Rio vai mudar o alistamento
Jovem vai marcar pela Internet atendimento para banir as humilhantes filas de 2012
MARCO AURELIO REIS
Em 2012, jovem dormiu em árvore para se alistar | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia |
Rio - O Rio lança em fevereiro projeto que vai permitir marcar o alistamento para o serviço militar obrigatório pela Internet. Sistema de informação integrado entre o município e a junta militar vai permitir a marcação online.
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O jovem vai, então, ser recebido na junta em dia marcado e deixar, no passado, as humilhantes cenas registradas em 2012 na Zona Oeste do Rio. No fim do prazo anual para alistamento, rapazes passavam a madrugada dormindo em filas para garantir o atendimento nas juntas, que recebem número limitado de pessoas por expediente.
O alistamento obrigatório dos rapazes nascidos em 1995 começou há duas semanas e vai até 28 de junho. Ele é feito nas juntas militares. Em função dos transtornos de 2012, a Prefeitura do Rio vai reforçar, a partir de fevereiro, o número de atendentes para o alistamento militar obrigatório.
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Segundo a prefeitura, apesar do agendamento online, algumas sedes administrativas continuarão fazendo o atendimento presencial em todas as regiões da cidade. Ao se apresentar nas juntas, os candidatos devem levar comprovante de residência, foto três por quatro recente, certidão de nascimento e documento de identificação, que pode ser carteira de trabalho ou de identidade. Dois milhões de rapazes devem se alistar no país: 100 mil prestarão o serviço nos quartéis.
Arte: O Dia |
Prazo termina em 28 de junho
Quem não se apresentar até à data limite estipulada pelo Ministério da Defesa terá que pagar multa e, se convocado, prestará o serviço militar apenas em 2015. Quem nasceu antes de 1995 e não se apresentou também deverá comparecer à junta do serviço militar mais próxima de casa e pagar R$ 1,38 por ano de atraso.
Os homens em situação irregular com o serviço militar não conseguem ingressar em universidades, não podem ter a carteira de trabalho assinada e são impedidos de tirar documentos ou participar de concursos públicos.
Uma dica para quem não deseja prestar o serviço é informar isso no alistamento. Mas o serviço civil voluntário, que seria alternativo ao militar obrigatório, ainda não foi regulamentado.
O Dia Online(Força Militar)/montedo.com