Possivelmente em reação a matéria da jornalista Lisandra Paraguassu, da Agência Reuters, reproduzida no blog na manhã desta terça-feira, o Exército divulgou nesta tarde um Informex sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas. A nota esclarece que o Governo Federal comprometeu-se com as Forças Armadas, afiançando reconhecer as peculiaridades da carreira militar e tratando-as de maneira diferenciada.
Militares são diferentes
Numa clara alusão ao emprego cada vez mais frequente dos militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a nota afirma que a diferenciação dos integrantes das Forças Armadas 'tem sido vastamente utilizada pelas autoridades para viabilizar as atividades que têm garantido a estabilidade do país, propósito maior da Nação brasileira'.
Vem aumento aí?
A nota cita também a reestruturação da carreira e modificação na remuneração do pessoal, em função dos inúmeros reflexos na vida dos militares e de seus dependentes que a reforma traria. 'O militar recebe salário médio muito menor que outras profissões de Estado, dedica-se exclusivamente à carreira e não possui os direitos assegurados a qualquer trabalhador, como, por exemplo, direito de greve, remuneração por horas extras, FGTS etc.', diz a nota.
Danos irreversíveis
'Soluções simplistas, genéricas ou que contenham apenas o viés contabilista não podem ser aplicadas à atividade militar, causando irreversíveis danos aos alicerces que fundamentam o comportamento e o estado de permanente prontidão das Forças Armadas.', diz a nota.