3 de dezembro de 2017

Exército reforça fiscalização para combater tráfico e contrabando na fronteira do RS

Forças Armadas atuam em diversos trechos e já realizaram mais de seis mil abordagens em uma semana 
Panfletos são distribuídos para a comunidade ajudar a identificar possíveis suspeitos
Ações do Exército na fronteira devem seguir até o fim de dezembro (Foto: Reprodução/RBS TV)
Ações do Exército na fronteira devem seguir até o fim de dezembro (Foto: Reprodução/RBS TV)
Josiane Pimentel, RBS TV
Uruuguaiana (RS) - O Exército deu início a uma operação de reforço na fiscalização na fronteira do Rio Grande do Sul. Só na região de Uruguaiana, são 300 militares que ajudam a combater crimes como o contrabando e o tráfico de armas e drogas. Em uma semana, foram mais de seis mil abordagens.
Na Fronteira Oeste do estado, em municípios como Uruguaiana, Alegrete, Quaraí e Barra do Quaraí, são dezenas de pontos de bloqueio em trechos considerados estratégicos, como a aduana brasileira. Cada veículo que chega é vistoriado. Cães farejadores também estão sendo utilizados no trabalho.
"Acredito que isso venha contribuir pra evitar entrar droga, essas coisas", diz o pastor Antônio Rodrigues.
O Exército também tem feito um apelo à comunidade para auxiliar no trabalho de fiscalização. Panfletos estão sendo entregues aos motoristas e eles trazem até um número de telefone para denúncias, caso seja percebida alguma atitude suspeita.
"Eu acho válido, acho interessante eles fazerem, é necessário", afirma a modelo Andrielli Abreu.
Duas carabinas calibre 22 foram apreendidas na BR-472 (Foto: Reprodução/RBS TV)
Duas carabinas calibre 22 foram apreendidas na BR-472 (Foto: Reprodução/RBS TV)
Em um trecho da BR-472, duas carabinas calibre 22 foram apreendidas com um médico aposentado. Horas depois, em um ônibus que ia de Buenos Aires em direção a São Paulo, 150 kg de carne contrabandeada foram recolhidos, além de uma pequena quantidade de maconha entre Alegrete e Uruguaiana.
"O Exército tem poder de polícia para atuar na faixa de fronteira, desde o Rio Grande do Sul até lá na Amazônia. Então as coisas que acontecem aqui não se destinam a abastecer somente esse mercado local, que é muito pequeno. O contrabando, o narcotráfico, o tráfico de armas, essas coisas terão uma grande repercussão, uma grande influência nos grandes centros", ressalta o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, comandante da 3ª Divisão do Exército.
A previsão é que essas ações do Exército nas regiões de fronteira sejam realizadas também em Santa Catarina e no Paraná, e se estendam até o fim de dezembro.
G1/montedo.com

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