Rollemberg pede ajuda ao Exército para combater dengue e febre chikungunya
GDF também estuda usar o apoio da Agência de Fiscalização (Agefis) para orientar e até notificar locais onde não haja cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito transmissor
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, pediu ajuda ao Exército na luta contra a dengue e a febre chikungunya. O anúncio foi feito durante reunião no Palácio do Buriti com administradores regionais e secretários. O chefe do Executivo pediu empenho de todos para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.
O encontro serviu para tratar das estratégias do Plano de Ação Integrado para Minimização dos Efeitos da Dengue e da Chikungunya. "É preciso procurar igrejas, associações empresariais e comerciais de cada cidade, escolas, rádios comunitárias e prefeitos de quadras, para que eles repassem à comunidade que é fundamental a participação de cada cidadão", disse o governador durante a reunião.
O GDF também estuda usar o apoio da Agência de Fiscalização (Agefis) para orientar e até notificar locais onde não haja cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito transmissor. Além disso, Rollemberg deve se reunir, na próxima segunda-feira, com prefeitos de cidades do Entorno para discutir como combater a doença — entre outros pontos, será definida a quantidade de militares na ação.
Os sintomas são parecidos e podem confundir. A dengue clássica inclui febre, dor de cabeça e cansaço acentuados, náuseas, vômitos, tontras, dor nos olhos, nos ossos e nas articulações, perda de paladar e manchas no corpo parecidas com sarampo. A hemorrágica inclui todos esses sintomas e mais sangramento no nariz, na boca e nas gengivas, sede excessiva, dificuldade respiratória, sonolência, entre outros.
A febre chikunguya, por sua vez, tem febre, dores nas articulações, nas costas e na cabeça, erupções na pele, fadiga, náuseas, vômitos e dor muscular. Não há um tratamento específico para as doenças, cada sintoma é tratado de maneira isolada. Uma dica recorrente é tomar muito líquido para evitar a desidratação.
Correio Braziliense/montedo.com