caso fosse necessário.
Os aviões modernizados cuidariam do controle do espaço aéreo nos Jogos, que terão início em dez dias.
O Ministério da Defesa investiu R$ 790 milhões no programa de modernização destinado à Marinha, à Aeronáutica e ao Exército.
Durante o exercício, ao se afastarem da fragata simultaneamente, para simular uma nova formação de ataque, os dois caças colidiram no ar.
Uma das aeronaves conseguiu retornar e pousar, em segurança, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, a 59 quilômetros de Saquarema, na região dos Lagos.
Em nota, a Força informou que está dando "apoio à família do militar" que caiu no mar e até, às 20h desta terça (26), permanecia desaparecido.
O AF-1B foi projetado para a aviação militar dos Estados Unidos na década de 1950. O modelo da Marinha foi construído no final da década de 1970. Em 1998, o Brasil comprou 23 caças das Forças Armadas do Kwait. Além do Brasil, as forças aéreas da Argentina e de Israel possuem a mesma aeronave.
Queda caças
FORÇA AÉREA
Há 20 dias, uma outra aeronave, essa da Força Aérea Brasileira, caiu em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Os dois tripulantes se salvaram. Na ocasião, eles conseguiram ejetar e pousar em terra, segundo nota da FAB.
A aeronave caiu em uma área desabitada da própria base aérea. Ninguém ficou ferido no acidente. O caça da Aeronáutica também havia sido modernizado pela Força: era F5-FM Tiger. Bombeiros da própria FAB é que chegaram ao local. Um inquérito foi aberto para apurar as causas do acidente.

CONTROLE AÉREO
Desde 20 de julho teve início o controle do espaço aéreo do Rio para a Olimpíada. A Aeronáutica irá monitorar, no dia da abertura do evento, em 5 de agosto, por exemplo, mil pousos e decolagens de aeronaves executivas e cerca de 700 voos comerciais somente nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio. Qualquer aeronave que entre no espaço aéreo delimitado pode ser interceptada e até abatida, o que é considerada pelos militares uma medida extrema e que depende de decisão da presidência da República.
UOL/montedo.com

RJ: registros de crimes caem com Forças Armadas na ruas

Muitos bairros, porém, ainda não têm patrulhamento especial
FABIO TEIXEIRA / GISELLE OUCHANA / GUSTAVO SCHMITT / LUIZ ERNESTO MAGALHÃES
RIO - Uma Limousine rosa, lotada de adolescentes, vira a esquina da Avenida Princesa Isabel e entra na Nossa Senhora de Copacabana. As jovens acenam pelo teto solar. Fuzileiros navais, fortemente armados e vestidos com pesados uniformes camuflados, acenam de volta. Cenas como essa, com direito a selfies com os militares, aconteciam com naturalidade na manhã de ontem, quando 22 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica começaram a ocupar as ruas e vias expressas da cidade para os Jogos.
Das 10h às 13h e das 14h às 16h, o GLOBO percorreu as principais vias do eixo olímpico. Na Zona Sul, só foram localizados soldados em Copacabana. A equipe de reportagem não encontrou patrulhamento em Ipanema, no Leblon ou na Lagoa. Também não se deparou com militares na Praia da Barra e no entorno Maracanã. Os oficiais alegaram que o patrulhamento não é estático e que as tropas se deslocam constantemente de carro e a pé. De toda forma, a presença dos soldados já surtiu efeito: ontem, o número de registros de ocorrências caiu consideravelmente em algumas delegacias do Rio.

AUMENTO NA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA
Para a população, a expectativa é de aumento da sensação de segurança. Dono de uma banca de jornais na Nossa Senhora de Copacabana, Rocco Muro, de 75 anos, avaliava o possível impacto da presença de militares perto de seu ponto:
— Até agora não vieram falar comigo, mas está tudo bem. Não podem criar muita amizade. Polícia é uma coisa, militar é outra.
Garçom do restaurante Meia Pataca, em Copacabana, Izaias Storch, de 64 anos, mostrou otimismo:
— Espero que aumente a segurança aqui perto.
Funcionários do restaurante, localizado nas proximidades do futuro Museu da Imagem e do Som, já tiveram contato com os militares.
— Deve estar calor com aquele equipamento todo. Oferecemos água, mas eles disseram que têm a própria. De qualquer forma, já sabem que se precisarem usar o banheiro, é só pedir — contou Storch.
Segundo os militares ouvidos pelo GLOBO, o equipamento pesa dez quilos. Alguns demonstravam preocupação com a falta de planejamento para a rendição e com o horário do almoço.
— Não sabemos como vai funcionar — afirmou um fuzileiro naval, que preferiu não se identificar. — Está sendo cansativo, acordamos às 4h para estar aqui. Mas militarismo é isso aí.
A questão da segurança também motivou uma discussão política (unilateral) entre o servidor federal Paulo Vieira, de 61 anos, e os fuzileiros.
— O senhor não concorda que a presença de vocês é um sinal da falência da política de segurança? — questionou Paulo, que ficou sem resposta.
No Forte Duque de Caxias, no Leme, a presença de blindados e de caminhões da Marinha chamou a atenção de banhistas. O estacionamento do forte se tornou uma atração à parte para os filhos de Mário Perroni, de 41 anos. Allegra, de 8, e Matheus, de 6, foram recebidos pelos soldados, que os ajudaram a subir nos caminhões.
— Eles foram bem atenciosos — contou Mário. — Foi um programa a mais. Levei as crianças à praia e, depois, tivemos a surpresa de encontrar a Marinha em pleno domingo de sol.
Pelos próximos 61 dias, os homens da Marinha, Exército e Aeronáutica vão ocupar os principais pontos turísticos, vias expressas e corredores viários do Rio. Os militares terão poder de polícia, com base num decreto assinado no último dia 15 pelo presidente interino Michel Temer. Os soldados estão munidos de fuzis e de armamento não letal. Ontem, oficiais do Exército prenderam um homem por desacato na Vila Militar, em Deodoro.
Já que há uma escala dividida em turnos, pelo menos 6 mil militares atuarão no patrulhamento das ruas por vez. Ao percorrer as vias olímpicas, porém, o efetivo não era aparentemente tão numeroso. No Maracanã, a equipe de reportagem não encontrou militares. Na Linha Vermelha, havia apenas um grupo de seis homens do Exército em frente ao Batalhão da Polícia Militar da Maré. No Engenhão, a Força Nacional se fazia presente na entrada da estação do Engenho de Dentro. No Aterro do Flamengo, três fuzileiros navais estavam em frente ao monumento a Estácio de Sá e outros três, na altura do Hotel Glória. Na Praia de Botafogo, foram encontrados três oficiais da Marinha. Na Lagoa, uma cena inusitada: dois botes navegavam no espelho d’água com três militares armados de fuzis em cada um.
O maior contingente de militares foi visto no Aeroporto Internacional Tom Jobim e na Barra. Na Avenida Ayrton Senna, em frente à Cidade das Artes, 60 soldados estavam a postos entre as avenidas Salvador Allende, na altura da Vila dos Atletas, e Abelardo Bueno, nas proximidades do Parque Olímpico. Na Linha Amarela, homens do Exército circulavam nos dois sentidos. Na Praia do Recreio, as instalações olímpicas do Pontal eram patrulhadas pela Força Nacional.

OCORRÊNCIAS CAÍRAM NAS DELEGACIAS
A presença das tropas causou impacto no número de ocorrências policiais registradas nas delegacias que abrangem o eixo olímpico. Em Copacabana, agentes da 12ªDP perceberam a diferença de um dia para o outro: ontem houve apenas um registro, de um acidente de trânsito, enquanto que, no sábado, foram 16 ocorrências, entre roubos, furtos e uma briga. A 14ªDP (Leblon) registra, em média, 20 diariamente. Ontem, até as 16h, a delegacia só havia registrado quatro: dois roubos, um acidente e uma lesão corporal. Na Barra, até o início da tarde, o único registro feito na 16ªDP foi o roubo de um carro na subida para o Alto da Boa Vista. Em média, no entanto, a unidade registra quatro roubos de rua por dia e um de carro a cada 48 horas.
— Não tenho dúvidas de que os índices diminuirão com o reforço no patrulhamento — disse o delegado titular da 16ªDP, Marcus Braga.
Em outras unidades policiais, a expectativa é a mesma. Na 24ªDP (Piedade), que cobre o entorno do Engenhão, onde vão acontecer partidas de futebol e provas de atletismo, os agentes registraram apenas sete ocorrências até as 18h de ontem. Num domingo comum, de acordo com policiais, esse número seria o dobro. Já na 17ªDP (São Cristóvão), que recebe uma média de 18 a 20 ocorrências no domingo, apenas um registro foi feito até as 17h de ontem. Durante a madrugada, um carro foi roubado no bairro. Na 18ªDP (Praça da Bandeira), que abrange o entorno do Maracanã, palco da cerimônia de abertura, policiais não informaram o número de registros.
O Globo, via Jornal Floripa/montedo.com

Rápido, não? Após dois meses no governo, ministro recebe medalha por 'destacados serviços' à Aeronáutica"

Com 2 meses de governo, Padilha recebe medalha da Aeronáutica
Ministro-chefe da Casa Civil foi condecorado com o 'Mérito Santos-Dumont'.
Medalha é dada àqueles que prestaram 'destacados serviços' à Aeronáutica.
Do G1, em Brasília
Com menos de três meses no governo federal, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, recebeu nesta segunda-feira (25), no Comando da Aeronáutica, a medalha "Mérito Santos-Dumont". A cerimônia, na Esplanada dos Ministérios, foi fechada à imprensa.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), personalidades civis e militares, brasileiros ou estrangeiros, podem receber a medalha, "desde que tenham prestado destacados serviços à Aeronáutica brasileira ou, por suas qualidades ou seu valor, em relação à Aeronáutica, forem julgados merecedores".
Nos últimos meses, o governo do presidente em exercício, Michel Temer, tem se aproximado dos militares.
No início deste mês, por exemplo, Temer devolveu aos comandantes militares algumas competências administrativas retiradas durante o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Além disso, em junho, Temer foi ao Clube Naval de Brasília, onde assistiu à cerimônia da "Parada após o Pôr do Sol", em homenagem aos trabalhos da Marinha para o Brasil.
G1/montedo.com

25 de julho de 2016

E o blog bombou!

Nesta segunda-feira (25) o blog registrou o segundo maior número de visualizações de página em apenas um dia nestes sete anos. Obrigado a todos.

MEC reconhece formação de sargentos como curso superior

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) acaba de divulgar a terceira edição do Cadastro Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Segundo a publicação, os cursos de formação de sargentos feitos nas escolas militares passam a ser reconhecidos como de nível superior, dentro do Eixo Militar.
A primeira edição do CNCST foi em 2006, e abrangeu 98 denominações de cursos; na segunda em 2010, o número subiu para 113; na edição atual, o total é de 134 cursos. (Clique na imagem para ampliar).
Clique aqui e leia o CNCST na íntegra.

ES: tenente do Exército é preso após tentar matar o filho em Vila Velha

Um dos tiros disparados pelo aposentado acertou o telefone, que estava em cima da mesa e momentos antes era utilizado pelo filho dele. O outro tiro alvejou a parede



Vila Velha (ES)  -Um tenente aposentado do Exército Brasileiro, de 71 anos, é suspeito de tentar matar a tiros o próprio filho, dentro de casa. O crime aconteceu na noite do último domingo (24), no bairro Jardim Marilândia, em Vila Velha. Segundo a família, a confusão só aconteceu porque o militar estaria embriagado.

Um dos tiros disparados pelo aposentado acertou o telefone, que estava em cima da mesa e momentos antes era utilizado pelo filho dele, de 39 anos. O outro tiro alvejou a parede. De acordo com a esposa do militar, o motivo da confusão foi porque ele queria que a mulher fosse para o bar e não para igreja. No meio da briga, o filho tentou intervir.
“Ele me deu um empurrão e meu filho chegou e pediu para ele não fazer isso. Foi aí que ele deu um tiro na parede”, contou a mulher do suspeito.
A confusão aconteceu por volta das 20 horas. Vizinhos disseram que o militar sempre foi uma pessoa reservada e tranquila. Segunda família, os problemas só aconteciam quando ele bebia.
De acordo com a família, esta não foi a primeira vez que o tenente aposentado arranjou uma confusão parecida, mas dessa vez a situação chegou ao extremo após ele ameaçar matar o filho e se matar em seguida.
O tenente, aposentado há 25 anos, foi autuado por tentativa de homicídio e levado para o 38º Batalhão de Infantaria do Exército de Vila Velha, onde está preso. A família espera que ele possa ser solto em breve e que o porte de arma dele seja retirado para evitar novos transtornos. “A pessoa quando bebe fica muito brava, muito violenta, e dá coragem para tudo. Com a arma na mão a pessoa pode fazer qualquer coisa”, disse a mulher.
Segundo o 38º Batalhão de Infantaria, o tenente ficará preso enquanto não houver decisão contrária da Justiça. Ele será apresentado à juíza no fórum de Viana para uma audiência na tarde desta segunda-feira (25). Então, o batalhão aguarda o posicionamento da Justiça para saber que procedimentos deverão ser tomados.
FOLHAVITÓRIA/montedo.com

Tenente do Exército morre em acidente de trânsito em Manaus

Manaus (AM) - O primeiro tenente temporário de Infantaria Sebastião Borges Gonçalves França (24), morreu após colidir seu carro com uma árvore na avenida Coronel Teixeira, no bairro Santo Agostinho, Zona Oeste da capital amazonense.
De acordo com informações do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), a principal suspeita, é de que a ele tenha dormido ao volante, já que não havia sinais de que ele estivesse dirigindo em alta velocidade.
Após o acidente, uma viatura do Instituto Médico Legal (IML), foi até o local do acidente para remover o corpo. (com informações do G1/AM e portal A Crítica)