Suzano (SP) - O Tiro de Guerra de Suzano iniciou ontem a sua arrecadação para a Campanha do Agasalho do Fundo Social de Solidariedade e a meta é superar as 70 mil peças recolhidas no ano passado. Para isso, os atiradores adotaram uma estratégia para facilitar a arrecadação.
A ação começou na última quinta-feira, quando os soldados distribuíram panfletos avisando aos moradores da Casa Branca e do Jardim Imperador que passariam ontem recolhendo as doações.
Desta forma, a população local pôde separar os itens que pretendem doar, agilizando o trabalho do Tiro de Guerra.
De acordo com o subtenente José Ricardo Thompson, que comanda a ação com os recrutas, o grupo foi dividido em duplas ou trios, que se espalharam pelas ruas do bairro no período da manhã. Um caminhão foi deixado nas proximidades, além de carros disponibilizados para buscar o material recolhido pelos atiradores. "Como a população já foi avisada por meio da panfletagem estratégica, conseguiremos arrecadar muito rapidamente, de modo que esperamos superar a quantidade de agasalhos doados no ano passado, quando chegamos a 70 mil peças só no Tiro de Guerra", afirma.
PLANEJAMENTO
O planejamento é simples, explica Thompson. Os atiradores distribuirão os panfletos nas quartas-feiras e passam recolhendo as doações no sábado. A ação vai até o fim de junho em diversos bairros da cidade, mas o subtenente afirma que o Tiro de Guerra estará à disposição do Fundo Social caso haja necessidade de estender a campanha.
OPINIÃO DOS MORADORES
A dona de casa Michele da Costa, de 23 anos, foi uma das doadoras. Ela separou uma sacola de roupas em boas condições, mas fora de uso, e entregou aos soldados na manhã de ontem. "É bom, porque é fácil ajudar o próximo, ainda mais se temos tantas roupas boas que não usamos e ficam ocupando espaço, sobrando em casa", disse.
É a mesma opinião da professora Vanessa Rodrigues, de 31 anos, que também separou uma sacola grande com diversas peças de roupa. "Gostei de ter sido avisada antes. Deu tempo para separar bastante peças", afirma.
Para os atiradores, participar da ação é gratificante. Henrique Soares, de 18 anos, diz que se sente grato por poder colaborar com os mais necessitados graças ao Tiro de Guerra.
"A comunidade precisa trabalhar unida pelo bem de todos, principalmente daqueles que mais precisam. Este é um valor que aprendemos, o da união", explica o atirador.
Diário de Suzano/montedo.com