31 de outubro de 2017

Cabo do Exército é morto a tiros no MT

Cabo do Exército é morto a tiros no bairro Jardim Imperial
Paulo Roberto Parabá de Oliveira (23 anos) foi morto com vários tiros na noite deste segunda-feira
JONER CAMPOS
Cáceres (MT) - Um cabo do exército brasileiro identificado como Paulo Roberto Parabá de Oliveira (23 anos) foi morto com vários tiros na noite deste segunda-feira (30). O crime ocorreu na Rua Bela Vista, bairro Jardim Imperial, em Cáceres (MT).
Conforme o boletim de ocorrência, os policiais foram informados através de uma denúncia ao CIOSP, por volta das 22h30, que uma vítima havia sido alvejada por disparos de arma de fogo no referido bairro.
Os policiais militares se deslocaram até o local, e encontraram o militar já sem vida, foram encontradas três perfurações no corpo do Cabo do Exército Brasileiro, a vítima se encontrava do lado de sua motocicleta Honda CB 250 Twister de cor vermelha, placa OBQ 0367.
Segundo as informações dos Policiais Civis, o que chamou a atenção é que o autor dos disparos não levou nenhum pertence da vítima, o que deverá ser investigado pela Divisão de Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Cáceres.
O crime ocorreu na Rua Bela Vista, bairro Jardim Imperial, em Cáceres (MT).
De acordo com a Polícia Civil, já existem algumas suspeitas sobre quem participou do crime, mas para não atrapalhar as investigações os nomes não serão revelados.
Uma das perfurações atingiu a vítima nas costas, e as outras duas foram na cabeça de forma a queima roupa, segundo a Politec - Perícia Oficial e Identificação Técnica.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, e posteriormente será entregue aos familiares.
Em nota o 2º Batalhão de Fronteira de Cáceres disse que acompanhará o andamento das investigações, e estará prestando total apoio a familia do militar, confira a nota completa.

NOTA A IMPRENSA
O 2º Batalhão de Fronteira lamenta informar o falecimento do Cb PAULO ROBERTO PARABA DE OLIVEIRA, no dia de ontem (30 de outubro de 2017). Conforme o boletim de ocorrência, por volta das 22h30, a vítima foi alvejada por disparos de arma de fogo no bairro Jardim Imperial, em Cáceres (MT), a motivação para o homicídio está em apuração junto a Polícia Judiciária Civil de Cáceres. O 2º B Fron acompanha o andamento das investigações, auxiliando no necessário e no momento presta o apoio a família do militar, compartilhando a sua perda.
Maiores Informações poderão ser prestadas após a conclusão do processo investigatório.
Cáceres Notícias/montedo.com



Comando da PM no Rio é acertado com deputado estadual e crime, diz ministro

Josias de Souza
O ministro Torquato Jardim (Justiça) faz um diagnóstico aterrador do setor de segurança pública no Rio de Janeiro. Declara, por exemplo, que o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança do Estado, Roberto Sá, não controlam a Polícia Militar. Para ele, o comando da PM no Rio decorre de “acerto com deputado estadual e o crime organizado.” Mais: “Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio.”
Torquato declara-se convencido de que o assassinato do tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira, que comandava o 3º Batalhão da PM carioca, no bairro do Méier, não foi resultado de um assalto. ''Esse coronel que foi executado ninguém me convence que não foi acerto de contas.” O ministro conta que conversou sobre o assunto com o governador e o secretário de Segurança do Rio. Encontrou-os na
última sexta-feira, em Rio Branco (AC), numa reunião com governadores de vários Estados.
“Eu cobrei do Roberto Sá e do Pezão”, relata Torquato. Entretanto, os interlocutores do ministro reiteraram que se tratou de um assalto. E o ministro: “Ninguém assalta dando dezenas de tiros em cima de um coronel à paisana, num carro descaracterizado. O motorista era um sargento da confiança dele.”
Na avaliação do ministro da Justiça, está ocorrendo uma mudança no perfil do comando da criminalidade no Rio. “O que está acontecendo hoje é que a milícia está tomando conta do narcotráfico.” Por quê? Os principais chefões do tráfico estão trancafiados em presídios federais. E o crime organizado “deixou de ser vertical. Passou a ser uma operação horizontal, muito mais difícil de controlar.”
Ao esmiuçar seu raciocínio, Torquato declarou que a horizontalização do crime fez crescer o poder de capitães e tenentes da política. “Aí é onde os comandantes de batalhão passam a ter influência. Não tem um chefão para controlar. Cada um vai ficar dono do seu pedaço. Hoje, os comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio.
Torquato diz acreditar que o socorro do governo federal ao Rio, envolvendo as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária, vai atenuar os problemas. Mas “a virada da curva ficará para 2019, com outro presidente e outro governador. Com o atual governo do Rio não será possível.”
O ministro relata: “Nós já tivemos conversas —ora eu sozinho, ora com o Raul Jungmann [ministro da Defesa] e o Sérgio Etchegoyen [chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência]—, conversas duríssimas com o secretário de Segurança do Estado e com governador. Não tem comando.”.
UOL/montedo.com

Há 100 anos, o Brasil declarava guerra ao Império Alemão

Entrada do país na Primeira Guerra guarda semelhanças com ingresso no conflito mundial seguinte. Precariedade das Forças Armadas e fraqueza econômica só permitiram contribuição simbólica para os Aliados
Contratorpedeiro Rio Grande do Norte
Submarinos alemães afundam navios brasileiros. Movimentos populares exigem que o governo declare guerra. Ocorrem episódios de violência contra imigrantes. O presidente do Brasil, que já havia sido pressionado a abandonar a neutralidade alguns meses antes, decide enfim assinar a declaração de guerra.
Parece o enredo da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Mas o ano é 1917. O presidente, não é Getúlio Vargas, mas Venceslau Brás. O inimigo não é a Alemanha nazista de Adolf Hitler, mas o antigo Império Alemão do Kaiser Guilherme 2º.
Em 26 de outubro de 1917, o Brasil, que havia se mantido neutro por quase três anos da Grande Guerra, decidiu se juntar aos poderes da Entente, a aliança militar contra a Alemanha que naquele momento incluía a Grã-Bretanha e a França e recentemente havia passado a contar com apoio dos EUA.
Parte da imprensa celebrou a decisão do presidente Brás. “…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal Gazeta de Notícias.
“…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal “Gazeta de Notícias” em 26 de outubro de 1917
“…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal “Gazeta de Notícias” em 26 de outubro de 1917
O fim da neutralidade
Brás resistiu o quanto pôde em se lançar no conflito. À época, o Brasil era um país atrasado. Seu Exército precário só tinha experiência em sufocar revoltas populares, como Canudos (1896-1897) e o Contestado (1912-1916). A Marinha ainda se recuperava do expurgo de milhares de homens que haviam se amotinado em 1910.
Sem uma base industrial relevante, o país também viu os investimentos externos sumirem quando os beligerantes redirecionaram recursos. A Alemanha, seu terceiro mercado exportador, ficou fora do alcance por causa do bloqueio aliado. Distante da Europa, o Brasil também não parecia ter qualquer interesse estratégico no conflito. Mas antes mesmo dos ataques a navios o clima no país já vinha sendo preparado para a entrada na guerra.
“O envolvimento emocional de intelectuais e políticos, a intensa participação da imprensa influenciando a opinião pública, as pressões diplomáticas e ingerências econômicas dos Aliados, bem como a intensificação das relações diplomáticas e o crescimentos dos interesses comerciais com os EUA, conduziram o Brasil a uma mudança gradual de posicionamento”, disse o pesquisador Valterian Braga Mendonça, autor de A Experiência Estratégica Brasileira na Primeira Guerra Mundial.
Os submarinos alemães acabaram potencializando esses fatores. Em 1916, um navio brasileiro foi afundado, mas o governo não tomou nenhuma atitude. Em fevereiro de 1917, a Marinha alemã decidiu implementar uma política de guerra submarina irrestrita, sem levar em consideração se os alvos eram de países neutros. O resultado foi logo sentido no Brasil.

Os ataques a navios
Em abril de 1917, o vapor Paraná foi afundado na região do canal da Mancha. Três brasileiros morreram. Em maio, mais dois navios, Tijuca e Lapa, foram torpedeados. Desta vez o país decidiu abandonar sua política de neutralidade.
A primeira represália foi o confisco de 44 navios de bandeira alemã atracados em portos brasileiros. Eles foram rebatizados e receberam bandeira brasileira. O então ministro das Relações Exteriores, Lauro Müller, defensor da neutralidade e alvo regular de ataques por causa da sua origem alemã, acabou pedindo demissão.
A gota d’água veio em 18 de outubro, quando o navio Macau, ironicamente uma das embarcações confiscadas dos alemães, foi afundado pelo submarino U-93 no litoral da Espanha. O comandante do navio, Saturnino Furtado de Mendonça, e um marinheiro, foram feitos prisioneiros. Nunca mais se ouviu falar deles.

A reação no país
Os jornais brasileiros cobriram o episódio à exaustão. O A Época veio com a manchete “A infâmia allemã”. Já a Gazeta de Notíciasestampou o título “Crime feroz da pirataria ‘boche'”, usando o termo pejorativo francês para se referir aos alemães.
Não eram só os jornais que tentavam influenciar a opinião pública a pressionar o governo. Desde 1915, antes mesmos dos ataques, um grupo de intelectuais e personalidades vinha agindo para que o país se juntasse aos Aliados. Eles formaram a Liga Brasileira pelos Aliados, e também passaram a denunciar o que classificavam de “perigo alemão” das colônias germânicas no sul do Brasil.
O grupo reunia pesos pesados da vida pública brasileira, como Ruy Barbosa e o escritor Graça Aranha. Quando Müller deixou o Itamaraty, o ex-presidente Nilo Peçanha assumiu a vaga. O novo ministro tinha justamente Ruy Barbosa como um de seus modelos e tratou de aproximar o Brasil dos EUA, que já estavam em guerra com a Alemanha e haviam se tornado o principal destino das exportações brasileiras.
Os alemães não tinha uma máquina comparável para influenciar a opinião. A marinha britânica havia cortado o cabo telegráfico submarino que ligava a Alemanha ao Brasil, diminuindo o fluxo de notícias vindas do país. Embora os alemães tivessem influenciado o Exército brasileiro por meio de missões militares, as elites simpatizam com os Aliados, especialmente os franceses. “Desde o período imperial, as elites brasileiras eram educadas segundo o modelo educacional francês”, disse Mendonça.
Os ataques a navios também provocaram reações do público contra imigrantes alemães. Incidentes foram registrados em Porto Alegre. Em Curitiba, jornais e estabelecimentos comerciais de alemães foram depredados. Sobrou até mesmo para a comunidade polonesa local, erroneamente identificada como pró-germânica porque a Alemanha tinha então milhões de poloneses vivendo em seu território.

O papel do Brasil na guerra
brasil-na-primeira-guerra-mundialNa história do conflito, o Brasil foi o único país sul-americano que se juntou aos Aliados, mas seu papel foi bastante modesto.
“A participação do Brasil ao lado da Entente foi extremamente limitada, senão inexpressiva para considerar o resultado final da guerra”, afirmou o historiador Carlos Daróz, autor do livro O Brasil na Primeira Guerra Mundial: a longa travessia. Segundo ele, apenas 2 mil brasileiros se envolveram diretamente no conflito.
Sem um Exército moderno, o país se limitou a enviar 24 oficiais para treinamento com as forças francesas. Alguns chegaram a participar de combates. Treze aviadores também foram incorporados aos corpos de aviação do Reino Unido. Uma missão com 138 médicos e enfermeiras foi enviada à França em agosto de 1918.
Também foi criada uma Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), com oito navios. O plano era caçar submarinos alemães em uma faixa entre o litoral de Serra Leoa, na África, e o estreito de Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo. Mas as coisas não ocorreram conforme o planejado.
A partida só aconteceu em agosto de 1918. Os velhos navios movidos à carvão enguiçaram várias vezes no caminho. Quando finalmente aportaram em Freetown, na Serra Leoa, os brasileiros sofreram um grande número de baixas, não pelas mãos dos alemães, mas por causa da malária e da gripe espanhola.
Dos 1.515 tripulantes, 156 morreram. Eles foram sepultados em Dacar, no Senegal. Outros 140 outros ficaram tão doentes que tiveram que ser enviados de volta ao Brasil.
A divisão naval, que a essa altura contava com quatro navios, só conseguiu alcançar Gibraltar em 10 de novembro de 1918, um dia antes da assinatura do armísticio que marcou o fim do conflito. No caminho, os marinheiros confundiram um cardume de golfinhos com um submarino alemão e abriram fogo. Dezenas de cetáceos morreram.

A memória da guerra
A memória da participação brasileira no conflito resiste em alguns monumentos e nomes de logradouros. Nos anos 1920, os corpos dos 156 marinheiros da DNOG foram exumados em Dacar e levados ao Rio de Janeiro. Hoje eles repousam discretamente em um mausoléu no cemitério São João Batista. Uma rua foi batizada em homenagem ao Tenente Eugênio Possolo, um aviador que morreu durante treinamento na Europa.
O U-93, o submarino que responsável pela ação que marcou a virada final na posição brasileira no conflito, desapareceu com toda a tripulação no norte do Atlântico em 18 de janeiro de 1918, três meses depois do afundamento do Macau. Em julho de 2014, mergulhadores afirmaram ter encontrado seus destroços no litoral da Bretanha, oeste da França.
Poder Naval/montedo.com

i-Phone de recruta...


30 de outubro de 2017

Militar da Marinha é baleado e morto por policial civil no RJ

O jovem foi assassinado ao tentar apartar uma briga entre o agente e sua namorada, na madrugada de domingo, em São Gonçalo

Rio - Um marinheiro foi morto a tiros por um policial civil, na madrugada deste domingo, em São Gonçalo. De acordo com informações, a vítima, Altamir de Almeida Neto, de 23 anos, tentou separar uma briga entre o policial e a namorada na saída de um bar.
Ao perceber que o agente estava armado, o soldado da Marinha tentou se afastar mas acabou levando um tiro nas costas. O policial civil Alessandro Halas se apresentou na delegacia e foi preso em flagrante. O caso foi encaminhado à Justiça.
Neto, como era chamado, estava há quatro anos na Marinha e se preparava para se tornar cabo. Amigos e familiares usaram as redes sociais para lamentar a sua morte.
"Hoje meu coração transborda tristeza, saudade, indignação mas, sei que Deus cuida de tudo e que a justiça dele não falha. No meu coração você nunca deixará de existir e de você só terei lembranças boas. Vá em paz", escreveu uma amiga.
O corpo do soldado da Marinha foi velado a partir das 9h desta segunda-feira o sepultamento ocorreuao meio-dia no Cemitério de São Gonçalo. A Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) vai ouvir outras testemunhas do crime e recolher imagens de câmeras de segurança do bar próximo do local onde ocorreu a morte.
Em nota, a Marinha do Brasil disse que Altamir era matriculado no Curso de Especialização de Praças no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA). A instituição lamentou a morte do marinheiro e disse que está prestando todo o apoio necessário à família.
O Dia/montedo.com

Escolha a Cavalaria, parceiro!

Flávia Alessandra e Fernanda Paes Leme dão a dica: escolha a Cavalaria, parceiro!

De moto, tenente do Exército atropela mulher em frente ao Planalto e os dois morrem

MOTOCICLISTA MATA SERVIDORA E MORRE NA PORTA DO PALÁCIO DO PLANALTO
TENENTE DO EXÉRCITO CONDUZIA A MOTO QUE MATOU MULHER DE 38 ANOS
COM O IMPACTO, A MUKHER FOI ARREMESSA A 50 METROS DE DISTÂNCIA, E A MOTO A 150 METROS. (FOTOS: POLÍCIA MILITAR DO DF)
Uma tragédia envolvendo uma motocicleta Kawasaki 1000, em frente ao Palácio do Planalto, no fim da tarde deste domingo (29), resultou na morte do condutor, Rogério Soares Carvalho Silva, 38, e da vitima Beatriz de Souza Santos, 56, servidora da Secretaria de Turismo do DF que acabara de sair do trabalho.
Capacete no chão: motociclista teve traumatismo crânio-encefálico.
O Corpo de Bombeiros chegou ao local às 18h02 constatando a morte de d. Beatriz, mas ainda socorreu o motociclista, levando-o ao Hospital de Base de Brasília. Rogério, que era tenente do Exército, estava muito machucado, em estado gravíssimo, com traumatismo crânio-encefálico, parada cardio-respiratória, suspeita de TRM, fratura no braço esquerdo, escoriações pelo corpo e inconsciente. O tenente acabou não resistindo e faleceu.
COM O CHOQUE VIOLENTO, UM DOS PNEUS SE DESPRENDEU DA MOTO KAWASAKI. (FOTOS: POLÍCIA MILITAR DO DF)
As primeiras informaçoes são de que um condutor da motocicleta trafegava em alta velocidade na via, quando atingiu a vítima que atravessava do Palácio do Planalto para a Praça dos Três Poderes. Não há faixa de pedestre, mas um semáforo. O impacto do atropelamento foi tão forte que a mulher teve a perna direita dilacerada, morrendo na hora.
DIÁRIO do PODER/montedo.com

AM: Marinha envia navio-patrulha para reforçar segurança após ataques em Humaitá

Marinha envia navio-patrulha para reforçar segurança no sul do AM após ataques contra Ibama e ICMBio
Garimpeiros queimam escritórios do Ibama, ICMBio e Incra em Humaitá, no sul do Amazonas
Garimpeiros queimam escritórios do Ibama, ICMBio e Incra em Humaitá, no sul do Amazonas (Divulgação)
Lorenna Rodrigues
A Marinha deslocou para Humaitá, no sul do Amazonas, um pelotão de fuzileiros navais e um navio-patrulha para reforçar a segurança depois de manifestantes tentarem invadir e incendiar a sede da agência fluvial da região e escritórios do Ibama.
Em nota, o comando do 9º Distrito Naval informou que o deslocamento dos militares busca "garantir a segurança de seus militares e familiares, de suas instalações e de seus meios em Humaitá".
Os ataques ocorrem em represália a uma operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeira, feita pelo Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marinha, Exército e a Força Nacional. "Na operação, a Agência Humaitá atuou dentro das suas prerrogativas subsidiárias de inspeção naval, com ações voltadas para a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica", informou a Marinha.
Unidades do Ibama e do ICMBio em Humaitá foram atacadas e destruídas pelos manifestantes. Além do ataque às estruturas dos órgãos públicos, servidores foram ameaçados e buscaram abrigo em um batalhão do exército no município. De acordo com o Ibama, os servidores estão bem e se encontram em local seguro, fora do município de Humaitá.
"Os danos materiais serão avaliados assim que a região voltar à normalidade, o que deverá ser garantido pelas forças de segurança pública. A Polícia Federal (PF) já iniciou investigações para identificar os responsáveis pelos atentados, que responderão pelos atos criminosos", informou o órgão, em nota.
UOL/montedo.com

Militar cumpre ordens...

Poder sem Pudor

Na campanha presidencial de 1950, o ex-ditador Getúlio Vargas acabaria eleito. O País estava intranquilo e prosperavam os boatos sobre a insatisfação dos militares com o seu retorno ao poder. Filha de assessora de Getúlio, Alzirinha Vargas estava preocupada e quis saber sobre o futuro de tudo aquilo:

- Papai, o que farão as Forças Armadas?
- Farão continência, minha filha, farão continência...
DIÁRIO DO PODER/montedo.com

29 de outubro de 2017

Autocontrole nível Hard!

Parabéns aos militares da Polícia do Exército.

Quando é a hora de parar?

Editado
Brasília (DF) O General Villas Bôas 'puxa' a Oração do Guerreiro de Selva em encontro na capital federal.

Comandante, entendo perfeitamente seu compromisso com a instituição e me emociono com sua determinação em fazer o melhor que pode. Mas, com todo o respeito: será que já não passou da hora de parar?

Exército vai transferir IME do Rio para Campinas

Primeiro ano do Instituto Militar de Engenharia passará a ser na EsPCEX a partir de 2019
Divulgação
O Exército Brasileiro avalia a transferência das atividades do primeiro ano de formação do IME (Instituto Militar Brasileiro), no Rio de Janeiro, para a EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército), em Campinas.
A mudança, que valeria a partir de 2019, está prevista em uma diretriz do Comando do Exército, que elaborou um grupo de estudo para avaliar a viabilidade da transferência.
Mas, segundo o coronel Marcus Alexandre Fernandes de Araújo, comandante da EsPCEx, é bem provável que a mudança aconteça. "Vamos passar por algumas adaptações, mas estaremos preparados", disse o coronel.
O IME tem mais de 220 anos e foi a primeira escola superior de engenharia das América Latina - a sétima do mundo. O estudante passa cinco anos na graduação, para se tornar um oficial militar da ativa ou da reserva (se quiser continuar como civil).
O objetivo do Exército é economizar, retirando o primeiro ano da formação do Rio de Janeiro e trazendo para Campinas, onde os aspirantes a oficiais já realizam um ano de formação obrigatória - por isso, a estrutura já está "pronta". A corporação também diz que a mudança vai "integrar a formação dos oficiais de carreira combatentes e engenheiros militares".
No entanto, embora forme oficiais militares, as atividades do IME não são voltadas para a linha bélica do Exército, diferente da EsPCEx. Por isso, os 100 estudantes que ingressarem no IME e tiverem que passar pelo primeiro ano de estudos em Campinas terão que se adaptar.
Em Campinas, por exemplo, o regime é de internato - no IME, o aluno que opta pelo curso da ativa tem direito a moradia, mas ela não é obrigatória. Como a formação da EspCEx é voltada para a linha bélica, o treinamento físico também é mais intenso que no IME.
"Eles terão que se adaptar, porque não podemos mudar nossa linha", afirma o coronel Marcus.
A CIDADE ON/montedo.com

Bolsonaro no segundo turno com Lula, diz Ibope

Resultado de imagem para bolsonaro e lulaIbope: Lula e Bolsonaro no segundo turno
Lula e Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno se as eleições presidenciais fossem hoje.
É o que mostra o Ibope em sua primeira pesquisa sobre o pleito de 2018, segundo Lauro Jardim.
Lula vai de 35% a 36% das intenções de voto, a depender do cenário.
Bolsonaro tem 15% quando enfrenta Lula e chega a 18%, empatado com Marina Silva, quando Fernando Haddad é o candidato do PT.
Marina, em terceiro lugar, varia de 8% e 11% em cenários com Lula.
Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e João Doria se embolam entre 5% e 7%.
Ciro sobe até os 11% em cenário com Haddad, que atinge apenas 2%.

Na pesquisa espontânea, quando o Ibope não apresenta cartela com nomes, o resultado é:

  • Lula: 26% (no Nordeste tem 42%);
  • Bolsonaro: 9%.
  • Marina: 2%
  • Ciro, Alckmin, Dilma, Temer, Doria: 1%.
O Antagonista/montedo.com

Quando o sargenteante pede um voluntário na sexta-feira...


O golpe militar

Duas militares do Exército foram recrutadas como babás de Michelzinho.
O cachorro Thor goza do mesmo privilégio.
Todos os seus cuidadores são militares.
O Antagonista/montedo.com

Lá vão eles!

Do WhatsApp...
São 2h da manhã. 
Barulho estranho... acordo! 
Não foi ninguém que contou... eu que vi. São eles... sempre eles! 
O RJ um caos! Ontem, comandante da PM foi a bola da vez, virou estatística. 
Pede reforço! A quem? Sempre eles. 
Fiquei aqui na janela pensando: 
será que está frio? Estão com fome? Com medo? E as famílias? 
Deus, só me resta pedir que zele por eles. 
Eles quem? Os "verde oliva"... eles mesmo! aqueles que NUNCA deixam de ir. 
Vc já viu o exército não ir? 
Eu não! 2h da madrugada... lá vão eles! 🙏🏻✨

28 de outubro de 2017

A imprensa vai à Guerra

Em 22 de agosto de 1942, o presidente Getúlio Vargas declarou “estado de beligerância” entre o Brasil e a Alemanha Nazista e a Itália Fascista. Era a entrada oficial do país na Segunda Guerra Mundial. Em edições extra no mesmo dia, os principais jornais informaram ao público em letras garrafais: Guerra!
A declaração foi celebrada pela população, indignada pelo afundamento de navios brasileiros pelos submarinos alemães. Os ataques foram apenas o empurrão final que levou o Brasil a passar totalmente para os Aliados. O Brasil já havia se alinhado com os EUA em janeiro de 1942, após a Conferência do Rio de Janeiro, quando decidiu romper relações com o Eixo – formado por Itália, Alemanha e Japão. Desde então, o governo Getúlio Vargas havia concedido a permissão para que os Aliados usassem portos e bases aéreas no Brasil.
Após a declaração de guerra, a opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária. Por diversas razões de ordem política e operacional, somente quase dois anos depois, em 2 de julho de 1944, teve início o transporte rumo ao front do primeiro contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Ao esforço militar, juntou-se também o trabalho da imprensa em registrar as ações das tropas brasileiras. Os correspondentes de guerra estavam previstos na organização da FEB, só que a seleção e a escolha inicial de quem iriam acompanhar as tropas não coube ao Exército e sim ao Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) órgão do governo que controlava todos os meios de comunicação durante o Estado Novo. Através dele, o governo manipulava a opinião pública em favor de seus interesses políticos.
A ida dos correspondentes só se deu depois de ameaças de boicote por parte dos dirigentes dos principais veículos de comunicação da época: Roberto Marinho e Herbert Moses, diretores de O Globo; Assis Chateaubriand e Austregésilo de Athayde, dos Diários Associados; Paulo Bittencourt, do Correio da Manhã; e Horácio de Carvalho, do Diário Carioca. Foi uma guerra que durou quase dois meses, mas afinal os seis venceram. Diante do ultimato, endossado pelos diretores dos jornais (“ou mandamos nossos próprios correspondentes ou não publicamos mais nada do DIP referente à FEB. Usaremos apenas o serviço de agências internacionais”), o governo se rendeu.
Após o processo de escolha, embarcaram para à Itália como correspondentes de guerra: Rubem Braga, do Diário Carioca; Rui Brandão, do Correio da Manhã; José Carlos Leite e Joel Silveira; dos Diários Associados; e Egídio Squeff, de O Globo. A Agência Nacional, órgão governamental, enviou: Thassilo Campos Mitke e Horácio Gusmão Sobrinho, como repórteres; Fernando Stamato, Sílvio da Fonseca e Adalberto Cunha como cinegrafistas.
Press/montedo.com

27 de outubro de 2017

Governo gasta 158% a mais com propaganda da ação militar no Rio do que com tropas

Desde o começo da GLO, R$ 1,5 milhão foram destinados às operações e custeio da presença dos agentes da Aeronáutica, Exército e Marinha
Desde o começo da GLO, R$ 1,5 milhão foram destinados às operações e custeio da presença dos agentes da Aeronáutica, Exército e Marinha (Gabriel Paiva/Agência O Globo)
Leandro Prazeres e Paula Bianchi*
Desde o começo da GLO, R$ 1,5 milhão foram destinados às operações e custeio da presença dos agentes da Aeronáutica, Exército e Marinha.
O governo federal gastou 158% a mais na divulgação das ações de reforço das Forças Armadas no Estado do Rio de Janeiro do que com a própria operação das tropas.
De acordo com dados obtidos com exclusividade pelo UOL via Lei de Acesso à Informação, até agosto, foram gastos R$ 4.004.000 na divulgação da ação, batizada de "O Rio quer Segurança e Paz".
Já desde o começo da GLO (Garantia de Lei e Ordem) que autorizava a presença das Forças Armadas no Estado, assinada pelo presidente Michel Temer no final de julho, R$ 1.551.849,81 foram destinados às operações e custeio da presença  dos cerca de 8,5 mil agentes da Aeronáutica, Exército e Marinha no Estado.
De acordo com o governo, esse valor foi gasto em propagandas de TV e em "mídia exterior eletrônica" veiculados no Rio, São Paulo e Brasília entre 1 e 17 de agosto. Ao todo, R$ 904 mil partiram da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, e R$ 3,1 milhões de verbas do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Estão previstos R$ 6.977.391,20 em gastos com a GLO, que segue até 31 de dezembro e deve ser renovada até o final de 2018. Os gastos incluem diárias e passagens, "material para emprego" e serviços de apoio à operação distribuídos entre os comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Os militares, segundo o UOL apurou, atuam em apoio às forças de segurança do Estado, não participando do policiamento ostensivo. Entre as atribuições estão ações de cerco e inteligência, com foco monitoramento de comunicações e informações relacionadas aos narcotraficantes.
Para a socióloga e coordenadora do Centro do Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, Julita Lemgruber, a diferença entre os gastos do governo com a propaganda da GLO e com as tropas é vergonhosa.
"Isso é vergonhoso. Num momento em que a segurança pública passa por uma crise de legitimidade e de operacionalidade, a gente ter conhecimento que o governo federal gastou absurdamente mais com propaganda é chocante", afirmou. 
Além de criticar a diferença nos gastos, Lemgruber classifica as recentes ações das Forças Armadas no Rio de Janeiro como "midiáticas e espetaculares".
"Não adianta fazer marketing de algo que, no fundo, todos sabem, são apenas ações espetaculares e midiáticas", disse.
O diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, diz que ações de comunicação em intervenções militares são necessárias, mas pondera que a diferença entre o que foi gasto com tropas e o que foi gasto em propaganda sobre as operações chama atenção.
"Isso chama ainda mais atenção porque ao longo dessa operação, houve momentos em que os militares afirmaram que não havia mais dinheiro para as tropas saírem às ruas do Rio de Janeiro", disse o diretor-presidente. Renato Sérgio de Lima afirma que se a ação militar não for planejada, não "tem propaganda que dê jeito".
"As ações de comunicação são necessárias, mas sozinhas não vão resolver o problema. Não tem propaganda que dê jeito. A forma como as ações das Forças Armadas no Rio foram implementadas mostra que era mais uma tentativa de dar uma resposta para a população do que de fazer as coisas funcionarem efetivamente", afirmou.
Procurado pelo UOL, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário informou que não iriam se posicionar a respeito do gasto. 
Nesta sexta, após a publicação da reportagem, o Ministério da Defesa informou, em nota, que foram repassados R$ 25 milhões do total de R$ 47 milhões previstos pelo Plano Nacional de Segurança para custeio de operações com emprego de militares das Forças Armadas, "de forma a contribuir com ações de Segurança Pública no combate a ilícitos, especialmente, no Rio de Janeiro".
"Cabe destacar que estamos no terceiro mês de execução de operações que deverão durar 17 meses. Portanto, os recursos são utilizados de acordo com o planejamento e à medida em que as ações envolvendo militares das Forças Armadas forem demandadas", afirma o ministério.
Para a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, a comparação não se justifica uma vez, segundo o governo, não representa o total dos investimentos do governo federal nesta operação. A Secretaria, no entanto, não informou qual seria esse gasto.

Crise de segurança
O Rio passa por uma escalada de violência. Nesta quinta-feira (26), o comandante do 3º BPM (Méier), tenente-coronel Luiz Gustavo de Lima Teixeira, 48, foi assassinado a tiros no Meier, na zona norte da capital fluminense. Mais cedo, uma adolescente de 12 anos foi vítima de bala perdida quando deixava uma festa evangélica na Rocinha, favela na zona sul.
Desde o mês passado, traficantes se enfrentam pelo controle da venda de drogas na região da Rocinha, na zona sul da capital fluminense. Por uma semana, quase mil homens das Forças Armadas e polícias fizeram um cerco à favela --parte do contingente de cerca de 8,5 mil militares que reforçam a segurança no Estado desde o fim de julho.
Em agosto, o governo do Rio decidiu reduzir em 30% o efetivo das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) como forma de aumentar o número de policiais nas ruas, movimento que foi considerado um recuo no programa implantado em 2008 para tentar retomar áreas dominadas pelo tráfico de drogas.
Pesquisa Datafolha mostra que, se pudessem, 72% dos moradores dizem que iriam embora do Rio por causa da violência. O desejo de deixar a cidade é majoritário em todas as regiões e faixas socioeconômicas --foram ouvidas 812 pessoas, e a margem de erro do levantamento é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Nas últimas semanas, segundo o Datafolha, um terço dos moradores mudou sua rotina e presenciou algum disparo de arma de fogo. O levantamento revela que 67% das pessoas ouviram algum tiro recentemente. 
Ao longo da última década, o Estado do Rio de Janeiro recorreu formalmente à intervenção das Forças Armadas 12 vezes. Só nos últimos 12 meses, o reforço foi acionado em quatro momentos: durante as Olimpíadas (agosto de 2016), nas eleições (outubro de 2016), na votação do pacote de austeridade na Assembleia Legislativa (fevereiro de 2017) e agora, no reforço da segurança.
As GLOs, como são chamadas, dão poder de polícia aos militares e foram autorizadas pela União a pedido do governo fluminense. A frequência da presença das Forças Militares, no entanto, gera dúvidas sobre a sua real eficácia. 
(*Colaborou Luciana Amaral, de Brasília)
UOL/montedo.com

Paraquedista cai em cruzamento e é atropelado por BMW

Paraquedista cai em cruzamento e é atropelado por carro de luxo em Campo Grande
Acidente ocorreu por volta das 7h30, quando o fluxo de veículos era intenso no local. Paraquedista é sargento da Base Aérea e estava em missão de treinamento, segundo a Aeronáutica.
Paraquedista caiu em cruzamento e foi atropelado (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Paraquedista caiu em cruzamento e foi atropelado (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Graziela Rezende, G1 MS
Campo Grande (MS) - Um paraquedista de Base Aérea caiu em movimento e foi atropelado no cruzamento da avenida Fábio Zahran com a avenida Salgado Filho, em Campo Grande. O acidente ocorreu por volta das 7h30 (horário local) desta sexta-feira (27).
A vítima, segundo relatos do tenente do Corpo de Bombeiros Henrique Falcão, recebeu os primeiros-socorros na viatura e teve apenas escoriações, permanecendo consciente e sem fraturas.
"Ele é segundo-sargento, um profissional experiente. Estava descendo e disse que pararia no canteiro, porém, houve algum problema na manobra e pode ser até que as condições do vento tenham o impedido de parar ali. A vítima, então, caiu no cruzamento e foi atropelada por uma BMW branca que passava no local", afirmou o tenente ao G1.
Paraquedista foi atropelado por carro de luxo em Campo Grande (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Paraquedista foi atropelado por carro de luxo em Campo Grande (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Questionada sobre eventuais dores, a vítima disse que estava bem e foi encaminhada ao hospital da Base Aérea. O condutor do veículo de luxo teve alguns cortes por conta do impacto da vítima no para-brisa do veículo, ainda segundo os bombeiros.
Com o grande fluxo de carros no horário, o tenente ressaltou que o acidente poderia ter sido muito mais grave. "Por sorte, a queda foi próximo ao canteiro, e não em meio aos carros", disse.
 (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
BMW passava pelo local e atropelou o paraquedista (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o paraquedista é da Ala 5 e estava em missão de treinamento quando “realizou uma aterragem fora da Zona de Lançamento”. “A Ala 5 está prestando todo o apoio ao militar e vai investigar as causas da ocorrência.”
G1/montedo.com

Forças Armadas fazem operação em favelas do centro do Rio

Forças de segurança realizam operação no Complexo de São Carlos nesta sexta-feira
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Globo
O clima amanheceu tenso na área central do Rio. Isso porque acontece, nesta sexta-feira, uma operação das forças de segurança no Complexo do São Carlos. A mobilização de PMs, policiais civis, além de militares das Forças Armadas começaram ainda durante a madrugada. Os agentes fazem um cinturão nos acessos de comunidades como São Carlos e o Morro da Mineira.
A Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) informou, em nota, ter deflagrado a operação por meio das polícias Civil e Militar, com o apoio das Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Federal. Eles estão espalhados por vias dos bairros do Estácio, do Rio Comprido e Catumbi. As comunidades onde ocorre operação são as de Querosene, Zinco e São Carlos e Mineira.
De acordo com o Comando Militar do Leste, policias cumprem mandados na área. Na área, estão 1,7 mil militares das três Forças Armadas, que estabeleceram um cerco ocupando todos os acessos às comunidades.
Na Rua Frei Caneca, os militares estavam posicionados em frente a um condomínio de prédios localizado na altira da Rua Visconde de Piracinunga. Na muito longe dali, havia guarnições na Rua do Cachorro e Itapiru, onde a equipe do EXTRA presenciou carros sendo revistados, na altura do cemitério do Catumbi.
A polícia não interditou as ruas do entorno, mas o Centro de Operações da Prefeitura do Rio orienta que motoristas evitem a região do Estácio e Rio Comprido.
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Globo
"As Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco na comunidade e baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas estão interditadas e o espaço aéreo está controlado, com restrições dinâmicas para aeronaves civis, nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos", afirmou a Seseg.
A Rua Itapiru, aliás, foi uma das vias para onde parte considerável do efetivo foi mobilizada. Várias equipes de militares ao longo do traçado realizam a fiscalização de pedestres, motociclistas e motoristas. Um helicóptero sobrevoa a região. De acordo com moradores, não houve registro de tiroteios ou confrontos nas áreas que margeiam as comunidades. Fato é, vale ressaltar, que a cena chama a atenção daqueles que deixam suas casas lá para trabalhar e se deparam com o forte efetivo das forças de segurança.
Um deles é um comerciante da região, que tem uma loja na Rua Souza Lima. Ele contou que chegou ao local e já encontrou os militares no local.
— A situação do Rio está muito complicada. E olha que eu já vi muita coisa por aqui. Só sei que algo precisa ser feito para que a violencia diminua — disse ele, observando os veículos dos militares na rua Souza Lima, no Catumbi.
"No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde às três e meia da manhã", acrescentou a pasta.
EXTRA/O Globo/montedo.com

26 de outubro de 2017

Comando da PM quer apoio das Forças Armadas para prender assassinos de coronel

Coronel Wolney Dias afirmou que o comandante militar do Leste já se colocou à disposição. Vídeo feito por morador do Lins registrou fuga de criminosos que mataram Luiz Gustavo Teixeira.
Coronel Teixeira é morto por criminosos no Lins (Foto: Divulgação/PMRJ)
Coronel Teixeira é morto por criminosos no Lins (Foto: Divulgação/PMRJ)

Henrique Coelho, G1 Rio
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Wolney Dias, afirmou nesta quinta-feira (26) que, após a morte do comandante do 3º BPM (Méier), existe a possibilidade de chamar as Forças Armadas para atuar em conjunto com a Polícia Militar na caçada aos assassinos do coronel Luiz Gustavo Teixeira.
“Há pouco, falei com o secretário de Segurança [Roberto Sá] sobre a possibilidade de receber apoio das Forças Armadas, e o comandante militar do Leste já se colocou à disposição. Vamos pedir uma reunião com o CML para dar uma posição a este respeito ” , afirmou Wolney.
O comandante da PM também afirmou que a corporação fará um cinturão de segurança na região para prender os criminosos e que o quartel-general da corporação está sendo transferido para o batalhão do Méier.
Serão empregados 300 homens de diversos batalhões da capital, do Comando de Operações Especiais (COE) e do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE).
As operações poderão fechar Autoestrada Grajaú Jacarepaguá, a Avenida 24 de Maio e a Rua Barão do Bom Retiro, acessos às maiores favelas da região. Na tarde desta quinta (26), a Grajaú-Jacarepaguá já foi fechada para a ação da PM.
“Nós estamos no Complexo do Lins e em diversos locais, Cachoeirinha, Gambá e outros que, à medida que estamos recebendo informação, vamos operando”, disse Wolney.
Wolney Dias também falou sobre o coronel Teixeira, a quem chamou de 'amigo dedicado', que foi morto na Rua Hermengarda, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio. Um vídeo, feito por um morador do Lins, registrou a fuga dos assassinos do oficial (veja acima).
“Um oficial digno, comprometido, que amava muito a sua instituição. O coronel Teixeira era residente na área do batalhão, tinha um profundo carinho pela unidade e tenho certeza que estava realizando um sonho profissional. Ele sempre estará vivo como um amigo dedicado e profissional exemplar”, disse Wolney sobre o oficial, que estava há 26 anos na corporação.

Operação no complexo do Lins
Operação no Lins para buscar assassinos de comandante da PM (Foto: Reprodução/TV Globo)
Operação no Lins para buscar assassinos de comandante da PM (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na tarde desta quinta-feira (26), a PM deu início a uma operação no conjunto de favelas do Lins para tentar prender os suspeitos de matar o comandante do 3º BPM - um suspeito já teria sido identificado. O G1 apurou que a polícia já sabe inclusive que, a princípio, três criminosos tiveram participação na morte, dois numa moto e um num carro Audi.

Bandidos iriam promover arrastão
Segundo a polícia, o carro descaracterizado em que estavam o coronel Teixeira e o motorista, também PM, bateu de frente com bandidos que desembarcaram para iniciar um arrastão, dando início à troca de tiros. O veículo do policial foi atingido por 17 tiros na Rua Hermengarda, na altura do Lins de Vasconcelos. O coronel foi baleado no tórax e morreu.
O cabo Ney Vilar Bastos Filho, que conduzia o veículo, foi atingido por um na perna, atendido no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, e transferido para o Hospital Central da PM, no Estácio. Ainda segundo a polícia, ele não corre risco de vida.
G1/montedo.com

Soy loco por tri-América!



Avião da FAB despeja 50 mil litros d'água para combater incêndio na Chapada dos Veadeiros

Veja como foi o segundo dia de combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros
Cerca de 50 mil litros de água foram despejados para combater o fogo
Tenente Cynthia Fernandes
Nesta quarta-feira (25), segundo dia de operação da Força Aérea Brasileira (FAB) na Chapada dos Veadeiros (GO), as decolagens do C-130 Hércules para o combate aos focos de incêndio na região iniciaram por volta das 7h. Por dia, estão previstas quatro partidas para a área de preservação ambiental e cerca de 50 mil litros de água despejados para combater o fogo.

Foto: Cabo André Feitosa/CECOMSAER

Imagem do dia

Incêndio na Chapada dos Veadeiros: piscinas com 22 mil litros d'água cada. Ao fundo, o Hércules C-130, pronto para novo vôo (Foto: Cabo André Feitosa/FAB)

25 de outubro de 2017

Presidente Temer passa mal e é levado às pressas para o hospital do Exército em Brasília

Atualização: 16h58

O presidente deverá ter alta ainda hoje, diz Planalto em nota
Bernardo Bittar - Especial para o Correio , Ezequiel Trancoso - Especial para o Correio
O presidente da República, Michel Temer, passou mal horas antes do início da votação que analisa a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, nesta quarta-feira (25/10). O chefe do Executivo foi levado às pressas para o Hospital do Exército, em Brasília. O Palácio do Planalto confirmou que o peemedebista teve um desconforto e foi consultado pela equipe profissional do próprio departamento médico da Casa. O porta-voz do Palácio do Planalto, Alexandre Parola, vai conceder uma entrevista ainda no início da tarde de hoje.
O Correio apurou que, após o almoço, pressionado por um dia intenso de negociações para conseguir votos, o presidente se sentiu indisposto. Com fortes dores, ele desceu andando para o posto médico do Planalto e, após um breve exame, foi levado ao hospital. Ele precisou fazer um procedimento de desobstrução da uretra e voltará ao Palácio do Planalto assim que o procedimento for finalizado.
No início da tarde, os deputados da base de Temer que estão na Câmara ainda não sabiam da internação do presidente. O deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), chegou a afirmar à reportagem que Temer foi apenas realizar exames de rotina. Outro aliado do presidente da República, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que não estava sabendo de nada e, às 14h38, ligou do plenário para o telefone de Michel Temer. Anunciou que, às 13h29, tinha falado com Temer e que ele estava bem.
No início do mês, um boato de que o presidente tinha uma cirurgia de cateterismo agendada circulou nos corredores do Planalto. No entanto, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República se apressou em afirmar que o presidente “goza de perfeita saúde” e que os exames realizados no Hospital Sírio Libanês eram apenas de rotina. Temer completou 77 anos em setembro.

Alta ainda hoje
O Palácio do Planalto informou, através de nota oficial, que o presidente deverá ter alta ainda nesta quarta-feira. O texto informa que Temer está em repouso, passa bem e que foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo.
Correio Braziliense/montedo.com

Deputado carioca quer que excedentes do Exército prestem serviço militar nos bombeiros do RJ

Resultado de imagem para bombeiros rjRio - Projeto de Lei apresentado nesta terça-feira (24), propõe que os excedentes entre os alistados para servir ao Exército no RJ prestem o serviço militar obrigatório no Corpo de Bombeiros do estado. A proposta é do deputado estadual Samuel Malafaia (PSD/RJ), segundo o qual, "após a prestação do serviço militar obrigatório no Corpo de Bombeiros Militar o jovem retornará para a sociedade com amplos conhecimentos das diversas ações a cargo dos bombeiros, em especial as referentes a preparação e respostas aos desastres, tornando-se agentes multiplicadores de uma verdadeira cultura de proteção comunitária". Por outro lado, segundo Malafaia, a medida serviria para incrementar o conceito de voluntariado na sociedade. 
O deputado é irmão do pastor Silas Malafaia, conhecido nacionalmente.
Leia a íntegra do Projeto de Lei 3558/17

Um memorial na contramão da História

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Percival Puggina
Os jovens que, em esfuziante demonstração de felicidade, dançavam sobre o Muro de Berlim no dia 9 de novembro de 1989 foram os primeiros a festejar a derrubada em cascata dos símbolos do comunismo. Importante lembrar aos brasileiros sequer nascidos naquela época o regime que os moços e moças de então refugaram e a liberdade que, em festa, conheceram pela primeira vez em seu próprio país. Afinal, não falta entre nós quem assedie a juventude com ideologias fracassadas e histórias mal contadas.
Nos anos seguintes, extinguiu-se a União Soviética, caíram os regimes comunistas, e os respectivos partidos no Leste Europeu se extinguiram ou mudaram a razão social. Junto com eles sumiram, também, foices e martelos e estrelas vermelhas de bandeiras nacionais.
Na Rússia, Leningrado voltou a chamar-se São Petersburgo; na Alemanha, Karl Marx Stadt recuperou o nome Chemnitz; no Montenegro (parte da antiga Iugoslávia) a capital Podgorica sacudiu de si a triste lembrança que lhe advinha do nome Titogrado. Em Berlim Oriental, bairros inteiros comoPrenzlauer Berg e Friedrichshain, se livraram do abandono cinzento que lhes deixara o comunismo para ganhar novas cores e nova vida. A história tem símbolos assim.
Quem viveu sob o comunismo, sabe bem do que se libertou. Em virtude disso, em todo o Leste Europeu, incluída a super stalinista Albânia, foram tombando as estátuas e as indesejadas lembranças do totalitarismo que pesou sobre aquelas nações. Em muitos casos, o comunismo ficou fora da lei. São povos que sabem do que não sentir saudade. Foi o caso da Polônia, que tantas vidas entregou à repressão soviética. Lá, desde 8 de junho de 2010, está em vigor uma lei que proíbe a exibição de símbolos comunistas.
A Lituânia, em 2008, criminalizou a exibição pública de símbolos comunistas e nazistas. Também pudera! O pacto Molotov-Ribbentrop levou-a à ocupação pela URSS e a pequena nação perdeu 780 mil compatriotas. Aliás, em virtude desse pacto, firmado entre os dois totalitarismos - o comunismo e o nazismo - a data de sua assinatura se transformou em Dia Europeu de Memória das Vítimas dos Regimes Totalitários.
A Geórgia, em 2011, baniu os símbolos comunistas. O domínio soviético levou milhares de georgianos à morte nos gulags e destruiu 1,5 mil igrejas. Por motivos em tudo semelhantes, a Moldávia criou legislação igualmente proibitiva em 2012. Interdições também foram estabelecidas na Hungria e na Ucrânia. Esta última nação perdeu para o comunismo 5 a 6 milhões de pessoas entre a criminosa inanição causada pelo holodomor, a repressão e as mortes em combate. Há estimativas que elevam esse número para 14 milhões. Em Odessa, no sul do país, um majestoso Lênin de bronze foi transformado em Darth Vader (personagem de Guerra nas Estrelas).
Os países que conheceram os horrores do comunismo o repelem e removem suas lembranças. Tal regime não pode citar um único exemplo que não cause repulsa. Seus raros defensores não têm como mencionar, sem constrangimento, um líder sequer. Não dispõem de um solitário caso de sucesso a relatar.
Porto Alegre, não obstante, entrará para o noticiário como uma capital na contramão dos fatos, jogando pela janela da mais clamorosa ignorância o testemunho de dezenas de sofridas nações. Danem-se os fatos, as vítimas e a História! Em 1991, nossa Câmara Municipal cedeu o terreno, autorizou a finalidade da obra e será inaugurado, nestes dias, com foices e martelos, um Memorial para honra e glória do mais conhecido comunista brasileiro, desertor homicida, traidor da pátria e servo de Stálin.
*Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
DIÁRIO do PODER/montedo.com

Peça de avião de caça cai em área rural do RJ e atrai curiosidade de moradores

Peça de avião de caça cai em área rural de Piraí, RJ, e atrai curiosidade de moradores
Peça virou uma espécie de atração turística. Ela caiu há quatro meses, mas ninguém sabia a origem.
Peça de avião caça cai em área rural de Piraí (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
Peça de avião caça cai em área rural de Piraí (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
Por G1 Sul do Rio e Costa Verde
Uma peça de avião caiu no quintal de uma casa na zona rural em Piraí, RJ. O local está atraindo a curiosidade dos moradores e virou uma espécie de atração turística. A peça caiu há sete meses, mas nenhum morador sabia a origem. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a peça é a cobertura da cabine do piloto de um avião de caça.
“Estava fazendo almoço, meu menino estava mexendo com animal, aí na hora que eu ouvi aquele barulhão, saí gritando dentro de casa, não sabia o que que era. Fiquei assustada, por que já pensou se isso cai em cima da casa?", argumentou a dona de casa Odete Teixeira.
Outros moradores também se assustaram com o barulho. “Eu estava pescando na lagoa ali, ouvi o barulho e saí correndo, não sabia o que que era. Depois a peça do avião ficou jogada no pasto alí e ninguém procurou. A gente pegou e guardou aqui no sítio até aparecer alguém, mas até hoje não apareceu nada”, contou o autônomo Jesus Gonçalves Monteiro.
O lanterneiro Newton César está cuidando da peça, enquanto o dono não aparece. “Ficou passando uns aviões por cima aí, mas não conseguiram encontrar ela, não. Estou tomando conta da peça para ver se aparece o dono dela”, disse.
O Cenipa confirmou o registro de um caso de perda de canopy, como é chamada a cobertura do cockpit de alguns tipos de aeronaves menores, como dos aviões militares. A peça encontrada na área rural de Piraí se ejetou da cabine traseira de um caça enquanto a aeronave sobrevoava a região de Volta Redonda no dia 20 de março. O centro de investigação informou ainda que ninguém se feriu. Os pilotos conseguiram retornar em segurança para base aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, que fará o recolhimento da peça.
G1/montedo.com

24 de outubro de 2017

General falará sobre a Minustah na Câmara dos Deputados

Resultado de imagem para General Ajax Porto PinheiroComissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública na manhã desta quarta-feira (25), para discutir a situação do Haiti após a conclusão da Missão das Nações Unidas para a Estabilização daquele país, bem como fazer um balanço dos 13 anos em que as Forças Armadas brasileiras permaneceram no país caribenho. 
O principal debatedor será o general Ajax Porto Pinheiro (foto), último Force Commander da MINUSTAH.
(Com informações da Agência Verde-Oliva)

Comandos brasileiros são medalha de prata em competição com mais de 100 equipes no Reino Unido

1º BAC conquista a medalha de prata na Cambriam Patrol 2017 (UK)
Equipe dos Comandos / FE que representando o Exército brasileiro e ao comando do 1º Ten FE Zago do 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC) ganhou medalha de prata na Cambriam Patrol 2017 realizado no Reino Unido de 13 de outubro, até domingo, 22 de outubro.

O Exercício Cambrian Patrol (Patrulha Cambriana), realizado anualmente na região montanhosa dos Brecon Beacons, no País de Gales, é conduzido pelo Exército Britânico. O objetivo é testar o nível de capacidade das frações participantes, com base em lições aprendidas em conflitos recentes.
A patrulha do 1º Batalhão de Ações de Comandos obteve a medalha de prata concedida às patrulhas que lograram completar todo o exercício com muito bom aproveitamento. são mais de 100 equipes de forças especiais de mais de 50 paises diferentes.
A Cambrian Patrol não tem por finalidade a competição, pois pretende inserir as equipes no quadro geral de combate de amplo espectro, no qual os militares são avaliados no cumprimento de diversas missões, tais como reconhecimentos especiais, trato com não combatentes e reação frente a ações inimigas, tudo isso conduzindo mais de 35kg de equipamento em um percurso de 65km pelas montanhas Brecon Beacons (País de Gales), local onde o Special Air Service (SAS) realiza sua seleção de pessoal.
A avaliação das equipes é fundamentada no desempenho em cada missão que realizam, mantendo a integridade física de todos os combatentes da fração.
Assim, obtém a medalha de ouro aquelas que completarem mais de 75% das missões, medalha de prata as que fizerem acima de 65% e medalha de bronze para as equipes que finalizarem mais de 55% (todas sem computar baixas).
Entretanto, as equipes que apresentarem até duas baixas recebem um diploma de participação e as que ultrapassarem essa quantidade ou desistirem são desclassificadas.
Esse exercício contou com a participação de diversos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), dentre os quais Inglaterra, França, EUA, Austrália e Canadá sendo que a medalhada de ouro foi conquistada pela equipe paquistanesa.
DefesaNet/montedo.com

Ministro da Defesa diz que prisão de sargento do Exército é 'caso isolado'

Raul Jungmann participa de evento no Rio. Foto: Che Oliveira (Crédito: )
Raul Jungmann participa de evento no Rio. Foto: Che Oliveira
Durante evento no Rio, Raul Jungmann também defendeu a criação de uma força-tarefa com MPF, Justiça Federal e Polícia Federal para combater o 'Estado paralelo'.

CBN/montedo.com

23 de outubro de 2017

Justiça aceita denúncia e 5 militares viram réus por morte de soldados em SP

O soldado Jonathan Turella se afogou durante um treinamento em SP
O soldado Jonathan Turella se afogou durante um treinamento em SP

Leandro Prazeres
A Justiça Militar Federal aceitou uma denúncia contra cinco militares do Exército pela morte de três soldados e pela lesão corporal a um outro durante um treinamento em Barueri (SP), em abril
deste ano. Os cinco, agora, são réus e vão responder pelos crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar. A denúncia foi aceita na última quinta (19), mas a informação só foi divulgada nesta segunda (23) pela Justiça Militar Federal.
O caso aconteceu no dia 24 de abril, por volta das 17h. Segundo a denúncia feita pelo MPM (Ministério Público Militar). os capitães do Exército Moisés Lopes da Silva Júnior, Luiz Henrique Machado Brites, o 2º Tenente do Exército Rodrigo de Oliveira Salatiel, o Cabo Felipe de Oliveira Silva, e o soldado Jorge Henrique Custódio Avanci, foram responsáveis pela morte dos soldados Wesley Rosa dos Santos, Vitor da Costa Ferreira, Jonathan Turella Cardoso, todos com 18 anos de idade. O trio e mais um soldado que também participava do exercício serviam no 21º Depósito de Suprimentos do Exército.  
Segundo a denúncia, as mortes aconteceram durante um treinamento no qual os militares usavam mapas e bússolas para se orientarem em uma área militar. Durante o exercício, os quatro militares entraram em um lago. Apenas um soldado sobreviveu. 
Ainda de acordo com a denúncia, os cinco militares, "agindo culposamente (sem a intenção de  matar), descumprindo seus respectivos deveres objetivos de cuidado, causaram a morte mediante asfixia mecânica por afogamento das três vítimas fatais". A denúncia ainda cita as lesões corporais causadas em um quarto soldado, que sobreviveu ao acidente.
O caso vai tramitar, em primeira instância, na 2ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar, com sede em São Paulo. Caso os militares sejam considerados culpados, eles ainda podem recorrer ao STM (Superior Tribunal Militar), com sede em Brasília.o

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Questionado pela reportagem sobre o caso, o Ministério da Defesa informou que quem se posicionaria seria o Exército.
Em nota, o Exército afirmou que: 
"1 - Os militares denunciados permanecem ligados às suas Unidades desenvolvendo seus trabalhos normais, a disposição da Justiça. Após a denúncia ser aceita pelo Ministério Público Militar, passam à situação de sub judice, de acordo com a legislação vigente que trata do assunto.
2 - O processo decorre da conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pelo Exército Brasileiro. Como os autos encontram-se em poder da Justiça militar, não compete ao Exército emitir opinião sobre o fato."
A reportagem também tentou localizar os advogados dos cinco réus, mas até o fechamento desta matéria não havia conseguido identificá-los e contatá-los.
UOL/montedo.com

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