Em um discurso repleto de elogios aos militares durante confraternização de final de ano, Lula disse que as Forças Armadas vêm desempenhando um "papel fundamental nas transformações em curso no país", incluindo a sua participação em trabalhos de combate a enchentes e seca.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta segunda-feira que o governo federal vai deixar para 2010 a decisão sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. Ao discursar a oficiais-generais da Marinha, Exército e Aeronáutica, Lula disse que o governo tem entre suas prioridades equipar as Forças Armadas --o que inclui a compra das aeronaves.
"No início de 2010, deveremos tomar a decisão sobre a compra dos aviões-caças da FAB", afirmou. Lula disse que também está prevista a compra de submarinos para a Marinha, assim como cerca de 3.000 carros blindados para o Exército.
Em um discurso repleto de elogios aos militares durante confraternização de final de ano, Lula disse que as Forças Armadas vêm desempenhando um "papel fundamental nas transformações em curso no país", incluindo a sua participação em trabalhos de combate a enchentes e seca.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) já havia reconhecido que não haverá tempo hábil para a análise das propostas da França, Suécia e Estados Unidos até o final de 2009, uma vez que a Força Aérea ainda não concluiu os estudos técnicos sobre a oferta dos três países que disputam a venda ao Brasil.
O presidente é quem vai dar a palavra final sobre a escolha dos aviões, mas prometeu reunir o Conselho de Defesa Nacional para decidir, conjuntamente, se o Brasil vai comprar as aeronaves da França, Estados Unidos ou Suécia. Lula já admitiu ter preferência pelos aviões franceses.
O caça Rafale, da francesa Dassault, é o preferido da área política, enquanto o Gripen NG, da empresa sueca Saab, continua no páreo por ser um dos mais baratos e oferecer maior transferência de tecnologia. O terceiro concorrente é o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Leia mais.