VALEU, 2016!!!
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31 de dezembro de 2016
Informar e esclarecer é DEVER do Comando!
Pessoal, entendo a ansiedade de todos, principalmente de quem está na ativa, com as mudanças na carreira dos militares, que certamente virão em 2017.
Mas é necessário esclarecer uma coisa: não retenho informações confiáveis e publicáveis. Se houvesse qualquer novidade sobre as mudanças, vocês saberiam.
Enquanto aguardamos os desdobramentos, sugiro esperar - sentados, talvez? - pela palavra oficial dos Chefes, afinal, "Informar e esclarecer é DEVER do Comando!" Ou estou enganado?
30 de dezembro de 2016
"Eles [os militares] terão de se aposentar com mais idade. Isso é indiscutível, isso é ponto pacífico", diz vice-líder do Governo na Câmara
Governo estuda reforma previdenciária para militares, diz vice-líder na Câmara
Darcísio Perondi informou que meta é entregar texto para civis ao Senado em maio
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Darcísio Perondi (PMDB), declarou nesta sexta-feira que a meta do governo é entregar em maio de 2017 para o Senado a Reforma da Previdência, buscando a melhora do Brasil que, segundo, ele é um doente em estado grave. Além disso, Perondi confirmou que o governo já estuda texto específico para os militares.
O deputado, no entanto, não quis detalhar sobre como será encaminhada reforma previdenciária dos militares. Perondi afirmou, porém, que a categoria terá de cooperar. "Terei de responder isso em outra oportunidade, mas o que posso dizer é que já estamos fazendo estudos. Eles terão de se aposentar com mais idade. Isso é indiscutível, isso é ponto pacífico", salientou.
O parlamentar acredita que irá retomar um processo de melhora gradativo, a partir da aprovação de reformas. "Vamos fechar 2017 com juro abaixo de 10% e na metade do ano que vem o desemprego começa a estabilizar. Nós diminuímos de tamanho e por isso estamos propondo reformas. Acreditamos que 2017 vai ser um ano melhor, mas o parlamento vai precisar continuar votando do jeito que está fazendo. Os deputados precisarão ter coragem e conhecimento para ajudar a melhorar este paciente (Brasil) que está em estado grave", explicou.
Perondi destacou que o governo não está pegando pesado com a população com a Reforma da Previdência. Na sua avaliação, o País precisa respeitar a "lei da demografia", que aponta para um Brasil com mais idosos do que jovens. "Daqui a cinco, seis anos, vamos ter menos gente nascendo e nós vivendo mais. O sistema previdenciário é solidário e os que trabalham hoje pagam os aposentados. Além disso, há um buraco criado por uma má gestão, que a Dilma Rousseff tentou consertar, mas não conseguiu. O Brasil não apostou nos jovens e se desorganizou. Agora, tem de ficar claro: não tem como se aposentar com 48, 50 ou 52 anos. Não tem dinheiro público que sustente isso", reiterou.
No começo do mês de dezembro, o texto da Reforma da Previdência foi protocolado na Câmara dos Deputados. A proposta de Reforma da Previdência estipula uma idade mínima de aposentadoria aos 65 anos para homens e mulheres. Atualmente, não há uma idade mínima para os trabalhadores se aposentarem. Eles podem pedir a aposentadoria com 30 anos de contribuição, no caso das mulheres, e 35 anos no dos homens. Para receber o benefício integral, é preciso atingir a fórmula 85 (mulheres) e 95 (homens), que é a soma da idade e o tempo de contribuição.
Correio do Povo/montedo.com
Com forte esquema de segurança, família Temer passa o reveillon em área da Marinha no RJ
Temer viaja para Marambaia, onde passará o réveillon
Agência Estado
Rio, 29 - O presidente Michel Temer, a primeira-dama Marcela, e o filho do casal, que tem o nome do pai, chegaram na tarde desta quinta-feira, 29, na Restinga da Marambaia. O local, na Costa Verde fluminense, foi o escolhido pelo peemedebista para passar o réveillon.
O esquema de segurança é bem mais rígido do que o adotado por outros presidentes, como Fernando Henrique Cardoso, que costumava se hospedar no local durante seus dois mandatos, e Luiz Inácio Lula da Silva, que passou um carnaval ali. A Marinha impediu que uma lancha com cinegrafistas e fotógrafos ficasse parada em frente à restinga.
O forte esquema de segurança começou a ser montado na véspera, quando a Marinha posicionou embarcações em Itacuruçá, e militares fizeram vistoria na praia que será usada pela família do presidente e nas instalações da Ilha da Marambaia, no extremo oeste da restinga. No local, fica o Centro de Adestramento da Marinha (Cadim), onde funciona um hotel de trânsito, equipado com quadras de esporte, piscina, sauna, salão de ginástica.
A Restinga da Marambaia fica em uma região turística e representa o limite sul da Baía de Sepetiba, um importante pólo econômico do Estado do Rio. O acesso a ela, porém, é restrito a militares, convidados e alguns moradores, que ficam perto do continente.
Estado de Minas/montedo.com
Em resposta mais forte que a do Exército, Facebook deleta página apócrifa de crítica aos Colégios Militares
Eles são incansáveis. Em nova ofensiva contra a qualidade do ensino dos Colégios Militares, uma página no Facebook foi criada na última terça-feira (27). Nesta quinta (30) virou matéria do Correio Braziliense, segundo o qual o espaço apresenta relatos de humilhações, racismo e até tentativas de estupro que teriam ocorrido nas escolas. Um circo de horrores, enfim. Muito diferente do exemplar sistema de ensino que a esquerda brasileira - não sem motivo, se é que me entendem - tenta derrubar há décadas.
"Em entrevista ao Correio, pela internet, a pessoa que administra a página afirma, sem querer se identificar, que a ideia surgiu após uma conversa com ex-alunos de uma dessas instituições. "Estávamos conversando sobre situações abusivas pelas quais passamos e sobre como nada foi feito pela instituição, mesmo depois de termos recorrido ao setores que seriam destinados justamente a nos ouvir", conta a pessoa, que preferiu não dar detalhes pessoais, como sexo, idade ou estado onde mora."
Por coincidência, justamente enquanto estava pesquisando, a página #NomeuColégioMilitar foi retirada do ar pelo Facebook. O mesmo ocorreu no Twitter (@nomeucmm)
Mas durante os minutos que pude acessá-la, foi possível ler algumas das denúncias postadas. O debate entre os comentaristas da página é alimentado por postagens de alguns professores da rede pública, que ostentam em suas linhas do tempo imagens de invasões de escolas com o indefctível #ForaTemer!, homenagens a El Comandante Fidel, Che Guevara e outros ícones da esquerdalha.
Enfim, o objetivo é muito claro.
A meu ver, deixou muito a desejar a resposta do Exército aos questionamentos do jornal. Na defensiva, a nota do Centro de Comunicação Social do Exército choveu no molhado ao ressaltar as virtudes, qualidades e resultados do projeto pedagógico do Sistema Colégio Militar do Brasil, Ora, os excelentes resultados obtidos pelos Colégios e seus alunos em todas as avaliações, exames e concursos estão aí para comprovar isso, não é de hoje. Mas, vá lá, por vezes, se faz necessário relembrar o óbvio.
Estranho, para dizer o mínimo, é o fato da nota não criticar, e com veemência, à condição apócrifa da página, cujo autor usa do anonimato para estimular denegrir de forma tacanha a imagem de um case de sucesso que representa um dos maiores orgulhos da Força Terrestre.
Mais corajoso que o Exército, o Facebook não hesitou em defenestrar a página. Parabéns.
É o Super-Homem? É um pássaro? Não! É um avião!!!
Um caça F-22 Raptor numa apresentação aérea incrível
Toda tecnologia faz do F-22 Raptor um caça de dominação aérea, temido por qualquer um que possa enfrentá-lo. Algumas imagens feitas durante apresentações mostram que esse caça pode fazer quase o impossível.
UOL/montedo.com
Toda tecnologia faz do F-22 Raptor um caça de dominação aérea, temido por qualquer um que possa enfrentá-lo. Algumas imagens feitas durante apresentações mostram que esse caça pode fazer quase o impossível.
UOL/montedo.com
Voo secreto da FAB chega ao Galeão com 48 obras de arte da Presidência da República
ANCELMO GOIS
O voo de Guignard
Um voo secreto da FAB desembarcou ontem, no Galeão, vindo de Brasília e trazendo de volta para casa uma carga valiosa: 48 obras de arte — entre elas, quadros de Guignard, Portinari, Visconti e Djanira — que estavam com a Presidência da República. Tinham sido cedidas, de 1956 a 1991, pelo Museu Nacional de Belas Artes. Um esquema de segurança foi montado ontem na Rua Araújo Porto Alegre para descarregar a carga (foto) Agora, as obras passarão por quarentena, climatização e depois restauração.
O GLOBO/montedo.com
29 de dezembro de 2016
O leitor do Blog já sabia: Forças Armadas querem revisão na carreira com aumento salarial, diz jornalista
Vocês lembram, no início deste mês, escrevi aqui:
"Ao que parece, o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, não estava blefando quando anunciou a disposição do Governo Temer em rever os salários dos militares já em 2017. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, em 22 de novembro, o ministro lembrou que um general 4 estrelas ganha líquido R$ 15 mil, o que é bem menos que o topo de várias carreiras civis."
Qual é a proposta?
"Os Comandos das Forças Armadas estão elaborando uma proposta de Medida Provisória para encaminhar ao executivo, alterando os percentuais do Auxílio Moradia, Adicional Militar e Adicional de Habilitação dos militares."
Leia também
Agora, leiam o que a jornalista Míriam Leitão publicou em sua coluna em O Globo, ontem (28):
"As Forças Armadas aceitaram discutir com o governo uma reforma da previdência para os militares. Mas fecharam questão em um ponto: aceitarão mudanças no sistema de aposentadorias das três forças se o governo concordar com uma revisão na estrutura de carreira. O que, em outras palavras e outros números, representa aumentos salariais.
Recentemente os comandantes militares haviam proposto o reajuste e foi uma briga interna para não conceder. Prevaleceu o argumento de que reajuste numa hora dessas não seria bem visto pela sociedade. Mas agora o assunto voltou a ser discutido no contexto de uma reforma previdenciária que será formatada só para eles. As Forças, como se sabe, não foram incluídas na PEC da Previdência."
Aguardemos os próximos capítulos...
Militar do Exército morre em choque contra caminhão no Amapá
Militar do Exército morre esmagado ao chocar-se contra caminhão na JK
Acidente de trânsito ocorreu durante uma conversão na rodovia do Amapá.
Vítima morreu na hora; acidente ocorreu na tarde de segunda-feira (26).
Fabiana Figueiredo
Do G1 AP, com informações da Rede Amazônica no Amapá
Macapá (AP) - Um cabo do Exército Brasileiro, de 22 anos, morreu no fim da tarde de segunda-feira (26) ao chocar a moto que dirigia contra um caminhão em uma conversão na Rodovia JK, em frente ao Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, informou a polícia. Ele foi esmagado pelo veículo.
De acordo com policiais, o motorista do caminhão, de 25 anos, disse que foi fazer uma conversão à esquerda, na JK, em um trecho em frente ao parque, e não viu a vítima. O cabo foi identificado como Felipe Ferreira da Silva.
“Ele aguardou os veículos passarem e quando não viu mais nenhum, começou a fazer a manobra, segundo narrou o condutor do caminhão, foi quando surgiu de repente a motocicleta em alta velocidade, que só viu através do retrovisor quando a motocicleta já tinha se chocado”, informou o sargento Enildo Paes, do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), em entrevista à Rede Amazônica no Amapá.
Com o impacto, e por ser um veículo de grande porte, o caminhão esmagou o corpo da vítima, que morreu na hora do acidente.
“Ele acha que o caminhão passou por cima do motoqueiro, que não deu tempo de ele parar. Como se trata de um veículo de porte grande, é difícil a frenagem”, considerou Paes.
O motorista do caminhão foi encaminhado para prestar depoimento no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval. O corpo da vítima foi removido pela Polícia Técnico-Científica (Politec).
G1/montedo.com
28 de dezembro de 2016
Turquia e Rússia concordam em proposta para cessar-fogo na Síria
O acordo busca expandir para o resto do país a trégua que já está em vigor na cidade de Alepo, no norte da Síria
As forças pró-governo da Síria avançam no vilarejo de Jisr al-Haj durante operação militar para retomar áreas mantidas pelos rebeldes na cidade de Alepo - 14/12/2016
As forças pró-governo da Síria avançam no vilarejo de Jisr al-Haj durante operação militar para retomar áreas mantidas pelos rebeldes na cidade de Alepo - 14/12/2016 (George Ourfalian/AFP)
Turquia e Rússia chegaram a um acordo de cessar-fogo total na Síria, informou nesta quarta-feira a agência estatal turca Anadolu. A proposta busca implementar a trégua em todo o país até a meia-noite, no horário local (20h em Brasília).
Segundo a agência, os dois países alcançaram um consenso que será apresentado a participantes do conflito sobre expandir o cessar-fogo já estabelecido na cidade de Alepo neste mês. Se a cessação de confrontos tiver sucesso, o regime sírio e os grupos rebeldes de oposição devem iniciar negociações políticas em Astana, capital do Cazaquistão, sob a tutela de Turquia e Rússia.
Veja/montedo.com
27 de dezembro de 2016
Após polêmica na orla do Rio, O Globo pergunta: qual o lugar da Marinha?
Rio de Janeiro (RJ) - Após a polêmica do cercamento e posterior liberação da Marinha da chamada Orla do Conde, no litoral carioca, O Globo promove uma enquete para lá de capciosa.
26 de dezembro de 2016
Reforma da Previdência: Exército trabalha com projeção de carreira de 38 anos e ascensão dos sargentos até o posto de Major
Publicação original: 25/12 (14:13)
Amigos, vocês lembram que, em fevereiro deste ano, informei que o Estado-Maior do Exército trabalhava com a possibilidade de alterar a atual forma de promoção dos integrantes do QAO, permitindo o acesso ao posto de major.
Estudo, estudo, estudo
Muitos já devem ter conhecimento
do estudo do Estado-Maior do Exército que está sendo apresentado pelos Comandos
Militares, como uma das resultantes da última Reunião do Alto Comando do
Exército (RACE), sobre as mudanças na carreira dos graduados.
Como introdução ao assunto, vou
enxertar nas linhas a seguir partes de um texto que me foi repassado e do qual não tenho autorização de divulgar o autor.
O Exército passa por várias
transformações, principalmente nos planos de carreiras de oficias a praças. Como
também já informei aqui no blog em 2015, a ideia é, gradativamente, reduzir a
quantidade de militares de carreira e aumentar a de temporários. O ingresso na
AMAN passou de 500 para 400 cadetes por ano e os Cursos de Formação de Sargentos
caíram de 1400 para 1200 alunos admitidos anualmente, devendo chegar a 1000 nos
próximos concursos. Houve também redução na admissão de oficiais dentistas,
farmacêuticos e do QCO.
Por outro lado, o efetivo de
oficiais e sargentos temporários vem sendo majorado ano após ano e assim deve
continuar, ao menos até 2022, ano que é considerado o divisor de águas pelo
EME, pois é quando deve ser implantada em definitivo a nova política de pessoal
do Exército.
De imediato, o impacto financeiro
é negativo, tendência que será revertida a longo prazo com a redução do valor da
folha de pagamento de inativos e pensionistas.
Sacrifício? Nem tanto, cara-pálida!
A partir daqui, sigo com minhas próprias observações.
Em meio às discussões sobre a
reforma da Previdência, é evidente que o Comando do Exército já trabalha com a
ampliação do tempo mínimo de permanência para 35 anos de serviço, a chamada
‘quota de sacrifício’ com a qual os fardados serão chamados a contribuir logo
nos primeiros meses de 2017. Para a carreira dos oficiais (leia-se AMAN), não
haverá maiores problemas, eis que – com raras exceções - um menino que
ingressar com 17 anos na Escola Preparatória chegará ao posto de coronel com 28
anos de serviço, em média, aos 45 anos de idade, portanto. Sabemos que a grande
maioria permanece no posto por muitos anos. Os coronéis mais antigos na ativa
hoje foram promovidos em 2009, há sete anos. Deste universo de ‘antigões’, uma diminuta
minoria ascende ao generalato e segue na carreira. Assim, se levarmos em conta
que o período de espera usualmente é recheado com transferências, missões e
diárias, aguardar no posto de coronel que cheguem os 35 anos de serviço e os 52
de idade para vestir o pijama não é sacrifício algum, excetuando-se os raros
militares que tem projetos pessoais ou alguma situação particular.
O problema é mais embaixo
O grande problema – evidentemente!
- está no andar debaixo. Pelas regras de hoje, o militar que ingressar na Força
como recruta aos 19 anos e formar-se sargento aos 23 (idade média dos
concludentes do CFS), chegará a segundo tenente no tempo médio de 24 anos após
a formação, aos 47 anos de idade. Com os prazos vigentes hoje, a promoção até
capitão demora mais 5 anos. Assim o militar atingirá o último posto de sua
carreira aos 52 anos, bem próximo dos 35 anos de serviço. Porém, ao contrário
dos oficiais de AMAN, são poucos os estímulos para que um praça permaneça na
ativa. Muitos graduados acumulam ao tempo de serviço militar àquele passado
como trabalhador da iniciativa privada, anterior ao ingresso no Exército, além
de eventuais acréscimos por períodos passados na fronteira. Em face disso, é
comum que, não apenas os tenentes, mas também muitos subtenentes e mesmo
primeiros-sargentos peçam transferência para a reserva tão logo possam, abrindo
mão das promoções seguintes. Esse estado de coisas será modificado
compulsoriamente, a partir da ampliação do tempo mínimo de permanência para 35
anos.
A proposta do EME alonga a
carreira para 38 anos. Confira:
Um quadro que já vem tarde
Além do acesso das praças ao
posto de Major, a novidade apresentada pelo EME - com décadas de atraso,
diga-se! – é a criação do Quadro Especial de Oficiais (QEO), que visa aproveitar
os graduados com formação superior em áreas de interesse da Força. A proposta
prevê que os subtenentes e primeiros-sargentos habilitados prestem concurso
interno e sejam promovidos a segundo-tenente, podendo chegar ao posto de Major.
Na avaliação do EME, seriam em média 30 vagas/ano para o QEO, que substituiria
gradualmente o atual Quadro Complementar de Oficiais (QCO). Quanto a essa possível
substituição, aguarde-se resistência e restrições severas por parte dos QCO
que, depois de conseguirem o acesso até coronel, já vislumbravam no horizonte a
ascensão ao generalato.
O que vai pela Web
Abaixo, você confere as planilhas
da proposta do EME que estão circulando na web. As imagens não são de boa
qualidade, mas servem para entender os detalhes da proposta do Exército.
Calma, pessoal
Vale lembrar que – caso prosperem - ambas as
propostas dependem de uma ampla alteração da legislação vigente, portanto,
ainda levará algum tempo para que sejam efetivamente implementadas.
Ministério Público Militar arquiva investigação sobre capitão do Exército infiltrado em manifestações
Justiça arquiva investigação sobre capitão 'infiltrado'
Segundo entendimento do promotor, oficial do Exército atuava conforme um decreto e a atividade não era irregular
A procuradoria de Justiça Militar em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal, arquivou o procedimento investigatório preliminar que apurava se o o capitão Willian Pina Botelho, de 37 anos, agia como agente infiltrado do Exército no dia 4 de setembro, quando ele e 18 ativistas foram abordados pela Polícia Militar no Centro Cultural São Paulo, na Zona Sul da capital paulista. O grupo se preparava para participar do ato na Avenida Paulista contra o presidente Michel Temer.
De acordo com informações do Ministério Público Militar, o promotor de justiça militar Luis Antonio Grigoletto entendeu, em 25 de novembro, que o capitão estava atuando conforme um decreto acionado pelo Exército para a passagem da tocha paraolímpica. Para o promotor, a atividade que o capitão exercia não era irregular, o que não configuraria nenhum crime. Embora a decisão tenha sido tomada em novembro, ela ainda não foi homologada.
Leia maisExército apura caso de capitão apontado como infiltrado por manifestantes em SP
A suposta infiltração de agente do Exército entre baderneiros e a turma do penico da mamãe
Suposto infiltrado do Exército em protestos de SP é alvo de 3 investigações
Exército admite realizar 'operações de inteligência' em manifestações de rua
Exército admite participação de capitão em manifestação anti-Temer: 'estava acompanhando', diz Comandante
O caso
No dia 4 de setembro um grupo de manifestantes foi preso pouco antes de um protesto contra o presidente Temer, em São Paulo. A presença do oficial levantou a suspeita de que ele estivesse infiltrado no grupo e levantou também questionamentos sobre a legalidade deste tipo de ação.
O momento da prisão de 21 jovens quando se preparavam para participar de uma manifestação contra o governo Temer foi filmada. Nas imagens, aparece também um homem mais velho, de barba, o capitão do exército Willian Pina Botelho. Ele também aparecia em uma foto ao lado de três jovens.
Manifestantes disseram que William se apresentava nas redes sociais como Balta Nunes. Um dos presos, que não quis se identificar, confirmou a história e informou que os jovens foram levados para uma delegacia e que Balta, como William se apresentava, não seguiu com eles.
"A gente foi enviado direto para o Deic e nesse momento que a gente entrou no camburão para ir, o Balta já não foi junto. E aí no chat que a gente tinha no WhatsApp, ele conversando, falou que estavam mandando ele para outra DP porque ele estava com documento falso. E aí meio que morreu o contato. Ele insistiu um pouco na ideia e a gente achou meio suspeito. Como assim só ele vai para outra DP?", relembra.
O boletim de ocorrência não citou William, apenas diz que um homem, que não se identificou, chamou atenção dos policiais para um grupo de manifestantes.
Na época, o Exército confirmou que Willian é oficial do Exército lotado no Comando Militar do Sudeste e que as circunstâncias ainda estavam sendo apuradas.
No dia seguinte à prisão, a Justiça mandou soltar todos os jovens. O juiz Rodrigo Camargo disse que eles não tinham antecedentes criminais nem intenção de realizar nenhum crime. Ainda segundo o juiz, o Brasil, como estado democrático de direito, não pode legitimar a prisão para averiguação.
Operações de inteligência
Em novembro, o Exército brasileiro admitiu ao G1 realizar “operações de inteligência” permanentes em “manifestações de rua”. Por meio de nota encaminhada à reportagem, o Exército justificou a legalidade e emprego "permanente da inteligência" para benefício da população, sem, no entanto, esclarecer se isso significa que vêm usando militares infiltrados em protestos populares.
“A atividade de inteligência tem respaldo legal. O Exército tem sido empregado frequentemente nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A utilização permanente da inteligência tem assegurado a eficácia nas operações, o emprego proporcional da Força e minimizado os efeitos colaterais na população”, alega as Forças Armadas.
“O acompanhamento de manifestações de rua em nosso país está inserido no contexto das Operações de Inteligência”, continua o comunicado da assessoria do Exército.
G1/montedo.com
Ampliando a discussão sobre as mudanças na carreira dos graduados (II)
Texto recebido na área de comentários da postagem
Ampliando a discussão sobre as mudanças na carreira dos graduados
Creio que essas mudanças na carreira como o QEO e a extinção do QCO não serão boas para as Praças. Sugiro o que se segue. E se puderes publicar, quem sabe EME não observa o nosso post?
Para as Praças
- manter do jeito que está, com a opção de quem possuir o CHQAO (inscrição da turma inteira de formação) poder ser promovido até o posto de Cap;
- permitir o ingresso das Praças no QCO Praças até certo limite de idade ou de Graduação;
Para Oficiais e Praças
- indenizar (de forma mais atrativa - R$ - do que a legislação vigente e com menos burocracia), por intermédio de adicional de habilitação, as Praças com cursos de Graduação/Pós/Mestrado/Doutorado e os Oficiais com Curso de Pós/Mestrado/Doutorado (ambos em áreas de interesse no EB).
- Permitir a promoção de Oficiais AMAN com Doutorado ao Posto de Gen, principalmente para os possuidores de qualificações civis de interesse do EB (aqui a "briga será grande").
O que faltaria
- reajustar portarias;
- regular o acesso das Praças ao QCO; e
- definir os Cursos civis em que o EB tenha interesse.
Montedo, não fiz ECEME, mas continuei estudos pessoais. Nesses estudos pessoais aprendi que devemos buscar soluções simples para os problemas complexos. As sugestões postadas me parecem simples. E a moral da história é a seguinte, principalmente para as Praças: a Carreira em Y pode parecer atrativo, mas melhor é garantir algo para todos até o posto de Cap, do que alguns apenas serem Maj (e uma grande quantidade ficar como Subten).
Se na sua avaliação o post puder ser publicado, agradeço. Um bom dia.
Ampliando a discussão sobre as mudanças na carreira dos graduados
Recebi na área de comentários da postagemReforma da Previdência: Exército trabalha com projeção de carreira de 38 anos e ascensão dos sargentos até o posto de Major
Sei que devido a uma grande quantidade de boatos a tropa fica completamente perdida, sem realmente saber em que e no que acreditar. Pois bem, quem dera eu estivesse em Brasília trabalhando neste projeto de reformulação de nossa carreira, porém, aqui em uma das pontas da linha da cadeia hierárquica, estamos tendo, já numa grande mudança cultural, a oportunidade de contribuir com esta proposta de mudança.
Como Adjunto de Comando recebi a missão, e esta não por canal extraoficial, mas sim pelo canal de Comando, de avaliar, estudar e colher sugestões junto aos Praças, para contribuir com a reorganização de nosso próprio Plano de Carreira. Esta missão, pelo menos em meu ponto de vista, está sendo uma das primeiras em que estamos tendo a oportunidade de opinar sobre e a respeito do que é ou não o ideal para nós Praças. Apesar de ainda ser apenas uma consulta e de não saber se nossas observações serão ou não levadas em conta, essa atitude nos mostra muito bem a preocupação que o Exército está tendo em ouvir os interessados diretos, e também, uma grande evolução na cultura Institucional.
Então, tentando esclarecer algumas dúvidas que li nos comentários de seu post, tentarei clarificar um pouco e trazer informações que a tropa ainda não tem (lembrando não estou trabalhando diretamente no projeto).
A respeito do tempo de serviço de 35 anos – não podemos ser inocentes e pensar que estaremos à parte da reforma da previdência. A pressão que a mídia está fazendo sobre o governo vem sendo muito forte e provavelmente pagaremos nosso tributo com o aumento de nosso tempo de serviço na ativa. Aproveito ainda para lembrar que não nos aposentamos, mas sim, passamos para a situação de “reserva” e continuamos a mercê da Instituição até a reforma, além de continuamos pagando pensão até o momento em que passamos dessa para melhor (morte). Deverá é claro, haver um processo de transição para quem já está no final de carreira, mas essa informação eu não possuo.
A informação que tenho a respeito do novo plano de carreira, é que este modelo que foi sugerido é apenas o início dos estudos, não tendo ainda uma data específica para ser colocado em vigor, porém temos o prazo de meados de janeiro de 2017 para remeter nossas observações para o escalão superior. Me arisco a adicionar aqui o meu ponto de vista: se há a grande probabilidade de reforma da “previdência” dos militares para fevereiro de 2017, provavelmente esta será a grande oportunidade para mudar também nossa legislação e reestruturar toda a carreira militar para se adequar as mudanças no tempo de serviço (esta é a lógica do meu raciocínio).
Claro que a alteração do interstício do primeiro sargento é um tanto quanto desmotivadora, porém analisando de maneira mais critica, esta graduação será onde muitas mudanças irão ocorrer. Começando pelas nomeações para TG, missões e cursos no exterior, concurso para o CHQAO e possibilidade de concurso para o QEO (este no meu ponto de vista, a “cereja do bolo” nesta nova proposta de carreira). Durante a graduação de primeiro sargento tudo isso será resolvido e o militar terá a oportunidade de escolher por qual caminho irá (aqui para nós: é claro que o ideal seria reduzir todos os interstícios, mas ficar oito anos como primeiro sargento é muito melhor do que oito como terceiro sargento). Lembrando ainda, que os interstícios apresentados nos slides são o “limite” de cada graduação e não o interstício mínimo (isto está escrito no documento), ou seja, os primeiros promovidos deverão sair com pelo menos um ano antes. Não esquecendo é claro, que todas as decisões tomadas nesta fase da carreira terão repercussão para o resto dela (se o militar não passar no CHQAO ou no concurso QEO, terminará seu tempo de serviço como subtenente).
Para terminar, em relação ao Quadro Especial de Oficiais – QEO. Como escrevi anteriormente, é a “cereja do bolo” da carreira. Neste novo plano, aqueles que já são graduados, bacharéis, mestres e doutores, terão a oportunidade de prosseguir na carreira em “Y” pulando uma graduação e mudando de carreira. Convém apenas ressaltar que, a previsão é de trinta vagas por ano e que deverão ser abertos concursos para as áreas de “necessidade” da Instituição, isto significa que nem todas as carreiras serão contempladas.
Como Adjunto de Comando, espero poder estar contribuindo com a diminuição de dúvidas da tropa espalhada pelo território Brasileiro, assim como faço dentro do meu aquartelamento contando com o apoio de meu Comandante. Como já escrevi no seu Blog anteriormente, aproveito para lhe agradecer o espaço e a contribuição que o senhor tem prestado para todos nós militares.
Adjunto de Comando de Brigada
25 de dezembro de 2016
Desativação de bomba da 2ª Guerra provoca maior desocupação da história alemã
EFE
Aproximadamente, 54 mil pessoas precisaram deixar suas casas na cidade de Augsburgo, no sul da Alemanha, neste domingo para a desativação de uma bomba de 1,8 tonelada da Segunda Guerra Mundial, na maior operação deste tipo desde 1945.
De acordo com a Polícia, por volta das 19h (horário local), dois especialistas conseguiram desmontar o artefato, de fabricação britânica, depois de mais de quatro horas de trabalho, e os moradores puderam voltar as suas casas.
As forças de segurança tinham marcado às 10h (horário local) para os moradores deixarem a região em questão, que abrangia um raio de 1,5 quilômetro e incluía o centro da cidade e vários edifícios emblemáticos do centro histórico, como a catedral e a Prefeitura. No entanto, os especialistas começaram a trabalhar com quase duas horas de atraso por conta do grande número de pessoas que precisava de ajuda para sair de casa. Ao todo, as equipes de emergência, com 900 policiais e centenas de bombeiros, tiveram que fazer 650 auxílios, quando a previsão era de cerca de 400.
A Prefeitura de Augsburgo, cidade com 287 mil habitantes, decidiu fazer a desativação hoje por considerar que a ação geraria menos alteração na rotina dos moradores do que se fosse feita em um dia de semana. O prefeito Kurt Gribl reconheceu em uma mensagem gravada que a cidade estava "diferente do que todos esperavam" neste Natal, com ruas desertas e lojas fechadas.
A bomba, lançada pelos britânicos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), foi achada por acaso no último dia 21 durante uma obra, uma descoberta relativamente comum na Alemanha.
Com alguma frequência, artefatos explosivos da Guerra são encontrados no país. O diferencial do caso de hoje era a quantidade de gente que precisava ser removida, por se tratar de uma bomba de grande porte e por estar em um local densamente povoado.
UOL/montedo.com
Quando minha crença na raça humana fraqueja...
Fazendo História: capitã da FAB é a 1ª mulher a pilotar avião presidencial
Aviação
Carla Borges, 33 anos, passa a integrar seleto grupo de pilotos que transportam o presidente da República
A realização de um sonho exigiu muito treinamento e responsabilidade para a capitã Carla Borges, da Força Aérea Brasileira (FAB). Aos 33 anos, ela é a primeira mulher a pilotar um avião presidencial.
O primeiro voo de Carla com o presidente da República, Michel Temer, decolou por volta das 16h da última quinta-feira (22), da Base Aérea de Brasília com destino a São Paulo.
“Eu me sinto muito honrada de estar cumprindo essa missão de transportar a maior autoridade que nós temos no País. Foi necessário muito preparo e dedicação para ter chegado até aqui”, afirma a capitã.
Antes do embarque, Carla recebeu os cumprimentos do presidente Michel Temer, que elogiou a disciplina das mulheres nas Forças Armadas. “Espero que outras colegas suas possam também pilotar aviões e o avião presidencial”, afirmou o presidente.
Pioneirismo
O fascínio pela aviação surgiu durante a infância da militar, nascida na cidade de Jundiaí (SP). “Desde criança sempre fui apaixonada por aviões. Era aquela criança que era encantada. Sempre que passava um avião, eu ficava olhando para o céu, procurando”, conta.
A trajetória de Carla sempre foi marcada pelo pioneirismo antes de chegar à cabine do Airbus A319 que transporta o presidente da República. Ingressou na academia da FAB em 2003, na primeira turma de mulheres aviadoras, e fez o curso de aviação de caça entre 2007 e 2014. Lá, tornou-se a primeira mulher a fazer um voo solo no caça AMX.
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Entrar em uma profissão dominada por homens nunca foi um empecilho para a militar, apesar da estranheza inicial com a turma de mulheres aviadoras. “Eles não estavam acostumados, mas eu sempre fui tratada como igual, como outro piloto, sem nenhum tipo de preconceito.”
Carla acredita que sua trajetória pode motivar outras mulheres na carreira da aviação. Atualmente, a FAB contabiliza, em todos os setores, cerca de 11 mil mulheres, 16% do efetivo total. “Depois da minha turma, diversas outras mulheres ingressaram na academia. Foi só o início, nós abrimos as portas.”
Para chegar ao seleto grupo de pilotos do avião presidencial, Carla precisou passar por seleção e treinamentos rigorosos. Além de curso em simulador e 150 horas de voo na aeronave, o piloto precisa ser aprovado por um conselho para integrar o Grupo de Transporte Especial (GTE).
“Foi muito tempo de estudo e preparo para ter chegado aqui onde eu estou. Estou muito orgulhosa, muito emocionada de estar aqui neste voo”, disse.
Portal Planalto/montedo.com
Papai Noel nos céus do Brasil! Com as bençãos da FAB.
Um tráfego aéreo pra lá de especial acaba de adentrar o espaço aéreo brasileiro!
A mais de 60 mil pés de altitude, foi autorizado a acessar nossos céus pelos Controladores do CINDACTA III!
Não é um voo qualquer... É um voo que ganha asas, há tempos, abastecido de uma mensagem de fé e esperança e tem como destino a imaginação encantada de nossas crianças e - por que não - a criança interior que há em cada um de nós.
Que a magia do Natal esteja presente em todos cantos deste País e que sua graça alcance a todos, sobretudo, os mais necessitados!
São os votos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo! Um belo e abençoado Natal para todos vocês!
#FelizNatal !!!!
Queda de avião russo vitima 92 pessoas no mar Negro. Todos os militares do lendário Coro do Exército Vermelho morreram no acidente
Avião militar russo cai no mar Negro com 92 pessoas a bordo
Do UOL, em São Paulo
Um avião militar russo que seguia para a Síria caiu no mar Negro com 92 pessoas a bordo, segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia. Não há sobreviventes.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a formação de uma comissão de investigação liderada pelo primeiro-ministro Dmitri Medvedev para determinar as causas do incidente. O chefe de Estado expressou "suas mais profundas condolências" aos parentes das vítimas.
O Tupolev Tu-154 decolou às 5h40 (00h40 no horário de Brasília) da cidade de Adler, ao sul do balneário de Sochi, no Mar Negro, com destino à base aérea de Hmeimim, perto de Latakia, no noroeste da Síria, de acordo com o Ministério da Defesa citado por agências de notícias locais.
Segundo as autoridades russas responsáveis pelas investigações, a aeronave havia feito escala em Sochi para reabastecimento. As equipes de resgate encontraram um primeiro corpo a seis quilômetros da costa de Sochi, indicou a essas agências o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konachenkov.
Vítimas
A lista de passageiros publicada pelo ministério inclui 64 membros do Conjunto Alexandrov, conhecido durante suas viagens ao exterior como o coro do Exército Vermelho, oito militares, entre eles o diretor do Conjunto Valeri Khakhilov, oito tripulantes, nove jornalistas, dois funcionários civis e a diretora de uma organização de caridade respeitada na Rússia, Elizaveta Glinka.
Esta última, conhecida como "Doutora Liza", levava medicamentos para o Hospital Universitário de Latakia, segundo o diretor do Conselho dos Direitos Humanos para o Kremlin, Mikhail Fedotov, em comunicado citado pela agência de notícias Interfax.
"Esperamos por um milagre até o fim", disse ele, lembrando que era ela "amada por todos".
Os canais de televisão Pervy Kanal, NTV e Zvezda indicaram ter cada um três funcionários a bordo do avião.
Investigação criminal
Uma investigação criminal foi aberta para determinar se violações das regras de segurança da aviação provocaram o acidente, indicou o Comitê de Investigação da Rússia, órgão responsável pelas investigações mais importantes do país.
Os investigadores estão interrogando os técnicos que prepararam a aeronave para decolar, segundo a mesma fonte.
O Ministério da Defesa também enviou uma comissão chefiada por um vice-ministro, Pavel Popov, de acordo com seu porta-voz.
Além disso, Putin pediu ao primeiro-ministro Medvedev para "formar e dirigir uma comissão do governo para investigar a queda do Tu-154", indicou o Kremlin em um comunicado.
Histórico
Vários Tu-154, uma aeronave de concepção soviética, sofreram acidentes no passado. Em abril de 2010, uma aeronave deste tipo transportando 96 pessoas, incluindo o presidente Lech Kaczynski e autoridades polonesas caiu ao tentar pousar perto de Smolensk (oeste da Rússia) e todos os seus ocupantes morreram.
A Rússia conduz desde setembro de 2015 uma campanha militar na Síria em apoio ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, um aliado de longa data.
Cerca de 4.300 militares russos estão mobilizados na Síria, e a Rússia continua a reforçar a sua presença militar no país.
Na sexta-feira, Vladimir Putin ordenou a expansão de suas instalações portuárias de Tartus, no noroeste da Síria, que deverá tornar-se uma base naval russa permanente no país assolado por um conflito sangrento desde 2011. (Com EFE e AFP)
UOL/montedo.com
24 de dezembro de 2016
Comandante do Exército prevê agravamento das dificuldades e reflexo negativo nos salários em 2017
Comandante do Exército faz crítica pública e fala em crise ética
Em mensagem de final de ano, general Eduardo Villas Bôas diz que espera 2017 ainda pior, com impactos negativos nos salários dos militares
Gabriel Mascarenhas
Nem quem comanda a trincheira de Michel Temer anda satisfeito com a situação política-econômica do país.
Em sua mensagem de final de ano, o comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, não se segurou.
Antes de felicitar seus comandados, afirmou que o Brasil atravessa uma “persistente crise política, econômica e sobretudo ética”.
E para o comandante, dias piores virão.
“Vislumbro para o ano que se aproxima o agravamento das dificuldades que assolam o país, com reflexo negativo no nosso orçamento e nos nossos salários”.
Radar On-line (Veja)/montedo.com
Deputado quer banir bomba de fabricação brasileira
MATERIAL BÉLICO
RUBENS BUENO QUER BANIR BOMBAS BRASILEIRAS QUE ESTÃO 'MATANDO PELO MUNDO'
PARA DEPUTADO NÃO HÁ MOTIVO PARA PRODUÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
O PPS quer banir a produção e comercialização em todo o território nacional as bombas cluster, armamento de guerra produzido no país e utilizado pelas Forças Armadas que tem vitimado milhares de civis nas últimas décadas em confrontos espalhados pelo mundo inteiro. O último caso registrado foi no dia 06 de dezembro, no Iêmem, quando de dois civis morrem e seis ficaram feridos, entre eles uma criança, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (23) pela Human Rights Watch. O armamento foi produzido por uma empresa brasileira.
Para banir a bomba, o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR), apresentou na Câmara o projeto de lei (PL 3228/2012) que proíbe a produção, importação, exportação, utilização, armazenamento e comercialização das bombas em todo o território nacional. A proposta está em análise na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.
Para Bueno, não há justificada para o Brasil continuar produzindo, utilizando e exportando o material bélico. “Esse tipo de armamento atinge indiscriminadamente alvos militares e civis, de modo totalmente desumano e cruel. Por esse motivo, o Tratado de Oslo visa proibir a produção, estocagem, venda e uso das bombas cluster. No entanto, infelizmente o Brasil ainda está entre os países que se negam a assinar esse importante instrumento de proscrição de um armamento contrário a qualquer noção básica de direitos humanos e de guerra que um país civilizado e pacifista como o nosso deveria obedecer. Nosso país insiste em produzir, armazenar e exportar esse tipo de armamento, ação absolutamente contrária à sua tradicional posição de defesa dos direitos humanos”, argumenta o líder do PPS.
Rubens Bueno lembra ainda que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), junto a outras entidades, vem reiterando o pedido para que todos os países participem das ações com vistas ao banimento das bombas cluster. “É lamentável que esse tipo de artefato continue a ser produzido e comercializado no Brasil, ao arrepio de sua vocação pacifista, sedimentada e respeitada em todo o mundo. O parlamento brasileiro não pode se omitir de sua tarefa de contribuir para o engrandecimento dos direitos humanos, sob todos os seus aspectos e sem limitações de argumentos de ordem estratégica ou financeira”, defende o líder do PPS.
O parlamentar ressalta também que mesmo o eventual desenvolvimento de nova tecnologia na área das bombas cluster não eliminará satisfatoriamente os efeitos perversos desse equipamento militar. “O Brasil tem o dever de liderar no hemisfério ocidental o movimento pela proscrição das bombas cluster, pois direitos humanos e defesa nacional não são, em definitivo, conceitos excludentes”, destaca Bueno.
Mortes pelo mundo
Também conhecida como “bomba-cacho”, as munições cluster são disparadas por terra ou ar e muitas delas não detonam após o impacto no solo, se transformando em minas terrestres. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), as bombas já minaram o solo de 20 países.
No conflito de Kosovo, que durou apenas 11 semanas, estima-se que entre 230 mil a 290 mil submunições das bombas cluster tenham sido lançadas, e que aproximadamente 30 mil continuem no solo sem terem sido detonadas, mesmo depois de terminado o conflito. Segundo dados da organização internacional, foram confirmadas 13.306 mortes e ferimentos causados pelas munições cluster.
Mais sobre a bomba cluster
A bomba ou munição cluster – também conhecida como bomba-cacho – é um armamento que, disparado por terra ou ar, se abre espalhando dezenas ou até centenas de submunições explosivas sobre áreas extensas. Frequentemente, tais dispositivos são direcionados a alvos difusos: agrupamentos humanos, construções, instalações e veículos.
Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar o tratado para banir as bombas cluster. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.
As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
23 de dezembro de 2016
O sonho do Seu Diógenes
Pirassununga (SP) - Seu Diógenes é um senhor de idade avançada, que vive no Asilo de Fátima. A equipe de voluntários do projeto "Sonhos", juntamente com os profissionais do asilo, perguntou aos 40 idosos da instituição qual era o grande sonho que ainda não haviam conseguido realizar. O senhor Diógenes disse que o maior sonho dele era ser militar. No 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, esse sonho tornou-se realidade.
Parabéns, Soldado Diógenes!
Imagens: Asilo de Fátima (Facebook)
Sim, a Odebrecht também tem uma mão no Exército
Claudio Tognolli
A Justiça Federal decidiu na sexta-feira (16) aceitar denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
As investigações apuraram que Lula, seu filho, e os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen e em uma medida provisória para prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos. Segundo o MPF, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.
Mas tinha mais.
Bem: vou te antecipar algo que não está nessa denúncia. É outra grande roubalheira. Leva o nome de Mectron, do grupo Odebrecht, da qual o BNDES tem capital de 27,2%.
Antes vale lembrar: há uma sociedade do grupo Odebrecht com Braskem, Petrobras e BNDES.
Braskem
Lembrando: A Braskem, maior petroquímica da América Latina, livrou-se de ter que pagar mais de meio bilhão de reais ao Fisco. A dívida vinha sendo cobrada judicialmente pela Fazenda Nacional desde 2006 e se referia a irregularidades cometidas entre 1992 e 1994 na correção dos balanços da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), hoje controlada pela Braskem.
Em dez de agosto de 2010, por três votos a um, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou prescritos os créditos tributários, pois quando a Fazenda iniciou a cobrança já havia passado mais de cinco anos da constituição da dívida. O relator foi o ministro Castro Meira
Mectron: voltando a ponto principal…
Março de 2011: Depois de negociar por cerca de quatro meses, o grupo Odebrecht assumiu o controle acionário da Mectron, uma das mais importantes empresas do setor de defesa brasileiro, fabricante de mísseis e produtos de alta tecnologia para o mercado aeroespacial. As negociações envolveram valores em torno de R$ 100 milhões, segundo a Folha apurou. Com 27,2% do capital total da empresa, o BNDES permanece como acionista da Mectron.
Os quatro fundadores da companhia –Antonio Rogerio Salvador, Azhaury da Cunha, Carlos Alberto de Paiva Carvalho e Wagner Campos do Amaral– também vão manter participação significativa de ações da empresa, situada em São José dos Campos.
Nesta data, o site Defesanet lembrou : “O superintendente da Odebrecht Engenharia Industrial, Roberto Simões, disse que a compra da Mectron demonstra que a empresa acredita muito no mercado de defesa, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente agora, com os cortes orçamentários anunciados recentemente pelo governo, um grande cliente. Independentemente disso, a Odebrecht tem como meta se tornar o maior “player” nesse segmento no Brasil.
Com a aquisição da Mectron, segundo Simões, o grupo pretende diversificar seu portfólio de produtos militares e ampliar a sua atuação, tanto no mercado de defesa nacional quanto no internacional. “A Mectron é uma empresa estratégica para o Brasil e a Odebrecht ajudará a companhia a se fortalecer para que continue atendendo as demandas das Forças Armadas e, principalmente, para que se torne uma base de exportação de produtos de alta tecnologia”, afirmou.
Agora um press release da Odebrecht, datado de 15 de dezembro de 2014:
A Mectron iniciará, no próximo ano, sua participação no projeto do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (Integrated Platform Management System – IPMS) do submarino com propulsão nuclear que está sendo desenvolvido pela Marinha do Brasil, com assistência técnica do grupo francês DCNS. O IPMS é o sistema computacional com função de controlar e monitorar diversos equipamentos de submarinos.
O contrato celebrado entre a Mectron, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), e a Amazul contempla o apoio técnico nos serviços de engenharia para participação no desenvolvimento do IPMS. Com prazo de conclusão de dois anos, os trabalhos serão iniciados em fevereiro de 2015 e realizados por uma equipe de engenheiros da Mectron, juntamente com especialistas da Marinha. Os serviços serão realizados no escritório técnico de projetos e submarino localizado no CTMSP – Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo.
“Estamos orgulhosos por mais esta conquista e com a crescente participação da Mectron no PROSUB, assegurando o domínio tecnológico nacional não só para a estrutura dos submarinos, já sendo fabricada no país pela ICN, mas também para os complexos sistemas neles embarcados”, diz Gustavo Ramos, DiretorSuperintendente da ODT/Mectron.
Desova 1: a venda da Braskem
Em 22 de setembro passado, a Folha de S. Paulo verberou que a venda da fatia da Petrobras na Braskem depende de uma negociação com os futuros donos e sócios remanescentes para que sejam transferidos ao comprador vários direitos que a estatal tem hoje na direção da empresa do setor de petroquímica. Sem essa negociação, a cúpula da estatal avalia que a venda (parte dos planos da empresa de negociar seus ativos para reduzir dívida) perderia valor de mercado e não faria sentido negociá-la.
A Petrobras tem como sócia o grupo Odebrecht, que tem 38,3% do capital total e é o controlador da companhia, com 50,1% do capital votante.
A estatal tem 36,1% do capital total da Braskem e 47% do votante. O BNDES é dono de 0,5%, e o restante é negociado em Bolsa de Valores.
Desova 2: a venda do braço armado da Odebrecht
Agora, dia 15 de dezembro de 2016, a Agência Bloomberg noticiou que a fabricante israelense de tecnologia de defesa, ELBIT Systems, está negociando com a Odebrecht para comprar o setor de defesa da Odebrecht.
A Bloomberg diz que o motivo da venda é o escândalo político em que a Odebrecht está envolvida, no âmbito da Operação Lava Jato. As negociações estão em andamento e os valores estão na casa dos US$ 50 milhões. De acordo com a DefesaNet, vale mais a pena para a Odebrecht manter sua presença no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e abrir mão de outros projetos no setor.
Porém, ainda não está claro quais atividades da MECTRON serão adquiridas pela ELBIT caso as negociações avancem. A empresa deve se interessas pelos sistemas relacionados ao caça Gripen NG, desenvolvido pela sueca SAAB junto com a Força Aérea Brasileira e pelo LINK-BR2, sistema que está em desenvolvimento e deverá ser integrado a todas as aeronaves da FAB.
Bom: olha que coincidência!!!!! Seja na Marinha, seja no submarino, seja na Força Aérea, seja nos caças Gripen, a Odebrecht meteu mão gorda em tudo!!!!!
Veja em anexo o contrato sigiloso, obtido por este blog, da Mectron (Odebrecht) sobre o nosso submarino bilionário!!!!
Perguntas que não querem calar:
- A Odebrecht foi aconselhada pela turma do Lula a comprar uma empresa para participar de licitações do Ministério da Defesa ?
- A decisão de compra só demorou porque o PT esperava a Odebrecht ser certificada e participar do fornecimento dos serviços ?
- Por que foi chegar a Lava Jato e a Odebrecht está se livrando de seu braço armado?
Yahoo Notícias/montedo.com
Nota do editor:
Vale lembrar que a Amazul (Amazônia Azul) é uma empresa estatal criada em 2013 para trabalhar na área de projetos do Prosub. A Marinha e a Odebrecht se encarregariam da construção.
Dois oficiais generais assinaram em nome da empresa o contrato citado pelo Yahoo: o Vice-Almirante Ney Zanella dos Santos (Presidente) e o Contra-Almirante Agostinho Santos do Couto (Diretor de Administração e Finanças).
22 de dezembro de 2016
PM acusado de matar cadete do Exército é preso em UPP no Rio de Janeiro
Militar foi preso após investigações da própria unidade policial. Crime ocorreu em Santíssimo, em outubro deste ano, e provocou revolta
Rio - Um policial militar foi preso na manhã desta quinta-feira, na UPP Manguinhos, na Zona Norte do Rio, após uma investigação da própria unidade policial. O PM Juscemar Barboza da Cruz, conhecido cono "Cema", de 33 anos, foi indiciado pela Divisão de Homicídios por ter matado a tiros o cadete do Exército Willian dos Santos Filho, de 23 anos, em Santíssimo, no início de outubro deste ano.
Ainda está foragido pelo crime o suspeito Habdalla Nascimento de Souza. Ele é procurado pela polícia. Thiago Marinho dos Reis, conhecido como "Ponei", está preso preventivamente pela DH.
A ação ocorreu como o apoio da Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), em investigação presidida pelo Delegado Brenno Carnevale.
Em outubro deste ano, William dos Santos Filho, de 23 anos, dirigia de volta para casa em companhia da namorada, na Estrada Sete Riachos, em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, quando foi abordado por criminosos. Segundo a Polícia Militar, a vítima percebeu que três homens se aproximavam e tentou fugir. Os bandidos começaram a atirar e alguns disparos atingiram o cadete.
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Santos foi socorrido inicialmente para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Vila Kennedy mas, por conta de seu estado grave, foi encaminhado ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, não resistindo aos ferimentos.
Ele era cadete do terceiro ano da Academia Militar das Agulhas Negras. A namorada do rapaz ficou em estado de choque.
O DIA/montedo.com
Sobre as mudanças na carreira das praças do Exército: calma, pessoal!
Tenho recebido muitos comentários no blog pedindo esclarecimentos sobre as alterações na carreira dos graduados que estão sendo divulgadas pelo Estado-Maior do Exército.
Bem, confesso que, além da falta de tempo, estou tentando entrar em acordo com meus neurônios (os dois: o tico e o teco!) para formular um entendimento mais objetivo, sem especulações.
Por isso, rogo: calma, pessoal! Já, já, teremos novidades no blog, ok?
21 de dezembro de 2016
Marinha recua e libera uso de área na orla turística no centro do Rio
DO RIO
A Marinha recuou e retirou na manhã desta quarta-feira (21) as grades de parte da Orla Conde, passeio público a beira-mar que se tornou atrativo turístico do centro do Rio nos Jogos Olímpicos de 2016. O isolamento da área havia gerado impasse entre a Marinha e a gestão Eduardo Paes (PMDB).
A decisão ocorre depois da repercussão negativa de que a área havia sido isolada. Em nota, a Marinha afirmou que, após apelo do prefeito eleito Marcelo Crivella (PRB) decidiu liberar o acesso. Contudo, diz o órgão, as grades serão mantidas na beira do mar para garantir a segurança dos transeuntes.
O isolamento com grades de parte do passeio público a beira-mar abriu uma disputa entre a Marinha e a Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo a administração municipal, a Marinha tratava como sendo dela esse espaço da zona portuária que é público e vai da praça Mauá, onde estão as instalações do Museu do Amanhã, até a Candelária. Já a Marinha negou que a área fosse municipal e afirmou que a prefeitura descumprira acordos com a instituição.
ORLA CONDE
Extensão do Boulevard Olímpico, a Orla Conde faz parte dos projetos de revitalização da zona portuária feitos pela Prefeitura do Rio para os Jogos Olímpicos. Seu trecho final foi inaugurado em agosto. Até então, a área passara 250 anos nas mãos da Marinha.
Segundo a prefeitura, a Marinha havia se comprometido a liberar a área para a construção do passeio público. Receberia, em troca, obras no interior do 1º Distrito Naval, um novo restaurante e um estacionamento subterrâneo.
Ainda segundo a prefeitura, durante a Rio 2016, a área de estacionamento foi ocupada por um dos patrocinadores e devolvida depois dos Jogos. O espaço gradeado, que delimita a área de estacionamento, porém, avançou além da área do Distrito Naval e inviabilizou a utilização do novo equipamento urbano (espreguiçadeiras, mesas e bancos) pela população.
Já a Marinha nega que aquele trecho fizesse parte do acordo firmado antes dos Jogos. A área, diz, poderia ser utilizada como espaço de convivência somente durante a realização do evento. Depois disso, deveria ser devolvida à Marinha, com cercadura colonial nos limites originais. Os bancos e canteiros lá instalados deveriam ser removidos e a área só poderia servir de passagem.
Além disso, a Marinha diz que a contrapartida municipal não foi cumprida. Segundo o órgão, a reforma do refeitório está incompleta e a construção do estacionamento, paralisada. Ainda de acordo com a Marinha, as grades foram colocadas ali para proteger a população de queda no mar –o órgão diz ser responsável pela conservação, gestão e segurança de toda a área de passagem.
"A Marinha do Brasil solicitou à prefeitura que fizesse adaptações ao projeto urbanístico inicial, onde contemplasse a colocação de guarda-corpos em toda a extensão da Orla no lugar dos gradis provisórios", diz o órgão, em nota.
FOLHA/montedo.com