Michel Temer | Edilson Dantas / Agência O Globo |
LAURO JARDIM
Na longa reunião de ontem entre Michel Temer e a equipe econômica, além do anúncio da nota meta fiscal, ficou definido que o governo vai congelar pór um ano o reajuste dos servidores.
Portanto, previsto para janeiro, o aumento só será dado em janeiro de 2019 — se, claro, Temer não voltar atrás no que foi definido na reunião.
Entre as categorias afetadas, auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos médico previdenciário, diplomatas, oficial de chancelaria, entre outras. A economia prevista é de R$ 11 bilhões no ano.
A ideia de não dar o reajuste já vinha estudada pela equipe econômica desde o mês passado.
O Globo/montedo.com
A respeito, escrevi em 27 de julho, na postagem
Governo avalia cenário de adiamento de reajuste de servidores em 2018
Publicação original: 26/7 (18:48)
Nota do editor
O processo que culminou no reajuste dos servidores é de julho de 2016. Na mesma época, foi aprovada a Lei nº 13.321, que alterou o soldo e o escalonamento vertical dos militares das Forças Armadas, concedendo um reajuste em quatro parcelas de 5,5%, 6,59%, 6,72% e 6,28%, a serem pagas em agosto de 2016 e nos meses de janeiro de 2017, 2018 e 2019, respectivamente.
São atos distintos, portanto. Até o momento, ninguém da área militar ou da equipe econômica manifestou-se especificamente sobre o adiamento do reajuste das Forças Armadas, embora seja pouco provável que os militares fiquem de fora de um eventual adiamento.