15 de dezembro de 2009

FAZ DE CONTA: LULA FAZ MÉDIA COM OS GENERAIS. DECISÃO SOBRE OS CAÇAS, SÓ ANO QUE VEM.

Em um discurso repleto de elogios aos militares durante confraternização de final de ano, Lula disse que as Forças Armadas vêm desempenhando um "papel fundamental nas transformações em curso no país", incluindo a sua participação em trabalhos de combate a enchentes e seca.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta segunda-feira que o governo federal vai deixar para 2010 a decisão sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. Ao discursar a oficiais-generais da Marinha, Exército e Aeronáutica, Lula disse que o governo tem entre suas prioridades equipar as Forças Armadas --o que inclui a compra das aeronaves.
"No início de 2010, deveremos tomar a decisão sobre a compra dos aviões-caças da FAB", afirmou. Lula disse que também está prevista a compra de submarinos para a Marinha, assim como cerca de 3.000 carros blindados para o Exército.
Em um discurso repleto de elogios aos militares durante confraternização de final de ano, Lula disse que as Forças Armadas vêm desempenhando um "papel fundamental nas transformações em curso no país", incluindo a sua participação em trabalhos de combate a enchentes e seca.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) já havia reconhecido que não haverá tempo hábil para a análise das propostas da França, Suécia e Estados Unidos até o final de 2009, uma vez que a Força Aérea ainda não concluiu os estudos técnicos sobre a oferta dos três países que disputam a venda ao Brasil.
O presidente é quem vai dar a palavra final sobre a escolha dos aviões, mas prometeu reunir o Conselho de Defesa Nacional para decidir, conjuntamente, se o Brasil vai comprar as aeronaves da França, Estados Unidos ou Suécia. Lula já admitiu ter preferência pelos aviões franceses.
O caça Rafale, da francesa Dassault, é o preferido da área política, enquanto o Gripen NG, da empresa sueca Saab, continua no páreo por ser um dos mais baratos e oferecer maior transferência de tecnologia. O terceiro concorrente é o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Leia mais.

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