31 de janeiro de 2015

MG: aluno com a nota mais alta do Sisu na UFJF desistiu da carreira militar.

Com 814 pontos, Daniel Lana passou para o curso de medicina.
Ele era aluno da EpcAr, uma das principais escolas militares de Minas.
daniel lana1 (Foto: Daniel Lana/Arquivo Pessoal)
Daniel cursou o ensino médio na EpcAr entre 2011 e 2013 (Foto: Daniel Lana/Arquivo Pessoal)
Rafael Antunes
Do G1 Zona da Mata
Juiz de Fora (MH) - O mineiro Daniel Ferreira Lana e Silva, de 20 anos, estava prestes a entrar para a Aeronáutica, em 2013, depois de estudar em um dos principais colégios militares do país, a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EpcAr), em Barbacena, no Campo das Vertentes. E ser aluno da EpcAr é enfrentar um processo seletivo pesado. Para se ter ideia, em 2014 foram mais de nove mil estudantes disputando as 180 vagas disponíveis, em uma bateria de testes que durou cerca de cinco meses, entre provas objetivas de diversas disciplinas, inspeção de saúde, teste físico, exame psicológico e concentração final. Depois de fazer os três anos do ensino fundamental na Escola Preparatória, Daniel jogou a toalha: deixou a carreira militar para trás e foi tentar o vestibular de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF). Resultado: foi o aluno com a maior pontuação na instituição, somando 814,02 pontos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
O segredo para o sucesso, o estudante entrega sem rodeios: disciplina. “O mais importante é a disciplina, o foco nos estudos. Você precisa ter vontade de passar e colocar isso na cabeça”, disse.
E persistência. Porque este não foi primeiro vestibular da UFJF que Daniel encarou. Em 2013, o estudante conseguiu fazer 722 na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 90 pontos a menos do que precisava para garantir uma das 180 vagas disponíveis para a faculdade de Medicina. “Ali, o que me atrapalhou foi a redação. O estilo cobrado no Enem era diferente do que eu estava acostumado a fazer na escola”, disse.
A tentativa frustrada só serviu para estimulá-lo ainda mais. A redação, que foi uma decepção em 2013, agora teve um papel importante na conquista do estudante. Daniel conseguiu tirar 960 pontos, ficando a 40 pontos da nota máxima. "Para melhorar meu texto, procurei um cursinho com algum professor apto a trabalhar essa parte. Isso foi o que me ajudou e o que moldou minha redação." O agora universitário contou que precisou fazer vários textos para se acostumar a escrever para a prova. "Pelo menos uma vez por semana eu tinha que produzir um (texto). Às vezes, eu tinha que buscar temas de anos anteriores ou pesquisar assuntos atuais na internet", lembrou.
Daniel cursou o ensino fundamental em uma escola particular de Barbacena. Depois, foi para uma escola pública, onde concluiu os dois primeiros anos do ensino médio. Quando passou para a EpcAr, ele começou o primeiro ano novamente. Mesmo tendo perdido dois anos em relação aos colegas da mesma idade, o jovem sabe que a disciplina militar foi essencial. “A rotina pesada sempre me ajudou muito, principalmente na disciplina. Você se acostuma a fazer tudo no horário certo, inclusive estudar”, afirmou.
Medicina nem sempre foi a primeira opção do estudante. Ele chegou a cogitar seguir carreira na Aeronáutica. “Eu entrei com dúvidas. Em alguns momentos, queria continuar, em outros não. O que pesou foi a falta de afinidade com a carreira em si. O que me ajudou a decidir foi a orientação vocacional que tive com uma psicóloga da escola”, disse.
Assim que se formou na EpcAr, em 2013, Daniel começou a estudar por conta própria. Em alguns momentos, priorizava os estudos a todo custo e esquecia do lazer e da diversão. No entanto, viu que não conseguia render a mais por causa disso. Em 2014, não quis repetir os erros. Fez questão de tirar algumas horas por dia para passar com seus pais e suas duas irmãs.
As matrículas dos novos alunos da UFJF acontecem nos dias 2 e 3 de fevereiro e variam de acordo com o curso, conforme pode ser verificado neste link. O início das aulas está previsto para a primeira semana de março.
G1/montedo.com

Comissão da Verdade: Forças Armadas devem seguir orientações, diz ministro.

Wagner presidiu passagem do Comando da FAB (Imagem: Sargento Batista/FAB)
Chefe das Forças Armadas, o ministro de Defesa, Jaques Wagner, afirmou nesta sexta (30) que o governo deve acolher e buscar cumprir as recomendações feitas pela Comissão Nacional da Verdade.
Em relatório publicado em dezembro, o colegiado que por dois anos investigou as mortes, torturas e desaparecimentos da ditadura militar (10964-1985) faz 29 recomendações.
Dentre elas, que as Forças Armadas reconheçam sua responsabilidade nas violações aos direitos humanos no período, que seus responsáveis sejam punidos e que as academias militares reformulem seus currículos para valorizar os direitos humanos.
"Temos que acolher as recomendações e, a cada caso, buscar cumpri-las. Agora, eu acho que tudo isso deve ser feito com a tranquilidade daqueles que estão com o olhar para o futuro. Buscar a verdade para mim é base para qualquer nação, mas não buscar a verdade para qualquer tipo de retaliação ou de revanchismo. Então cada caso será analisado [com] o intuito de cumprir", disse Wagner, após a cerimônia em que o tenente-Brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato assumiu o comando da Aeronáutica no lugar de Juniti Saito.
Ele não especificou, no entanto, a quais das recomendações ele estava se referindo.
Para Wagner -que como militante de esquerda foi perseguido pelo regime militar e chegou, como a Folha de S.Paulo revelou, a ter um estágio na Petrobras vedado por sua atividade política- é importante contudo personalizar as responsabilidades e evitar culpar as instituições.
"O que às vezes é ruim são as generalizações. Primeiro, a generalização em relação às instituições das Forças Armadas. As Forças Armadas têm serviços prestados ao Brasil de altíssima relevância, inclusive no sentido de garantir a soberania nacional. Agora, eventualmente, aquilo que aconteceu tem nome, tem responsável. Peca-se ao falar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Evidentemente [tem que ser individualizado]. Por que senão você na verdade generaliza e fere aqueles que vestem as roupas das Forças Armadas com o orgulho de sê-lo. Eu mesmo, que fui aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro".
Questionado pela reportagem se deve ocorrer uma mudança na cultura ideológica das Forças Armadas, Wagner afirmou que "as Forças Armadas têm uma ideologia que é a Constituição brasileira".
"A missão das Forças Armadas é a proteção da Constituição brasileira. Ponto. Cada um pode ter sua convicção político-partidária, cada um vota como cidadão brasileiro, mas falar em ideologia numa carreira de Estado como são as Forças Armadas ou Itamaraty eu acho que é um equívoco".
Segundo o novo comandante da Aeronáutica, Nivaldo Rossato, "os assuntos afetos à Comissão Nacional da Verdade são tratados pelo nosso ministro da Defesa".
"Nós não temos esse envolvimento direto. Nós aguardamos nosso ministro da Defesa. A própria presidente da República disse que iria se debruçar sobre os documentos para analisá-los".

POSSE
Em seus discursos, Saito e Rossato fizeram elogios mútuos e citaram o FX-2, pelo o qual foi firmado contrato para adquirir os caças Gripen NG, e a produção do KC-390, aeronave de transporte logístico da Embraer, como os principais projetos das Forças Aéreas.
Rossato afirmou a jornalistas, depois da cerimônia, que pouco irá mudar em sua gestão.
"Não existe nada de diferente do que estava sendo feito. A Força Aérea prima pela continuidade, manutenção dos mesmos oficiais nos mesmos cargos. Então pouca coisa muda em nossa Força.
Apenas algumas oportunidades novas que nós sempre ficamos atentos para que venham a ocorrer."
Em, entrevista a órgãos de imprensa oficial, contudo, ele disse que sua missão será melhorar a gestão da FAB.
"Precisamos de mais eficiência, melhorar a produtividade. A parte operacional está no nível do que tem de melhor no mundo. Talvez não em quantidade, mas em conhecimento", disse ao "Notaer", jornal da Força Aérea.
"A nossa parte administrativa, não [está parelha com o que há de melhor no mundo]. Pode até ser uma crítica para mim mesmo", afirmou à "Aerovisão", revista da Força Aérea.(FOLHAPRESS)
O Tempo/montedo.com

Ministro da Defesa recebe recados de figurões presos na Lava-Jato.

Jogo pesado

Lauro Jardim

Sem alarde, a filha de Ricardo Pessoa, a advogada Patrícia, esteve com Jaques Wagner na semana passada. Wagner, que foi arrolado como testemunha de defesa do empreiteiro da UTC, recebeu recados provenientes de Curitiba.

O mesmo Jaques Wagner também recebeu há duas semanas a visita de Cesar Mata Pires, dono da OAS. O empreiteiro baiano deixou claro que, se o governo não colaborar, Leo Pinheiro, o presidente da OAS encarcerado desde novembro, pode fazer uma delação premiada – e deixar mortos e feridos pelo caminho.
Radar on-line (Veja)/montedo.com

PEC que permite acumulação de cargo a professores militares avança no Senado.

Direito de acumular cargos pode ser estendido a professores militares
(Imagem:ATUDUCAX)
Gorette Brandão
Os profissionais do magistério das Forças Armadas podem conquistar o direito de acumular um cargo público civil na mesma atividade. A possibilidade de acumulação já foi garantida aos profissionais de saúde militares pela Emenda Constitucional 77 . A nova proposta (PEC 2/2014 ) está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O texto tem como primeiro signatário Eduardo Lopes , suplente de Marcelo Crivella (PRB-RJ). Lopes ocupou a vaga por quase dois anos, até março de 2014, enquanto o titular esteve licenciado para exercer o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Pesca e Aquicultura.
Lopes afirma, ao justificar a iniciativa, que a nova exceção também atende o interesse público. Declara que o Plano Nacional de Educação (PNE) tem como meta universalizar o atendimento escolar a toda população de 15 a 17 anos, até 2016. Para isso, o país depende de maior disponibilidade de professores.
“Cremos que permitir aos militares do quadro do magistério a cumulação de um segundo cargo poderá contribuir grandemente para a consecução do PNE, inclusive nas áreas com baixa oferta de mão de obra qualificada”, salienta o autor.
Acompanhe a tramitação da PEC 2-104.Leia a íntegra da Proposta.
Regra constitucional
A vedação à acumulação remunerada de cargos públicos é a regra geral adotada pela Constituição, com permissão apenas para três possibilidades de combinação: de dois cargos de professor; de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Nenhuma das hipóteses, contudo, se aplicava aos membros da carreira militar. Em harmonia com o texto constitucional, os estatutos militares determinam a exclusão da função ativa e passagem automática para a reserva não remunerada (sem ganhos) do oficial que assumir cargo público permanente fora da carreira militar. Os praças são licenciados.
Com a promulgação da Emenda 77, em fevereiro de 2014, que se originou de PEC de autoria de Crivella, o direito à acumulação foi estendido aos militares das carreiras de saúde. Pelo texto, o exercício da atividade militar deverá prevalecer sobre as demais.
Um dos argumentos para a adoção da medida foi a necessidade de se conter a evasão de médicos da carreira militar. Além disso, o próprio governo desejava contar com médicos militares para a melhoria do atendimento à população que depende dos serviços públicos de saúde, principalmente em regiões onde há escassez de profissionais.
Leia também:
Tramitação
Outros 28 senadores subscrevem a proposta, que vai a Plenário, para exame em dois turnos, caso seja acolhida pela CCJ. Se finalmente aprovada, com votação mínima favorável de dois terços dos senadores, seguirá então para a Câmara dos Deputados, onde será submetida a ritos similares de análise.
Agência Senado/montedo.com


Ex-advogado de presos políticos ataca Comissão da Verdade.


Weinmann defendeu presos políticos na ditadura (Imagem: OAB/RS)
O advogado gaúcho Amadeu de Almeida Weinmann está à frente de uma ação contra a Comissão Nacional da Verdade na Justiça Federal. Ele representa os três filhos do general Floriano Aguilar Chagas, que exigem a retirada do nome do pai do relatório final da comissão, no qual ele aparece como um dos responsáveis por violações de direitos humanos ocorridas na ditadura. Na ação, o advogado também pede o pagamento de indenização aos filhos, por danos morais, uma vez que o general morreu em 2012.
"Examinei profundamente o caso, antes de aceitar o pedido da família", conta Weinmann, que na década de 1970, durante a ditadura militar, destacou-se no Rio Grande do Sul como defensor de presos políticos. "Fiquei abismado porque se trata de uma acusação leviana. Não há nenhum fato concreto. É um nada jurídico."
O general Chagas ainda era major quando atuou com adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos, entre 1973 e 1975. No relatório final da Comissão da Verdade, ele aparece na lista de pessoas que participaram de forma direta de atos de violação de direitos humanos. É uma acusação mais grave do que no caso de pessoas que foram incluídas por estarem em cargos de comando, como os presidentes militares, sem acusações de participação direta.
De acordo com o relatório, como adido da Embaixada, o major teve participação no sequestro de dois brasileiros, que, para fugirem de perseguições no Brasil haviam se refugiado na Argentina.
O texto que a família quer suprimir diz: "Floriano Aguilar Chagas (1926-2012). General de divisão. Foi adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos Aires de 1973 a 1975, mantendo contato frequente com agentes argentinos e chilenos da área de informações. Recebeu a Medalha do Pacificador em 1965. Vítimas e caso relacionados: teve participação no sequestro de Joaquim Pires Cerveira e João Batista Rita, ocorrido em Buenos Aires em 5 de dezembro de 1973."
Cerveira e Rita teriam sido sequestrados em Buenos Aires pela equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury, da polícia política de São Paulo, e entregues ao DOI-Codi. Os dois fazem parte da lista de desaparecidos políticos.
Leia também:Família de general move ação por danos morais contra a Comissão da Verdade.
Advogado conheceu general
General faleceu em 2012 (Foto: Regimento Osório)
Segundo Weinmann, que tem 79 anos e continua atuando como advogado criminalista, a acusação contra o general baseia-se exclusivamente no fato de que ele atuava como adido militar na Argentina na época do sequestro. "Isso significa que eles têm nas mão apenas uma probabilidade. Não é fato", afirma.
"A filha de Joaquim Pires Cerveira, que era major, já deu depoimentos dizendo que o delegado Fleury foi a Buenos Aires de avião, com uma comitiva policial, e realizou o sequestro", continua. "Sobre os contatos do major com militares argentinos, isso fazia parte das funções dele. Como adido militar, diplomata, sua finalidade era promover o entrosamento entre os exércitos dos dois países. Ele estava lá para isso. É bom lembrar que a ditadura militar argentina ainda não estava instalada naquela época."
Um dos entrevistados do livro Advocacia em Tempos Difíceis, lançado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas com patrocínio do Ministério da Justiça, Weinmann conta que conheceu o general Chagas. "Era um homem fino, educado, de grande cultura e um atleta da equitação. Chegou a disputar um campeonato sul americano na Argentina."
Indagado sobre a reação do advogado José Carlos Dias, também criminalista e integrante do grupo de notáveis que compôs a Comissão da Verdade, de que todas as acusações contidas no relatório são baseadas em fatos, o advogado gaúcho diz: "Conheço e respeito o José Carlos Dias, que foi ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique. É um homem de valor. Mas nessetes nove volumes do relatório não existe nenhum fato contra o general. Sou advogado criminalista há muitos anos, fui o advogado que mais defendeu presos políticos no Rio Grande do Sul e sei que as operações entre as forças armadas em relação aos presos políticos começou mais tarde, em 1976. A Operação Condor veio depois. Com a mesma convicção jurídica com que defendi estudantes na Justiça Militar, eu digo que houve uma injustiça nesse caso."
O advogado diz que já foi procurado por outros dois agentes públicos cujos nomes foram citados no relatório como autores de graves violações de direitos humanos. Já rejeitou o caso de um deles e analisa o do segundo.

Lei da Anistia
Na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele também diz que é contra a revisão da Lei da Anistia de 1979. "Ela surgiu para pacificar o País. O que está havendo agora é uma tentativa de opor uma metade do Brasil à outra metade. É preciso lembrar que o princípio da segurança jurídica de qualquer povo está baseado na não retroatividade da lei penal."

Os critérios da Comissão
A Comissão da Verdade, ao explicar como os nomes foram selecionados para a lista dos responsáveis por violações de direitos humanos, diz no relatório: "A identificação dos autores diretos das graves violações de direitos humanos se deu, para os fins deste relatório, por meio de pesquisa documental, e, especialmente, de relatos das vítimas e de testemunhos. Nesse sentido, a Comissão adotou o procedimento de reconstrução histórica de casos a partir de relatos orais já realizados perante a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e a Comissão de Anistia, assim como perante organizações da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil." (Estadão conteúdo).
O Povo/montedo.com

Empresa brasileira desenvolve simulador de tiro para as Forças Armadas.

Finep financia simuladores para treinamento das Forças Armadas

Graças a um financiamento de aproximadamente R$ 550 mil da Finep, a EBTS (Empresa Brasileira de Treinamento e Simulação) desenvolveu um simulador de tiros com tecnologia genuinamente nacional capaz de se adaptar totalmente às necessidades de treinamento dos militares e policiais brasileiros e com suporte técnico diferenciado. A inovação já está em uso pelo Exército Brasileiro, pela Policia Militar da Bahia, do Distrito Federal e, futuramente, de Minas Gerais, além da PM e Polícia Civil de Alagoas.
Os simuladores, que contam com múltiplas telas de projeção, são empregados no treinamento de tiro com armas letais e não letais, tanto nas fases iniciais dos futuros policiais, como também no aprimoramento de técnicas e táticas de enfrentamento. A tecnologia utilizada é inédita no País e é dominada por um seleto grupo de empresas internacionais.
“A EBTS passou a ser uma das poucas empresas mundiais que domina esta tecnologia. Conseguimos colocar o Brasil na vanguarda tecnológica na América Latina em termos de simulação de combate e de uso da força policial”, destaca Adolfo Jachinski Neto, diretor da EBTS, ressaltando a importância da valorização da base industrial de defesa brasileira.
FINEP/montedo.com

AP: senador quer transferir para o Exército obras da BR 156.

Ministério tem posição favorável ao Exército no comando das obras da BR-156


Traçado da BR 156 (Imagem: Café com Notícia)
CHICO TERRA
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) esteve em audiência, na manhã de hoje (29), com o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, para debater paralisação das obras da BR-156. São quase 600Km entre o Oiapoque e Macapá, e 369Km entre Macapá e Laranjal do Jari, totalizando 964Km quilômetros de rodovia. Aproximadamente 120 km entre Oiapoque e Calçoene, não são pavimentados.
O trecho foi licitado em meados da década passada, além de ter sido incluído no PAC – o Programa de Aceleração do Crescimento, do governo Federal. Mas, devido a inúmeras irregularidades, a obra está parada há vários anos, o que ocasiona na interrupção do tráfego durante o período chuvoso na região. Por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), Randolfe solicitou ao ministro da Defesa que examine a possibilidade da participação da engenharia do Comando do Exército no asfaltamento da BR.
Para o senador, essa é uma obra fundamental e de urgência. ”A BR-156 é a coluna vertebral do Amapá. É a estrada que faz a ligação do extremo sul do Amapá, a região do Vale do Jari, até Oiapoque. Além disso, ela tem importância fundamental para o Brasil porque será a rodovia de ligação entre o Brasil e a Guiana Francesa, ou seja, entre o Brasil e a Europa, a partir da travessia na ponte binacional no rio Oiapoque. As obras não podem continuar paralisadas”, conclui.
Randolfe ressalta ainda a importância da retomada das obras para o estado. “É extremamente necessário, pois a paralisação tem prejudicado, principalmente, a comunidade do Oiapoque que até durante o verão fica isolada do restante do estado e do país. No inverno a situação é ainda pior”, afirma. Até o momento, todas as tentativas de retomada das obras não obtiveram sucesso atrasando melhorias para a população. Após a reunião com o ministro, o senador está otimista com um futuro próximo para a conclusão do trecho.
Agora é necessário o entendimento das autoridades locais, já que a delegação da obra para o Batalhão do Exército é uma garantia de que não haverá desvios de recursos públicos, e que a obra, finalmente, terá um começo, meio e fim. “Eu espero que o governo do estado do Amapá não ofereça oposição e resistência a isso”, conclui.
Agora, o senador vai solicitar audiência com o Ministério dos Transportes para insistir na necessidade de transferir a obra para o Batalhão de Engenharia do Exército, urgentemente.
Amazônia Brasil RádioWEb/montedo.com

30 de janeiro de 2015

Família de general move ação por danos morais contra a Comissão da Verdade.

Comissão Nacional da Verdade enfrentará primeira ação por danos morais
Filhos de um militar listado pela CNV como violador de direitos humanos pedem indenização financeira e a exclusão do nome do pai do relatório final apresentado em dezembro de 2014
General Floriano Aguilar Chagas (Foto: Regimento Osório)
MARIANA SANCHES
SÃO PAULO - Foi ajuizada nessa semana a primeira ação por danos morais contra a Comissão Nacional da Verdade, na Justiça Federal de Porto Alegre. Os cinco filhos de Floriano Aguilar Chagas, ex-adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos Aires de 1973 a 1975, pedem que o nome do pai seja excluído da lista de responsáveis por violações ao direitos humanos publicada pela CNV em dezembro passado, questionam a recomendação feita pelo órgão de revisão da Lei da Anistia e pedem reparação financeira a todos os filhos do General, já que Chagas morreu em 2012.
De acordo com a investigação da CNV, Chagas teria feito parte da Operação Condor, que interligou as forças repressivas das ditaduras militares do Cone Sul. Segundo o relatório, ele "mantinha contato frequente com agentes argentinos e chilenos da área de informações" e "teve participação no sequestro de Joaquim Pires Cerveira e João Batista Rita, ocorrido em Buenos Aires em 5 de dezembro de 1973".
No processo, a família argumenta que não há provas suficientes que desabonem a conduta profissional do pai. O processo menciona os 18 do Forte de Copacabana, a Intentona Comunista e a Revolução Constitucionalista de São Paulo para comparar o heroísmo de Chagas ao dos protagonistas dessas passagens históricas. Quanto à revisão da anistia, o advogado da família sentencia: “Não se Deve Mexer com Tigres Adormecidos”.
Procurado pelo GLOBO, o advogado Amadeu Weinmann, responsável pela ação, afirmou que o relatório promove “injúria e calúnia” contra o General Chagas. Disse que ao se relacionar com agentes argentinos e chilenos, Chagas estava cumprindo com a sua função de adido militar, de integrar a região. E afirmou que a família não pretende receber somas vultosas porque não quer se igualar àqueles que “recebem milhões por mês porque participaram da ‘contra-revolução’”, em referência aos militantes de esquerda que combateram a ditadura e hoje recebem indenização.
José Carlos Dias, membro da CNV, disse que ainda não foi notificado da ação, mas, falando em tese, afirmou:
— É natural que as pessoas esperneiem, que queriam ser excluídas da lista. Mas tudo o que nós fizemos foi estritamente baseado em fatos, portanto, a ação não tem o menor cabimento.
O GLOBO/montedo.com

Bala perdida: militar da Marinha é ferido no RJ.

O fuzil que estava com o suspeito que morreu
Foto: 14º BPM / Divulgação

Rio tem mais um caso de bala perdida: militar da Marinha é ferido de raspão na Favela do Sapo

Um militar da Marinha foi ferido de raspão na perna durante uma operação do 14º BPM (Bangu) na Favela do Sapo, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira. Ele estava em seu apartamento quando foi ferido e foi procurar socorro, sozinho, no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona oeste. Na mesma operação, um suspeito de tráfico morreu, dois ficaram feridos e outros dois foram presos. Houve apreensão de um fuzil AR-15, uma pistola, granada e radiotransmissores. A ocorrência foi registrada na 34ª DP (Bangu).


A ação da PM começou de manhã. Os PMs disseram ter sido recebidos a bala. Dois homens foram presos. Um suspeito foi baleado e morreu quando estava no Albert Schweitzer. Enquanto estavam no hospital com ele, os policiais receberam uma denúncia de que outros dois criminosos feridos haviam invadido uma clínica da família em Bangu para buscar atendimento. Eles foram presos no local e reconhecidos como os suspeitos que participaram da troca de tiros. Os dois foram presos.

O material apreendido na operação
O material apreendido na operação 
Foto: 14º BPM / Divulgação
De acordo com a versão dos policiais que participaram da operação, o apartamento do militar da Marinha ferido fica na parte de trás da Favela do Sapo, fora da linha de tiro dos PMs. 

(R; A.)


EXTRA/montedo.com

Justiça Militar condena quatro oficiais e dois civis por fraude no Centro de Pagamento do Exército.

Justiça Militar condena quatro oficiais e dois civis por fraude no Centro de Pagamento do Exército
A primeira instância da Justiça Militar da União com sede em Brasília condenou seis pessoas pelo desvio de cerca de R$ 1 milhão e setecentos mil do Centro de Pagamento do Exército, na capital federal. Entre os réus encontram-se um capitão, três majores e dois civis. Todos foram condenados pelo crime de estelionato.
A ação penal apurou operações irregulares realizadas no Centro de Pagamento do Exército, em 2002. Na ocasião, foi constatada a realização de vários pagamentos indevidos a pensionistas. Entre as falhas encontradas, destacam-se a existência de pensionistas e instituidores não cadastrados no sistema da Seção de Inativos e Pensionistas (SIP), inexistência de desconto de Imposto de Renda e melhoria de pensão.
A perícia de informática constatou que as implantações irregulares de dados cadastrais estavam associadas ao órgão pagador da 15ª Circunscrição de Serviço Militar, situada no Paraná. A utilização desse órgão pagador demonstrou irregularidades no Sistema, uma vez que a 15ª CSM não possui pensionistas vinculados.
Para a criação dos 55 falsos pensionistas foi necessária a criação de programas que alteravam a rotina estabelecida. Uma das manobras foi a movimentação dos falsos pensionistas do Paraná para o Comando da 1ª Região Militar, no Rio de Janeiro, a fim de que os cadastros ficassem camuflados entre os quase 27 mil pensionistas daquela área, dificultando assim a conferência dos dados.
Dos 51 supostos pensionistas que efetivamente receberam vantagens indevidas, muitos deles eram parentes de um dos majores envolvidos. Além disso, a fraude desenvolveu-se em duas frentes: a primeira, no Centro de Pagamento do Exército, com o planejamento e execução das mudanças de rotina de pagamento do Exército; e a segunda, em algumas cidades dos Estados de Pernambuco e Paraíba, onde foram recrutadas pessoas para abrirem contas de caderneta de poupança na Caixa Econômica Federal, às quais foi prometido um benefício do governo ou um futuro emprego. Uma das condições para os supostos benefícios era abrirem mão da posse de seus cartões magnéticos, que seriam posteriormente utilizados para saques e movimentações bancárias criminosas, conforme a denúncia.
A menor pena aplicada foi de 3 anos e a maior, de 5 anos e 5 meses. Do total de dinheiro desviado, foi revertido para o Centro de Pagamento do Exército a quantia de R$ 971.886,23. Os réus agora poderão recorrer ao Superior Tribunal Militar (STM) em sede de apelação.
STM/montedo.com

Nota do editor:
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Exército participa de projeto para extinguir vazio cartográfico do Amapá.

Projeto tenta tirar o Amapá da condição de vazio cartográfico
Amapá está contruindo a melhor base cartográfica de alta precisão do Brasil
FOTO DA PRINCIPAL PB29012015
O projeto “Base Cartográfica Digital e Contínua do Amapá”, trabalha na cartografia de alta precisão das áreas urbanas e florestais dos 16 municípios do estado. O objetivo é tirar o Amapá da condição de “vazio cartográfico” para a posição de melhor base cartográfica do país, com 100% da área do Estado em escalas adequadas.
O plano é de responsabilidade da Secretária de Estado do Meio Ambiente (Sema) através de convênios com o Divisão de Serviços Geográficos (DSG) do Exército Brasileiro que deverá entregar um produto de alta precisão com escala 1:25.000 nas áreas florestais e 1:50.000 nas áreas urbanas.
De acordo com o tenente Mauro Sérgio, coordenador do projeto pela 4ª Divisão de Levantamento, da diretoria do DSG no Exército Brasileiro, uma base cartográfica nessas escalas vai garantir ao Estado um conhecimento amplo de informações detalhadas sobre os 16 municípios monitorados.
Mauro Sérgio explicou ainda que este trabalho trará uma base sólida para programas e trabalhos que envolvam o conhecimento e definição das áreas territoriais do Amapá. “Será um benefício tanto para os setores públicos que poderão ter acesso a informações geográficas e demográficas na realização de serviços em favor do Estado, quanto para os setores privados que poderão estudar a melhor localização para instalação industrial, por exemplo”, relatou o tenente.
Segundo a gestora técnica do projeto, Cláudia Funi, o Estado optou por executar o mapeamento juntamente com o Exército em função da sua experiência bem sucedida deste tipo de trabalho na Amazônia. “Recebemos orçamentos de diversas empresas especializadas do país, mas a experiência do Exército Brasileiro contou muito para escolhermos eles. Além do custo/benefício que isso nós trará”, destacou a gestora.
Outra grande vantagem do convênio com o Exército foi a possibilidade de adesão ao registro de preço para aquisição de imagens radar bandas P e X, que atualmente constituem a melhor e talvez única opção para mapeamento de áreas com densa cobertura vegetal e constante cobertura de nuvens, como o Amapá. “Esse serviço vai nos proporcionar uma precisão ainda maior das imagens. Vamos poder identificar elementos florestais e urbanos bem detalhadamente”, explicou Cláudia.
Para realização do trabalho, o exército está utilizando a tecnologia da empresa brasileira BRADAR, única no mundo em realizar imageamento comercial com sensor radar nas bandas X e P, que está sobrevoando o território para coleta das imagens desde outubro de 2014. “Três aeronaves foram trazidas ao Estado e voos diários são realizados para aferir um ritmo que possibilite a execução do projeto”, contou o tenente Mauro Sérgio.
O Amapá não possuí mapeamento em escalas adequadas para sua gestão, tendo apenas 11 cartas em escala 1:100.000, produzidas há décadas, quando são necessárias aproximadamente 70 cartas nesta escala para recobrir todo o território.
A previsão é que a fase de registro das imagens seja concluída em julho deste ano. Com esses dados em mãos, a Sema vai trabalhar na elaboração do Plano Cartográfico Estadual, que pretende criar a Base Cartográfica do Estado, que vai gerar todas as informações colhidas pelo projeto. (R. A.)
JORNAL do DIA/montedo.com

Comandante de unidade do Exército é alvo de preconceito em rede social.

Carla Clausi é primeira mulher a comandar uma unidade militar do Exército.
Major diz que 'dá risada' dos comentários preconceituosos.

Do G1 PB
Carla disse que sente orgulho por entrar na história do Exército brasileiro (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Carla disse que sente orgulho por entrar na história
do Exército brasileiro (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Alvo de comentários preconceituosos em uma rede social, a primeira mulher a comandar uma unidade militar do Exército Brasileiro afirmou que “se diverte e dá muita risada” com os comentários que duvidam da capacidade de uma mulher ocupar este posto. A major Carla Clausi assumiu na sexta-feira (23) a direção do Hospital de Guarnição de João Pessoa.
“Existem muitas diferenças entre os homens e as mulheres e eu não discordo disto. É comprovado que o homem é mais forte fisicamente do que a mulher. Mas isso não quer dizer que eu não seja capaz de estar aqui. Eu li muitos dos comentários que foram postados na rede social e me orgulho de perceber que a maioria está me dando força e me apoiando. Quanto aos que acham que uma mulher não é capaz, eu só dou risadas”, relatou a militar.
Muitos dos comentários preconceituosos foram feitos em resposta à postagem do Exército em uma rede social em que anuncia que a major assumiu o comando do hospital na Paraíba. Na página oficial do Exército, um rapaz comenta que tem "pena do marido da major". Outro usuário da rede social comenta que ela "deve ser filha de algum figurão" e um outro ainda diz que tem dó dos soldados: "mulheres já são complicadas, imaginem oficial do Exército", disse e concluiu com "coitados dos soldados".
Major é alvo de comentários preconceituosos (Foto: Reprodução/Facebook)Carla conta que seus 19 anos de carreira dentro do Exército mostram porque ela chegou ao comando da unidade. “Dentro do exército as coisas acontecem por meritocracia. Eu mereço estar aqui”, afirma.
“Moramos numa sociedade que foi criada com um pensamento machista e isso se reflete na opinião de algumas pessoas. O Exército, por si próprio, só liberou a entrada de mulheres após a Marinha e a Aeronáutica. Lembro no começo da minha carreira que ouvi comandantes afirmando que mulheres nunca chegariam ao comando, mas eles tiveram que nos engolir”, lembra.
A major explica que sente muito orgulho por entrar na história do país como a primeira mulher a comandar uma unidade militar do Exército, mas que existem muitas outras fazendo um bom trabalho. “Eu só fui a primeira por questão de estar aqui há mais tempo”, finalizou.
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Carla Clausi fez medicina na Universidade Federal do Paraná, fala quatro línguas, se formou na Escola de Saúde do Exército em 1997 e já tem uma coleção de nove medalhas e uma missão no Haiti no seu currículo. Ela foi nomeada para o cargo no Hospital de Guarnição em maio de 2014, mas só foi empossada no cargo na sexta-feira.
Major Carla Clausi é a primeira mulher a comandar uma unidade do Exército Brasileiro, em João Pessoa (Foto: Cap Carolina Alves/HGuJP)
Major Carla Clausi é a primeira mulher a comandar uma unidade do Exército Brasileiro, em João Pessoa (Foto: Marco Andrade/HGuJP)
G1/montedo.com

No Sudão do Sul, ex-crianças-soldado trocam armas por livros.

Cerimônia para soldados infantis
A ONU diz ter conseguido a desmobilização de pelo menos 3 mil soldados infantis envolvidos no conflito
Ed Thomas
Da BBC, em Pibor (Sudão do Sul)
A ONU diz ter conseguido a desmobilização de pelo menos 3 mil soldados infantis envolvidos no conflito
As cerca de 300 crianças estão uniformizadas e carregam rifles enquanto escutam o discurso de seu comandante, em Pibor, no Sudão do Sul.
Há um certa agitação no ar, porque em breve as crianças passarão aos cuidados das Nações Unidas.
Após anos de participação como soldados em uma guerra civil, as crianças enfim poderão ir para casa.
"Não vejo minha mãe e minha família desde o verão passado", explica Silva, um dos mais jovens soldados na cerimônia.
Ele tem apenas 11 anos. E assim como seus companheiros de armas, tem sua identidade preservada. Silva é um nome fictício.
"Vi muitas pessoas morrerem em minhas missões", conta Silva.
"Eu tinha um fuzil AK-47. Era pesado. Estava lutando para proteger minha família e minha aldeia".

Grito de batalha
Soldados infantis no Sudão do Sul
Crianças de 11 anos estavam entre os milhares de soldados infantis recrutados pelos dois lados na guerra civil do Sudão do Sul
A cerimônia é conduzida pelo general Khalid Butrus Bura, um dos comandantes de Silva na Tropa Cobra do Exército Democrático do Sudão do Sul.
Trata-se de uma poderosa milícia atuante na região de Pibor e que há mais de três anos vive em guerra com governo do Sudão do Sul - um dos muitos conflitos desde que o país foi criado, em 2011, após conquistar sua independência do Sudão.
Porém, a situação em Pibor se tranquilizou com a assinatura de um acordo de paz entre o governo e David Yau Yau, líder rebelde que pegou em armas contra as autoridades sob a alegação de estar defendendo os interesses da minoria étnica murle. A maioria da população sudanesa do sul, estimada entre 8 e 10 milhões de pessoas, é das etnias dinka, nuer, bari e azande.
Yau Yau é uma presença forte na região de Pibor e seu nome é gritado pelas crianças-soldado antes de sua transferência para um complexo especial da ONU no vilarejo de Gumuruk.
O general Yau Yau
Depois de comandar crianças na frente de batalha o general Yau Yau agora promete que os ex-combatentes irão à escola
Silva agora pensa num futuro sem guerras.
"Quero estudar. Não quero mas lutar. Tinha medo"
Ao lado de Silva está Abraham, de 12 anos.
Ele é uma criança que carrega o ar de um veterano de guerra.
"Tinha medo de morrer e senti que precisava lutar", diz Abraham.

Aldeia queimada
As estimativas são de que a guerra civil no Sudão do Sul já tena matado mais de 50 mil pessoas
"Duas irmãs foram mortas. Estive em missões e vi muitas pessoas morrendo também".
O conflito em Pibor é paralelo à rebelião nacional que eclodiu no Sudão do Sul em 2013 e que já matou mais de 50 mil pessoas.
A ONU acredita que milhares de crianças têm sido forçadas a lutar em ambos os lados do conflito.
Esperança
A Unicef, agências das ONU para a criança e o adolescente diz que as crianças retiradas do conflito receberão apoio educacional e psicológico antes das tentativas de reuni-los às famílias.
No total, 3 mil crianças foram desmobilizadas, segundo um porta-voz da entidade, Jonathan Veitch.
Armas devolvidas
"É a primeira operação deste tipo que realizamos. Considerando que há uma grande quantidade de soldados infantis na guerra civil do Sudão do Sul, o fato de podermos mostrar que conseguimos tirar meninos do uniforme militar e os colocar na escola é um sinal de esperança para o futuro deste país".
Leia mais: Brasil anuncia relações diplomáticas com o Sudão do Sul
Mas o futuro desses meninos, muitos deles afirmando ter agido para defender familias e aldeias de ataques das forças do governo, depende também dos comandantes que os enviaram à frente de batalha.
Perguntado sobre a questão, o general Bura, que comandou as crianças mas também negociou sua liberação, promete que não vai usar os soldados infantis novamente.
"Queremos que as crianças tenham educação. Não as queremos mais em combate. Elas lutaram apenas porque era um momento especial em nossa história. Elas jamais lutarão novamente", afirma Bura.

Guerrilheiro sudanês
Antes de sairmos de Pibor, vimos um ex-soldado sentado do lado de fora de uma tenda da ONU.
Ele tinha tirado seu uniforme. Peter disse ter 15 anos, apesar de parecer ter bem menos, e era um dos poucos meninos que falava inglês.
"Não tenho mais medo", disse ele.
"Quero ir para escola, virar pastor e ajudar minha aldeia e minha família".
BBC Brasil/montedo.com

Governo prevê embate com militares na luta por direitos dos gays

Luciana Lima
iG Brasília
A estratégia do governo para avançar na defesa dos direitos de homossexuais, apesar do Congresso com perfil mais conservador que tomará posse na próxima semana, pode esbarrar em um novo obstáculo. Em vez da bancada evangélica, a resistência deverá ser liderada por representantes das Forças Armadas. O temor dos militares é que, com o avanço de leis que combatam a discriminação de gênero, tenham que aceitar homossexuais em seus quadros.
O governo pretende abrir diálogo com as igrejas, abandonando a defesa do PLC-122, que torna crime a homofobia e que acabou apensado à proposta de reforma do Código Penal, em uma manobra dos evangélicos no Senado que anulou toda aprovação já realizada na Câmara.
A nova estratégia do governo inclui apostar na aprovação de outra proposta, de combate à intolerância. O PL-7582, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), define crimes de ódio e intolerância e cria mecanismos para coibi-los.
Este projeto não carrega a resistência das igrejas. No entanto, conta com a aversão dos militares, que não querem ser impedidos de recusar homossexuais nos quadros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O ponto de discordância está no dispositivo que proíbe o “impedimento de acesso de pessoa, devidamente habilitada, a cargo ou emprego público, ou sua promoção funcional sem justificativa nos parâmetros legalmente estabelecidos, constituindo discriminação”, constante no item II do artigo 4º da proposta. Entre as formas de discriminação listadas na proposta, estão orientação sexual, identidade e expressão de gênero.
Em uma nota técnica emitida pela assessoria parlamentar do Exército, ainda sob o comando de Enzo Peri, a instituição se manifestou contrária à proposta. O documento foi enviado ao relator da proposta, deputado Luiz Couto (PT-PB).
Na nota, a assessoria se colocou contrária à aprovação do documento, alegando que traria “efeitos negativos” para as Forças Armadas e “reflexos indesejáveis” para o Exército. Entre os parlamentares mais ligados às Forças Armadas e que se posicionam contrários à proposta estão o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protagonizou mais de uma polêmica relacionada ao tema no Congresso, e Nelson Marquezelli (PTB-SP), bastante ligado a militares da Aeronáutica.
Uma das alegações dos militares está no próprio Código Penal Militar, de 1969, que condena, no artigo 235, a "prática de ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar".
Para a autora do projeto, o posicionamento da assessoria parlamentar do Exército foi precipitada e equivocada. “Eu minimizo o conteúdo desta nota porque considero que foi um equívoco da assessoria em relação a esta proposta. Até porque, este posicionamento não foi endossado pelo governo”, disse a deputada que pretende abrir o diálogo sobre a proposta, tanto com as igrejas quanto com os representantes militares.
“Não considero que esta proposta seja capaz de abalar as estruturas de instituições como o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Além disso, o projeto não foi pensado com esta intenção. Foi uma proposta construída ouvindo os movimentos sociais e vários segmentos da sociedade. Estou disponível ao diálogo com o governo e com a sociedade”, disse a deputada.
iG/montedo.com

PR: sargento do exército é atacado por bandidos e leva tiro no rosto.

Sargento ferido ao reagir a assalto é socorrido (Foto: Aliocha Maurício)
O sargento do Exército Álvaro Costa Pereira, 45 anos, foi brutalmente atacado por dois assaltantes, pouco depois das 9h desta quinta-feira (29), no bairro Pineville, Pinhais. Ele seguia rumo ao trabalho e na Rua Jacarezinho, a poucas quadras de casa, foi abordado na calçada pelos dois jovens, ambos vestidos de camiseta branca.
Eles desceram de um Gol branco, modelo antigo, com rodas esportivas, e com arma na mão exigiram os pertences da vítima. Segundo testemunhas, vendo a oportunidade, Álvaro tentou tirar o revólver de um dos bandidos, mas foi baleado no rosto e em uma das coxas.
Os marginais fugiram sem levar nada, rumo à região do Alphaville. Populares disseram que eles aparentavam entre 20 e 25 anos. Apenas as letras da placa do veículo foram anotadas: ACX.
Álvaro ainda conseguiu caminhar cerca de 50 metros, mas logo deitou aguardando o resgate, que chegou rapidamente. Segundo os socorristas, o ferimento mais grave era o do rosto. O tiro entrou perto do nariz, ao lado do olho direito, e ficou alojado na cabeça.
Apesar disso, Álvaro estava consciente e conseguiu conversar com a médica que o atendeu dentro da ambulância. Ele foi levado às pressas ao Hospital do Trabalhador, em estado grave.
De acordo com familiares, ele trabalha no 5.º Batalhão Logístico, no Pinheirinho.
PARANÁ ONLINE/montedo.com

Quilombolas de Rondônia reivindicam terra ocupada pelo Exército

Forte Príncipe da Beira (RO) - Imagem: Panoramio
Michelle Moreira
As comunidades quilombolas de Forte Príncipe e Santa Fé, no município de Costa Marques, em Rondônia, esperam há anos pela demarcação de suas terras. O Ministério Público de Ji Paraná ajuizou duas ações civis públicas contra a União e o Incra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, para que seja concluída a titulação das áreas. As duas ações foram negadas pela Justiça Federal.
Em Forte Príncipe a situação é complicada. A área em que a comunidade quilombola se encontra pertence ao Exército. De acordo com o superintendente do Incra, Luís Flávio Ribeiro, isso tem atrapalhado o processo de demarcação.
"Existe um atrito constante com o Exército. Ele não quer ceder esta área para que possamos fazer os estudos antropológicos. Tentamos com a Ouvidoria Agrária...O coronel já esteve aqui diversas vezes, mas ele não abre mão. A gente tem dificuldade de aprofundar este trabalho."
O general André Luís Novaes, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva Príncipe da Beira, esclarece que existe um conflito de leis que deve ser resolvido.
"O empecilho não é o Exército. O empecilho é a legislação especial que regula a ocupação de área de fronteira que é conflitante com a legislação do auto-reconhecimento e dos quilombolas. O Exército é o dono daquela área. A área é afetada ao Exército há muito tempo. E é por isso que o Exército não pode permitir a entrada do Incra até que haja uma legislação final sobre isso...Possivelmente definida no Supremo Tribunal Federal."
Para tentar solucionar o problema, o general informou que o Exército tem atuado em várias frentes. Uma delas é uma ação conciliatória com o Incra para definir qual lei estaria em vigor. Outra é a concessão da terra de forma individual aos quilombolas. Assim, as pessoas cadastradas pelo Exército desde a ocupação da área poderiam usufruir do espaço, sendo proibida a venda.
De acordo com a vice-presidente da Associação Quilombola em Forte Príncipe, Maria Rodrigues, a proposta do Exército é inviável.
"A partir do momento que se delimita um espaço que delimitar aquele tamanho, um espaço pequeno, não tem como, principalmente para quem trabalha na roça. Então esta proposta é inviável. Não tem como."
Maria Rodrigues afirma que a área de Forte Príncipe é de 100 mil hectares. A proposta é de que a titulação para a comunidade seja relacionada a 21 mil hectares. Ela pontua ainda que não existe a intenção de que os militares deixem a área.
Para tentar chegar ao fim do impasse, a Justiça Federal marcou reunião conciliatória sobre o tema para o dia 4 de março. Foram convidados a participar a comunidade, o Incra, o Exército e o Ministério Público.
Já sobre a terra da comunidade Santa Fé, o Incra afirma que o processo está bem adiantado. Falta apenas a conclusão dos laudos a partir das últimas apurações em março. A previsão é de que o processo seja finalizado no segundo semestre deste ano.
O procurador da República Henrique Felber pontua que a demora dos processos leva a comunidade à descrença no Poder Público: "Tecnicamente tem o princípio da confiança. As pessoas acreditam que o governo vai fazer. E o Incra, no caso de Santa Fé está desde 2008 com o procedimento pendente. É muito difícil concretizar direito social no Brasil."
Questionado sobre a demora na demarcação, o superintendente do Incra alegou falta de pessoal; mas disse que seria empenhado o esforço necessário para acelerar o processo nas comunidades de Forte Príncipe e Santa Fé.
EBC/montedo.com

29 de janeiro de 2015

Uma Certa Capitã Carla...

Vários leitores questionaram o merecimento da Major Médica Carla Maria Clausi, primeira mulher a Comandar uma unidade do Exército Brasileiro. 
Pois bem, a matéria abaixo foi publicada há cinco anos por Garivaldino Ferraz em seu blog Mujahdin CucarachaLendo-a, você vai entender o significado de algumas das muitas condecorações à que a Major já fez jus. 
Mulher de fibra, esta Carla Maria.


Uma Certa Capitã Carla
A capitão Carla resgatando uma criança dos escombros no Haiti (imagem: CENACID)
Há anos mantenho contato com oficiais do Exército, tanto por trabalho quanto por amizade, e eles me relatam as aventuras, alegrias e tristezas dos soldados e fuzileiros que compõem a  missão de paz da ONU no Haiti. Bom, até os mais desavisados hão de lembrar do excelente trabalho das forças armadas brasileiras naquele miserável país caribenho, destroçado pela guerra civil. Quando as Nações Unidas se cansaram daquela zorra, enviaram as forças de paz em 2003. A população comemorou.
E continua comemorando. O Haiti ainda não saiu da miséria, mas ao menos escapou da guerra, dos assassinatos em massa, das torturas, das gangues armadas. Hoje, graças às forças de paz comandadas pelo Brasil desde 2004, aquele é um lugar melhor de se viver.
Nosso Exército pacificou as facções e reduziu a criminalidade; de quebra criou hospitais, escolas, fornecimento de água, infraestrutura, comunicações. Deu àquele povo sofrido um rumo, um norte, uma esperança. Trabalho de primeira; parabéns aos militares.
Infelizmente, isso é pouco divulgado. Ou simplesmente não o é. Coisa de nosso complexo de vira-latas, como diria Nélson Rodrigues.
Pior: Num País onde faltam heróis e sobram cafajestes, teimamos em ignorar os bons exemplos. Como sou mais teimoso ainda, vamos falar um pouco de dois desconhecidos: a capitã médica Carla Maria Clausi e o cabo Ricardo. Já ouviram falar deles? Certamente não, mas devem ter visto algo sobre o desabamento de uma escola na capital haitiana, Porto Príncipe, no dia 7 de novembro, no qual mais de 90 pessoas perderam a vida. Foi um horror; vários sobreviventes estavam sob toneladas de escombros, sem muita chance de salvamento, num lugar praticamente sem estrutura para atendimento de emergências. Que fazer pelos soterrados?
Em desespero, os haitianos se lembraram dos brasileiros; chamados, os militares enviaram imediatamente uma equipe médica completa, composta de soldados e fuzileiros navais. Foi a literal salvação de 4 crianças, de 6 a 7 anos de idade.
A capitã médica Carla e o soldado enfermeiro Ricardo se esgueiraram pelos escombros, ignorando o perigo de morte por esmagamento e, a muito custo, conseguiram salvar as crianças. As fotos, enviadas do Haiti por um amigo militar, são impressionantes. Mostram o grau de coragem dos dois heróis, que arriscaram suas vidas pelas das pobres crianças. Desafiaram a morte não por glória, dinheiro, fama ou medalhas. O agradecimento das famílias levou os bravos soldados às lágrimas.
Uns dirão que eles apenas cumpriram seu dever. Eu digo que foram além disso; demonstraram coragem, bondade, desprendimento, heroísmo. Mais do que reconhecimento, merecem todas as homenagens possíveis. Merecem ser lembrados.
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Quando vejo tais exemplos de caráter, logo vêm à mente todas aquelas medalhas que os políticos se auto-concedem (ou trocam) sem o menor motivo. Penso na Medalha Santos-Dumont que Marisa, mulher de Lula, recebeu em 11 de janeiro deste ano por “relevantes serviços” (gargalhadas) prestados à Força Aérea. Que vergonha. E dizer o quê de todas aquelas comendas que deputistas e senateiros recebem todos os anos, quando seus atos de “bravura extrema” se resumem a tomar uísque em seus enormes gabinetes acarpetados e refrigerados, rodeados de serviçais e puxa-sacos? O Brasil não tem jeito, mas alguns brasileiros têm. Principalmente a capitã médica Carla e o cabo Ricardo.
Acredito que Carla e Ricardo não vão receber nenhuma medalha, nenhuma homenagem de nosso governo. Ele está ocupado demais, pendurando faixas e adornos brilhantes em políticos gordos que se reúnem em Brasília para reclamar do calor; então, fica aqui nossa pequena homenagem a esses dois heróis que, se não forem mesmo reconhecidos como tal, ao menos servem para denunciar essa medonha inversão de valores (mais uma!) num País que trocou os fatos pela versão, a verdade pela ficção, o exemplo real pelo inventado.
Enquanto a capitã e o soldado arriscam a vida por quatro crianças pobres sem o menor reconhecimento das autoridades, a excelentíssima primeira-dama dá polimento em sua comenda, refletindo sobre seus relevantes serviços prestados, refestelada nos pufes do Palácio da Alvorada, aplaudida por um séquito de empregados. Alberto Santos-Dumont deve estar virando no túmulo.

COMENTO
A postagem é de novembro de 2008 mas só tomei conhecimento dela nesta data, graças à mensagem eletrônica do meu amigo Nilton. Lamentável a omissão de nossa imprensa e a falta de empenho de quem deveria divulgar o fato, mesmo que fosse em "matéria paga". Para quem quiser ver o destaque dado pela instituição que deveria sentir-se honrada pela atitude de seus membros, é só procurar a nota publicada em um enlace que pode ser localizado junto ao rodapé da página institucional. Há que ter paciência na busca entre outras notas abordando as importantíssimas visitas de "otoridades".
ATUALIZAÇÃO: infelizmente, os enlaces acima citados já não conduzem a nada que se relacione ao fato. Porém, se alguém quiser um excelente relato do ocorrido no Haiti, escrito pelo Embaixador do Brasil no Haiti, à época, e pela própria Oficial, pode ler clicando aqui. Por outro lado, hoje, 17 Mai 2014, li com muita satisfação a notícia dando conta que a já Major Carla Maria Clausi vai assumir o Comando do Hospital da Guarnição de João Pessoa, na Paraíba, tornando-se a primeira Comandante do segmento feminino do Exército Brasileiro. Parabéns à Major Carla e muito sucesso em seu Comando!

De volta!

Pessoal, passei o dia à disposição de quem manda- realmente! -  aqui em casa. Peço desculpas pela ausência de notícias hoje. Retomo daqui há pouco.
(E não se façam de desentendidos, vocês sabem muito bem do que estou falando hehehehe).

28 de janeiro de 2015

O Blog na timeline do Exército.

No momento em que escrevo, a notícia Exército tem sua primeira mulher Comandante! está na timeline da página do Exército Brasileiro. É a primeira vez que isso acontece. Uma honra para este blogueiro.

Agradeço ao amigo editor do Blog Militares Brasil pela informação.

Solução mágica: Beltrame quer que Exército venda patrimônio no RJ e se mude para a fronteira!

"Não dá mais pra ficar aqui no Rio de Janeiro, não dá mais pra ficar em Natal, na Urca...é o governo federal que tem que enxergar isso!"
José Mariano Beltrame, secretário de segurança do RJ

Áudio: Beltrame sugere venda de patrimônio para Exército aumentar tropas nas fronteiras
Rádio Globo/montedo.com (R. A.)

BBB15: Fanfarrão Luan conta a mesma história. Desta vez, Globo cortou o sinal.

Luan fala sobre suposta morte e Globo corta o sinal
Luan revelou novos detalhes sobre suposta invasão para os colegas (Reprodução/TV Globo)
Últimas do BBB
Luan, 23, voltou a falar no Big Brother Brasil 15 sobre a suposta operação no Cohoo/monmplexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde teria matado um jovem em novembro de 2010. Na madrugada de terça-feira (27), o gerente de um salão de cabeleireiro contou detalhes para Adrilles, 40, Marco, 36, e Mariza, 51, no lado externo da casa.
“Eu fiquei lá embaixo. Eu atirava muito bem, então ficava um do Exército, um da polícia, um do Bope e uma da Polícia Federal. Ajoelhados no chão, dando contenção para quem estava subindo. Os caras estavam atirando para baixo, então tem que eliminar os alvos, para eles poderem subir. O cara foi subindo, e eu atirando. Até então eu não estava acertando ninguém. Quando eu acertei a primeira pessoa, acho que era um garoto pela fisionomia. Enxerguei de longe, pela luneta, e devia ter uns 16 ou 17 anos”, explicou.
Leia também:
BBB afirma ter matado jovem com tiro na cabeça no Alemão, quando era soldado do Exército.
Fanfarrão! Exército nega que Luan, do BBB 15, tenha atuado em operação no Alemão.
Surpresa com a história, Mariza perguntou a Luan se o rapaz morto estava armado. “Ele estava atirando com uma submetralhadora deste tamanho [mostra com as mãos], atirando atrás de uma caixa d`água. Quando eu atirei nele, acertei um atiro na cabeça dele e ele caiu. Eu tremia. Não só de adrenalina, mas de nervoso por ter matado a primeira pessoa na minha vida”, continuou.
Ainda na mesma conversa, o participante do BBB15 contou que recebeu o apoio de um policial. “Tinha um sargento da PM que virou para mim e disse: ‘Irmão, vambora, tem que agir. Ou é você ou ele. Ou chora a sua mãe ou chora a mãe dele’. É a hora que você acorda para a vida”, finalizou.
Neste momento, a Globo cortou a transmissão do lado externo da casa no pay-per-view e começou a mostrar os outros participantes dormindo no quarto.
Yahoo/montedo.com

RO: caminhonete roubada é encontrada em quartel do Exército.

Veículo foi encontrado no Forte Príncipe da Beira
Polícia encontra caminhonete roubada de Ariquemes dentro do quartel do Exército no Forte Príncipe da Beira

Ariquemes (RO) - Por volta das 19hs de sexta-feira (23) a Central de Operações da Polícia Militar do município de Costa Marques – RO recebeu uma denuncia anônima que havia uma caminhonete de cor preta escondida em uma estrada do Forte Príncipe da Beira, próximo ao km 18.
A guarnição da Polícia Militar realizou buscas nas imediações, porém não localizou a referida caminhonete e posteriormente receberam a informação de que a caminhonete estaria no quartel do Exército Brasileiro que fica localizado no Forte Príncipe da Beira.
No quartel foi constatado se tratar de uma caminhonete Toyota Hillux de placa OHN-1779 a qual havia sido roubada na Zona Rural de Ariquemes.
Diante dos fatos a caminhonete foi apresentada na Delegacia de Policia Cicil do município de Costa Marques com CRLV (certificado de registro de licenciamento do veículo) e ignição quebrada.
EM RONDONIA.COM/montedo.com

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