31 de janeiro de 2011

VÍDEO: EsPCEx

FX-2: AS IDAS E VINDAS DA NEGOCIAÇÃO PARA COMPRA DOS CAÇAS

Dilma baralha programa F/X
O programa de substituição dos caças Mirage III da Força Aérea Brasileira, está em vias de se transformar numa novela ao melhor estilo mexicano, longa e com inúmeros capítulos em que tudo o que era verdade antes, passa a ser mentira e vice-versa.
O programa dura há já tanto tempo, que a própria força aérea foi forçada a adquirir um pequeno numero de caças Mirage-2000, que ainda que relativamente antiquados são mais eficientes que os Mirage-III que pura e simplesmente foram retirados de serviço por já não estarem em condições de voar. Tudo começou no mandato do presidente Fernando Henrique e passou para o governo Lula da Silva. A decisão foi sendo empurrada e adiada, no meio de indecisões e pressões ao mais alto nível por parte de todos os concorrentes. 
Fato, é que dos seis concorrentes iniciais, três deles foram retirados da concorrência pelas mais diversas razões. Retirados três, ficaram outros três para a escolha final: O francês Rafale da Dassault, o americano F/A-18E da Boeing e o Gripen, da SAAB sueca. 
Na segunda metade de 2009, a aproximação entre o Brasil e a França, levou a um acordo de aquisição de submarinos convencionais do tipo Scorpene, que ficou associado à cessão por parte dos franceses de tecnologia para permitir ao Brasil concluir um submarino nuclear de ataque.
Essa associação e parceria estratégica, levou a que o próprio presidente Luis Inácio da Silva mencionasse que o Brasil estaria prestes a fechar o contrato de compra dos aviões com a francesa DASSAULT.
Os problemas, no entanto, cedo se tornaram evidentes e a decisão final acabou por não acontecer. O caça da França tinha um preço proibitivo, muito acima dos outros dois. Para piorar as coisas, também se tornou evidente que o ministro da defesa brasileiro, Nelson Jobim, parecia ter uma preferência pessoal pelo caça da França, ainda que a FAB tenha colocado a opção francesa no último lugar das preferências.
Iniciou-se então durante a primeira metade de 2010 um jogo em que o ministério da defesa tentou justificar a opção de Jobim pelo caça francês, relacionando a aquisição com a sua parceria estratégica e com a END ou Estratégia Nacional de Defesa, desenhada no papel pelo ministro, para justificar o aumento das despesas militares brasileiras. 

Estratégia brasileira 
Os planos de Jobim, apareceram na imprensa brasileira relacionados com as opções estratégicas delineadas pelo filosofo anarquista Roberto Mangabeira Unger, que ocupou o cargo de Ministro dos Assuntos Estratégicos até meados de 2009. Mangabeira, que chamou Lula de corrupto, acabou aceitando um lugar de ministro, para ficar calado. 
Ele concebeu com Jobim a END (Estratégia Nacional de Defesa).
Mas a visão estratégica de Unger sobre o Brasil e sua posição no mundo, mostrou ser completamente impraticável, pois incluía até a possibilidade de estapafúrdios acordos de defesa com Russia. Mangabeira Unger, gastou milhões em viagens ao exterior, para compor suas politicas, mas acabou caindo em desgraça.
Visto pelos militares como pouco mais que um louco destrambelhado, ele não sabe distinguir entre uma geladeira e um rifle. Suas estratégias eram tão furadas que não deram em nada e Unger voltou para os Estados Unidos para dar aulas de filosofia, aos filhos da classe alta americana.
Sem Mangabeira Unger nos assuntos estratégicos, Jobim ficou sozinho e recebeu carta branca do presidente Luis Inácio da Silva para aprimorar sua estratégia de defesa. Sendo claro que as opções estratégicas de Mangabeira estavam furadas, Jobim optou por uma associação com a França, como forma de manter a independência do Brasil face aos Estados Unidos.
Mas tudo indica que a estratégia de Nelson Jobim, não teve nada que ver com os militares, que entraram em choque com o ministro depois que Lula afirmou na presença de Sarkozi em 2009, que o Brasil compraria caças da França.

E agora 
Sabe-se hoje, que embora haja na FAB militares que favorecem todas as tendências, a opção técnica acabou por favorecer o caça Gripen da sueca SAAB.
Pior que isso, o Rafale preferido de Nelson Jobim, foi de longe o menos preferido pelos militares brasileiros. O chefe da aeronáutica, brig, Juniti Saito, também deu a entender numa visita aos Estados Unidos que tinha em alta consideração a capacidade norte-americana, o que foi entendido desde aí como sendo prova de alguma preferência pelo caça norte-americanos F/A-18.
Por estas razões, a nova presidente decidiu aparentemente adiar qualquer decisão pelo menos até 2012.
Não está de facto confirmado qualquer cancelamento do programa F/X-2, mas o aparente adiamento da aquisição das aeronaves, condicionado pelas catástrofes e pelo deficit das contas públicas, destruiu definitivamente a preferência que até agora era dada ao Rafale e à industria francesa na escolha dos caças do programa F/X.
Também não é provável que o programa F/X-2 seja definitivamente cancelado e outro programa iniciado. Essa possibilidade traria um total descrédito para a imagem internacional do Brasil, que iniciou o programa de aquisição de caças há praticamente 16 anos atrás.
A possibilidade de voltarem a ser analizados caças como o antiquado Su-27 «Flanker» russo, o caríssimo Eurofighter Typhoon ou ainda a versão modernizada do vetusto F-16E/F da Lockeed, não passa pelo menos para já de pura especulação. 

Razões para o adiamento 
Até ao momento a situação é confusa e de contornos não definidos, correndo várias versões sobre o que efectivamente se passa em Brasilia e na cabeça da presidente da república.
Dilma, terá interesse em colocar Nelson Jobim na ordem, porque o ministro gozou durante o governo de Lula de uma grande autonomia. Ele foi reconduzido por Dilma, mas enfrenta agora um estilo de governo muito diferente, pois a presidente pretende saber exactamente quando dinheiro ele pretende gastar.
Nelson Jobim, quando delineou os faraônicos planos da END, planejou como se o Brasil nadasse em dinheiro e tivesse disponíveis todos os recursos existentes e previsíveis.
As pressões internacionais a todos os níveis também poderão influir na decisão de adiamento. Vários analistas brasileiros afirmam que o governo do Brasil não quer dar impressão de que a escolha não foi técnica e perfeitamente justificada, pretendendo manter boas relações com os perdedores, sejam eles os que forem.
Postado por Luiz Maia, no blog Notícias Militares

FX-2: DILMA QUIS DESISTIR DA COMPRA DOS CAÇAS

Dilma quis desistir de caças e submarinos

Leandro Mazzini
Em recente encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff, preocupada com as contas do governo, ponderou sobre a compra dos 36 caças na licitação da FAB e a do submarino nuclear pela Marinha, projetos de aproximadamente R$ 50 bilhões. Dilma citou orientações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre segurar os gastos. Lula, meio à brinca, meio a sério, soltou: “Se você ficar ouvindo o Mantega, não vai conseguir fazer nada no governo”. O fato é que, por ora, os caças são esboços, e o submarino nem mergulhou num tanque. Os processos de compra continuam, a que velocidade é um mistério.
Jornal do Brasil, via blog Notícias Militares

30 de janeiro de 2011

EXÉRCITO TEM PRIMEIRA OFICIAL INDÍGENA DE SUA HISTÓRIA

"Só chorarei o dia que puder enxugar minhas lágrimas com minha BANDEIRA! E dizer a ela: EU cumpri minha Missão!"
Silvia Nobre Waijãpi


Da coluna de Ricardo Boechat, na Isto É:
Índia fardada

Acaba de ser incorporada ao Exército a primeira oficial índia das Forças Armadas do Brasil. É a tenente Silvia Waiãpi, da etnia que lhe dá o sobrenome. Nascida no Amapá, 33 anos, Silvia é formada em artes e fisioterapia, além de poeta e antiga militante das causas indígenas. Seu ingresso na carreira militar ocorreu por concurso, do qual participaram cinco mil candidatos.
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Pesquisando na web, encontrei o blog Silvia Nobre Wajãpi, de autoria da nova tenente. Nele, muitas informações,  imagens e textos; Aqui, uma foto de Silvia em uma aldeia da tribo.

Abaixo, vestindo jeans.


Aqui, com a família (mais urbano, impossível).
Mas agradou-me, sobretudo, o texto abaixo, que revela um patriotismo insuspeitado na representante de um povo para o qual se apregoa aos quatro ventos a criação de "estados autônomos" dentro do País.
Pela amostra, o Exército Brasileiro está de parabéns.
Vale a leitura.

Eu já prometi muitas coisas em minha vida... Muitas eu cumpri, outras se apagaram com o tempo ou foram esquecidas no baú de lembranças de menina. Mas quando vejo esta Bandeira sei que é a única que eu realmente defenderia mesmo com sacrifício de minha própria vida!

E é por causa dela que luto todos os dias para fazer honrada a minha história...

Muitos dizem que sou "seca e dura". Eu vos confesso! Só chorarei o dia que puder enxugar minhas lágrimas com minha BANDEIRA! E dizer a ela: EU cumpri minha Missão!

Por vezes, alguns pensam que meu "espírito inflamado" de amor a esta Pátria é porque convivo com Militares... Não Senhores! Eu apenas divido com ELES aquilo que muitos pais esqueceram de vos ensinar... Que o BRASIL está acima de tudo!

E onde quer que eu vá, esta Bandeira será honrada! Pois foi graças a ELA que sou o que sou e que mantive erguida a minha cabeça!

Dia após dia eu ensino aos meus filhos que o GALARDÃO de HONRA de um homem está na sua vida de serviço à Pátria.

Onde quer que eu vá, deixarei a todos o meu exemplo!

Viver e Morrer com Honra...

É assim que EU quero que esta Nação lembre-se de mim...

Se EU não amar minha Pátria primeiro; não serei digno nem de minha sepultura. Porque será neste solo que serei enterrado com HONRA! Somente os FORTES poderão desejar com ardor, ser enterrados nesta TERRA chamada BRASIL!

Sim morreria pela Pátria! Não pela Pátria que ela é hoje em dia... mas pela Pátria que eu espero que ela seja algum dia!
Silvia Nobre Wajãpi, do Amapá e do Brasil.

FX-2: "MEU CONECIMENTO TÉCNICO É IGUAL AO DO JOBIM [NENHUM], DIZ LUIS MARINHO SOBRE COMPRA DOS CAÇAS

"Jobim fechou as portas", diz Luiz Marinho sobre compra de caças
Prefeito de São Bernardo tenta influenciar no negócio que envolve R$ 10 bilhões. Terça-feira ele fará voo no francês Rafale

Adriano Ceolin, iG Brasília
Apesar de estar fora do governo federal desde que se elegeu prefeito de São Bernardo do Campo (ABC paulista) em 2008, Luiz Marinho (PT) tenta influenciar no projeto mais caro do governo federal: a compra de 36 caças para a Força Aérea, orçada em R$ 10 bilhões.
Marinho reconhece não ter conhecimento técnico sobre os aviões. Afirma estar em busca de investimentos para o município. Com os suecos, diz ter feito um acordo para criação de um centro de tecnologia, em São Bernardo do Campo, no valor de US$ 50 milhões.
Nesta terça-feira (3), Marinho viaja para a França onde visita a sede da empresa Dassault, que produz o Rafale _ até então favorito para vencer a concorrência. Em março de 2010, ele esteve em Estocolmo para conhecer o caça Gripen, da Saab.
“Meu conhecimento técnico é igual o do (Nelson) Jobim. Estamos empatados”, disse em entrevista ao iG. Ele contou que, após a ida a Estocolmo, procurou integrantes do governo para defender o Gripen, mas disse que não foi recebido por Jobim.
“Falei com o presidente Lula e com alguns ministros. No entanto, não tive a chance de conversar com o ministro Jobim. Ele fechou todas as portas”, afirmou. Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

Foto: Divulgação
Marinho voou no caça sueco Gripen, em março de 2010

iG: Por que o senhor resolveu participar dessa discussão sobre a compra dos caças?
Luiz Marinho: A gente trabalha de acordo com as possibilidades que a cidade possa ter. Eu fui procurado pelo pessoal da Suécia. Em São Bernardo do Campo, há uma fábrica da Scania, que tem origem sueca.

iG: O senhor foi procurado já como prefeito ou ainda como ministro?
Marinho: Já como prefeito. Falaram que gostariam muito de apresentar o Gripen. Num primeiro momento, resolvi colher informações. Tratava-se de uma discussão muito distante da realidade de um município.

iG: O senhor ficou surpreso?
Marinho: Sim. Preferi analisar bastante, mas eles insistiram muito para que eu fosse conhecer a fábrica na Suécia e fosse voar no Gripen até como forma de ajudar a desmanchar uma versão de que o avião era de papel, que não existia. Acabei decidindo fazer essa viagem. Eles me disseram que se fossem vitoriosos fariam investimentos em São Bernardo. Em seguida, fizeram um seminário aqui na cidade e disseram que, independentemente de ganharem ou não a disputa, fariam um centro de desenvolvimento de tecnologia na cidade.

iG: Falaram em algum valor?
Marinho: Da ordem de US$ 50 milhões em cinco anos. E se forem vencedores da disputa dos caças, o investimento será ainda maior para a produção de componentes do Gripen em São Bernardo.

iG: Quando o senhor foi convidado chegou a procurar alguém do governo federal?
Marinho: Troquei idéias com várias pessoas do governo, falei com o então presidente Lula.

iG: O que o presidente Lula disse?
Marinho: Ele me disse: “O que você tem a perder em não ir? Você não tem nada a perder. Vai conhecer. Não sabemos qual decisão iremos tomar”.

iG: Mas o governo chegou a anunciar uma preferência pelo Rafale.
Marinho: É verdade. A avaliação, inclusive, é que a decisão já estava tomada. Bom, eu fiz a viagem, voei no Gripen.

iG: E como foi? 
Marinho: A Força Aérea brasileira prefere o Gripen. O ministro Nelson Jobim (Defesa) prefere o Rafale. Aparentemente, o presidente Lula tinha preferência pelo Rafale. Já a presidenta Dilma ainda não deu sinais do que ela prefere.

iG: Ela deve começar de novo o processo de concorrência.
Marinho: A presidenta me disse ldurante a campanha eleitoral que a intenção dela era analisar bem o processo para tomar a decisão.

iG: A impressão que o senhor teve é que ela deve estender essa discussão?
Marinho: Eu acho que vai, mas é puro ‘achometro’. Vai entrar para o segundo semestre com certeza e podendo até se alongar mais. Agora, a minha intenção é buscar compromissos e parcerias para haver investimentos na cidade, independentemente de quem seja o vencedor.

iG: O senhor faz relatórios dessas viagens? Procurou pessoas do governo federal?
Marinho: Falei com o presidente Lula e com alguns ministros. No entanto, não tive a chance de conversar com o ministro Jobim. Jobim fechou todas as portas. Então fazer o quê. Eu liguei para ele, mas não me retornou.

iG: Mas o senhor não tem conhecimento técnico. Como faz a análise de um voo desses?
Marinho: Meu conhecimento técnico é igual o do Jobim. Estamos empatados. Na verdade, o voo é mais conhecimento pessoal. Não agrega na informação porque a gente não tem conhecimento técnico. Meu conhecimento técnico é zero em relação a isso. É só mais a emoção e a coragem de voar que muita gente não tem

iG: O senhor não tem ser usado pelas empresas?
Marinho: Meu foco é muito claro é trazer investimentos para a cidade e para a região. Ser Rafale, Gripen ou Boeing o vencedor não tem problema.

iG: É a prefeitura quem está bancando a viagem?
Marinho: Não. Estou viajando a convite das empresas.
ÚLTIMO SEGUNDO (IG)

MULHERES MILITARES EM ALTA NA AMÉRICA LATINA

Mulheres militares em alta na América Latina
Ann Hood

A capitã da Força Aérea colombiana, Maria Andrea Bueno, codinome Agatha, já voou em missões de combate, inteligência e transporte, e pensa em voltar a voar quando regressar da licença maternidade. (Foto de Cortesia)
A capitã da Força Aérea colombiana, Maria Andrea Bueno, e a capitã da Força Aérea peruana, Nadia Maycock, têm muita coisa em comum.
Ambas são filhas de militares, ambas são especialistas em recursos humanos e ambas estão entre as primeiras mulheres admitidas na academia da Força Aérea de seus respectivos países.
Bueno foi admitida em 1997, Maycock, em 1998.
Ambas abriram portas em uma atividade que não estava ao alcance das mulheres.
“Foi muito difícil”, disse Maycock, referindo-se ao treinamento da Força Aérea. Não foi apenas rigoroso, mas demorou um pouco para que os 36 homens em sua classe se acostumassem com as quatro mulheres que faziam parte do grupo.
“Depois que me inscrevi…, quis desistir, mas resisti os primeiros dois anos e depois, ficou bem mais fácil”, disse ela. “Terminei da melhor forma, com muito sucesso, e estou feliz com aquilo que estou fazendo.”
Maycock, que optou por uma carreira administrativa, é especialista em recursos humanos da Força Aérea peruana na MINUSTAH, a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti.
Bueno é piloto e especialista em recursos humanos do Comando Central da Força Aérea colombiana. Ela está grávida e, por conseguinte, restrita ao escritório, mas ela já voou em missões de combate, inteligência e transporte, e pensa em voltar a voar quando regressar da licença de maternidade.
Bueno foi uma das 124 pessoas na sua classe na academia da Força Aérea colombiana. Eram 90 homens e 34 mulheres. Das 64 pessoas que terminaram o curso, 16 eram mulheres.
“Os homens não sabiam como tratar as mulheres”, disse ela. “Eles não conheciam nossas capacidades e não sabiam se seríamos capazes de fazer o treinamento. Fomos pioneiras.”
As mulheres demonstraram que eram tão capazes quantos os homens e, hoje em dia, “temos as mesmas oportunidades que qualquer homem” para progredir na carreira militar. “Fizemos grandes avanços”, comemorou ela.
Muitos fatores contribuíram para o sucesso das mulheres nas forças armadas da América Latina: a democratização da região, esforços generalizados de modernização e a inclusão de mulheres nas missões de manutenção de paz das ONU.

“Mulheres da paz”
Lilian Bobea, socióloga e especialista em assuntos de segurança e defesa na América Latina, chama as mulheres das missões de manutenção de paz das ONU de “mulheres da paz”. Os esforços da ONU têm proporcionado muitas oportunidades nas forças armadas para as mulheres da América Latina.
Cerca de 3.332 mulheres serviram entre os 99.245 militares e policiais nas missões de manutenção de paz das ONU em 2010. Desse total, as mulheres representaram 3,3%, um aumento significativo, já que em 2005 a porcentagem foi de 1,5%. As forças policiais apresentaram o maior crescimento: 8,7%.
As mulheres representam entre 4% e 7% do número total de militares na América Latina, disse Cecilia Mazzotta, da Rede de Defesa da América Latina, localizada em Buenos Aires, conhecida pela sigla RESDAL.
O número é baixo, mas significa uma melhoria em relação a anos anteriores, segundo analistas. As mulheres avançaram muito na Aeronáutica e Marinha. O Exército da maioria dos países também progrediu, mas não tanto quanto as Forças Aérea e Naval, dizem os analistas. Muitas áreas das Forças Armadas, incluindo as posições de combate, estão fora do alcance das mulheres.
“Existe uma diferença entre a inclusão das mulheres como participantes e a inclusão de mulheres enquanto iguais”, disse Mazzotta. Essas diferenças emergem como limitações dentro das forças militares, diferenças culturais ou ambas.
Bueno tem as mesmas oportunidades que seus colegas homens para garantir o título de general, segundo ela própria. Mas, culturalmente, as mulheres que têm filhos devem permanecer em casa. Passar dias longe da família é considerado algo negativo, disse ela. As mulheres que permanecem em casa podem manter uma carreira administrativa, mas não se tornar generais.
Quando perguntamos se gostaria de se tornar general, ela respondeu, “No momento, sim.”
A capitã da Força Aérea peruana, Nadia Maycock, atualmente representa as Forças Armadas peruanas na MINUSTAH, a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti. (Foto de Cortesia)
Maycock fez eco ao mesmo sentimento colombiano em relação à maternidade no Peru. A força física é muito importante em situações de combate, disse ela, e “não pretendemos ter a mesma força que um homem nem correr tão rápido”, além disso, não é uma boa ideia colocar mulheres casadas e com filhos nessas situações de perigo.
Tanto Bueno quanto Maycock estão seguindo os passos de seus pais.
O pai de Bueno é um coronel reformado da Força Aérea colombiana e o de Maycock é um general reformado da Força Aérea peruana.
“Eu cresci em uma família militar”, disse Maycock. “Gosto de aviões e de disciplina.”
Ela já está no Haiti há nove meses (desde dezembro). “Vou ser substituída por outra mulher”, comentou. “Há poucos anos, as mulheres raramente eram consideradas para fazer parte de missões internacionais. Agora, é mais frequente encontrar mulheres nessas missões.”
Maycock é a única mulher entre os 371 militares representando o Peru no Haiti. A MINUSTAH tem 418 mulheres e 11.405 homens de 58 países.
Desse total, disse Maycock, 80 são oficiais, entre os quais apenas quatro são mulheres.
Maycock sai em patrulha, além do seu trabalho no centro de comando – não para oferecer segurança, mas para criar confiança com mulheres e crianças haitianas.
“Enviamos mulheres porque elas têm uma abordagem mais amigável com outras mulheres e crianças”, disse ela, acrescentando que gosta de sair do centro de comando para ir às comunidades.
“É bem divertido”, disse ela. Ao mesmo tempo, ela afirma que “Tem sido um ano duro... Às vezes, é bem difícil estar aqui.”
Ela se refere às calamidades que têm afetado o Caribe desde o início do ano passado, a começar pelo tremor de terra que matou 250 mil pessoas, seguido por um surto de cólera nos meses seguintes e as inundações causadas pelo Furacão Tomas, além do clima de instabilidade nas ruas e o problemático processo das eleições presidenciais.
“No trabalho do dia a dia,” disse ela, “comecei a apreciar a forma como a comunidade internacional funciona, como as pessoas fazem as coisas no Nepal, Brasil, Sri Lanka e outras partes do mundo… Tenho aprendido muita coisa.”
Maycock está noiva e disse que planeja se casar assim que retornar ao Peru em março. Ela também deseja ser promovida, tornar-se major, depois coronel, e educar seus filhos.

SUBTENENTE DO EXÉRCITO É AUTUADO POR EMBRIAGUEZ AO VOLANTE

Subtenente do Exército é autuado por embriaguez ao volante
Policiais abordaram o subtenente dirigindo um veículo Frontier, no Jacintinho

MACEIÓ-O subtenente da reserva do Exército Genésio Lins da Silva, de 51 anos, foi autuado em flagrante, na noite desse sábado, por embriaguez ao volante.
Em rondas, policiais do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), da Polícia Militar, abordaram o subtenente que estava em seu veículo Frontier, cor prata e placa JWS – 8191, na Avenida Cleto Campelo, no Jacintinho.
Segundo a PM, após o teste do bafômetro, foi constatado resultado acima do permitido.
O acusado foi encaminhado para a Central de Polícia, no bairro do Prado, onde foi autuado por embriaguez ao volante.
GAZETA DE ALAGOAS

SP TEM A MENOR TAXA DE HOMICÍDIOS DO BRASIL. MAS O MODELO DE DILMA SÃO (ERAM) AS UPP DE CABRAL

SP tem menor taxa de homicídios desde 1999, diz governador
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou neste sábado que o Estado fechou o ano de 2010 com a menor taxa de homicídios desde 1999: 10,47 por grupo de 100 mil habitantes. Quando comparado com o ano de 1999, quando o índice foi de 35,27, a queda é de 70,3%. A taxa atual é menor do que a metade da média nacional, 24,5.
"Ainda queremos reduzir para abaixo de 10, que é o que preconiza a Organização Mundial de Saúde", destacou Alckmin. O governador também divulgou que, em números absolutos, foram registrados 4.320 assassinatos no ano passado, contra os 4.564 ocorridos em 2009, uma redução de 5,35%.
Alckmin lembrou que a redução histórica é também uma questão de saúde pública, já que entre as três maiores causas de morte no Brasil e em São Paulo estão problemas no coração, câncer e causas externas. "Dentre as causas externas, das principais era o homicídio".
FOLHA DE SÃO PAULO
Comento:
Os leitores do blog certamente lembram que, durante a campanha, Dilma caiu de pau em cima da política de segurança pública de SP, enquanto exaltava o modelo das UPP de Sérgio Cabral. Claro, isso foi antes da invasão do Complexo do Alemão, que pôs à nu a ineficiência de um modelo que ocupa espaços nas comunidades e, principalmente, na mídia, sem no entanto prender bandidos. Para espanto de muitos, os assassinatos continuam aumentando. Em SP, os criminosos vão para a cadeia e - surpresa - os homicídios diminuem. Simples assim.

29 de janeiro de 2011

CONTROLE REMOTO!

EMPRESA BRASILEIRA VAI VENDER VEÍCULOS MILITARES PARA OS FRANCESES

Iveco fornece veículos às Forças Armadas Francesas
O contrato formalizado entre a Iveco e as Forças Armadas Francesas inclui um fornecimento inicial de 200 veículos, no valor de cerca de 160 milhões de euros

A Iveco, em associação com a companhia francesa Soframe – subsidiária do Alsatian Lohr Group –, foi contratada para fornecer veículos militares multi-funções às Forças Armadas Francesas. O contrato estabelecido inclui um fornecimento inicial de 200 veículos, no valor global de cerca de 160 milhões de euros, e é parte de um contrato de fornecimento com tranches sucessivas até um máximo de 2400 unidades, para um volume total de negócio de 800 milhões de euros.
Os veículos militares de elevada mobilidade e tracção integral nos quatro rodados (8x8) são fornecidos pela Astra, empresa que é parte da Iveco Defence Vehicles, a companhia especializada no fornecimento de material táctico de defesa, com propostas numa enorme variedade de configurações, sendo também especialista no design e produção de soluções de fora-de-estrada para os sectores da construção e mineiro.
Os veículos previstos para o exército francês estão dotados de uma cabina parcialmente blindada, diferentes secções móveis, reboques e gruas para desempanagem de veículos militares, assegurando uma protecção máxima às equipas que os manobram, bem como uma enorme flexibilidade operacional e capacidade de carga. A entrega incluirá peças sobressalentes para a sua correcta manutenção e operacionalidade.

A estrutura de chassis e a carroçaria serão construídas e montadas em França pela Soframe, parte do Alsation Lohr Group. As especificações do veículo incluem motores da gama Cursor, FPT Industrial, igualmente produzidos em França, bem como outros componentes importantes de origem francesa.
O contrato, resultado do concurso emitido pela DGA em 2007, seleccionou a Iveco e a Soframe, cujas propostas foram identificadas como sendo as melhores em termos técnicos e económicos, representando o mais complexo e abrangente contrato europeu neste sector em 2010 e está entre os maiores atribuídos pela DGA.
Com este importante contrato de fornecimento, a Iveco, em conjunto com os seus parceiros, consolida a sua liderança do mercado europeu de produtos para o sector militar, para o qual sempre apresentou soluções inovadoras quer para os veículos em si, quer para as avançadas tecnologias que lhe são aplicadas em termos de componentes militares específicos, tais como a protecção da cabina do condutor, o serviço de assistência e de manutenção, aspectos essenciais para os veículos deste importante sector, respondendo assim à totalidade das necessidades e requisitos das forças armadas francesas.

UM TOQUE FEMININO...

MILITARES DO EXÉRCITO COMBATEM A DENGUE NO MS

9º Batalhão de Engenharia de Combate apóia combate a dengue
Aquidauna (MS) - Fruto da parceria entre o 9° Batalhão de Engenharia de Combate e a Secretaria de Saúde do município de Aquidauana, está sendo realizada a Campanha de “Combate a Dengue” nos bairros de Aquidauana com apoio de militares do 9° Batalhão de Engenharia de Combate.
Os militares e os agentes de saúde estão realizando orientação aos moradores, bem como recolhendo objetos que possam acumular água e tornarem-se possíveis locais onde possa ocorrer a reprodução do mosquito transmissor da dengue.
Nos dias 27 e 28 de janeiro os trabalhos estão concentrados no bairro São Cristóvão e posteriormente outros bairros serão atendidos.
PANTANALNEWS

REPUBLICANDO:TRAGÉDIA NO RJ: CRIANÇAS CANTAM O HINO NACIONAL PARA MILITARES EM NOVA FRIBURGO

Algum leitor do blog pode ajudar a Professora Luciana?

Publiquei esta postagem no dia 18 e recebi um pedido da Professora Luciana, que aparece no vídeo, para que ela consiga baixá-lo. Minha "assessoria" foi insuficiente, como vocês podem verificar na área de comentários.
Se algum leitor do blog puder ajudar nossa amiga (e ao blogueiro também), peço que poste a orientação como comentário.
Grato.
Ricardo Montedo

INÍCIO DO ANO LEGISLATIVO: SALVA DE ARTILHARIA SAUDARÁ JOSÉ SARNEY

CONGRESSO: 21 tiros de canhão serão disparados no início da legislatura

Uma salva de gala, somando 21 tiros de canhão acionados pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha, marcará a abertura dos trabalhos legislativos na quarta-feira (2). Desde o advento da República, essa honra é oferecida aos chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário federal, em momentos solenes, como é o caso da primeira sessão legislativa da 54ª legislatura, que começa na próxima semana.
De acordo com o cerimonial do Legislativo, o presidente do Congresso deverá sair de casa às 15h30, acompanhado de batedores do Batalhão da Guarda Presidencial. A previsão é de que, às 15h40, ele chegue ao Parlamento pela lateral esquerda do gramado, próximo ao mastro da Bandeira Nacional situada em frente à Câmara.
Nesse momento, a Banda do Batalhão da Guarda Presidencial executará o Hino Nacional, serão hasteadas as bandeiras das duas Casas legislativas e o 32º Grupo de Artilharia de Campanha disparará 21 tiros de canhão do gramado do Congresso.
De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, este é um rito que remonta ao final da Idade Média quando, ao se aproximarem de fortificações, as tropas militares descarregavam todos os seus canhões e mosquetes para assegurar que estavam em missão de paz.
O número ímpar de tiros - informa ainda o Exército - surgiu da necessidade de não se deixar dúvidas na contagem dos disparos. Na Inglaterra, a salva real era de 100 tiros, ou de cem mais um, como margem de segurança. Com o passar do tempo, o número de tiros disparados pelos canhões e mosquetes passou a caracterizar a consideração que merecia o visitante estrangeiro que chegasse a uma instalação militar.
O Centro de Comunicação Social do Exército também informa que, no Brasil, durante o Império, assim como na Inglaterra, o imperador fazia jus à salva de 101 tiros. A salva de 21 tiros, a maior depois da oferecida ao imperador, era destinada à imperatriz, à família real e aos arcebispos e bispos em suas dioceses.
Com o advento da República, a salva de 21 tiros passou a ser privativa dos presidentes da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Foi em 1983, no governo de João Baptista Figueiredo, que a execução das salvas de gala tomou a forma atual.

Quantidade de tiros
Hoje, a quantidade de tiros de uma salva de gala obedece à seguinte precedência hierárquica:
- 21 tiros - o presidente da República, chefe de Estado estrangeiro, na sua chegada à capital federal, e os presidentes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, por ocasião das sessões de abertura e de encerramento de seus trabalhos;
- 19 tiros - vice-presidente da República, ministros de Estado, embaixadores de nações estrangeiras, governadores de estados e do Distrito Federal (quando em visita de caráter oficial a organizações militares, respectivamente, no seu estado e no Distrito Federal). Também para almirante, marechal e marechal-do-ar e comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica;
- 17 tiros - os chefes dos Estados-Maiores de cada uma das Forças Armadas, almirante-de-esquadra, general-de-exército, tenente-brigadeiro, ministros plenipotenciários de nações estrangeiras, enviados especiais e o Superior Tribunal Militar, por ocasião das sessões de abertura e de encerramento de seus trabalhos;
- 15 tiros - vice-almirante, general-de-divisão, major-brigadeiro, ministros residentes de nações estrangeiras;e
- 13 tiros - contra-almirante, general-de-brigada, brigadeiro-do-ar e encarregado de negócios de nações estrangeiras.
No caso de comparecimento de várias autoridades a ato público ou oficial, é realizada somente a salva que corresponde àquele de maior precedência (ou hierarquia).
Jornal de Luzilândia/Agência Senado

HAITI: ENGENHARIA DO EXÉRCITO RECUPERA RUAS EM PORTO PRÍNCIPE


Governo brasileiro + MINUSTAH = recuperação de infraestrutura
escrito por embaixador igor kipman 



Neste mês de janeiro de 2011, a Companhia de Engenharia de Força de Paz Haiti, com recursos da Agência Brasileira de Cooperação - ABC, geridos pela Embaixada Brasileira, realizou trabalhos de recuperação nas ruas Delmas 47 e Boukman, empregando, para isso, equipamentos e pessoal de engenharia especializados.


Durante o dia, foram feitas as obras de terraplenagem, em seguida o asfaltamento propriamente dito, executado normalmente no período noturno, a fim de evitar transtornos no trânsito da capital haitiana.


Além do patrocínio do projeto, a Embaixada Brasileira coordenou também o acordo entre os governos brasileiro e haitiano, além da MINUSTAH, num esforço conjunto para a realização dessas obras.


SANGUE VERDE OLIVA

28 de janeiro de 2011

"A MONTANHA": SAGA DOS PRACINHAS DA FEB VIRA FILME!

Uma ode aos pracinhas brasileiros.

Finalmente teremos um filme sobre os combatentes brasileiros que atuaram nos campos da Itália na luta contra o nazifascismo no período de 1944-1945, digno de ser visto.Seu autor Vicente Ferraz, foge um pouco do viés documentarista, parte de uma ficção, retratando a tomada de Monte Castello, que dá titulo ao filme, A Montanha. Tal fato na época, se constituiu no maior desafio da tropa brasileira. Logisticamente, o Monte Castello, está situado próximo a Bolonha, cerca de 60 quilômetros, um baluarte alemão que compunha a Linha Gótica, fortemente armada, com mais de 200 mil minas terrestres, além dos fossos anti tanques, e os fortins guarnecidos por atiradores de elite.
A missão mais importante era tomar esta montanha, chamada de Fantasma pelos brasileiros. Por ela passava a Estrada 64, que ligava o norte, ao sul da Itália, local preponderante para quem necessitava levar reforços para suas tropas. Por outro lado, os norte americanos, dos quais éramos aliados, precisavam tomar Bolonha, centro nevrálgico no final da guerra. Ao passar a responsabilidade aos brasileiros de tomar esta montanha, a intenção era também dividir as forças nazistas. Da parte brasileira, foram necessárias 5 tentativas para a conquista do local, tudo sendo iniciado em novembro de 1944, com tropa “fresca” e mal preparada.
Para o pesquisador que se debruça sobre a história dos veteranos brasileiros nesta guerra, dificilmente deixa de encontrar referencias á tomada de Monte Castello, seja em documentos oficiais, bem como em periódicos da época, registrados pelos correspondentes de guerra brasileiros, nos jornais dos batalhões, nas memórias dos pracinhas ou em seus diários, como o material por mim pesquisado e transformado em livro com o titulo Diários de Guerra, recentemente lançado.
Em relação ao filme de Vicente Ferraz, embora conduzindo uma ficção, o autor narra a história de quatro combatentes, que diante de uma ataque surpresa do inimigo em Monte Castello, abandonam seu grupamento, tentam depois retornar às linhas brasileiras, mas caem em um campo minado e diante do comprometimento do dever e da honra, temem pelo estigma da deserção.
Na narrativa que encaminha, sem o comprometimento factual, possivelmente, o autor nos aproxime dos episódios ocorridos do dia 2 de dezembro de 1944. Desde novembro desse ano, vinha a tropa brasileira empenhada na conquista da montanha, sem sucesso.Neste dia, seguindo uma missão de guerra, os soldados do 1º batalhão do 11º. Regimento de São João Del Rey, substituiria outro do Regimento Sampaio. Eram tropas extenuadas, pela acirrada ânsia da conquista em local estrategicamente difícil, sob forte impacto continuo da artilharia alemã. Os recém chegados foram influenciados por noticias desalentadoras que minavam o moral dos soldados, estes, jovens recrutas sem o amadurecimento psicológico para tal enfrentamento.
Diante de fogo pesado da artilharia , os soldados debandam, na corrida desenfreada, deixam para trás armamento, equipamentos e munição, perdem os companheiros, e chegam na cidadezinha de Porreta Therme, local do quartel general brasileiro. Desorientados, com os olhos esbugalhados e sujos de lama, foram vistos com incredulidade e desdém pelos habitantes. Lamentavelmente foram considerados covardes, mas sem julgamento, e nenhum apoio receberam do comandante da infantaria general Zenóbio da Costa. Ainda hoje tal assunto é considerado tabu entre os soldados.
Sobre o filme, trata-se de um grande projeto totalmente filmado na Itália, desde 2007. Partem agora seus idealizadores para as ultimas tomadas feitas nos locais ,nos montes nevados onde os fatos aconteceram. Atuam neste filme cerca de 25 atores dentro de um consórcio brasileiro, português e italiano, a previsão é de RS 9 milhões nesta produção do longa metragem. Cenas de minas que explodem, em um tempo quase real, foram alguns desafios enfrentados pelos protagonistas, após intenso treinamento com equipes especializadas do Exército Brasileiro. Entre os atores, alguns conhecidos como Richard Sammel de Bastardos Inglórios e Sergio Rubini .
Vimos um trecho do filme no teaser, chamou a nossa atenção pela beleza das imagens, em um cenário pouco conhecido dos brasileiros. Acreditamos que o filme seja um marco e motivação para o conhecimento de fatos ligados à participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, retratando a saga de 25 mil brasileiros nos momentos vibrantes desta história tão pouco valorizada em nosso meio.

Acesse o site da produtora Primo Filmes
PORTAL DA FEB

DOIS SARGENTOS DO EXÉRCITO SÃO MORTOS A TIROS NO RJ

Militares do Exército são mortos a tiros
Traficantes matam dois sargentos e ferem outros dois
Dois sargentos do Exército foram mortos a tiros na Favela da Vila Operária, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Marcelo Silva de Souza dirigia com o amigo Nelson Souza Guarim Filho no carona quando se perdeu e entrou na comunidade por engano .
Segundo a polícia, a hipótese mais provável é que os criminosos tentaram assaltar as vítimas, quando perceberam que a dupla de amigos eram militares e decidiram matá-los.
Marcelo e Nelson, que estavam num Kadette morreram ainda no local do crime, antes da chegada do Corpo de Bombeiros. De acordo com a PMs do 15º BPM (Duque de Caxias), outros dois soldados do Exército também estavam no carro e ficaram feridos. A dupla foi socorrida ao Hospital do Carmo, no mesmo município, e depois transferidos para o Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador.
Ainda não há informação sobre o estado de saúde das vítimas.
JORNAL DO BRASIL

MILITARES PREPARAM PLANO PARA ACELERAR SOCORRO EM TRAGÉDIAS

Comandantes das Forças Armadas irão propor, ainda esta semana, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, a criação de três unidades de pronto atendimento para tragédias naturais, que ficarão localizadas em quartéis que já existem no Sul, Sudeste e Nordeste – regiões com maior número de incidentes. A informação foi veiculada, nesta quarta-feira (26), por um integrante das Forças Armadas, que prefere não se identificar, à Agência Reuters. Ainda segundo o militar, estas três unidades de pronto atendimento seriam equipadas com todo o material necessário para resgate e assistência, como por exemplo, pontes móveis, hospitais de campanha, barracas, aeronaves e veículos.
Brasília Confidencial

SUBOFICAL DA FAB MORRE EM ACIDENTE NO PARÁ

Acidente de trânsito mata militar
Um acidente ocorrido na manhã de terça-feira (25), na avenida Almirante Barroso próxima à avenida Júlio César Ribeiro, causou a morte do sub-tenente da Aeronáutica Francisco Assis Ferreira de Aquino, 65 anos. O veículo de Francisco foi atingido por um caminhão, perdeu o controle e bateu em um poste de semáforo e no muro da área do Aeroclube do Pará.
O sub-tenente ficou preso nas ferragens do Palio Weekend que dirigia enquanto o causador do acidente fugiu do local sem prestar socorro e sem ser identificado. Sabe-se apenas que o caminhão fazia transporte de mercadorias para a Ceasa.
O acidente ocorreu por volta de 5h30 de ontem e após a colisão populares acionaram o Centro Integrado de Operações (CIOP-190) para comunicar que o motorista do Palio Wekeend estava preso no interior do veículo. Ambulâncias do Resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192), um caminhão-tanque e viaturas da Polícia Militar estiveram no local.
Durante quase uma hora, os bombeiros trabalharam para retirar Francisco Aquino do interior do veículo. Mas após algum tempo foi constatada a morte do militar. Ainda assim o trabalho dos bombeiros continuou até que o corpo da vítima fosse retirado do Pálio.
Familiares de Francisco Aquino estiveram no local do acidente e acompanharam de perto o drama do resgate até serem informados da morte do militar. Muito abalados, ninguém da família quis dar declarações à imprensa.
Policiais militares que estiveram no local do acidente relataram que uma testemunha contou que o carro de Francisco Aquino foi atingido por um caminhão que avançou o sinal vermelho do cruzamento das avenidas Júlio Cezar Ribeiro com a Almirante Barroso.
O impacto fez com que Francisco perdesse a direção do veículo e batesse com extrema violência no muro do Aeroclube. O motorista do caminhão não foi localizado pela polícia.
DOL- Diário Online (Belém)

HAITI: CONTINGENTE ALAGOANO EMBARCARÁ PARA A MISSÃO

CONTINGENTE DO 20 BC, DE MACEIÓ (AL) QUE SEGUE PARA O HAITI NESTE DOMINGO (30)
O JORNAL (ALAGOAS)

HAITI: JORNALISTA FALA SOBRE VISITA À MINUSTAH

HAITI... E O EXÉRCITO BRASILEIRO
LU K.
Depois dos relatos sobre a minha rápida passagem pelo Haiti, não poderia deixar de registrar o quanto fomos bem recebidos pelo Exército Brasileiro. Tudo foi extremamente bem organizado. Desde a chegada até a saída de Porto Príncipe. Acho que muita gente imagina que o contingente vive em condições ruins.... sempre vem aquela imagem de filme, com barracas, cozinha improvisada e instalações nada confortáveis. Muitos jornalistas levaram estoques de barras de cereal e frutas. Conclusão? Todos os lanchinhos foram doados.
A base militar do Brabatt 1 (1º Batalhão) é uma surpresa. Alojamentos, escritórios e banheiros ficam em containeres com refrigeração. As acomodações são simples, mas dignas. O banho é quentinho. O refeitório, que por sinal é enorme, serve uma comida deliciosa. Não sei se é porque almoço num restaurante bem mais ou menos aqui de Brasília, mas realmente gostei. Todos os pratos bem temperadinhos! E como é bem servido, difícil ficar com fome entre as refeições.
Os militares foram muito amáveis e solícitos com o grupo de jornalistas (até porque, vamos combinar, jornalista consegue ser chato!). Na chegada, já ganhamos o boné da Minustah, repelente, algumas lembranças e um folder com orientações importantes e algumas regras. Por sinal, até achei que haveria mais normas dentro da base. Procurei segui-las sem problema algum. Mas claro que sempre tem quem reclama (para mim, apenas uma forma incoveniente de chamar a atenção). Tínhamos uma sala de imprensa com wireless e telefone. A base ainda conta com o Bar Brasil, onde são realizados eventos, quadra de futebol e até uma academia. A música bomba por lá até as 22h, depois é horário de silêncio.
Na despedida, tivemos um jantar especial, com a presença de coronéis e comandantes. Todos agradeceram a nossa presença e o nosso esforço para mostrar o trabalho do Exército no Haiti. Ganhamos um pendrive com todas as fotinhos dos jornalistas na missão. Entre as bebidas servidas nesta noite, estava a cerveja Presidente, da República Dominicana. Bem gostosa!!!
Acho que, frente a esta colorosa recepção, quem tem que agradecer somos nós! E parabéns aos militares que passam pela experiência de Porto Príncipe.... sem dúvida, uma experiência transformadora.

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