Irã destrói réplica de navio americano em exercício militar
Ataque com míssil e lanchas ocorreu durante exercícios aéreos e navais.
Guarda Revolucionária fez testes no Estreito de Ormuz.
Réplica de porta-aviões dos EUA foi atingida por míssil em exercício militar realizado pela Guarda Revolucionária do Irã nesta quarta-feira (25) (Foto: Iran TV/AP) |
A Guarda Revolucionária do Irã realizou nesta quarta-feira (25) exercícios aéreos e navais de larga escala nas águas estratégicas no Golfo, nos quais dezenas de lanchas invadiram uma réplica de um porta-aviões dos Estados Unidos, que também foi atingido por um míssil.
O exercício, chamado de Grande Profeta 9, foi realizado no Estreito de Ormuz, através do qual um quinto do petróleo do mundo transita.
Imagens da TV estatal mostraram mísseis disparados da costa e as lanchas atingindo a réplica do navio americano. O exercício, que também incluiu a derrubada de um drone e a colocação de minas no mar, foi o primeiro a envolver a réplica de um porta-aviões dos EUA.
Rastro do míssil é visto no momento em que a réplica de um porta-aviões americano é destruída em exercício militar no Irã (Foto: AP/Iran TV) |
“Os porta-aviões norte-americanos são grandes depósitos de munição, abrigando muitos mísseis, foguetes, torpedos e todo o resto”, disse o chefe da Marinha da Guarda, almirante Ali Fadavi, à TV local. No mês passado, ele afirmou que sua Guarda é capaz de afundar um navio do tipo no caso de uma Guerra.
O chefe da Guarda Revolucionária, general Mohammad Ali Jafari, disse que o exercício manda uma mensagem do Irã aos poderes extraterritoriais, uma referência aos EUA
Imagem de perto mostra estragos causados à réplica de navio americano após ataque com míssil em treinamento perto do Estreito de Hormuz, no Irã (Foto: AP/Iran TV) |
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Um porta-voz do batalhão da marinha americana no Bahrein disse que os exercícios iranianos começaram há alguns dias, mas não afetaram a circulação marítima local. Kevin Stephens disse que os Americanos estão monitorando os testes e não estão preocupados. “Somos bastante confiantes da habilidade de nossas forças navais de se defenderem”, afirmou.
G1/montedo.com