28 de fevereiro de 2011

SARGENTO DA MARINHA SOBREVIVENTE CONTINUA EM ESTADO GRAVE EM SP

Continua em estado grave o Sargento da Marinha em Sorocaba

 TN

Veja também:

QUATRO SARGENTOS DA MARINHA MORREM EM ACIDENTE DE TRÂNSITO EM SÃO PAULO

MORRE AOS 110 ANOS O ÚLTIMO VETERANO AMERICANO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Último veterano americano da Primeira Guerra Mundial morre aos 110 anos
Em foto de 2008, Buckles assina um capacete do Exército americano usado na Primeira Guerra Mundial

Frank Buckles, considerado o último veterano americano da Primeira Guerra Mundial, morreu aos 110 anos, segundo a imprensa dos EUA nesta segunda-feira (28).
Em depoimento ao jornal americano "The Washington Post", a filha de Buckles disse que ele morreu neste domingo em sua fazenda em Virgínia Ocidental.
Buckles comemorou seu aniversário de 110 anos no último dia 1º de fevereiro. Ele se juntou ao Exército aos 16 anos. Natural de Missouri, Buckles estava entre os cerca de cinco milhões de americanos que, entre 1917 e 1918, participaram da Primeira Guerra Mundial.
Buckles foi motorista de ambulância durante a guerra. Em 1941, enquanto trabalhava como civil em Manila, nas Filipinas, foi capturado pelos invasores japoneses e mantido preso por 38 meses durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o "The Washington Post", com a morte de Buckles, um australiano de 109 anos e uma britânica de 110 anos são considerados os últimos sobreviventes dos 65 milhões de pessoas que serviram na guerra entre 1914 e 1918.
UOL, com informações da Reuters

EXPERIÊNCIA NO HAITI: CABO RELATA DISPUTA ENTRE GALINHA E CRIANÇA POR UM RATO

Único soldado de Quatro Barras em Missão no Haiti retorna para casa
Cabo Zanella retornou do Haiti no começo deste ano
“Vi uma galinha tentando comer um rato, e depois vi que uma criança disputava o rato com a galinha. A criança ia comer o rato”
Não há forma melhor de retratar um país devastado do que ouvir as experiências diárias de quem esteve lá. Depois do terremoto que abalou o Haiti em janeiro do ano passado, as tropas do Exército Brasileiro intensificaram o trabalho de estabilização e manutenção da ordem que já ocorria desde 2004. Durante os últimos seis meses de 2010, o soldado Renan Mendes Zanella - único militar residente em Quatro Barras que integrou a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) - acompanhou diariamente os reflexos de um país pobre e desestruturado em todos os sentidos.
Aos 21 anos, Renan conta que se candidatou como voluntário para integrar a Minustah e no dia 27 de julho pisou pela primeira vez no país caribenho, considerado o mais pobre das Américas. “Todos os militares enviados ao Haiti são voluntários. No meu caso, me candidatei porque acredito na importância desta missão, que garante ajuda ao país, e permite contribuir para seu crescimento. Integrar a Minustah foi um motivo de honra não só para mim, mas para toda a minha família”, contou.
A atuação do soldado, segundo ele, se baseava em patrulhas nas ruas, escolta de comboios de alimentos e apoio às ações de ajuda humanitária. Renan fez parte do 13º contingente do Exército Brasileiro, composto prioritariamente por militares do Paraná e Santa Catarina, além de outras regiões do Brasil. A tropa foi enviada a Porto Príncipe - capital do Haiti e um dos locais mais atingidos pelo terremoto, onde está localizada a base brasileira - com a proposta de manter a estabilidade do país, afetado não apenas pela catástrofe, mas também pela instabilidade política e por grandes agraves sociais.
“Nossa missão era manter o ambiente seguro e estável para que outras organizações pudessem atuar”, explicou. Ele conta que as operações geralmente contavam com o apoio da Polícia Nacional do Haiti, e que durante as patrulhas, em alguns casos isolados, o Exército também auxiliou na apreensão de infratores. “A população sempre cooperou muito, aliás o que mais me surpreendeu foi o carinho que o povo haitiano tem pelos brasileiros. A população respeita muito as tropas brasileiras”, disse.
Num cenário de miséria, fome e destruição, segundo o soldado, sobressaíam-se a garra daqueles que sobreviveram. “O que víamos todos os dias era basicamente um cenário cinza, favelas, casas com telhas de zinco, porcos e cabras nas ruas, crianças descalças, muito lixo e entulho por toda a parte, além de sentir constantemente um cheiro muito forte. Mas a acolhida do povo e o carinho sempre surpreenderam. As crianças vinham falar conosco, até mesmo em português”, contou o soldado, ao lembrar que no Haiti as línguas mais faladas são o creole e o francês.
Se os problemas que afetavam a região já eram grandes, só pioraram com a epidemia de cólera que se seguiu logo após o terremoto. Renan conta que não houve militares infectados pela doença, e que o Exército também se posicionou neste sentido, auxiliando em campanhas preventivas e de conscientização. “Distribuímos panfletos que falavam sobre os sintomas da doença e medidas de prevenção, tudo no idioma local”, disse.

Experiências
De uma missão que considerou marcante em sua totalidade, Renan descreveu uma cena que chamou a atenção. “Vi uma galinha tentando comer um rato, e depois vi que uma criança disputava o rato com a galinha. A criança ia comer o rato”, descreveu. “O que mais incomodava era a vontade de ajudar todos simultaneamente e não poder”, disse Renan, se referindo principalmente à fome.
“Tivemos um bom treinamento antes de chegar ao Haiti, sabíamos o que iríamos encontrar e como iríamos encontrar. Recebemos instruções inclusive do idioma, o que facilitou nossa atuação”, explicou. Das lições que trouxe para casa, ele enumerou algumas. “Em primeiro lugar, dar valor à vida, ao trabalho, à nossa casa; dar valor ao Brasil. Foi uma experiência única poder ajudar as pessoas independente de cor, raça ou crença, não tem quem tire isso de mim”, disse.
Uma experiência que agora está direcionando seus próximos passos. Renan vai servir ao Exército por mais 4 anos, e ainda em 2011 vai prestar concurso para ser um oficial do Bombeiro. “Pretendo estudar e prestar concurso. Quero continuar ajudando as pessoas, por isso essa é a profissão perfeita para mim”, contou.

Missão
As tropas brasileiras continuam no Haiti, e são revezadas a cada seis meses. Segundo informações do Exército, a troca de contingente tem duração de três semanas, quando são enviados em média 150 militares por vôo, através das aeronaves da Força Aérea Brasileira. O contingente total é de aproximadamente mil soldados. Todas as regiões do Brasil já deram sua contribuição, enviando homens para integrar a Base Brasileira no Haiti. Para substituir os militares que retornaram ao Brasil no início deste ano, o Exército enviou agora seu 14º contingente.
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUATRO BARRAS

PETROBRÁS FIRMA CONVÊNIO DE PESQUISA COM O IME

Petrobrás e militares se unem em pesquisas
A Petrobras firmou um convênio com o Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, para implantação de um laboratório que estudará motores dedicados ao desenvolvimento de combustíveis. O projeto encontra-se em fase de especificação de equipamentos. Outra iniciativa de pesquisa entre a empresa e as Forças Armadas envolverá estudos sobre solos e recuperação de rodovias. "A Petrobras entrou com a montagem do laboratório, enquanto o IME entrou com a massa crítica de engenheiros", afirma o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, diretor de Obras de Cooperação do Exército.
VALOR ECONÔMICO

MILITARES ACUSADOS DA MORTE DE FUZILEIRO NAVAL NO PARÁ VÃO A JULGAMENTO

Acusado da morte de fuzileiro no banco dos réus

Serão julgados nesta segunda-feira (28), pelo Tribunal de Justiça Militar, os cinco acusados pela morte do fuzileiro naval Marcelo Magno Alves de Almeida, 19 anos, durante um curso de Operações Ribeirinhas no Centro de Instrução Almirante Brás de Aguiar (Ciaba), no dia 30 de março de 2006. Marcelo participava do treinamento com um grupo de fuzileiros e teria falecido após ser submetido a maus tratos pelos outros soldados.
Os julgados são Cláudio de Souza Moreira Jr., Gedson Chaves da Silva, Thiago Cézar da Silva Alves e Cândido de Lima Neto. Cândido seria o tenente responsável pela instrução do grupo e teria deixado Marcelo a sós com os outros recrutas.
Segundo a acusação, todos já tinham participado de uma corrida e depois foram até o centro para o treinamento de natação. No exercício da piscina, onde deveria permanecer parado dentro d’água, Marcelo teria começado a sentir-se mal e pedido permissão para sair, mas não foi autorizado.
Ele teria sido vítima do chamado “caldo”, quando os soldados eram obrigados a permanecer debaixo d `água durante certo tempo. Quando tentava chegar à borda da piscina, tinha as mãos pisadas pelos instrutores. Segundo testemunhas, um deles teria ainda pulado em cima de Marcelo. Quando tentaram resgatá-lo, Marcelo já estaria morto.
À época, laudo do Instituto Médico Legal “Renato Chaves” revelou que ele morreu após sofrer dilatação do coração como resultado do esforço físico. O julgamento acontece na Auditoria da Justiça Militar Federal, e começa às 9h. Os cinco são acusados por , maus tratos e tortura.
Até hoje, Eucíria Alves, 43 anos, ainda se emociona ao falar do filho. “Quando ele se formou como fuzileiro, em Brasília, nós fizemos um grande esforço para ir até lá entregar a honraria dele”, relembra carregando a foto do filho.
“Foi muito difícil na época ficar longe dele”. A mãe diz que Marcelo aceitou passar pelo treinamento no CIABA, para poder sair do corpo de fuzileiros. “Ele havia dito que queria sair da Marinha, pois (a Marinha) não seria o que ele pensava”.
Eucíria não aguenta e chora. “Ele era muito inteligente, foi um dos primeiros colocados na prova para os Fuzileiros”, diz acariciando outra fotografia do filho criança. “Hoje tive que buscar Deus na minha vida, senão teria perdido a vontade de viver”.
Ela reclama do fato dos acusados serem julgados por um juiz militar. “É difícil, porque eles mesmos julgam os próprios, mas ainda tenho esperança na justiça dos homens”, diz. “No dia que ele morreu, disseram que ele afundou sozinho e de repente, mas depois descobrimos por testemunhas que não era isso”.
A reportagem tentou contato com algum representante da Marinha, mas não conseguiu. 
Diário do Pará

27 de fevereiro de 2011

FALHA MECÂNICA FOI A PROVÁVEL CAUSA DO ACIDENTE QUE VITIMOU QUATRO SARGENTOS

Falha em ônibus pode ser causa do acidente que matou sargentos
Eles trabalhavam na propulsão nuclear de submarino em Aramar

Marcelo Roma
Uma simples falha mecânica na embreagem do ônibus pode ter sido a causa do acidente que matou quatro sargentos da Marinha que trabalhavam com alta tecnologia para propulsão do primeiro submarino nuclear brasileiro. A colisão frontal do ônibus Mercedes-Benz ano 1986 e o Uno aconteceu no quilômetro 15 da estrada vicinal Sorocaba-Iperó, conforme noticiado ontem.
Morreram Josenildo Lopes da Silva, 39 anos; Elson Sodré França Júnior, 38; Samuel Marcos Vieira da Costa, 37; e Douglas Santana Alves, 34. Outro sargento que viajava no carro, Tarciso José de Souza, se feriu gravemente e foi transferido ontem de manhã do Hospital Regional de Sorocaba para a Santa Casa. Está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
O grupo trabalhava há quatro meses em Aramar e morava num condomínio do bairro Central Parque, em Sorocaba. No horário do acidente, eles voltavam para casa. Elson, Samuel e Douglas vieram do Rio de Janeiro e Josenildo, da Paraíba, onde deverão ser sepultados. Os corpos foram liberados ontem.
O eletricista Gilmar Pereira da Silva, 33, dirigia o ônibus que bateu no Uno. Ele deu sua versão para o acidente na delegacia do plantão norte, em Sorocaba, e disse que houve falha mecânica. O ônibus passou por perícia e a análise da Polícia Científica poderá confirmar se o que falou realmente aconteceu.
Gilmar fez uma revisão no sistema elétrico do ônibus e ia entregá-lo em Boituva. Pegou a estrada Sorocaba-Iperó. Chovia e próximo ao lugar do acidente ele pisou no pedal de embreagem para reduzir a velocidade, contou à polícia. De acordo com Gilmar, a embreagem ficou dura. Pisou então no freio e o ônibus se desestabilizou, indo de um lado a outro na pista.
Para voltar à trajetória normal, o eletricista tirou o pé do freio. Três carros vieram na direção contrária e Gilmar conseguiu manter o ônibus na faixa correta, mas logo em seguiu derivou para a esquerda. Quando o Uno dos sargentos despontou na curva, o ônibus estava sobre a faixa contrária, disse Gilmar. Ele decidiu jogar o coletivo para a margem da estrada a fim de evitar a colisão, mas o motorista do Uno também desviou e bateram de frente no acostamento.
O eletricista permaneceu no lugar do acidente e de acordo com avaliação de policiais não apresentava sinais de embriaguez. Ele responderá por homicídio culposo (sem intenção) e lesão corporal.
Jornal Cruzeiro do Sul

Leia também:

QUATRO SARGENTOS DA MARINHA MORREM EM ACIDENTE DE TRÂNSITO EM SÃO PAULO

HAITI: SOLDADOS GAÚCHOS EMBARCAM PARA O CARIBE

Soldados da Base Aérea de Canoas partem para missão no Haiti
As Forças Armadas brasileiras comandam a missão com auxílio de efetivos de mais de 20 países.

Amilton Belmonte
Foto: Claiton Dornelles/GES
Canoas (RS) - Sob aplausos e lágrimas de mais de 300 familiares, 130 soldados do 14º Contingente Brasileiro da Força de Paz da ONU (Minustah) embarcaram às 13h40 desse sábado da Base Aérea de Canoas em direção ao Haiti. Com pernoite em Boa Vista, capital de Roraima, a previsão de chegada em Porto Príncipe, capital do Haiti, é para o meio-dia de hoje. No país caribenho, a tropa se somará a outros três grupos enviados desde o último dia 17. Com o embarque de mais três efetivos até 7 de março, totalizarão 810 homens do 14o Contingente, 90% deles gaúchos.
Os soldados brasileiros atuarão por seis meses e com uma única missão. "Nosso foco é prosseguir na garantia da manutenção da segurança e paz do Haiti e dando suporte para que as organizações civis possam trabalhar", frisa o tenente-coronel do Exército João José de Freitas Silva, responsável pelo embarque
das tropas. Freitas Silva enfatiza que os soldados passaram por seis meses de treinamento, onde conheceram o formato da operação e tiveram informações sobre direito humanitário e a característica social da missão. "O ganho profissional desses homens é imenso, mas a vivência pessoalémaior ainda", destaca o oficial.

Saudade
Dando colo aos gêmeos Taoany e Theylor, um ano, o soldado Cléber Vaz, 25 anos, do 19o Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BIMtz) de São Leopoldo, tentava conter as lágrimas na despedida. "A missão nos foi dada e temos de cumprir, mas a saudade que levamos não tem tamanho." A Internet é o meio escolhido para manter contato com a família.

Primeira viagem
O abraço demorado e o orgulho dos pais, Clemair e Celso, deram motivação ao soldado Thiago Garcia, 22 anos, desde 2008 servindo no 19º BIMtz, de São Leopoldo. "É uma realização profissional", ressaltava ele. Natural de Parobé, a família Garcia se deslocou a Canoas para incentivar o filho, que fazia a sua primeira viagem de avião e a primeira para fora do Brasil.

Saiba mais
A missão das nações Unidas para a Estabilização no Haiti ou minustah é uma missão de paz criada pelo Conselho de Segurança das nações Unidas em 20 de abril de 2004. Objetiva restaurar a ordem no Haiti após um período de insurgência e a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. Tem como focos a pacificação e desarmamento de grupos guerrilheiros e rebeldes, a promoção de eleições livres e informadas e a formação e desenvolvimento institucional e econômico do Haiti.
Em outubro passado, o Conselho de Segurança da OnU resolveu reafirmar o compromisso de reconstrução do país após o terremoto de janeiro de 2010. Desde 2004, as Forças Armadas brasileiras comandam a missão com auxílio de efetivos de
segurança de mais de 20 países.
DIÁRIO DE CANOAS

HIPOCRISIA MILITAR

"Soldados da paz jamais devem condenar os soldados da guerra, eles que foram as trincheiras, fizeram o que tinham que fazer. 
Na escala da honra isso vale muito mais do que alguém que passou 30, 40 anos em serviço sem sofrer um único arranhão pelo simples fato de ser militar."



*Claudio Buchholz Ferreira
Uma mania humana é analisar as situações por uma ótica simplista, por um viés parcial, sem considerar os méritos que conduziram a determinada situação. Ante o caso do Coronel Ustra, temos ouvido de muitos militares, principalmente da Ativa,um ar de condenação, de desdém,não se atrevem a emitir juízo de valor, mas agem com ar de superioridade, tratando-o como uma espécie de ralé da classe, uma aberração. Vide recente proibição ao Coronel Ustra de proferir palestra no CPOR do Rio, julgando-o inadequado.
Peço licença aos que pensam assim pra seguir o seguinte raciocínio. A história de 1964 já é por todos conhecida, mas só para relembrar, estávamos em plena Escalada Revolucionária, e, após sucessivas demonstrações de anarquia, baderna, desordem, precipitou-se a Contra-revolução. Daí em diante aumentou a escalada do conflito interno, até que, em 1966, o atentado a bomba no aeroporto de Guararapes detonou o início da luta armada.
Pergunto aos que se julgam superiores, como deveria ter sido a reação? Tíbia, vacilante, respeitadora dos direitos individuais, o batido Direitos Humanos. Vivemos uma era interessante sobre a égide do terrorismo mundial. Como os americanos deveriam ter confrontado o terrorismo que numa só tacada matou quase 3.000 pessoas? Usando das estratégias tradicionais, pressão diplomática, negociações? Estes que se arrogam superiores por não terem tido que lutar contra o terrorismo, você como militar que solução proporia?
Agora, fora do contexto é muito fácil qualquer um falar sobre como se abusou na luta contra subversão. Como deveriam ter agido, como na Colômbia, onde "coincidentemente" a guerra subversiva se iniciou em conjunto com a que aqui eclodiu. Para quem não conhece o que aconteceu e acontece na Colômbia, basta seguir a lógica.
Quando do surgimento dos primeiros focos de guerrilha, o estado Colombiano vacilou em tomar decisões duras. Sabem o resultado, milhares de viúvas de militares de todas as armas, quase 50000 mortos, mais de 100 vezes mais mortos do que aqui. Aos que querem ignorar os fatos, basta ler qualquer jornal da Colômbia, veja quantos militares mortos. Isso há mais de 40 anos.
Portanto aos que condenam, saibam que sua paz teve um preço, o fato de poderem viver relativamente em paz, terem um lar para voltar, seus filhos e netos com integridade física, seu próprio bem-estar,é um legado daqueles que cumpriram sua missão, não fugiram ao seu dever, nem a luta.
Soldados da paz jamais devem condenar os soldados da guerra, eles que foram as trincheiras, fizeram o que tinham que fazer.
Na escala da honra isso vale muito mais do que alguém que passou 30, 40 anos em serviço sem sofrer um único arranhão pelo simples fato de ser militar.
Pois foi isso que aconteceu aqui, onde muitos jazem mortos, tendo como único crime ter seguido a carreira militar.
Desçam do seu salto alto, vocês não têm envergadura moral de julgar, muito menos condenar ninguém.Recolham-se aos seus lares, ao seu sono tranqüilo, porque os que cumpriram seu dever, pela ordem e paz da nação estão sendo covardemente linchados.
*Capitão-de-Mar-e-Guerra da reserva
ALERTA TOTAL

FIFA PODERÁ UTILIZAR CAMPOS DE QUARTÉIS NA COPA DE 2014

Representantes do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 visitaram ontem em Manaus - AM os campos do 1º Batalhão de Infantaria de Selva e do Colégo Militar de Manaus.
As instalações das unidades militares poderão ser utilizadas como Campos Oficiais de Treinamento durante a Copa do Mundo, da qual a capital amazonense será uma das subsedes.

26 de fevereiro de 2011

TRIO DE ATLETAS DA MARINHA DISPUTA O MUNDIALITO DE TRIATLO NO RJ

Trio brasileiro no Mundialito de Triatlo Rápido veste farda por Jogos Militares
Alistadas na Marinha, Carolina Furriela, Carolina Galvão e Fernanda Garcia vão formar a equipe do Brasil na competição deste domingo, em Niterói


Lucas Loos
Trio brasileiro disputa o Mundialito de Triatlo de olho nos Jogos Militares do Rio (Foto: Divulgação)

Trio brasileiro que vai disputar o Mundialito de Triatlo Rápido, neste domingo, em Niterói, as atletas Carolina Furriela, Carolina Galvão e Fernanda Garcia vão correr, nadar e pedalar na cidade fluminense com um objetivo em mente: ganhar entrosamento tendo em vista os Jogos Mundias Militares, que será disputado no Rio de Janeiro em julho deste ano. As triatletas se alistaram na Marinha há pouco mais de um ano e estão próximas da competição.

Enquanto nos Jogos Militares as atletas terão de percorrer 1,5 km a nado, pedalar por 40 km e ainda correr mais 10 km, a prova deste fim de semana é mais curta, já que será dividida em três baterias, cada uma delas com 250m de natação, 3,6 km de bicicleta e 1,2 km de corrida. Mesmo assim, as brasileiras encaram a prova niteroiense como uma espécie de treino de luxo para os Jogos do Rio e, com isso, vão aproveitar para ganhar ainda mais entrosamento.
- A prova tem tudo a ver, apesar da distância ser diferente, os Jogos Militares também terão disputa em equipe. Vai servir para nos conhecermos e trabalharmos em equipe. O objetivo é ganhar mais entrosamento, até porque a distância é bem diferente - diz Carolina Galvão.
Entrosamento, no entanto, não é problema para o trio brasileiro. As três vêm competindo lado a lado nas últimas provas e, inclusive, se alistaram juntas na Marinha tendo em vista os Jogos Militares do Rio de Janeiro.

Trio ainda precisa garantir vaga nos Jogos
As atletas, porém, ainda não garantiram vaga nos Jogos. Com apenas seis vagas disponíveis para a competição militar, nove atletas alistadas no Exército e na Marinha brigam para competir no evento. Cinco lugares são obtidos através do ranqueamento, enquanto a vaga restante sai por critério técnico. Caçula da equipe, Carolina Furriela, de 20 anos, não desanima com a concorrência e diz que, quanto mais atletas na briga, melhor será o nível da equipe brasileira nos Jogos.
- A princípio a Marinha ia ficar com a equipe feminina, e o Exército com a masculina. Mas depois o Exército abriu vagas para o feminino. Mesmo assim é bom, porque a equipe ficou um pouco mais forte, com um maior número de atletas.
No que depender do ranking, o trio que vai disputar o Mundialito de Triatlo Rápido neste domingo está em situação confortável. Na pontuação de 2011, que considera todas as triatletas, inclusive as que não são militares, Fernanda Garcia ocupa a quarta posição, enquanto Carolina Furriela aparece na sexta colocação e Carolina Galvão é a oitava.
Atleta mais bem colocada do trio, Fernanda acredita que, em caso de classificação, a equipe poderá fazer bonito na competição militar, embora prefira não fazer uma análise imediata das adversárias.
- Acho que podemos brigar por medalha. Por enquanto, conhecemos a equipe da Polônia, mas não sabemos ainda de todas as atletas. Mas o Brasil tem grandes chances de medalha, tanto no masculino quanto no feminino - concluiu a triatleta.
No Mundialito deste domingo, que vai começar às 10h, as brasileiras vão encarar equipes de cinco países: Itália, Espanha, Canadá, África do Sul e Argentina. A prova será transmitida pela Globo no Esporte Espetacular.
GLOBO ESPORTE

QUATRO SARGENTOS DA MARINHA MORREM EM ACIDENTE DE TRÂNSITO EM SÃO PAULO


Um problema mecânico pode ter causado um grave acidente na noite de sexta-feira na região de Sorocaba, no interior de São Paulo. Um ônibus desgovernado bateu de frente no carro em que viajavam cinco militares. Quatro morreram no local e um sargento está internado em estado grave no Hospital Regional de Sorocaba.
O veículo dos oficiais ficou completamente destruído e foi parar debaixo do ônibus que transportava trabalhadores de uma construtora. O acidente aconteceu em uma curva perigosa da estrada que liga Sorocaba a Iperó. Chovia no momento da batida.
O motorista do ônibus passa bem e prestou depoimento na delegacia. Ele disse à polícia que teve um problema mecânico na embreagem e perdeu o controle.
Os militares trabalhavam no projeto do submarino nuclear brasileiro, em Iperó. Três dos mortos são do Rio de Janeiro e o outro, da Paraíba.
G1


Atualização das 18:00h:
Morreram os sargentos Douglas Santana Alves, Josenildo Lopes da Silva, Samuel Marcos Vieira da Costa e Nelson Sodré da França Júnior. O segundo-sargento Tarcísio José de Souza foi resgatado com vida e está internado em estado grave no Hospital Regional em Sorocaba. (Band)

ASSALTANTE PRESO USAVA CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO EXÉRCITO PARA LIDERAR BANDO NO NORDESTE

Preso ex-soldado acusado de comandar quadrilha que explodiu caixa eletrônico em Maribondo
Marcela Oliveira
Reprodução/TV Jornal
O ex-soldado do exército, José de Arimatéia Rodrigues de Lima, mais conhecido como Ary Soldado, de 29 anos, foi preso graças a troca de informações da Polícia Federal dos estados de Alagoas e de Pernambuco. Ele é acusado de comandar uma quadrilha que atua em assaltos a bancos nos dois estados.
De acordo com o chefe de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, Ary Soldado era o articulador do grupo. “Por ser soldado do exército, ele tem conhecimento no manuseio de arma, tem conhecimento no uso de dinamite. Ele é uma pessoa bastante articulada e é ele quem alicia essas pessoas e quem vai atrás da dinamite. Tem momentos que coloca as dinamites nos terminais eletrônicos”.
O ex-soldado tem a participação registrada em pelo menos dois crimes. O primeiro foi um assalto a um carro forte em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, que resultou na morte do vigilante Edvaldo Cícero Ambrósio, 29 anos, em agosto de ano passado. O segundo foi em Alagoas, dois meses depois. “Ele tentou com o bando explodir uma agência do Banco do Brasil em Maribondo. Fizemos uma barreira e houve troca de tiros. Ele pegou uma metralhadora e disparou contra os policiais federais”, relembra Giovani Santoro.
Na troca de tiros, um dos envolvidos morreu e os demais conseguiram fugir. No entanto, foram localizados no dia seguinte em um matagal. Além de Ary Soldado, mais cinco pessoas da quadrilha estão presas: os pernambucanos Carlos Roberto Alves, de 44 anos, e Claudemar José da Silva, 33, e os alagoanos Jorghal Amâncio Alves, 38, José Cícero Ferreira,32, e Francisco Elói dos Santos, 47.
Jose Arimatéia foi transferido para Maceió, onde ficará à disposição da Justiça alagoana, que expediu o mandado de prisão.
PRIMEIRA EDIÇÃO

AVIÃO DA FAB CAI EM PORTO VELHO (RO). PILOTO SOBREVIVE.

Nota Oficial - acidente com avião da FAB
O Comando da Aeronáutica informa que nesta sexta-feira (25 FEV), por volta das 19h (horário de Brasília), uma aeronave de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-29 (Super Tucano), apresentou problemas obrigando o piloto a usar o mecanismo de ejeção para abandonar o equipamento. A aeronave caiu próximo à pista de pouso do aeroporto de Porto Velho (RO).
O 1º Tenente-Aviador Marcelino Aparecido Feitosa foi resgatado por um helicóptero H-60 (Black Hawk) da FAB e encaminhado ao Hospital da Guarnição do Exército em Porto Velho, onde permanece em observação. No momento do resgate, o militar estava consciente.
A Aeronáutica iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.
FAB

AVIÃO MILITAR CAIU A MENOS DE 300 METROS DO AEROPORTO DA CAPITAL; VEJA MOBILIZAÇÃO

O avião militar A-29 (super tucano), que caiu no final da tarde em Porto Velho, fazia manobras na região, informou o secretário de segurança pública de Rondônia, Marcelo Bessa, que esteve pessoalmente comandando os serviços de busca ao lado de oficiais do Corpo de Bombeiros e da Aeronautica.
O piloto que comandava a aeronave conseguiu ejetar antes da queda. Ele caiu em uma árvore e foi resgatado por militares em um helicóptero. O acidente aconteceu a cerca de 300 metros da cabeceira da pista do Aeroporto Governador Jorge Teixeira. As causas ainda serão apuradas pela Aeronautica.
A aeronave caiu por volta das 17h30min e causou grande barulho em toda a região. A primeira providência da Infraero foi bloquear o acesso da imprensa, que não podia se deslocar a nenhum lugar a partir da Avenida Lauro Sodré ou mesmo pela Jorge Teixeira. Essas duas vias foram interditadas completamente e o Aeroporto fechado até às 18h45min. Confira vídeo com parte da mobilização no local do acidente:
RONDÔNIA AGORA



ALUNO DO IME É PREMIADO COM BOLSA DA MICROSOFT

Aluno formado no IME se destaca e recebe bolsa no exterior

O estudante de Ciência da Computação Renato Paes Leme, formado pelo IME, foi premiado com uma bolsa de pesquisa da Microsoft para realizar pesquisas que possam tornar a publicidade on-line mais eficiente e rentável.
IME

CONCURSO PARA ENGENHEIRO DA MARINHA TEM APENAS DOIS CANDIDATOS POR VAGA

Marinha não só mantém concursos, como investe na divulgação da carreira: relação é de apenas dois candidatos por vaga

Ione Luques
No último processo seletivo promovido pela Marinha do Brasil para o cargo de engenheiro eletrônico no Quadro Complementar de Oficiais da Armada, apenas 16 candidatos se inscreveram para concorrer às oito vagas. Ou seja, foram apenas dois candidatos por vaga. Para o cargo de engenheiro mecânico do Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais, o cenário não foi diferente: 17 candidatos se inscreveram para 11 vagas (relação de 1,54). Para se ter uma ideia de como essa concorrência é baixa, o último concurso da Petrobras teve 405 candidatos por cada vaga. Especificamente no caso de engenheiros, no concurso de 2010, foram 68 vagas para engenharia de petróleo, mas a empresa já admitiu 260 profissionais.
Assim, a instituição decidiu investir na divulgação da carreira naval - ao que tudo indica, a baixa relação candidato/vaga se explica, em parte, pelo fato de o público desconhecer o trabalho desenvolvido, acredita o almirante Ademir Sobrinho, da Diretoria de Ensino da Marinha.
- Há muitas dúvidas sobre nosso trabalho, benefícios e, principalmente, sobre os processos de seleção. Sem conhecimento, é difícil atrair os civis para os nossos quadros.
Mas e o corte nos concursos públicos anunciados pelo governo federal para este ano? Segundo o capitão-de-corveta Robson Rodrigues Pimentel, da Divisão de Recursos Financeiros, pelo menos até agora não há previsão de suspensão dos processos de seleção da Marinha.
Além do processo seletivo de admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros, nas cidades de Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Vitória (ES), cujas inscrições foram prorrogadas para até o dia 11 de março , a Marinha prepara a divulgação de novas seleções. No fim de março, saem os editais para preenchimento de vagas do Quadro Complementar e do Quadro Técnico (administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, direito, letras, psicologia e serviço social, entre outros).
No caso do Quadro Complementar, a seleção será para o Corpo da Armada, para profissionais graduados em ciências náuticas, e engenharia (mecânica, telecomunicações, controle e automação, computação, cartográfica e de agrimensura, eletrônica e elétrica). Para o Corpo de Fuzileiros Navais, serão recrutados engenheiros mecânicos, de telecomunicações, de controle e automação, de computação, cartográficos, eletrônicos, elétricos e civis. Já para o Corpo de Intendentes, poderão concorrer graduados em administração, ciências contábeis e economia.
Também estão previstos os editais para o Corpo de Engenheiros (engenharias aeronáutica, cartográfica, civil, de materiais, de produção, de sistemas de computação, de telecomunicações, elétrica, eletrônica, mecânica, mecatrônica, naval e química), Corpo de Saúde (médicos e dentistas, com várias especialidades, e profissionais das áreas de farmácia, psicologia, nutrição e fisioterapia, entre outros) e capelães navais. Todos são direcionados a quem tem formação superior.

A carreira naval
Além da estabilidade e do plano de carreira, jovens e profissionais que entram para a Marinha têm a oportunidade de conhecer outros estados da federação e também países, participando de cursos ou mesmo trabalhando. Os candidato aprovados no processo seletivo para as escolas de aprendiz-marinheiro, que têm como requisito o ensino fundamental completo, participam de curso de 11 meses em uma das escolas: Fortaleza, Recife, Vitória e Florianópolis. Durante o curso, eles recebem vencimento mensal de R$ 680. Após o curso de formação, saem como marinheiros e passam a ganhar R$ 1.200. Já os candidatos aprovados nos processos seletivos para quem tem graduação superior passarão por um curso de nove meses no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), no Rio de Janeiro. Durante o curso, recebem o posto de Guarda-Marinha, cuja remuneração é de R$ 5.150. Ao longo da carreira, a remuneração de oficiais e praças aumenta de acordo com promoções e cursos de aperfeiçoamento.
O GLOBO

25 de fevereiro de 2011

HAITI: DE VOLTA, MILITARES SÃO SAUDADOS NA CHEGADA À CUIABÁ

Militares retornam do Haiti e são recebidos em Cuiabá
Eles trabalharam no serviço de patrulha, segurança e saúde



















Após seis meses de trabalho, um grupo de 88 militares de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vindos do Haiti desembarcou na noite desta quinta-feira (24) no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na base do Corpo de Bombeiros. Os militares estavam desde agosto na capital Porto Príncipe, onde foram ajudar na reconstrução do país atingido por um terremoto de 7 graus de magnitude no dia 12 de janeiro de 2010.
Como voluntários, os integrantes da comitiva se deslocaram para o país, considerado o mais pobre da América Latina, para participarem da missão de paz das Nações Unidas (ONU). Eles trabalharam no serviço de patrulha, segurança e ainda ajudaram com informações sobre saúde e na distribuição de água e alimentos.
Do total de militares que retornaram, 32 são de Cuiabá e atuam na 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, e 51 são lotados no município de Cáceres. Os outros cinco vieram das cidades de Coxim e Corumbá, localizadas no estado vizinho.
Ao desembarcar do avião da Força Aérea Brasileira (FAB), a tropa foi recebida com homenagens do Comando do Exército como também por familiares e amigos que foram até o local. Apesar da saudade de muitos, nenhum contato pode ser feito entre eles.
Isso porque, os militares foram encaminhados direto para o hospital do Batalhão do Exército, onde serão submetidos a uma bateria de exames médicos e ainda estão previstas avaliações psicológicas. Só depois dos procedimentos clínicos eles estarão liberados para retornar para suas casas.
O comandante da 13° Brigada e Infantaria, general João Batista Carvalho Bernardes, explica que outra ação comum na volta do 'combate' é o isolamento dos soldados por mais algum tempo, cumprindo os cinco dias em quarentena. A precaução é para evitar que haja possibilidade de contágio por algum tipo de doença, já que foram submetidos a situações de extremo risco no período em que estiveram no Haiti.
"É necessário que todos passem pela inspeção da saúde. Desde o início sempre tivemos preocupação com a desmobilização dos soldados, pois, saíram de suas casas com saúde e o objetivo é que retornem em perfeitas condições", frisou.
Apesar de garantir que até o momento nenhum integrante do grupo sofreu complicações, o sargento demonstra preocupação com os riscos eminentes da epidemia de cólera que se alastra pelo país e já fez centenas de vítimas. "Como a doença tem afetado o país de forma intensa, queremos realizar todos os procedimentos necessários para garantir a saúde de todos eles", ressalvou.
Dessa forma, o reencontro com as famílias está previsto para terça-feira (1). Data esperada ansiosamente por Simone Regina da Silva, noiva de um dos soldados, e que o aguarda para a realização do casamento.
"Está sendo muito difícil ficar tão longe. Mas, sei que ele está realizando um grande sonho e também sei que vale à pena esperar", conta em entrevista ao site da TVCA. Simone está noiva há mais de um ano e afirma que já deverá realizar a cerimônia de casamento nos próximos meses.
MÍDIA NEWS/TVCA

CRAQUE NEYMAR É DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR

Livre da farda: Neymar vai ao quartel e é dispensado do serviço militar
Jogador esteve nesta quinta no Forte dos Andradas, no Guarujá, para cumprir obrigação. No quartel, assistiu a vídeos de Pelé, que foi soldado

O atacante Neymar, do Santos, foi dispensado nesta quinta-feira do Serviço Militar obrigatório. O jogador se alistou no ano passado, quando completou 18 anos (completou 19 no último dia 5), e se apresentou ao Forte dos Andradas, no Guarujá (SP), para obter sua liberação. Curiosamente, o militar responsável pelo batalhão e que dispensou o craque santista é o general Santos.
Neymar assina sua dispensa dispensa do Exército (Foto: Divulgação / SantosTV)

Neymar aproveitou para conhecer o local e assistiu a um vídeo sobre o Rei Pelé. O maior de todos os jogadores não foi dispensado e teve de cumprir o serviço militar em 1959, no Forte Itaipu, na Praia Grande. Chegou até a disputar jogos com a seleção do Exército.
Militares do Forte dos Andradas não perderam a chance de tirar fotos com Neymar
(Foto: Divulgação/SantosTV)
O craque também foi tietado no Forte. Posou para fotos e distribuiu autógrafos para os militares que servem no local. Ao dispensar o camisa 11 do Peixe, o general disse à Santos TV que Neymar pode prestar um outro serviço importante: honrar o esporte brasileiro e a camisa canarinho.
- Mesmo sem servir ao exército, o Neymar tem muito a fazer pelo País - disse o general Santos.
O jogador disse que gostou muito de conhecer o Forte dos Andradas. Na saída, se despediu bem a seu estilo.
- Valeu, galera do Exército. ‘Tamo’ junto!
GLOBO ESPORTE.COM

SOLDADO QUE VAI PARA O HAITI É TRATADO COMO HERÓI EM SUA CIDADE!

Mais um recruta para cumprir missão no Haiti

Mais um recruta para cumprir missão no Haiti

Siderópolis (SC) - No próximo dia 7 de março, o sideropolitano Tales Bonassa, 24 anos, embarca para o Haiti. Soldado do 3º Batalhão de Polícia do Exército do Rio Grande do Sul, ele está entre os brasileiros que participarão da missão de paz no país vizinho. Ao todo, serão aproximadamente 1,6 mil homens que ficarão seis meses fora do Brasil.
Curtindo os últimos dias com a família, que mora no Bairro Estrada de Ferro, o soldado foi homenageado esta semana pela administração municipal. Ele foi recebido pelo prefeito Douglas Warmling, o Guinga, e pelo vice, Elvi Donadel, durante evento da administração. O soldado explicou aos presentes o objetivo da missão, e recebeu uma bandeira de Siderópolis para levar na viagem. “É um orgulho para Siderópolis ter alguém prestando esse relevante serviço num país vizinho, e que tanto precisa de ajuda”, comentou o prefeito.
PORTAL CLICATRIBUNA

ADVOGADOS DE CAPELÃO CONDENADO PELO STM RECORREM DA DECISÃO

Advogados do padre José Severino Cheregato recorrem da decisão

Os advogados do padre José Severino Cheregato, Paulo Quezado e João Marcelo Pedrosa, recorreram no próprio Superior Tribunal Militar (STM) contra a condenação do ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza. Na última terça-feira, o capitão teve confirmada a sentença de três anos de reclusão por crime de peculato.
Cheregato já havia sido condenado em primeira instância pela Auditoria Militar no Ceará em 2009. De acordo com Paulo Quezado, o fato de Cheregato ter sido condenado por seis votos a cinco, não caracterizando unanimidade, cabe recurso contra a decisão dos ministros do Superior Tribunal Militar (STM).
“Entramos com um embargo infringente”. Apesar de ter sido condenado também no STM, o padre José Severino Cheregato permanecerá em liberdade até que seja julgado o novo recurso. O padre Cheregato, atualmente servindo na Aeronáutica em Manaus, foi condenado por ter movimentado R$ 370 mil.
Dinheiro oriundo de doações de fiéis, entre 1997 a 2005, à capelania da Base Aérea de Fortaleza. 
O Povo

Leia também:

CAPELÃO É CONDENADO POR DESVIO DE DINHEIRO E DEVE SER EXPULSO DA AERONÁUTICA

FAB PARTICIPA DE OPERAÇÃO QUE DERRUBOU 400 MIL PÉS DE MACONHA NO SERTÃO NORDESTINO

Helicópteros da Força Aérea participam de operação de combate ao tráfico de drogas

A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, recentemente, de uma operação para combater o plantio de maconha no Sertão Nordestino, principalmente nos Estados de Pernambuco e Bahia. A missão destruiu 294 mil mudas e derrubou 394 mil pés da droga, tirando de circulação aproximadamente 117 toneladas do entorpecentes. Os helicópteros transportaram policiais federais de diversos Estados para desmantelar o plantio e produção da droga na região. Os policiais consideraram determinante o apoio da FAB à operação para o combate ao tráfico de entorpecentes, impedindo a disseminação de grande parte da droga produzida na região.
Na primeira etapa da operação, nos municípios de Carnaubeira da Penha, Cabrobó, Betânia, Belém do São Francisco, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Floresta, Salgueiro e ilhas do rio São Francisco, foram destruídas 131 roças com 294 mil mudas, 337 mil pés de maconha e 39 quilos prensados que, que totalizariam 101 toneladas da droga pronta para a comercialização. Na etapa seguinte, já no Estado da Bahia, foram destruídos cerca de 57 mil pés da planta, tirando de circulação 16 toneladas de maconha nos municípios de Sobradinho, Casanova e Juazeiro.
FAB

24 de fevereiro de 2011

CAPELÃO É CONDENADO POR DESVIO DE DINHEIRO E DEVE SER EXPULSO DA AERONÁUTICA

Confirmada condenação por desvio de dinheiro da Aeronáutica
Auditoria nas contas do ex-capelão Base Aérea de Fortaleza apontou movimentação ilícita de R$ 370 mil

Demitri Túlio
demitri@opovo.com.br

Cheregato foi responsável pela capelania da Base Aérea de Fortaleza de 1997 a 2005 (MAURI MELO)
O padre da Força Aérea Brasileira José Severino Cheregato, ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza, deverá perder a patente de capitão da Aeronáutica. O Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, confirmou a condenação de três anos de reclusão por crime de peculato (desvio de dinheiro público). Cheregato foi denunciado pelo Ministério Público Militar, no Ceará, por desviar R$ 370 mil doados por fiéis à capela militar de Nossa Senhora de Loreto.
Há dois anos (30/9/2009), o padre Cheregato havia sido condenado em 1ª instância pelo Conselho Especial de Justiça da Auditoria Militar no Ceará por peculato. No entanto, o promotor Alexandre Saraiva, da Procuradoria Militar, apelou ao STM pedindo o aumento da pena do ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza. Na última terça-feira, por maioria, os ministros do Tribunal confirmaram “integralmente a sentença apelada, por seus próprios e jurídicos fundamentos”, mantendo a condenação de três anos.
Uma auditoria contábil feita nas contas pessoais de Cheregato foi a principal prova apresentada pelo Ministério Público. Segundo a perícia, o capelão depositava em conta particular o dinheiro que recebia dos fiéis. Além de subfaturar valores e ignorar registros do que a capelania arrecadava.
De acordo com perícia, no período de 1997 a 2005, o padre movimentou R$ 370 mil. Valor que, segundo o Ministério Público, não condizia com o soldo e benefícios a que o capitão tinha direito.
A defesa de Cheregato, feita pelos advogados João Marcelo Pedrosa e Paulo Quezado, tentou provar que os valores supostamente desviados pelo padre haviam sido destinados a trabalhos na capela de Nossa Senhora do Loreto. Assim, parte do dinheiro, o equivalente a R$ 106 mil, foi para reformas. R$ 200 mil seriam provenientes do recebimento de doações e trabalhos externos realizados pelo religioso durante oito anos de capelão.
Por ter sido condenado a três anos de reclusão, a Procuradoria Geral da Justiça Militar pedirá a expulsão do capelão da Aeronáutica. O padre Cheregato serve atualmente em Manaus.

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
No processo que apurou o desvio de dinheiro da capelania da Base Aérea de Fortaleza, consta que o padre Cheregato usava parte do dinheiro para presentear amigos. Um deles, teria recebido um apartamento em Caucaia e ajuda para comprar um carro modelo Escort

NO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)
No STM, a defesa pediu pela incompetência da Justiça Militar. Para o advogado João Marcelo Pedrosa, o dinheiro movimentado pelo padre Cheregato não seria destinado a Aeronáutica, mas à igreja católica.
A alegação tinha o objetivo de afastar a acusação de apropriação de dinheiro público por servidor militar. As ofertas dos fiéis, segundo a defesa de padre, não eram destinadas ao Estado. A hipótese de incompetência da Justiça Militar foi descartada por maioria no STM.
O artigo 303 do Código Penal Militar diz que é peculato se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.
Em 2006, o STM havia absolvido Cheregato por acusação de peculado. Ele foi acusado de fraudar os cofres públicos para comprar passagens aéreas para dois sobrinhos.
O POVO ligou para o telefone celular do padre Cheregato, mas o aparelho estava desligado.
O POVO Online

HAITI: EMOÇÃO NO REGRESSO DOS MILITARES SULMATOGROSSENSES

EMOÇÃO NO REGRESSO (Foto: Diego Alves - Midiamax)
Militares reencontram famílias em Campo Grande após missão no Haiti
Diego Alves
Quarenta militares que atuaram durante seis meses na cidade de Porto Príncipe (Haiti) e que desembarcaram em Campo Grande no último 18 de fevereiro, reencontraram suas respectivas famílias no início da tarde desta quarta (23), no 18° Batalhão Logístico na Capital, após cinco dias de quarentena.
A maioria dos militares do Estado que retornaram, são das cidades de Campo Grande, Corumbá e Aquidauana, já o restante são do estado vizinho Mato Grosso. Um dos soldados que serviu o Brasil durante seis meses no Haiti é Luiz Fernando Vilas Boas Peixoto, 23, que atuou na reconstrução daquele país.
“Muito difícil, saudades da família, agora é a melhor coisa, ninguém paga essa recompensa”, conta o boina azul, com o filho Juan Pablo de 2 anos no colo e acompanhado da esposa Odileide dos Reis Silva, 23.
Ele junto com os outros integrantes do BRABATT 2 (Brazilian Battalion) permaneceram isolados no 18° B Log para cumprir as normas da Diretoria de Saúde do Exército.
O BRABATT 2 partiu ao Haiti em 15 de agosto de 2010 com a missão de vigilância e patrulhamento de vários pontos da capital haitiana.
Na última segunda-feira chegaram 85 militares, no próximo dia 27 chegará uma tropa de 53. Já no dia 2 março chegam 129 militares, no dia 5, 70 e em 8 de março mais 128 militares retornam para reencontrarem seus familiares.
MIDIAMAX

ALEMÃO: BATALHÃO GAÚCHO PARTE EM JUNHO PARA O RJ

7º BIB atuará em operações no complexo do Alemão
Fonte: Ag. Assmann/Janaína Zilio
Santa Cruz do Sul (RS)-Uma tropa formada por 695 homens será enviada em junho ao Rio de Janeiro pelo 7º Batalhão de Infantaria Blindado. A guarnição com sede em Santa Cruz foi convocada pelo Comando do Exército a integrar a Operação Arcanjo, para um conjunto de ações de pacificação nos complexos do Alemão e da Penha. Por 70 dias, os militares vão atuar a fim de preservar a ordem pública nas áreas ocupadas desde novembro do ano passado pelas Forças Armadas.
Além da força local, uma tropa do 29º BIB, de Santa Maria, será empregada na missão, que será comandada por um general de brigada. Somadas as companhias de fuzileiros e as equipes de inteligência e logística, o efetivo contará com mais de 1,8 mil envolvidos. O batalhão do Sul substituirá uma tropa especializada de São Paulo, que está em operação atualmente. A decisão sobre qual morro cada tropa assumirá vai acontecer apenas quando os militares chegarem ao local.
Para o comandante do 7º BIB, tenente-coronel José Herculano, que estará à frente da tropa na capital carioca, a indicação da guarnição foi um bom sinal. “Qualquer unidade poderia ter sido escolhida, então para nós é um orgulho, já que se trata de uma grande responsabilidade”, diz, acrescentando que os soldados estão preparados para enfrentar os possíveis riscos da operação nas áreas marcadas pela instabilidade. “Tenho certeza que a missão será cumprida de forma excelente, porque os soldados são ótimos e adquiriram conhecimento quando atuaram em situações de calamidade, como nas enchentes do ano passado aqui na cidade.”
Com a confirmação da convocação, o comando prepara agora o encaminhamento dos nomes dos militares que integrarão a tropa de forma voluntária. Como a missão exige conhecimento, serão aceitas apenas pessoas do Núcleo Base, que já atuem no Exército por pelo menos um ano. Guarnições de cidades vizinhas vão ser acionadas para reforçar a tropa, que deve ser formada em sua maioria por militares que já contam com experiências no exterior, como nas missões de 2007 e 2010 no Haiti.
Segundo Herculano, que esteve na condição de observador militar no Sudão entre 2007 e 2008, as diferenças entre a população do Rio e do Haiti são grandes. “O povo brasileiro é mais pacífico e tem um carinho natural pelo Exército”, entende. “As notícias que recebo de lá são que as pessoas se sentem mais seguras e não querem que as tropas saiam.” As Forças Armadas devem permanecer nas áreas até outubro.

TREINAMENTO
O batalhão começa agora uma rotina de preparação para patrulhamento ostensivo, operações de busca e apreensão, primeiros socorros, desobstrução de vias públicas, utilização de algemas e óculos de visão noturna, além de instruções gerais. O treinamento começará em maio no Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem, em Campinas (SP). Na sequência, haverá um período de reconhecimento da área de operação. O deslocamento da tropa acontece entre os dias 13 e 20 de junho, quando começa oficialmente a missão. Durante os trabalhos, os militares terão poder de polícia e atuarão em conjunto com as polícias Militar, Civil e Federal, para garantir a livre circulação dos moradores dos morros.
No decorrer do período, as atividades no 7º BIB continuam. O subcomandante, major Marcelo Batista Vargas, responderá pela guarnição.
Autor: Pedro Garcia
GAZETA DO SUL

FX-2: RAFALE ESTÁ NO PÁREO, DIZ GOVERNO BRASILEIRO À MINISTRA FRANCESA

Governo avisa ministra francesa que Rafale está no páreo

Sergio Leo
O adiamento da decisão sobre o projeto FX-2, a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), não significa mudança na "relação estratégica" entre Brasil e França, e os aviões franceses Rafale ainda são os que parecem apresentar melhor oferta de transferência de tecnologia, asseguraram interlocutores do governo brasileiro à ministra de Relações Exteriores da França, Michèle Alliot-Marie. Ela foi recebida pelo ministro da Defesa, Nélson Jobim, pelo ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, e, em deferência especial, pela presidente Dilma Rousseff.
VALOR ONLINE

EXÉRCITO ESCOLHE OS NOVOS GENERAIS QUATRO ESTRELAS

Promovidos e preteridos
O Alto Comando do Exército escolheu os nomes dos cinco Generais de Divisão que serão promovidos a quatro estrelas: Bolivar, Silva e Luna, Benzi, Mayer, Adhemar.
Foram preteridos para promoção os Generais Archias, Facioli, SantAnna, Macedo, Sodré e Lanzellote.
ALERTA TOTAL

Nota do blog: a promoção a General de Exército será em 31 de março.

23 de fevereiro de 2011

ALEMÃO: BRIGADA DE INFANTARIA LEVE TREINAR PARA PATRULHAR MORROS

Militares de Campinas vão patrulhar morros do Rio de Janeiro
Tropa é treinada para assumir missão por dois meses, a partir de abril

Cerca de 800 militares da Brigada de Infantaria Leve de Campinas vão substituir parte dos homens que estão no Complexo do Alemão e no Conjunto de Favelas da Penha, no Rio de Janeiro (RJ). A tropa assume o patrulhamento em abril e devem permanecer na capital por dois meses.
Oficiais e sargentos começaram nesta semana um treinamento com 104 militares, dos 800 selecionados, com oficinas para simular as ações que podem ocorrer na prática e tem a previsão para finalizar em seis semanas. A missão dos militares é manter a tranquilidade dos moradores, depois que os traficante foram expulsos do morro na capital carioca.
Segundo os militares, as ações têm semelhança com o que foram realizadas na Missão de Paz no Haiti. As aulas teóricas e práticas servem para capacitar a tropa em técnicas, táticas, patrulhamento e locomoção em meio urbano para proporcionar maior segurança para a população.
EPTV

CORONEL DO EXÉRCITO É MORTO EM ASSALTO NO RJ


O Coronel do Exército Alexandre Cardoso Rodrigues, seguia sozinho em seu carro, um Astra, quando foi abordado por pelo menos três homens, por volta das 21h30m de ontem (22), no Méier, bairro da capital carioca. O oficial foi baleado e morreu no local. A polícia não soube informar se o coronel tentou reagir ou se foi assassinado porque os bandidos descobriram que ele era militar. Os criminosos fugiram sem levar o carro da vítima.
O coronel Rodrigues era da Arma de Artilharia e servia no Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, no RJ.

PICARETAGEM: EXCLUSÃO DE CABOS DA FAB 'ANISTIADOS' FOI MERO ATO ADMINISTRATIVO, DIZEM AGU E TCU

Anistia de ex-cabos da FAB custa R$ 12 milhões por mês

EVANDRO ÉBOLI
As 2.530 anistias de ex-cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) que o governo decidiu revisar custam caro para o Erário. Por mês, são R$ 12 milhões. Em média, cada cabo recebe um pagamento mensal de R$ 5 mil. O valor referente a atrasados a que eles teriam direito chega a R$ 1,2 bilhão, em valores atualizados. Cada anistiado, em média, receberia, além do benefício mensal, mais uma parcela única de R$ 200 mil a título de retroativos. Nenhum centavo dos atrasados foi pago até agora pelo Ministério da Defesa.
A decisão de reanalisar esses benefícios vai exigir que os cabos provem que, de fato, foram perseguidos pelo governo militar. Mas boa parte deles terá dificuldade de comprovar perseguição política. Nas fichas funcionais de muitos deles há até elogios de oficiais superiores pelo comprometimento com a ditadura militar. Sobre um dos cabos, a ficha diz: "Fiel aos reclamos da pátria, sem trair o regime democrático e o juramento sagrado de bem servir o Brasil, tendo permanecido imune à ameaça vermelha".
Outro requerente da anistia foi elogiado por seu superior hierárquico por ter tomado parte do desfile comemorativo do 1 aniversário da "Revolução Democrática Brasileira" e por ter desfilado garbosamente pelas ruas no mais autêntico patriotismo: "... quando o Brasil inteiro engalanou-se para comemorar a 31 de março, um marco histórico a sua salvação das garras do comunismo degradante, materialista e bestial".
Todos foram beneficiados pela interpretação da Comissão de Anistia, que considerou a edição de uma portaria de 1964 um ato de exceção. A portaria estabeleceu na época o desligamento dos cabos das Forças Armadas.

Grupo de trabalho vai reanalisar casos
Em pelo menos três manifestações nos últimos anos, pareceres da Advocacia Geral da União (AGU) entenderam que essa portaria foi um ato de regulamentação de pessoal para resolver uma questão administrativa. Esse também é o entendimento do Ministério da Defesa e foi o do Tribunal de Contas da União (TCU), que, em 2006, recomendou a revisão dessas anistias.
Com base nessa interpretação, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, em fevereiro de 2004, cancelou 495 anistias concedidas a cabos entre 2001 e 2002. A portaria trata do tempo de permanência dos militares na força. Foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial para reanalisar os casos. Integrarão esse grupo representantes do Ministério da Justiça e da Consultoria Geral da União, vinculada à AGU. O Ministério da Defesa ficou fora. Uma reunião hoje entre os ministros deve rediscutir essa composição.
A polêmica divide o governo. Em nota divulgada na semana passada, o Ministério da Justiça e a AGU argumentaram que ficou comprovado que houve repressão aos ex-cabos da FAB por meio de medidas preventivas limitadoras da ascensão profissional da categoria, que se organizava em movimentos reivindicatórios no governo João Goulart.
Na Comissão de Anistia, os casos eram julgados em bloco. As entidades de cabos já anunciaram que entrarão na Justiça. Argumentam que já se passaram cinco anos da concessão das indenizações. Esse é o prazo limite para se rever um ato administrativo.
O GLOBO


Comento:
Pelo visto, estamos diante de mais uma picaretagem, das tantas que foram patrocinados às custas do nosso dinheiro, sob as protetoras asas da famigerada Comissão de Anistia, sangradouro voraz dos cofres públicos.

FX-2: MINISTRA FRANCESA FAX LOBBY PELO RAFALE

Ministra francesa faz lobby com Dilma por caças Rafale


ANA FLOR
Recebida nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff, a ministra de Relações Exteriores e Europeias da França, Michèle Alliot-Marie, afirmou que "é normal que [Dilma] queira refletir" sobre qual caça o Brasil deverá comprar.
Em sua agenda no Brasil, Alliot-Marie teve como prioridade reforçar a proposta francesa para a compra dos caças Rafale.
Sergio Lima/Folhapress
Ela entregou a Dilma uma carta do presidente francês Nicolas Sarkozy, em que reforça a "disposição" do país europeu em continuar cooperando com o Brasil nas áreas da defesa, tecnologia e energia nuclear.
Dilma abriu espaço na agenda à tarde para receber a ministra francesa. Para isso, acabou cancelando o encontro que teria com o senador dos EUA Max Baucus, presidente da Comissão de Finanças do Senado do país.
Entre os temas, estaria a defesa em favor dos caças americanos da Boeing, que competem com os franceses da Dassault e os Grippen, da Suécia, a renovação dos caças da FAB (Força Aérea Brasileira).
A ministra francesa se encontrou pela manhã com o ministro Nelson Jobim (Defesa). Ouviu dele que a presidente não deve definir a compra neste ano por causa dos cortes no Orçamento.
À tarde, em encontro com o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores), a ministra voltou a defender os Rafale como a "melhor proposta" para o Brasil.
"Temos consciência de que a presidente acaba de tomar posse e nesse momento é normal que ela queira refletir sobre os diversos aspectos da venda e de que tenha preocupações orçamentárias", afirmou.
FOLHA

Arquivo do blog

Compartilhar no WhatsApp
Real Time Web Analytics