O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta sexta-feira que nada mudará na rotina das Forças Armadas brasileiras por consequência da instalação de bases militares americanas em território colombiano. A declaração foi feita após cerimônia de posse do brigadeiro Gilberto Antônio Burnier no Comando-Geral de Operações Aéreas da Aeronáutica.
"A instalação dessas bases não muda nada na rotina das Forças Armadas brasileiras", disse em referência às bases dos Estados Unidos instaladas no país vizinho. "Isso não me preocupa", acrescentou o ministro, que disse não ver riscos de confronto na região.
Jobim disse que a conversa de ontem entre o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto foi conduzida com "absoluta razoabilidade", e que as ações previstas por Uribe estão restritas ao território colombiano.
"Essas operações estão vinculadas ao acordo antigo da Colômbia com os Estados Unidos sobre a questão do combate ao narcotráfico", disse. "Deveremos ter também uma discussão com a Colômbia via Ministério da Justiça, a pedido do presidente Lula, para ampliarmos a integração entre os países visando ao combate ao narcotráfico", completou.
Anunciado em julho, o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos tem sido contestado por presidentes de outros países sul-americanos como Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, do Equador. Integrantes do governo brasileiro também manifestaram preocupação com o acordo. Entre eles o presidente Lula, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
"A instalação dessas bases não muda nada na rotina das Forças Armadas brasileiras", disse em referência às bases dos Estados Unidos instaladas no país vizinho. "Isso não me preocupa", acrescentou o ministro, que disse não ver riscos de confronto na região.
Jobim disse que a conversa de ontem entre o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto foi conduzida com "absoluta razoabilidade", e que as ações previstas por Uribe estão restritas ao território colombiano.
"Essas operações estão vinculadas ao acordo antigo da Colômbia com os Estados Unidos sobre a questão do combate ao narcotráfico", disse. "Deveremos ter também uma discussão com a Colômbia via Ministério da Justiça, a pedido do presidente Lula, para ampliarmos a integração entre os países visando ao combate ao narcotráfico", completou.
Anunciado em julho, o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos tem sido contestado por presidentes de outros países sul-americanos como Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, do Equador. Integrantes do governo brasileiro também manifestaram preocupação com o acordo. Entre eles o presidente Lula, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.