22 de agosto de 2009

OS SUPERSOLDADOS


Linda Geddes

Batalhões de supersoldados vão ser selecionados para tarefas específicas de acordo com sua disposição genética, e, em seguida, serão monitorados para que se possam detectar sinais de fraqueza.
É o que diz um relatório da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (NAS). Quando o soldado estiver em más condições, um assistente digital vai avisá-lo das ameaças ao seu redor ou pedir a algum colega que emita um sinal eletromagnético para estimulá-lo. Caso toda uma unidade enfrente problemas, biossensores vão entrar em contato com a central de comando e pedir sua substituição.
Conforme os avanços na neurociência transformam cenas como essa em realidade, surgem questões éticas que precisam ser analisadas. Em maio, a NAS divulgou um relatório no qual define o potencial militar da neurociência. O documento revela como as forças armadas poderão desenvolver os soldados do futuro. Patrocinado pelo exército americano e elaborado por 14 neurocientistas, o estudo enfoca áreas nas quais a ciência é madura o suficiente para produzir tecnologias úteis às forças armadas .
"A compreensão cada vez mais ampla da neurociência traz oportunidades para aperfeiçoar o desempenho dos soldados no campo de batalha", diz o relatório. Leia mais.

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