13 de setembro de 2013

Rondônia: tropa do Exército prende grupo de bolivianos por extração ilegal de cascalho

Bolivianos são presos por extração ilegal de cascalho no Rio Guaporé
Quinze pessoas foram presas, além de dragas, balsas e barcos.
Extração era investigada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Leile Ribeiro
Do G1 RO
Balsa estava carrega de cascalho extraído ilegalmente (Foto: 6º BIS/Divulgação)
Balsa estava carregada de cascalho extraído ilegalmente (Foto: 6º BIS/Divulgação)
Chegam a Guajará-Mirim (RO) nesta quinta-feira (12) 15 bolivianos presos durante uma operação do Sexto Batalhão de Infantaria de Selva (6º BIS), no Rio Guaporé. A ação aconteceu na terça-feira (10) na região da área indígena Baía das Onças, distante cerca de duas horas de barco de Costa Marques (RO). Duas dragas carregadas com cascalho foram apreendidas. O material estava sendo extraído ilegalmente do Rio Guaporé. Na ação, que contou com 24 militares do Sexto Batalhão de Infantaria de Selva (6º BIS). Além dos bolivianos, os militares apreenderam barcos e equipamentos.
De acordo com o comandante do 6º Bis, tenente-coronel Reginaldo Vieira de Abreu, a extração já estava sendo investigada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal. “O comando de fronteira foi informado sobre esse crime ambiental pela 17ª Brigada e fomos até o local verificar. Quando chegamos, muito material já tinha sido retirado do fundo rio”, conta.
Segundo o comandante, os envolvidos disseram que as dragas e todos os equipamentos pertencem a um boliviano que mora em Guayaramerim, na Bolívia. Os suspeitos, entre eles duas mulheres, estão sendo encaminhados à sede da delegacia de Polícia Federal em Guajará-Mirim (RO) e, devido a distância, devem chegar nesta quinta-feira (12).
“Estou aguardando a chegada dos suspeitos para iniciar os interrogatórios. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização ou licença é um crime ambiental que prevê pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa. Eles devem ser autuados também por formação de quadrilha”, explica o delegado da Polícia Federal, Júlio Mitsuo Fujiki.
G1/montedo.com