30 de dezembro de 2016

Em resposta mais forte que a do Exército, Facebook deleta página apócrifa de crítica aos Colégios Militares


Eles são incansáveis. Em nova ofensiva contra a qualidade do ensino dos Colégios Militares, uma página no Facebook foi criada na última terça-feira (27). Nesta quinta (30) virou matéria do Correio Braziliense, segundo o qual o espaço apresenta relatos de humilhações, racismo e até tentativas de estupro que teriam ocorrido nas escolas. Um circo de horrores, enfim. Muito diferente do exemplar sistema de ensino que a esquerda brasileira - não sem motivo, se é que me entendem - tenta derrubar há décadas.
"Em entrevista ao Correio, pela internet, a pessoa que administra a página afirma, sem querer se identificar, que a ideia surgiu após uma conversa com ex-alunos de uma dessas instituições. "Estávamos conversando sobre situações abusivas pelas quais passamos e sobre como nada foi feito pela instituição, mesmo depois de termos recorrido ao setores que seriam destinados justamente a nos ouvir", conta a pessoa, que preferiu não dar detalhes pessoais, como sexo, idade ou estado onde mora."
Por coincidência, justamente enquanto estava pesquisando, a página #NomeuColégioMilitar foi retirada do ar pelo Facebook. O mesmo ocorreu no Twitter (@nomeucmm)
Mas durante os minutos que pude acessá-la, foi possível ler algumas das denúncias postadas. O debate entre os comentaristas da página é alimentado por postagens de alguns professores da rede pública, que ostentam em suas linhas do tempo imagens de invasões de escolas com o indefctível #ForaTemer!, homenagens a El Comandante Fidel, Che Guevara e outros ícones da esquerdalha.
Enfim, o objetivo é muito claro.
 A meu ver, deixou muito a desejar a resposta do Exército aos questionamentos do jornal. Na defensiva, a nota do Centro de Comunicação Social do Exército choveu no molhado ao ressaltar as virtudes, qualidades e resultados do projeto pedagógico do Sistema Colégio Militar do Brasil, Ora, os excelentes resultados obtidos pelos Colégios e seus alunos em todas as avaliações, exames e concursos estão aí para comprovar isso, não é de hoje. Mas, vá lá, por vezes, se faz necessário relembrar o óbvio. 
Estranho, para dizer o mínimo, é o fato da nota não criticar, e com veemência, à condição apócrifa da página, cujo autor usa do anonimato para estimular denegrir de forma tacanha a imagem de um case de sucesso que representa um dos maiores orgulhos da Força Terrestre.
Mais corajoso que o Exército, o Facebook não hesitou em defenestrar a página. Parabéns.

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