Pode-se notar que a maior incidência de demissões ocorreu em 2006, no auge da pindaíba dos milicos.
Em 2007, quando se acenava com a concessão do aumento parcelado que vai até 2010, houve uma retração nas demissões.
Certamente, a frustração de expectativas em relação ao reajuste salaria foi ponto importante para que a saída de oficiais aumentasse no ano seguinte, com indicativo de ampliação no corrente ano.
Outra dado que salta aos olhos: levando-se em conta o efetivo de cada força, a evasão é muito mais frequente na Marinha e Aeronáutica em relação ao Exército, cujo contigente é muito maior.
Isso se deve ao fato que, de modo geral, pelas necessidades das forças, existe um maior número de marinheiros e aviadores qualificados em funções que atraem o interesse de empresas civis, como pilotos de jato e helicóptero,por exemplo, muitíssimo bem remuneradas fora dos quartéis.
Some-se a isso o assédio aos valorizadíssimos engenheiros militares e os altos salários oferecidos à outras carreiras, como a magistratura, o ministério público, auditorias, etc e teremos um quadro bem próximo da realidade.