O 23º Batalhão de Caçadores (Fortaleza-CE) concluiu o inquérito sobre a morte do aluno do Curso de Formação de Sargentos Germano Leôncio de Oliveira Filho, morto no dia 5 de outubro durante um exercício militar, na Região de Maranguape.
O IPM apontou "morte natual por causa indeterminada ", atribuída a um mal súbito, possivelmente em decorrência de AVC, problemas de pressão arterial, asfixia por convulsão ou intoxiação alimentar ou alergia a insetos.
A perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Setor Técnico-Científico da Polícia Federal informou que os exames ``não apresentam qualquer sinal de produto tóxico ilícito`` em Germano. Já os estudos na agulha encontrada no solado do coturno do militar ``apresentam resultado negativo para a presença de substâncias psicotrópicas ou entorpecentes``.
A perícia também constatou que não há relação entre as duas perfurações na mão e antebraço do militar não tem relação com a agulha, sendo ocasionadas, provavelmente, por espinhos da vegetação do local.
A perícia não verificou ``qualquer marca de vestígio`` violento no corpo da vítima. O ponto descarta morte violenta ou suicídio. Os exames também afastam possibilidade de morte por explosão, afogamento, descarga elétrica, fogo, queda ou asfixia.