2 de junho de 2015

Mandante do crime, viúva do tenente-coronel assassinado alega esquizofrenia

Suposta esquizofrenia da viúva suspeita de mandar matar militar é desespero da defesa, diz irmão da vítima
Marco Vinício afirma que único remédio que Cristiana Osório toma é para induzir o sono

Sandro Guidalli, Do R7
A decisão dos advogados das irmãs acusadas de planejar a morte do tenente-coronel Sergio Murilo Cerqueira de pedir exames de sanidade mental para que eles atestem supostas doenças psiquiátricas que podem livrá-las da cadeia foi qualificada como uma manifestação de desespero pelo irmão do militar morto.
Segundo o dentista Marco Vinício Cerqueira, que detém a guarda provisória da filha do irmão, todas as evidências, até agora, indicam que o crime foi premeditado e que não será possível, para as acusadas, conquistar alguma medida que venha a atenuar a pena que podem pegar caso condenada.
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A viúva e a irmã dela, Claudia Osório, são investigadas pelo assassinato do tenente-coronel encontrado morto numa área afastada do Distrito Federal na madrugada do sábado (9). Cristiana teria supostamente contratado um matador de aluguel para ficar com a pensão do marido, de quem estava se separando. A irmã é acusada de envolvimento no esquema que forjou o sequestro do militar.
Para o irmão do militar, entretanto, caso os exames sejam realizados, eles mostrarão o contrário do que pretende a defesa das duas irmãs.
— É de extrema complexidade a comprovação médica da esquizofrenia. É imprescindível que o paciente tenha um histórico médico detalhado e inclusive com internações médicas detalhadas, afirmou ao R7.
Marco Vinício Cerqueira disse também que o único medicamento que a cunhada toma serve para dormir e não tem nada a ver com alguma doença psiquiátrica. Ele também contesta a autenticidade de um atestado emitido em janeiro por um médico de Cristiana já que ela não trabalhava. O documento será usado em favor da acusada quando o inquérito se tornar ação penal em curso na Justiça do Distrito Federal.
— Se fosse fácil se safar da Justiça alegando problemas psiquiátricos, qualquer homicida mais instruído poderia se dizer depressivo ou esquizofrênico, disse o irmão do tenente-coronel.
O dentista acredita que a separação do casal foi o fator determinante para a decisão de Cristiana Cerqueira de mandar matar o marido já que ela não poderia mais usufruir do sustento financeiro provido pelo irmão.
— Consequentemente, Cristiana, fria e premeditadamente, decidiu "ficar com tudo" para ela, na minha opinião. Foi tão egoísta que não pensou nem na sua própria filha, afirmou.
R7/montedo.com

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