1 de junho de 2012

Seca: Exército distrbui água para 245 cidades na Bahia

Vc repórter: seca na BA afeta 245 cidades; Exército distribui água

Com o apoio do Exército, caminhões-pipa distribuíram água pela zona rural da Bahia na última terça-feira. Foto: Roberto Meira/vc repórter
O combate à estiagem que assola a Bahia e já afetou a vida de 2,7 milhões de pessoas conta com o apoio do Exército brasileiro.
A falta de chuvas nos últimos meses na região Nordeste do País vem causando a seca de diversos rios e represas e, consequentemente, a falta de água e alimento aos animais.
Com o objetivo de reduzir o impacto da estiagem, o 19º Batalhão de Caçadores, o 35º Batalhão de Infantaria, o 4º Batalhão de Engenharia de Construção e 1ª Companhia de Infantaria vêm realizando no Estado a distribuição de água com auxílio de caminhões-pipa, que são contratados e fiscalizados pelo Exército.
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, só o 19º Batalhão de Caçadores abastece 48 municípios, em uma região com população estimada em 297 mil habitantes. São cerca de 50 homens e 300 veículos envolvidos na ação, que atua a fim de complementar a distribuição de água que já é realizada pelo Estado e municípios.
A Coordenação de Defesa Civil da Bahia (Cordec) também realiza convênios para contratar carros-pipa e realizar a limpeza de reservatórios de água da região.
A Operação Pipa do Exército, que acontece também em Minas Gerais e Sergipe, é uma ação coordenada pelo Ministério da Integração Nacional e existe há 13 anos. No início, a operação acontecia apenas nos períodos em que a estiagem se prolongava. No decorrer dos anos, com o rigor do período das secas, a operação se tornou contínua.
No Bahia, mais de metade dos municípios já declarou situação de emergência em razão da falta de chuvas. Segundo a Cordec, 245 dos 417 municípios do Estado estão nessa situação.
O internauta Roberto Meira, de Brumado (BA), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
Terra/montedo.com

EsSA e EASA realizam encontro doutrinário

1º Encontro Doutrinário EsSA/EASA
No período de 28 a 31 de maio de 2012, foi realizado na Escola de Sargentos das Armas, o 1º encontro doutrinário dos militares da EsSA/EASA, visando o estudo detalhado dos pladis, do CFS/CAS, com o intuito de eliminar sobreposições de conteúdos vistos na formação e no Aperfeiçoamento do Sargento das Armas do Exército Brasileiro.
EASA/montedo.com

Globo grava cenas de novela na AMAN


Murilo Rosa fará parte de   Salve Jorge  , que tem previsão de estréia para outubro. Foto: Twitter/Divulgação
Murilo Rosa fará parte de Salve Jorge , 
que tem previsão de estréia para outubro
Foto: Twitter/Divulgação


Em academia militar, ator Murilo Rosa posta foto no Twitter
As gravações da próxima novela das oito, Salve Jorge , tiveram lugar nesta quinta-feira (31), na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ).
O ator Murilo Rosa, que fará parte do folhetim escrito por Glória Perez, estava no local e aproveitou para registrar o momento no Twitter.
"Na Aman, depois de uma prova hípica, com símbolo da cavalaria. Muito feliz.Salve Jorge!!!".
Terra/montedo.com

Rio+20: 1200 militares atuarão no Riocentro

Cerca de 1.200 soldados atuarão no Riocentro

O general Otávio Santana do Rego Barros disse nesta quarta-feira que 1.200 soldados vão atuar dentro do Riocentro para garantir a segurança dos 102 chefes de Estado ou de governo já confirmados para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho.
O acesso ao Pavilhão 5, que será palco da plenária principal da ONU, não foi permitido a jornalistas, por "razões de segurança", durante visita às obras no Riocentro nesta quarta-feira. Além dos 1.200 militares, o centro de convenções receberá cerca de 500 agentes da Polícia Federal, 100 oficiais de segurança das Nações Unidas e 300 policiais, bombeiros e guardas municipais. No dia 5, o Riocentro deverá ser entregue à ONU. O ministro Laudemar Aguiar, responsável pelo Comitê Nacional de Organização (CNO) da Rio+20, disse que as obras estão "absolutamente dentro do cronograma". Operários ainda trabalhavam na montagem de estruturas nesta quarta-feira.
Segundo Aguiar, o Riocentro poderá abrigar até 38 mil pessoas por dia durante a conferência. Apenas credenciados poderão entrar. "A área do Riocentro é quase duas vezes maior do que foi na Rio-92", declarou o ministro, destacando iniciativas de acessibilidade e o uso de copos biodegradáveis, geradores a biodiesel, madeira certificada, coleta seletiva e "o mínimo de papel" durante a conferência. Além do centro de convenções, haverá uma série de eventos paralelos em outros espaços da cidade.
Kathleen Abdalla, da Divisão de Desenvolvimento Sustentável do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) das Nações Unidas, reconheceu que muitos objetivos traçados há 20 anos, na Rio-92, não foram atingidos. "A Rio+20 será uma oportunidade para ver o que funcionou e o que não funcionou". Segundo ela, a ONU está buscando recursos para financiar a participação de países menos desenvolvidos na Rio+20.
Indicado pelo Ministério da Defesa para coordenar a segurança do Riocentro, o general Barros é comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Juiz de Fora. Ele comandou a Força de Pacificação no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, de novembro de 2011 até fevereiro deste ano. Barros também comandou por sete meses o batalhão da tropa brasileira no Haiti após o terremoto de 2010. O espaço aéreo sobre o Riocentro ficará fechado. "Todas as medidas de segurança já estão sendo tomadas e serão reforçadas cada vez mais". Em toda a cidade, cerca de 15 mil homens deverão participar do esquema de segurança durante a Rio+20.
Diário do Grande ABC (Agência Estado)/montedo.com

STM mantém condenação de onze militares do Exército por estelionato e furto

Mantida condenação de onze militares envolvidos em estelionato e furto

O Superior Tribunal Militar (STM) manteve, nessa terça-feira (29), a condenação em caso de estelionato e furto cometidos por onze pessoas contra o Exército. O crime foi encabeçado por um cabo do Exército que trabalhava no setor de pagamento de pessoal e cometeu duas fraudes para desviar dinheiro da administração militar em proveito próprio. O cabo foi condenado a três anos de reclusão na primeira instância, mas a Corte reduziu sua pena para dois anos de reclusão. Os demais envolvidos tiveram as penas de um ano e dois meses de reclusão mantidas.
A denúncia conta que o cabo do Exército L.P. facilitava empréstimos de outros militares junto à Poupex, com a promessa de que eles pedissem emprestado mais dinheiro do que precisavam, repassando o excedente para o cabo. Em troca, o cabo inseria, no sistema de pagamento de auxílio de vale-transporte, dados nos contracheques dos cúmplices para que eles recebessem um valor mais alto do que o devido. O cabo também fraudava o sistema duplicando a quantidade de vales-transporte utilizados pelos militares. O esquema durou quase um ano e desviou mais de R$ 32 mil dos cofres públicos.
Em depoimento, o cabo do Exército confessou o crime e afirmou que precisava de dinheiro, pois sua mãe estava doente e precisava pagar os honorários advocatícios do irmão preso. A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com o recurso no STM com o argumento de que o militar agiu por estado de necessidade, além disso, ele teria se arrependido e cooperado com o processo judicial.
Já quanto aos demais envolvidos, a DPU pediu a absolvição deles por insuficiência de provas e, caso o pedido não fosse aceito, pediu a desclassificação do crime de estelionato combinado com furto para o de apropriação indébita porque os envolvidos não provocaram o desvio, apenas se apropriaram do dinheiro depositado em suas contas bancárias.
No entanto, o relator do caso, ministro William de Oliveira Barros, votou pela condenação dos denunciados. Quanto aos militares que receberam o dinheiro ilícito, o relator não aceitou a tese de desclassificação para apropriação indébita e manteve a sentença de um ano e dois meses de reclusão. Segundo o voto do ministro William, as provas indicam que todos agiram conscientemente para fraudar o sistema de pagamento e causar prejuízo à administração militar.
Em relação ao cabo do Exército, acusado de liderar o esquema, o relator afirmou que não ficou demonstrado nos autos os problemas da mãe e do irmão do acusado. Além disso, a lei exige conduta diversa da praticada pelo cabo. No entanto, para o relator, a pena deve ser reduzida porque uma minorante não foi aplicada na primeira instância.
De acordo com o ministro William, o cabo reconheceu a dívida e assumiu a restituição do dinheiro desviado, além de ter confessado o crime. Por isso, o relator fixou a pena do militar em dois anos de reclusão. O Tribunal, por maioria, acatou o voto do relator.
Direito2.com/montedo.com

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