Jogos Universitários Indígenas: Exército vence modalidade de arco e flecha
Gersika Nascimento
A equipe do Exército (naipe masculino) foi a campeã do arco e flecha, segunda modalidade disputada nos Jogos Universitários Indígenas de Roraima. No feminino, a campeã foi a Universidade Federal de Roraima (UFRR). A competição é realizada pela Federação Universitária de Esportes de Roraima (FUER) e 7º Batalhão de Infantaria de Selva (7° BIS).
Os primeiros colocados na disputa masculina, que contou com 21 participantes, foram Xaporita Douglas Yanomami, com 130 pontos e Laércio Mário Sanoma, com 110 pontos, ambos do Exército. No feminino, com seis competidoras, venceram Eduína Angela Castro (UFRR), com 20 pontos, e Juvelina Monteiro da Silva (UFRR), com 10 pontos.
“Essa competição é muito importante porque nós estamos sendo reconhecidos pela nossa cultura. Foi muito especial para mim”, declarou Eduína Castro, primeira colocada no arco e flecha.
Roraima em foco/montedo.com
30 de abril de 2012
STM gasta R$ 42,9 mil em roupas sociais
Tudo pelo social
O Superior Tribunal Militar comprou 66 ternos e 170 camisas, 129 gravatas, 20 cintos, 170 pares de meia e 68 de sapatos. O guarda-roupa “social” custou R$ 42,9 mil, mostra a ONG Contas Abertas.
Cláudio Humberto/montedo.com
O Superior Tribunal Militar comprou 66 ternos e 170 camisas, 129 gravatas, 20 cintos, 170 pares de meia e 68 de sapatos. O guarda-roupa “social” custou R$ 42,9 mil, mostra a ONG Contas Abertas.
Cláudio Humberto/montedo.com
Veteranos comemoram 67 anos do último tiro de Artilharia da FEB
FEB - 67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na II. Guerra Mundial
O veterano LEAL, com 94 anos , dispara o tiro de saudação. Foto - Israel Blajberg |
67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na II Guerra Mundial - 1945 – 2012
*Israel Blajberg
(Ex-aluno CPOR/RJ - Tu Mar Rondon Art 1965 - iblaj@telecom.uff.br)No quartel de Barueri –SP, diante da tropa formada, muitas estórias são recordadas entre os veteranos no palanque ... A marcha batida interrompe as lembranças. O exórdio executado pela Banda de Música anuncia a chegada do General, antigo Comandante do histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 da FEB, atual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, os que marcham sempre à frente da vanguarda, arrojando-se do céu, fulminantes, no dizer da canção.
Antigos integrantes da unidade, velhos artilheiros, familiares, ex-combatentes veteranos da FEB com suas boinas e braçadeiras. Apenas uns poucos FEBianos ainda estão aqui entre nós, e orgulhosamente comparecem, todos em torno de 90 anos.
A tropa entoa a Canção da arma, no ritmo cadenciado e seguro da artilharia hipomovel, desfilando com garbo. Jovens com a fibra do soldado brasileiro que doravante serão para sempre, até o dia em que tiverem que deixar o quartel, do qual jamais se esquecerão.
O desfile é magnífico, os pavilhões nacional e da unidade, os estandartes das baterias tremulando ao vento que sopra na manhã de Barueri, a chuva tendo amainado justamente ao iniciar-se a cerimonia. Do seu nicho à entrada do quartel, Santa Bárbara protege os Artilheiros, e por seus desígnios a festa se desenvolverá em tempo seco.
29 de abril de 1945
Eram exatamente 0145 quando foi lançado contra o inimigo nazista o ultimo tiro disparado pela artilharia brasileira na Itália. Os comandos chegaram rápidos e concisos passados via rádio da Central de Tiro para a Peça Diretriz:
Bateria, Atenção, Concentração !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantânea ! Centro por um bateria por meia dúzia ! Deriva 2800 elevação 357 ! Fogo !!!
A Vitória chegava para a democracia. Uma pesada barragem contra as tropas alemãs encerrou assim a resposta às agressões sofridas pelo Brasil, com a perda de mais de mil vidas nos torpedeamentos. Decorridos 67 anos, apenas 3 dos quase quatrocentos homens do glorioso Grupo Bandeirante da FEB ainda estão entre nós, recordando a operação. Era o 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo da Força Expedicionária), herdeiro de antigas e tradicionais unidades, Regimento de Artilharia da Bahia, em 1749, e 7° Corpo de Artilharia de Posição, em 1824, hoje aquartelado em Barueri-SP, o 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de elite integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército.
No pátio, apresta-se a 2ª. Bateria. O Coronel Amerino Raposo, 90 anos, descendente remoto do Bandeirante Raposo Tavares comandou a Linha de Fogo em 1945, e com emoção transmite vibrante saudação aos jovens formados à sua frente.
Hoje, passados 67 anos as mesmas peças originais da bateria novamente disparam uma salva sob seu comando, ressoando pelos ares de Barueri para lembrar este momento de glória das armas nacionais, quando em apoio ao I Batalhão do 6° Regimento de Infantaria foi empregada contra a tropa alemã em movimento para o Norte, que entraria para a História Militar Brasileira como a manobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminou na captura da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e da Divisão Bersaglieri Itália, fazendo mais de 16 mil prisioneiros, sendo 2 generais, Otto Freter Pico e Mario Carloni.
Além do Cel Amerino, apenas mais 2 velhos artilheiros que viveram aquele momento ainda estão em condições de participar da reconstituição acionando o disparador. Orgulhosamente os ex-combatentes Kodama e Leal guarnecem 2 peças.
A Poderosa Artilharia faz estremecer os ares. A fumaça branca se dispersa levada pelo vento. A tropa se prepara para o desfile. Os velhos artilheiros pensam nos irmãos de armas não mais aqui presentes e aqueles que não voltaram. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram pela certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Ao final a guarnição da saudade desfila diante do palanque onde estavam altas autoridades militares, o Comandante Militar do SE, Comandante da 2ª. DE, Comandante da 12ª. Brigada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM do CMSE, Comandante do Grupo, Prefeito, ilustres personalidades.
Foto: Israel Blajberg |
Dos simples soldados aos coronéis e generais que comandaram o Grupo, e ao general de 4 estrelas, todos se irmanam na cadencia do bumbo no pé direito. Não fica bem para um velho soldado chorar, mas percebe-se que muitos estão emocionados, e não conseguem conter uma lágrima furtiva ... Há 30, 40, 50 anos eles eram um daqueles rapazes que estavam em forma, militares jovens e esbeltos, cabelos pretos aparados, coração cheio de esperança.
A solenidade vai terminando. Os convidados visitam o bem cuidado museu. Junto com outros troféus, a bandeira com a malfadada suástica. O belíssimo Monumento merece sempre grandes atenções, pela beleza singela e nobre significado, contendo os nomes dos nossos Heróis. A seu lado o nicho de Santa Barbara acolhe os fieis, artilheiros a quem a Santa protege.
Os Veteranos da FEB e da AGRUBAN vão retornar para casa, a esperança de no próximo ano estarem juntos mais uma vez. Despedidas já com saudades, a visita foi curta. Pensam nos irmãos de armas que não estão mais aqui. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram na certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Os Veteranos se impressionam com a evolução da mancha urbana, eles que conheceram a região ainda quase virgens. O adensamento populacional estancou diante do quartel, mas é impressionante como aquelas chácaras se transformaram em alphavilles, hotéis, prédios imensos, apenas o gigantesco e querido quartel garantindo a preservação das matas, o ar puro em sua imensidão, que traz pássaros esvoaçantes alegrando a formatura com seus piares.
Imersos em pensamentos, retornam ao mundo do dia-a-dia deixando as recordações do passado... Velhos Artilheiros, cumpriram seu dever, honrando a memória da nossa gente. Simplesmente foram Soldados - do Exercito de Caxias - da Artilharia de Mallet, a bradar o eterno e sagrado comando, que ecoou em Tuiuti, Fornovo di Taro, e agora em Barueri:
Peça, Fogo ! ! !
“ Peça Atirou !!! “
“ Ma Force d’en Haut “
Minha Força vem do Alto
Brasão d’Armas do Marechal Mallet
Patrono da Artilharia Brasileira
*Autor do livro "Soldados que vieram de longe", que retrata a participação de soldados judeus na Força Expedicionária Brasileira (FEB)
DefesaNet/montedo.com
29 de abril de 2012
Capitão do Exército atropela PM ao fugir de blitz no RJ
Capitão do Exército atropela PM ao ser abordado na blitz da Lei Seca
Oficial foi perseguido e acabou preso na zona norte do Rio
Agentes da Operação Lei Seca prenderam na madrugada deste domingo (29) o capitão do Exército Edmar Tadeu de Souza Pereira, durante uma blitz na estrada do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. Ao ser abordado durante uma blitz, o oficial acelerou o carro que dirigia e atropelou um policial militar que participava do cerco.
O capitão do Exército foi perseguido e detido pelos agentes da Operação Lei Seca e encaminhado para a 21ª DP (Bonsucesso).
O motorista sofreu infrações por se recusar a fazer o teste do etilômetro (perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 957,70), por transpor o bloqueio (infração gravíssima, perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54), por estar com a Carteira Nacional de Habilitação vencida (infração gravíssima, perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54) e por não estar com a documentação obrigatória do veículo (perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20). O carro foi levado para o depósito público.
O agente atropelado passa bem e fará exame de corpo delito nas próximas 72 horas.
iG/montedo.comPermissão "especial"
Causo domingueiro
Ricardo Montedo
Sobre a figura do sargento recai um estereótipo de elemento bruto e autoritário, de horizontes, digamos, limitados, acostumado a resolver as coisas “no grito”.
O sargento hoje é um profissional militar qualificado, preparado para assumir responsabilidades, mesmo sob condições na maioria das vezes inadequadas.
Mas o fato é que nem sempre foi assim.
Em meados do século passado, paralelamente aos cursos das escolas, aos quais só se tinha acesso através de concurso, haviam os chamados cursos de tropa, onde os critérios para admissão, por vezes, passavam ao largo da capacidade intelectual.
No 144 RC, funcionou um curso desses, por volta de 1954, época de turbulências políticas em que importava mais ter a certeza de que o militar era “de fé” do que se sabia ler e escrever.
Assim, o cabo Patuca, que mal assinava o próprio nome, foi agraciado com as divisas de terceiro sargento, e tornou-se personagem de incontáveis episódios decorrentes de sua pouquíssima familiaridade com as letras.
Este é um deles:
Naquela época os cabos e soldados não podiam transitar em roupas civis de modo algum, a não ser com uma permissão por escrito, dada pelo comandante de esquadrão. Era nisso que pensava o soldado Elesbão, enquanto esgueirava-se pelas ruas de São Pedrito naquela noite de sábado, vestindo um surrado terno emprestado, rumo ao casamento de seu primo, ao qual se seguiria uma festança das boas e o recruta não iria pagar o mico de aparecer fardado num evento desses.
Para infelicidade de Elesbão, ao dobrar uma esquina, já próximo ao local do casório, deu de cara com a “pata choca”, apelido do jipão Dodge, transporte costumeiro da patrulha, que estacionou ao seu lado, dela saindo seu comandante, o recém-promovido sargento Patuca, que o interpelou:
- Ô, militar, aonde tu vais à paisana? Não sabes que tu tem que andar com roupa de passeio? Embarca já na viatura, que vou te levar para o quartel! Estás detido!
Elesbão era recruta, mas já ouvira falar da pouca intimidade com as letras do pobre Patuca. Lembrando-se disso, retrucou:
- Mas, sargento, eu tenho a permissão por escrito!
- Por que não disse logo,rapaz? Deixe-me ver.
O soldadinho, então, tirou do bolso um cartão e alcançou-o ao sargento, sem dizer palavra.Patuca olhou-o, com ar de superioridade, fingindo ler e, devolvendo-o ao soldado, comentou, com ar irônico:
- Então, és mimoso do capitão, hein????
- Como assim, sargento?
- Permissão com letrinhas douradas, né?
- Estás liberado. Pode ir.
Rapidamente, Elesbão guardou no bolso o convite de casamento e saiu de fininho, enquanto o bom Patuca perguntava-se o que mais faltava inventar, depois dessa máquina dos diabos, que escrevia em dourado e tão bonitinho!
Tem muitas outras aventuras no Causos da Caserna, aí em cima.
Índia investe U$ 40 bi na indústria armamentista
Índia investe na indústria armamentista
A indústria armamentista só cresce: os gastos na Defesa somam um montante de US$ 40 bilhões, que equivalem a 2% do PIB e 13% a mais do que no ano passado, para dar conta de disputas internas e da fronteira instável com o Paquistão. Há duas semanas, a Índia lançou com sucesso, da Ilha Wheeler, o Agni-V, míssil de longo alcance capaz de atingir as principais cidades da China. Numa outra frente, também com objetivo de modernizar a indústria doméstica, a Hindustan Aeronautics Limited (HAL) já tem tudo preparado para receber, em dois meses, os Rafale - caças franceses de última geração - que vão substituir os Mirage produzidos no país há 40 anos.
A compra de 126 jatos da francesa Dassault significa, para o país, um investimento de US$ 12 bilhões. Os primeiros 18 serão construídos na França. Os 108 restantes começam a ser fabricados, em quatro anos, nos hangares da HAL.
Na visita da presidente Dilma Rousseff a Nova Délhi, no início do mês, para a reunião de cúpula dos Brics, o governo indiano propôs uma parceria tecnológica com o Brasil para a transferência de informações sobre os Rafale, caso o país decida optar pelos franceses, na compra de 36 caças. Atualmente, a disputa está entre o Rafale, o F-18, da americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.
- Vamos remodelar completamente nossas instalações para receber os Rafale. É a primeira vez que negociamos com a França, mas vemos uma vantagem: eles cobram mais do que os ingleses, mas entregam no prazo - diz o subgerente de produção da HAL, Chakradhar Mishra. (Agência Globo)
Yahoo Notícias/montedo.com
28 de abril de 2012
Reajuste dos militares é assunto prioritário para Dilma, diz Amorim
Força Militar: Soldos serão tema de audiência
MARCO AURELIO REIS
Em seu pronunciamento mais forte em defesa dos quartéis, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a recuperação do poder de compra dos soldos militares é uma das prioridades do governo. “Não é só uma questão de governo, mas de toda a sociedade que precisa valorizar a carreira militar”, declarou o ministro em audiência no Senado, para logo em seguida mostrar estudos revelando que militares das Forças Armadas receberam nos últimos 10 anos os menores reajustes quando comparados a aumentos concedidos a pessoal de gestão, procuradores e demais carreiras de estado.
Amorim fez a defesa do reajuste após ser abordado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), que sugeriu a abertura de audiência pública para tratar do assunto. A Coluna apurou que o ministro aprovou a ideia e antecipou ao senador que irá à audiência, vista com bons olhos também pelos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Ana Júlia Carepa (PT-PA). Amorim defendeu ainda aumento do orçamento destinado à Defesa.
“Para tornar a sua estrutura de defesa mais compatível com o novo peso do País no cenário internacional, o Brasil deverá elevar gradativamente os seus gastos com defesa a um nível equivalente à média dos demais integrantes da formação original dos Brics – Índia, China e Rússia”, disse o ministro, na audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
ORÇAMENTO CURTO
No Senado, Amorim citou estudo sueco apontando que no Brasil os gastos com defesa limitam-se a 1,5% do Produto Interno Bruto, abaixo da média das nações equivalentes. Só a África do Sul, incluída recentemente no Brics, tem seus gastos em 2,3% do PIB.
VIR PARA O RIO É PUNIÇÃO
Fontes da Coluna apontam mais um efeito dos soldos baixos: ser transferido para o Rio já é visto como punição fora do estado. Pesam o custo de vida e a adoção do bilhete único, que na Marinha reduz o valor do auxílio transporte.
NAS MÃOS DE DILMA
O tom mais firme de Amorim em defesa dos soldos tem um bastidor interessante. A própria presidenta Dilma apontou este mês que o reajuste é assunto prioritário. Ela revelou que deseja anunciar o aumento para os militares.
‘SENSIBILIDADE REAL’
A sinalização de Dilma fez o ministro garantir aos senadores haver “sensibilidade real” do governo em torno do reajuste dos soldos, que está em estudos. Amorim frisou ainda que para a Defesa “o elemento humano é absolutamente fundamental.”
SILÊNCIO SOBRE ÍNDICE
No Senado, Amorim voltou a não dar data nem índice para o reajuste. Bem que a Coluna tentou obter essas informações na visita dele ao Rio no Dia da Aviação de Caça. Assessores impediram, porém, que a Coluna se aproximasse de Amorim.
O Dia Online (Força Militar)/montedo.com
Após trinta dias, Exército continua sem pistas do fuzil roubado no Paraná
Operação de busca ao fuzil completa um mês
Comandante do 16º Esquadrão, capitão Gustavo Daniel
Coutinho Nascimento, em sua sala.
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Hoje completa-se um mês do roubo de um FAL (fuzil automático leve) da sede da unidade do Exército em Francisco Betrão, o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Neste mês, a situação da cidade, no que se refere à segurança, mudou.
Mudou para melhor, porque o patrulhamento de tropas do Exército, buscando o fuzil em todos os bairros da cidade, fez baixar os índices de violência e criminalidade. Francisco Beltrão recebeu reforço de tropas enviadas por outras unidades do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado de Cascavel e a previsão é de que a operação continue e mais reforços sejam recebidos.
Oficialmente nada se sabe sobre a forma como o fuzil desapareceu, além da informação de que um soldado, que estava na sentinela, teria sido abordado por dois estranhos que lhe apontaram uma arma e exigiram a entrega do fuzil. O inquérito ainda não está concluído.
O comandante do 16º Esquadrão, capitão Coutinho Nascimento, concedeu a seguinte entrevista ao Jornal de Beltrão.
JdeB - Depois de todas as providências tomadas, que avaliação o senhor faz dessa operação toda de resgate ao fuzil?
Comandante Coutinho - Bom, com trinta dias, o que a gente conseguiu? O nosso inquérito militar está andando bem, a previsão é de concluir logo, com quarenta dias, e há possibilidade de ainda pedir mais vinte dias de prorrogação, e isso fica a cargo lá da justiça militar da união, que está sediada em Curitiba. A questão com a população está restrita mais ainda, porque a população ordeira aprova as nossas operações, e a gente continua, a operação continua para encontrar esse armamento, antes com muita força na rua, com muita tropa na rua e muita inteligência também, e agora com um mês a gente vai fazer um balanço, a minha intenção é fazer esse balanço na quarta-feira, para orientar o esforço.
JdeB - Caso o fuzil continue não aparecendo, tem um período que prossegue essa operação ou qual seria a previsão?
Comandante Coutinho - A gente está com trinta dias, e só de inquérito a gente pode ir até sessenta, e o desaparecimento seria um crime permanente, e a operação continua. O que a gente faz é orientar o esforço, redirecionando a tropa que está na rua, intensificando as ações de inteligência, de maneira a atingir o nosso objetivo, que é um só: tirar esse armamento da rua, um armamento letal que pode machucar muita gente.
JdeB - O senhor já determinou a utilização do ginásio de esportes para o alojamento do pessoal que vem de outras unidades e está prevendo, inclusive, utilizar o galpão crioulo da Cango para alojamento. Então a previsão é de que a operação continue, com mais gente de fora vindo pra Francisco Beltrão?
Comandante Coutinho - É, a gente está com um efetivo considerável e o Esquadrão é uma unidade pequena, se comparado com outras unidades, e como nós temos outras áreas, nós temos um campo de instrução, o Soldado Peloso, que fica lá no Luther King, e temos esse galpão crioulo, que fica aqui na Cango, e podemos lançar mão de ambas instalações para alojar a tropa.
JdeB - Uma avaliação positiva feita pela população é a de que baixou a criminalidade, principalmente nos bairros. E a população se pergunta: "por quê o Exército não faz operações como essa mais seguidamente", há essa possibilidade?
Comandante Coutinho - A gente tem que buscar nossa missão constitucional, a segurança pública não é missão nossa, particularmente do Esquadrão, ela está sendo eventualmente, por causa desse sinistro. Mas a aproximação da população pode se dar por outras maneiras, por exemplo, quando a gente faz um exercício, quando a gente monta um exercício de adestramento numa área, como no Viveiro Municipal, claro que quando a Prefeitura nos autorize, quando a gente solicitar, e isso faz com que a gente intensifique a presença na área, não por causa de um armamento desaparecido, mas por outra maneira, porque eu quero adestrar, eu quero fazer uma sobrevivência, eu quero simular um ambiente como se fosse de mata, como é que o soldado vai se comportar, porque isso faz parte do nosso adestramento. E a mesma coisa, a gente pode intensificar a presença até na parte de esporto, fazer atividades físicas, futebol, em locais distintos, que não no interior do quartel, e isso aí a gente também intensifica, porque imagina, por exemplo, duzentos e trinta militares correndo num bairro, sei lá, como a Sadia, então isso é presença de tropa também.
JdeB - Uma alteração que houve nas proximidades do quartel, a segurança está redobrada, até com dificuldade para o trânsito de veículos que são revistados quando passam aí. Isso também deve continuar enquanto permanecer essa operação da busca do fuzil ou vai ser sempre assim?
Comandante Coutinho - Essa questão da circulação das vias públicas, isso também não é atribuição nossa, por enquanto tem essa questão episódica do armamento, e a nossa ideia é fazer uma consulta com os órgãos responsáveis para saber da viabilidade ou não de manter dessa maneira.
Jornal de Beltrão/montedo.com
Soldado do Exército perde um dedo e ganha indenização por danos estéticos
Estado é condenado a indenizar soldado acidentado
O acidente ocorreu nas dependências do Exército, em 2004
Em apelação relatada pelo juiz convocado Avio Novaes, a Quinta Turma do TRF/ 1.ª Região considerou comprovado que a União detém responsabilidade parcial pelo acidente que vitimou um soldado seu e, por isso, confirmou a fixação de indenização de R$ 20.000,00 por danos estéticos. Por outro lado, decidiu pela improcedência do pedido de pensão vitalícia, uma vez que não ficou demonstrado que o infortúnio causou incapacidade definitiva para o trabalho.
O acidente ocorreu nas dependências do Exército, em 2004, quando o soldado desenvolvia atividade de serviço e teve amputado o dedo indicador da mão direita por máquina trituradora de legumes.
A apuração de responsabilidade baseou-se em vasta documentação e depoimentos pessoais, e a própria sindicância do Exército concluiu pelo acidente de serviço. Além disso, segundo a Turma, “A existência de lei específica que rege a atividade militar (Lei n. 6.880/80) não isenta a responsabilidade do Estado, prevista no artigo 37, § 6.º, da Constituição Federal, pelos danos morais causados a servidor militar em decorrência de acidente sofrido durante atividade no Exército”.
Surgiu.com.br/montedo.com
Comento:
A indenização pela perda do dedo é, sem dúvida, merecida, agora, cá pra nós, pedir pensão vitalícia é muita cara de pau!
Museu Militar Brasileiro agora tem cinema. Com asas.
Cinema com asas
Colecionador restaura Boeing e instala cinema dentro
Aeronave fabricada em 1986 está exposta no Museu Militar Brasileiro, em Panambi
Empresário Sefferson Steindorff adquiriu o Boeing em 2010 e o restaurou completamente, em um trabalho que durou pouco mais de um ano. Foto: Roberto Witter / Especial
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Roberto Witter
roberto.witter@zerohora.com.br
Panambi, no noroeste do RS, agora possui cinema. E com asas.
Adquirido por um colecionador em 2010, um Boeing 737-300, fabricado em 1986, foi totalmente adaptado. Recebeu duas telas de 42 polegadas, sistema de vídeo e som. Além do acervo com mais de 100 filmes e documentários, a maioria militares, uma biblioteca também foi montada a bordo e ajuda a contar as páginas da rica história militar.
O trabalho de restauro durou um ano e, nos últimos nove meses, envolveu toda a família do empresário Sefferson Steindorff.
- Moramos no centro de Panambi, mas há nove meses vim com minha esposa e meus três filhos para o sítio (que fica a 7 km da cidade). Todos se envolveram um pouco na atividade - explica o colecionador, que contou também com a ajuda de funcionários do museu mantido por ele.
A sala de cinema foi montada na parte mais próxima da cabine. Tem um potente sistema de som que, ligado no volume máximo, estremece toda a estrutura. Na parte traseira da aeronave, quatro mesas foram colocadas em frente às poltronas originais, formando a biblioteca. Os compartimentos de bagagem de mão receberam livros de história. No verão, o conforto dos visitantes será garantido por aparelhos de ar-condicionado.
Trabalho por gratidão
Steindorff nunca foi militar. Tampouco teve parentes adeptos da farda. O gosto pela história do Exército surgiu da gratidão que tem pela corporação.
Museu Militar Brasileiro (Panambi-RS) |
A inauguração foi na manhã desta sexta-feira. À tarde, o vai-vem de visitantes ainda era grande.
- Nosso filho veio de manhã com a escola. Agora de tarde, nos trouxe para conhecer _ conta Débora Santos, 34 anos, matriarca da família que mora em Linha Belizário, distante 30 km do centro de Panambi, enquanto tirava fotos com o filho e o marido.
- Visitas ao museu e sessões de cinema podem ser agendadas por grupos através do telefone (55)3375-0310, ou pelo e-mail contato@museuacmmb.org.br
- Militares e estudantes de escolas municipais não pagam
- O ingresso para demais estudantes e idosos custa R$ 4
- A taxa para adultos é de R$ 8
O Boeing
Modelo: 737-300
Ano: 1986
Lugares: 149
Largura: 5m
Altura: 5,5m
Peso total: 20 toneladas
Primeiro Vôo: 7 de março de 1986
Último Vôo: 5 de maio de 2010 (Portugal – Porto Alegre)
O transporte
Do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, até Panambi, o Boeing foi trazido em carretas. Uma delas trouxe a fuselagem. As asas foram retiradas do avião e trazidas em uma segunda carreta. Antes de vender a aeronave ao colecionador, a companhia aérea retirou o motor e toda a aparelhagem eletrônica.
ZH/montedo.com
Jurista discursa contra o o sucateamento das Forças Armadas. E é aplaudido em pé.
Sucateamento das Forças Armadas é denunciado na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
Carlos Newton
Incisivo, verdadeiro e emocionante – assim pode ser resumido o extraordinário discurso do jurista Waldemar Zveiter, quinta-feira, em reunião da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), em que fez importantes denúncia, especialmente no tocante ao sucateamento das Forças Armadas.
O primeiro pronunciamento foi do presidente da Adesg, Pedro Luiz Berwanger, que falou sobre a importância da ação da Maçonaria brasileira em defesa da soberania sobre a Amazônia, hoje ameaçada pela Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos das Nações Indígenas. Berwanger alertou que esse Tratado da ONU, assinado pelo governo brasileiro em 2007, determina a independência política, administrativa e social das 206 etnias indígenas existentes no país, cujas reservas podem se transformar em países autônomos, se o Brasil realmente seguir os termos do acordo internacional.
Falando em seguida, Waldemar Zveiter, que é Grã-Mestre da Maçonaria no Rio, atacou duramente o governo federal, mas sempre se referindo ao “presidente Lula”, sem mencionar em momento algum sua sucessora Dilma Rousseff, como se Lula ainda estivesse no poder, o que não deixa de ser vedade. O jurista começou criticando o governo federal por ter enviado em 2005 ao Congresso o projeto 4.779/05, que permitiria a alienação de parte da Amazônia a empresas privados. A proposta foi encaminhada em regime de “urgência constitucional”, que dava à Câmara e ao Senado apenas 45 dias cada um para debatere e aprovar a inovação.
Zveiter disse que naquela ocasião escreveu e publicou o livro “A Maçonaria pela Integridade da Amazônia em defesa da Soberania do Brasil”, que foi distribuído a todos or parlamentares e contribuiu para a rejeição do projeto de Lula.
Em seguida, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça retomou a linha do discurso de Berwanger e chamou atenção para as ameaças à soberania brasileira na Amazônia. Lamentou então o progressivo sucateamento das Forças Armadas e os baixos salários dos militares, dizendo que hoje a remuneração de um general de cinco estrelas é inferior ao vencimento de um juiz iniciante, fato que considera injusto e até inconcebível.
Passou a analisar a situação dos equipamentos de cada uma das Armas, mostrando que Exército, Marinha e Aeronáutica não têm a menor condição de defender os interesses e a soberania do país. “A maior parte dos equipamentos está obsoleta. A Marinha só tem um porta-avisões, comprado de terceira mão, que nem sai ao mar”, lembrou, assinalando que os outros navios da Armada foram fabricados na época da Segunda Guerra Mundial.
Foi um discurso longo, que a platéia ouviu em impressionante silêncio, no salão do Clube da Aeronáutica. Sempre de improviso, Zveiter mostrou ser um experimentado orador e foi emendando uma denúncia à outra. Citou também a situação crítica do Exército, especialmente nas áreas de fronteira, sem condições de defender os interesses nacionais na Amazônia.
Depois demorou-se a apontar o sucateamento da Aeronáutica, que tem cada vez menos aeronaves em condições de voar. Indagou então pelos novos caças, que ninguém sabe quando realmente serão comprados, e perguntou até quando os Mirage poderão continuar em serviço. “E quantos Mirage existem. Oito, cinco?” – ironizou
Ao final, criticou também a discussão do Código Florestal no Congresso sem que tivessem sido ouvidas as Forças Armadas nas questões relativas à Amazônia. Disse que isso mostra que os governantes brasileiros, além da permitirem a progressiva obsolescência dos equipamentos, também desprezam a valiosa opinião dos militares.
Ao encerrar o pronunciamento, Zveiter foi ovacionado, com todos os participantes da sessão se levantando para aplaudi-lo demoradamente.
Se algum parlamentar subisse à tribuna do Congresso para fazer um discurso nesses termos, certamente também seria ovacionado, mas cadê coragem?
TRIBUNA DA INTERNET/montedo.com
Subtenente do Exército é preso por fraude de R$ 15 milhões no Imposto de Renda
Receita revela esquema em que só 1 pessoa fraudou R$ 15 mi em imposto
As fraudes ocorrem pelo menos desde 2008, envolvendo entre mil e 1.500 contribuintes.
Aline dos Santos
As fraudes ocorrem pelo menos desde 2008, envolvendo entre mil e 1.500 contribuintes.
Aline dos Santos
Receita Federal puxou fio da meada a partir de repetição de dado sobre previdência privada.
(Foto: Pedro Peralta)
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A operação "Malha 12", realizada pela Receita Federal e pela PF (Polícia Federal), revelou um esquema em que uma única pessoa é acusada de fraudes em quatro mil declarações de Imposto de Renda, com prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
De acordo com o delegado da Receita, Flávio Barros da Cunha, este é o maior esquema de fraude identificado em Mato Grosso do Sul. As fraudes ocorrem pelo menos desde 2008, envolvendo entre mil e 1.500 contribuintes.
A investigação começou há um ano. A Receita puxou o fio da meada ao observar que um mesmo CNPJ de um plano de previdência privada se repetia em inúmeras declarações. Além de pagamentos fictícios, eram criados dependentes falsos.
O homem, que teve somente as iniciais M.C.R.C. divulgadas, foi localizado a partir do IP do computador. Ontem, a PF cumpriu mandado de busca na residência do acusado, em Campo Grande, com a apreensão de diversos documentos. O homem, que seria um suboficial do Exército, foi detido e, após prestar depoimento, liberado. Ele não quis colaborar com a investigação.
De acordo com o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Bráulio Cezar Galloni, os materiais apreendidos serão analisados para saber se há mais envolvidos no esquema. Ele poderá responder por inserção de dados falsos, estelionato e falsificação de documentos. Conforme Galloni, o acusado não foi preso porque não houve flagrante.
O acusado não é contador, mas era pago para fazer declarações. Ele recebia R$ 70, mais percentual de 10% sobre o valor da restituição. Ou seja, muitas vezes o contribuinte lhe repassava as informações corretas, mas ele forjava os dados para inflar o valor a ser restituído. “Outra pessoa fazer a declaração não é ilegal, mas o contribuinte deve verificar as informações que foram enviadas”, ressalta Flávio Cunha.
Superintendente da PF, Edgar Paulo Marcon reforça o alerta de que é o contribuinte que responde pela declaração. “Não é a pessoa que faz ou envia”, salienta. Com a análise dos documentos, a polícia vai filtrar os casos em que o declarante também foi enganado e os que estavam cientes da fraude. No segundo caso, o contribuinte pode responder por uso de documento falso e estelionato.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com
Comento:
O militar é subtenente e serve na 9ª Região Militar. Segundo informações, sua 'clientela' abrangia militares dos mais diversos postos e graduações da guarnição de Campo Grande. Deve haver muito milico com as 'barbas de molho' no MS.
Melhora o estado de saúde do Aluno do NPOR internado em Maceió
Aluno do NPOR é submetido à hemodiálise e melhora
Cláudia Galvão
Ascom Santa Casa
Aluno Gustavo Lopes segue internado na UTI da Santa Casa de Maceió |
A Santa Casa de Maceió divulgou na manhã desta sexta-feira, dia 27, o segundo boletim médico do aluno do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, Gustavo Santos Lopes.
De acordo com o boletim, o paciente está em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Maceió, foi submetido ao processo de hemodiálise e apresenta quadro clínico estável. ‘O paciente encontra-se consciente, respirando sem o suporte de ventilação mecânica e já se alimentando.’
Em entrevista ao jornal Gazeta de Alagoas, o pai do aluno, que trabalha como pedreiro, lamentou a ‘forma’ como foi noticiado o episódio com o seu filho. Segundo ele, o aluno está ‘bem e teria pedido para ir para casa’. O genitor ainda afirmou que o Exército estava dando total apoio à família.
Apesar das declarações do pai Gustavo Lopes, o mal súbito do jovem gerou uma discussão entre os internautas do Alagoas24horas sobre a metodologia dos exercícios aplicados aos jovens que prestam serviço militar.
Leia também:
Alagoas: aluno do NPOR está em estado crítico, diz boletim médico
O 59º Batalhão de Infantaria Motorizado disse, em nota, que instaurou sindicância para apurar os fatos. Gustavo foi internado na segunda-feira, 23, após passar mal durante um treinamento. Segundo informações do Exército, o jovem participava de uma marcha a pé, treinamento que faz parte de atividades do acampamento do período básico, na Fazenda Utinga Leão, em Rio Largo, quando se sentiu mal e foi levado às pressas ao hospital.
No boletim divulgado ontem, a Santa Casa informava que o jovem estava com os rins paralisados, em estado crítico, mas estável.
alagoas 24 horas/montedo.com
Tropa do Exército é deslocada para a fronteira após expulsão de brasileiros da Bolívia
Brasil desloca militares após Bolívia expulsar brasileiros na fronteira
Rua principal de Vila Bella divide Brasil e Bolívia |
O Ministério da Defesa deslocou uma tropa para o município de Capixaba (AC), a 70 quilômetros de Rio Branco, após o Exército da Bolívia ter retomado o processo de expulsão de brasileiros que vivem em seu território.
Na semana passada, antes de expulsarem um colono brasileiro, os militares bolivianos circularam por Capixaba portando pistolas e armas de grosso calibre, fizeram compras no comércio local e até abasteceram seus veículos num posto da cidade.
A tropa do Exército Brasileiro, que conta com apoio da Polícia Federal, tem a missão de guardar a fronteira e impedir novas entradas não autorizadas de militares bolivianos em território nacional.
O Ministério da Defesa movimentou o Exército e a Polícia Federal após o governador do Acre, Tião Viana (PT), ter informado ao Gabinete de Segurança Institucional que colonos brasileiros estão sendo expulsos de suas casas e suas terras estão sendo ocupadas por soldados bolivianos.
Existem mais de 500 colonos brasileiros na região do Alto Acre, que abrange os municípios de Capixaba, Acrelândia, Plácido de Castro, Epicilância, Brasiléia e Assis Brasil. Além dos colonos, existem 50 produtores rurais com pequenas fazendas, que variam de 100 a 300 hectares de pastagens.
O colono José Carlos Caldas, expulso pelos bolivianos, perdeu a plantação e a pequena criação de gado, além de outros bens. Parte do gado teria sido abatida pelos militares para alimentar a tropa boliviana.
O colono registrou o caso na delegacia da Polícia Federal de Epitaciolândia e pediu ajuda do governo brasileiro. A propriedade que ele ocupava na Bolívia pertencia ao pai dele há mais de 40 anos.
- O grave é que a Bolívia não parece empenhada em manter boas relações diplomáticas. Qualquer ação militar que envolva os exércitos dos dois países na fronteira deve ser comunicada, mas nem o Exército Brasileiro, nem o Itamaraty e nem o Governo do Acre foram informados da operação. A situação exige por parte da diplomacia brasileira um protesto forte junto aos diplomatas bolivianos – disse ao Blog da Amazônia o secretário Nilson Mourão, de Justiça e Direitos Humanos do Acre, após participar de uma reunião em Capixaba com a presença do ministro Eduardo Paes Sabóia, da Embaixada do Brasil na Bolívia.
Mourão adiantou que ele e o ministro estão elaborando um relatório em que sugerem que a Bolívia seja tolerante com a presença dos colonos brasileiros até o final do ano. Até lá, o os colonos serão assentados pelo Incra em território brasileiro.
- No povoado boliviano de Vila Bella, com cerca de 60 casas, não existe energia elétrica. Estamos dispostos, como sinal de boa vontade, a oferecer energia do Luz para Todos que passa no lado brasileiro da rua que divide os dois países. Estamos sugerindo, ainda, que haja um entendimento envolvendo a diplomacia dos dois países em relação aos 50 proprietários que possuem fazendas de 100 a 300 hectares na Bolívia, na região do município de Capixaba – acrescentou Mourão.
Terra/montedo.com
Piada é apelido!
Vídeo do exército norte-coreano se torna piada na internet
Em reportagem para a TV, forças armadas da Coreia do Norte produzem vídeo cheio de gritos, armas e tiros de lança-foguetes contra alvos de papelão.
Felipe Arruda
Um vídeo produzido pelo exército da Coreia do Norte acabou se tornando, por acaso, o novo web hit do momento. Exibido como forma de provocação ao presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, a reportagem exibida em um telejornal da região mostra cenas bastante inusitadas, como uma legião de soldados correndo de maneira desordenada por barrancos e praticando artes marciais sem camisa.
Além disso, os oficiais não cansam de exibir suas armas, sempre com o dedo no gatilho. O trecho mais esquisito é, certamente, aquele em que soldados destroem alvos de papelão com um lança-foguetes. Curiosamente, as mensagens de incentivo bradadas pelos oficiais não devem ter um alcance muito grande, já que, de acordo com as Nações Unidas, apenas 55 de cada mil cidadãos norte-coreanos possuem televisão em casa.
Para que tudo fique ainda pior, você pode habilitar, se quiser, a transcrição do áudio com tradução automática para o português. Apenas deixamos claro que o Tecmundo não se responsabiliza pelos possíveis danos que essas cenas nonsense possam causar ao "webspectador".
TecMundo/montedo.com
Comento:
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(mais lágrimas)
Comento:
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(mais lágrimas)
Soldados do Exército passam mal em treinamento e vão parar em UTI
Soldados passam mal em treinamento e vão parar na UTI
Mãe diz que houve negligência; filho passou mal, melhorou e voltou ao treinamento; ela só foi avisada quando o rapaz entrou na UTI
HELOÍSA GARCIA
Foto: Hédio Fazan / Dourados Agora
Mãe de soldado diz que o Exército foi negligente ao obrigar o filho a voltar para o acampamento depo
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Dois soldados da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Brigada Guaicurus em Dourados passaram mal durante treinamento e foram parar na UTI. Os rapazes tiveram problemas de saúde no primeiro dia do teste, na segunda-feira, mas os familiares só foram informados na noite de ontem.
O treinamento submete os recrutas a uma série de atividades físicas. Durante essa semana eles ficaram em um acampamento, no próprio Exército e se submeteram aos testes para receber a boina, na manhã de hoje. O rapaz teve hipotermia e os batimentos do coração, segundo a mãe, ficaram bem abaixo do normal. Leandro foi internado às pressas na UTI do Hospital Santa Rita por volta das 19h30 de ontem (26)
O caso é ainda mais grave com um outro rapaz, também chamado Leandro. Familiares dele não foram encontrados, mas informações apuradas pelo Dourados Agora dão conta que o quadro dele é mais grave. O rapaz teve parada cardíaca e falta de oxigênio no cérebro. Ele também foi internado às presas na noite desta quinta-feira.
Acompanhamento
O major Rocha Lima disse que a Brigada Guaicurus está dando toda a assistência necessária aos soldados e seus familiares. Informou também que o quadro clínico dos dois é estável e não corre risco de morte.
Segundo ele, o soldado Kublik teve o quadro clínico de saúde agravado durante o acampamento, diferente da versão da mãe do rapaz, que informou que o filho passou mal, foi atendido, melhorou e teve que voltar às atividades físicas. “No acampamento há uma equipe médica que atende os soltados quando for necessário”, disse o major.
Sobre o outro soldado também de nome Leandro na UTI, informou que seu problema de saúde foi antes de entrar para o acampamento. “Ele teve uma crise de convulsão na segunda-feira. Atendido, não passou pelo acampamento, porém ele voltou ter outra crise nessa quinta, onde encaminhamos ao hospital”, declarou o major.
Questionado se os soldados passam por exames antes do rigoroso teste de atividade física, o major informou que no ato do alistamento são assistidos por uma junta médica e se no quartel apresentarem algum problema de saúde aí sim são submetidos a exames detalhados.
O soldado Kublik, segundo a mãe, não estaria apto a realizar atividades físicas de grande intensidade, mesmo assim o filho foi para o acampamento, atividade de praxe a todo soldado que incorpora ao Exército.
A mãe não quer que o filho volte para a Brigada Guaicurus, mas segundo o major o rapaz deverá cumprir as obrigações militares durante um ano, conforme determina a lei.
Dourados Agora
27 de abril de 2012
Militares brasileiros promovem Vasco x Flamengo à moda haitiana
Vasco x Flamengo no Haiti: em meio a 30 mil desalojados do terremoto, as emoções e as dificuldades para torcer
Os militares a serviço da ONU presentearam com camisas do Vasco e do Flamengo as crianças haitianas Foto: Arquivo pessoal |
Raphael Zarko
Enraizados na guerra civil haitiana desde 2004, os militares brasileiros encontram histórias de vida que levam para sempre nos meses que passam no Haiti. Numa das muitas noites de patrulha em Porto Príncipe, um grupo de fuzileiros ouviu uma haitiana pedindo socorro. Ela estava dando a luz no meio da rua da capital haitiana.
Militares brasileiros posam com crianças haitianas Foto: Arquivo Pessoal |
– Não é raro que mulheres daqui peçam ajuda para ter seus bêbes, mas desta vez a surpresa foi muito grande. Eram trigêmeos. Esse episódio marcou todos nós – lembra o tenente da Marinha Leandro Raposo, que também se arrepiou numa das ações de ajuda comunitária que fazem na cidade.
Os militares posam para foto com os mini-craques haitianos Foto: Arquivo pessoal |
– Fizemos palestras no Dia Mundial da Água. Depois, distribuímos alguns brinquedos para todos. Ia embora e senti a mão me puxando. Era uma menina com uma boneca que havia entregue. Ela me puxou, me deu um abraço e saiu correndo. Ali, percebi a sinceridade do gesto e como nosso trabalho no Haiti era reconhecido.
Difícil, às vezes, é torcer
Com missões para conter qualquer sinal de violência e até para cooperar na criação de colônia de pescadores, os militares passam até mais de uma semana longe dos abrigos e dos computadores, que tem limite de conexão para os 292 fuzileiros.
– É normal um goleiro defender e quando a internet volta já saiu gol do outro lado – lembra o tenente Herbert Medeiros, que relata o drama da eliminação do Flamengo na Libertadores, quando acompanharam o finalzinho de Olimpia e Emelec.
O tenente Leandro Raposo entregou 15 camisas do Flamengo às crianças Foto: Arquivo pessoal |
– Ali foi complicado. Só me situei do resultado final uns cinco minutos depois do jogo ter acabado. A internet travava e demorava a atualizar. Pelo Skype as famílias mudavam de resultado toda hora, não sabia se era brincadeira ou se era real – diverte-se o flamenguista, que, claro, teve que sofrer com as gozações dos vascaínos.
Projeto de futebol parado
Um dos países mais pobres do mundo – mais da metade da população vive com menos de 1,25 dólar por dia –, o Haiti é uma antiga colônia francesa de 28 mil quilômetros quadrados e incalculáveis problemas políticos, econômicos e sociais. No terremoto de 2010, estima-se que 80% das construções da capital Porto Príncipe foram danificadas.
O Brasil, como responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de sete mil soldados no país. Da iniciativa deles, surgiram as Ações Cívico Sociais para o povo. Além de palestras sobre diversos temas, doações e distribuições de produtos de maior necessidade e outros serviços, os militares criaram também uma escolinha de futebol.
– O projeto começou com a gente, mas como a proposta é que o Haiti se torne auto-sustentável, eles tocaram o projeto. Mas, infelizmente, o futebol, hoje, está parado – lamenta o tenente Herbert Medeiros.
Em 72ª no ranking da Fifa, uma participação em Copa (1974) e 12 times na liga nacional, o Haiti tenta se reorganizar também no futebol. Campeão caribenho de 2007, os haitianos foram desclassificados na fase preliminar das eliminatórias da Copa de 2014. Ficou em segundo no grupo que tinha Curaçao, Ilhas Virgens e Antígua e Barbuda, a primeira colocada.
Extra/montedo.com
Amazônia: Forças Armadas ampliam atuação na 'Cabeça do Cachorro'
Forças Armadas amplia atuação na Cabeça do Cachorro no Amazonas
A Cabeça do Cachorro com 200 quilômetros quadrados, duas fronteiras,23 etnias e quatro idiomas, é uma complexa área da selva amazônica.
A fronteira do Brasil com a Venezuela, em uma aréa 10 milhões de hectares, no extremo Oeste do Amazonas é conhecida como Cabeça do Cachorro. Na região,vivem cerca de 40 mil habitantes, 95% deles indigenas. Nessa aréa, a Força Aérea Brasileira está ampliando uma pista de pouso para melhorar a infraestrutura. O trabalho, no município de São Gabriel da Cachoeira tem o objetivo de resgatar a cidadania dos grupos indígenas e fortalecer as ações militares na fronteira do Brasil.
Cabeça do Cachorro, uma região do extremo noroeste do Brasil, tem esse nome por causa de sua forma no mapa. Com 200 quilômetros quadrados, duas fronteiras (Colômbia e Venezuela), 23 etnias e quatro idiomas, é uma complexa área da selva amazônica. Possui também, desde 23 de maio de 2005, uma unidade da Força Aérea Brasileira (FAB), o Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira (DASG).
Ao chegar a São Gabriel da Cachoeira (AM), a cidade mais importante da região, percebe-se um cenário é deslumbrante. Banhada pelo Rio Negro, São Gabriel, possui praias de branquíssimas areias. Com 40 mil habitantes, sede da Brigada de Infantaria de Selva, a cidade possui problemas de infraestrutura, comunicação e transporte.
Os limites desta região do noroeste do Amazonas foram demarcados em 1907 pelo Tratado de Bogotá, que estabeleceu as atuais fronteiras entre a Colômbia e o Brasil. O local possui várias áreas demarcadas em favor das comunidades indígenas existentes no local.
São Gabriel da Cachoeira
São Gabriel da Cachoeira é o município onde está a região chamada “Cabeça do Cachorro”. O município está distante 852 quilômetros da capital do estado, Manaus. São Gabriel situa-se na bacia do Alto Rio Negro. Limita-se ao norte com a Colômbia e a Venezuela, ao sul e ao leste com o município de Santa Isabel do Rio Negro, ao sul com o Japurá e com a Colômbia. Boa parte do seu território é abrangido pelo Parque Nacional do Pico da Neblina.
O município é considerado um ponto estratégico pelo país, e por essa razão a cidade é classificada como área de segurança nacional, pela lei federal nº 5.449. Foi o primeiro município brasileiro a escolher prefeito e vice-prefeito indígenas, já que em outubro de 2008, foram eleitos Pedro Garcia, da etnia tariana, para prefeito; e André Baniwa, da etnia Baniwa, para vice-prefeito. No município, nove de cada dez habitantes são comprovadamente indígenas. É o município com maior número de indígenas no país.
Portal da Amazônia/montedo.com
Comissão da Câmara aprova projeto que regulamenta licenças paternidade e maternidade para os militares
Seguridade Social aprova licenças maternidade e paternidade para militares
Rodrigo Bittar/Daniella Cronemberger
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (25) o Projeto de Lei 5896/09, do Executivo, que regulamenta as licenças maternidade e paternidade para os militares das três Forças Armadas.
A proposta incorpora o direito à licença para pais adotantes e a licença-maternidade opcional de 60 dias (Lei 11.770/08), aprovada pela Câmara em 2008 e que já está regulamentada para as servidoras do Executivo.
A relatora na comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), defendeu a aprovação da proposta, mas apresentou duas emendas para “aperfeiçoar” o texto. A primeira delas corrige a suposta “inexatidão” de um artigo que diz respeito à possibilidade do tempo de serviço da militar temporária terminar enquanto estiver em licença-gestante ou à adotante.
Se isso ocorrer, a emenda garante que o tempo de serviço adicional cumprido pela militar temporária conte para todos os fins de direito, exceto para caracterização de estabilidade.
A outra emenda aprovada pela comissão estabelece que ato do Poder Executivo também vai disciplinar a concessão das licenças à gestante – o projeto original já prevê esse ato para a licença de militar adotante, por motivo de gravidez de risco e a licença-paternidade.
A relatora também retirou do artigo que trata desse assunto a previsão de que o ato do Executivo indicará “as localidades vedadas às militares gestantes”. Kokay quis afastar o risco de que, no futuro, quando eventualmente for conveniente a uma militar gestante ou adotante a remoção para determinada localidade, isso não seja possível “por falta de expressa autorização legal”.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Agência Câmara de Notícias/montedo.com
Malvinas: Inglaterra suspende exportação de equipamentos militares para a Argentina
Londres suspende exportação de equipamento militar para Argentina
O Governo britânico deixará de conceder licenças para a exportação de equipamento militar ao Exército argentino, salvo "em excepcionais circunstâncias".
O ministro das Empresas britânico, Vince Cable, anunciou a nova política na última quinta-feira, em uma declaração escrita ao Parlamento na qual indicou que a decisão é uma resposta às medidas do Executivo argentino para "prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas".
Nos últimos meses, a Argentina - que reivindica a soberania sobre o arquipélago controlado pelo Reino Unido - e outros países do Mercosul proibiram que atraquem em seus portos navios com bandeira das Malvinas, entre outras iniciativas.
Desde 1998 estavam proibidas as exportações de equipamento militar que pudesse reforçar as Forças Armadas da Argentina, mas, por outro lado, era permitida a exportação de material de "manutenção".
Com a nova medida, que tem efeito imediato, "não se concederão licenças a nenhum tipo de material militar - ou de uso tanto militar quanto civil - nem a tecnologia destinada a usuários militares na Argentina, salvo em excepcionais circunstâncias", disse Cable na Câmara dos Comuns.
"O governo revisou sua política (de controle da exportação) diante dos recentes atos do governo da Argentina dirigidos a prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas", acrescentou. Sob a nova política, os civis poderão continuar adquirindo equipamento do Reino Unido.
Desde a entrada em vigor da anterior diretriz, em 1998, as companhias britânicas exportaram à Argentina material militar de "manutenção", como peças de substituição para aviões e motores para embarcações.
Nos últimos cinco anos foram outorgadas 67 licenças, representando uma receita de 3,3 milhões de libras (4 milhões de euros) ao Reino Unido.
EFE/montedo.com
God save the queen!
Cavalo se assusta com disparos da artilharia real durante comemoração do 86º aniversário da rainha Elizabeth, no Hyde Park, em Londres - Leon Neal/AFP |
Membros da artilharia real aguardam a salva de disparos em comemoração ao 86º aniversário da rainha Elizabeth II, no Hyde Park, em Londres - Leon Neal/AFP |
Canhões fazem 41 disparos em comemoração ao 86º aniversário da rainha Elizabeth II, no Hyde Park, em Londres - Leon Neal/AFP |
Major que pediu dinheiro em nome da Aeronáutica é condenado no STM
O Superior Tribunal Militar (STM) manteve a condenação de um major da Aeronáutica acusado de usar o nome da Força Aérea para pedir patrocínio de eventos e depois se apropriar dos valores arrecadados.
Segundo o Ministério Público Militar, o major C.H.P integrava a Seção de Comunicação Social do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), entre os anos 2003 e 2004, ocasião em que confeccionou diversos ofícios e os remeteu a empresas privadas e órgãos públicos solicitando doação em dinheiro para patrocinar eventos.
Para produzir os documentos, ele falsificava a assinatura do oficial-general chefe do órgão. Em um dos casos, pediu à empresa de aviação VASP uma quantia de cinco mil reais para a suposta confecção de um painel em afresco, de 5,0 x 2,5m, que iria reproduzir o trabalho do EMAER em diversos momentos da história da Aeronáutica.
Em outros documentos, o militar teria pedidos patrocínios a instituições como a Construtora Odebrecht, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Santos.
Nos documentos, o militar indicava sua conta bancária, de sua mulher ou de empresas pertencentes a familiares dele, onde os valores deveriam ser depositados. Nas empreitadas, ele conseguiu êxito em quatros das nove entidades abordadas.
Depois de descoberta a fraude, o militar confessou que os valores eram para cobrir um tratamento médico de sua mulher. Após as denúncias, o acusado pediu demissão da Força Aérea Brasileira.
O major foi denunciado pelo Ministério Público Militar noves vezes no crime previsto no artigo 251 do Código Penal Militar - estelionato -, quatro na forma consumada e cinco na forma tentada. Em juízo, negou todas as imputações.
No julgamento de primeiro grau, ocorrido na Auditoria Militar de Brasília, em 2004, o major foi condenado a três anos de reclusão.
A defesa recorreu ao STM, primeiramente em sede de preliminar, arguindo a incompetência da justiça castrense para julgar o feito e, posteriormente, solicitando a prescrição dos crimes em sua forma tentada. No mérito, a defesa solicitou a absolvição do réu, por não ter havido prejuízos financeiros à Administração Pública Militar.
Ao analisar a apelação, o relator do caso, ministro José Coêlho Ferreira, acatou o pedido de uma das preliminares, a de prescrição dos crimes da forma tentada, diminuindo a pena do réu em oito meses. Porém, o relator informou que a Justiça Militar da União era o foro competente para discutir a ação, como já decidido anteriormente pela Corte.
No mérito, o ministro negou provimento ao apelo defensivo, informando serem “robustas as provas dos autos que ratificariam a autoria e materialidade do delito de estelionato praticado pelo major”.
O ministro também negou o pedido de diminuição de pena alegado pela defesa, com base no fato de o réu devolvido os valores recebidos da Caixa Econômica Federal. Segundo o relator, para ter o benefício à redução da pena, o réu teria que ter devolvido todos os valores e não apenas de uma das instituições, pois o crime foi considerado na sua forma continuada.
O Plenário da Corte acatou o voto do relator por unanimidade e manteve a condenação reduzindo a pena do major para dois anos e quatro meses de reclusão.
STM, via blog Edivan Souza/montedo.com
Alagoas: aluno do NPOR está em estado crítico, diz boletim médico
Aluno do NPOR é internado após passar mal em treinamento
Cláudia Galvão e e Danielle Silva
Aluno do NPOR está internado em estado crítico
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A Santa Casa de Maceió divulgou nesta quinta-feira, 26, por meio da sua assessoria, o boletim médico do aluno do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, Gustavo Santos Lopes. Segundo o boletim, o aluno está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Maceió, com os rins paralisados, sendo o seu estado crítico, porém, estável.
Gustavo foi internado na segunda-feira, 23, após passar mal durante um treinamento. Segundo informações do Exército, o jovem participava de uma marcha a pé, treinamento que faz parte de atividades do acampamento do período básico, na Fazenda Utinga Leão, em Rio Largo, quando se sentiu mal e foi levado às pressas ao hospital.
O excesso de esforço associado à desidratação teriam resultado no mal estar. A família do aluno não se pronunciou sobre o assunto. Já o 59º BIMtz disse através de nota que Gustavo Lopes foi diagnosticado pelos médicos com o quadro de Rabdomiólise, que é caracterizada por danos à musculatura esquelética. Quando isso ocorre, o conteúdo das células musculares é liberado na corrente sanguínea, o que pode ser potencialmente tóxico e ocasionar lesão nos rins e arritmias cardíacas, levando, em casos extremos, à morte. “O Comando do Batalhão instaurou uma sindicância para apurar os fatos ocorridos”, disse a nota.
O Exército explica que há uma forte relação entre a Rabdomiólise e a atividade intensa e prolongada a que são submetidos os militares durante algumas instruções ou exercícios físicos. A privação de água, as condições adversas de clima e de umidade, bem como o calor, agravam ainda mais a situação.
Diante da incidência de casos de Rabdomiólise, o Comando do Exército aprovou, por meio da Portaria nº 129, de 11 de março de 2010, a diretriz para a implantação do Programa de Prevenção e Controle da síndrome.
Leia também:
Aluno de NPOR vai para a UTI após passar mal em treinamento em Maceió
Morte
Em outubro do ano passado[correção do editor: outubro de 2010!], o aluno Lemysson Rodrigo dos Santos, de 19 anos, morreu durante uma travessia na Fazenda Bamburral, em Ipioca, durante um treinamento. O jovem chegou a ser socorrido, mas segundo o laudo morreu em decorrência de afogamento. À época, o coronel Cristiano Pinto Sampaio também instaurou sindicância para apurar responsabilidades.
alagoas 24 horas/montedo.com
26 de abril de 2012
Justiça libera general da cadeia por sua 'saúde frágil'
Justiça estipula medidas cautelares e General Sá Rocha deve voltar para Brasília
Réu no processo que investiga fraudes que custaram R$ 300 milhões, ex-secretário de Defesa Social fica livre por problemas de saúde
Fran Ribeiro
General Sá Rocha ficará livre por conta de sua
saúde frágil, mas deve cumprir medidas cautelares
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O ex-secretário de Estado da Defesa Social, general Edson Sá Rocha, se apresentou na tarde desta quinta-feira (26) aos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital para ouvir as medidas cautelares que, na condição de réu, terá que cumprir a partir de agora.
Sá Rocha é um dos acusados de desvios de verbas para a compra de alimentação. Segundo as investigações da Operação Espectro, desencadeada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc) do Ministério Público, as irregularidades ocorram na SEDS entre os anos de 2007 a 2009 e pode ter gerado um rombo de R$ 300 milhões aos cofres da pasta e do Governo.
Segundo o advogado de defesa do coronel, Daniel Brabo, quando Sá Rocha assumiu a pasta em 2007, encontrou a Secretaria em estado de precariedade e de uma possível rebelião no sistema prisional por falta de alimentação para os presos. Ainda de acordo com o advogado, o atraso no pagamento dos fornecedores interrompeu o fornecimento de alimentos aos presídios. Como medida para remediar a possível rebelião, Sá Rocha teria contratado então empresas para restabelecer o fornecimento em caráter emergencial. O MP detectou contratos milionários sem licitação, que desencadearam a Operação Espectro.
Depois de ouvir as medidas proferidas pelos juízes da 17ª Vara, o coronel Sá Rocha saiu do Fórum sem falar com a imprensa. O coronel, que reside em Brasília, teve seu pedido de prisão revogado depois que a defesa apresentou documentos que comprovaram a fragilidade em sua saúde e devido a sua idade. Segundo o advogado Dagoberto Omena, que também faz parte da defesa, o coronel Sá Rocha sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no ano passado, e segue em tratamento médico. “O tratamento além dos medicamentos, consiste em constantes idas à São Paulo. Apresentamos documentos que comprovam a sua frágil saúde e por isso, não há a necessidade do pedido de prisão cautelar”.
Leia também:
General tem prisão decretada em Alagoas por suspeita de desvio de R$ 300 milhões de presídios
Réu no processo, o coronel retorna à Brasília onde deverá cumprir uma séria de medidas impostas pela Justiça alagoana. Ele deverá comparecer em juízo toda a vez que for convocado, deverá respeitar o toque de recolher que o proíbe de sair de casa das 22h às 06h da manhã, além de obrigatoriamente, informar à Justiça qualquer tipo de mudança de endereço.
Os juízes da 17ª Vara Criminal deram um prazo de dez dias para que Sá Rocha apresente sua defesa prévia. O coronel deverá voltar a Alagoas para depor durante a audiência de instrução do processo, que ainda será marcado pela Justiça. “Vamos firmar parcerias com os advogados em Brasília para comprovar que o general não participou de nenhuma irregularidade e agiu de boa fé na condução da Secretaria de Defesa Social”, informou Omena.
Os militares coronel Bugarin, coronel Erivaldo Albino dos Santos e o capitão Armando Leite da Silva, além da empresária Luíza Maria de Barros Leodino, do servidor público Cícero Veríssimo Ferreira e do policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos, também se apresentaram no Fórum Estadual Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro nesta quinta-feira. Eles são acusados pelo Ministério Público pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação e prevaricação. Três envolvidos continuam foragidos.
Primeira Edição/montedo.com
Nota do editor:
Corrigindo a informação publicada inicialmente, o general não chegou a ser preso, apesar da prisão preventiva decretada pela justiça.
Senador diz a Amorim que remuneração das Forças Armadas é "miserável"
Nota:
As falas dos senadores foram inseridas na notícia pelo editor do blog.
Brasil precisa investir em defesa como os demais Brics, diz Celso Amorim
Marcos Magalhães
Para tornar a sua estrutura de defesa mais compatível com o novo peso do país no cenário internacional, o Brasil deverá elevar gradativamente os seus gastos com defesa a um nível equivalente à média dos demais integrantes da formação original dos Brics – Índia, China e Rússia. A recomendação foi feita nesta quinta-feira (26) pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, durante audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Embora reconhecendo o esforço do governo para aumentar os investimentos na modernização das Forças Armadas, o ministro citou dados de um instituto sueco de relações internacionais para comparar a situação brasileira à de outros países considerados emergentes. Enquanto no Brasil os gastos com defesa limitam-se a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), informou, a média dos chamados Brics “tradicionais”, sem contar a África do Sul, incluída recentemente, alcança 2,3% do PIB.
- Se queremos falar como um dos Brics, nosso orçamento de defesa vai ter que chegar à média dos orçamentos deles. E esta não é só uma questão de governo, mas da sociedade, que tem que entender que esses investimentos são importantes – afirmou Amorim.
Com o objetivo de demonstrar a ampliação da projeção nacional do Brasil ao longo dos últimos anos, o ministro comparou encontros que teve em Brasília com o então secretário de Defesa norte-americano William Perry, há 18 anos, quando ele era ministro das Relações Exteriores, e com o atual secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, há poucos dias.
- Quando fui anfitrião de Perry, dizia-se que o Brasil não tinha que desenvolver seu potencial de defesa, pois havia uma grande potência que cuidaria de tudo. A nossas Forças Armadas restaria o papel de combater o narcotráfico e o crime organizado. Agora existe uma visão totalmente diferente. O atual secretário disse que, no mundo de hoje, é preciso que outros países estejam capacitados a enfrentar desafios de defesa – relatou Amorim.
Cooperação
Durante a sua exposição, o ministro ressaltou a importância da cooperação em defesa com os demais países da América do Sul, que chamou de “zona de paz e segurança”. Citou, entre outras iniciativas, o interesse da Argentina pelo blindado Guarani e a discussão sobre a aquisição, pelo governo brasileiro, de lanchas blindadas para fazer a patrulha dos rios da Amazônia.
Amorim demonstrou ainda sua preocupação com a África Ocidental – em especial com o golpe de Estado ocorrido há poucas semanas na Guiné Bissau. Além da solidariedade ao país de língua portuguesa, existe no caso uma preocupação com a segurança brasileira, uma vez que, como observou, a instabilidade política na Guiné Bissau pode levar esse país, situado a 3200 quilômetros do Brasil, a tornar-se um “Estado falido sujeito a ameaças do narcotráfico”.
Vencimentos
Durante o debate, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) observou que, além dos reduzidos investimentos, as Forças Armadas enfrentam ainda o problema dos baixos vencimentos de seus oficiais, quando comparados a funcionários de nível semelhante no próprio Executivo e nos outros Poderes.
O que disse o senador Aloysio Nunes Ferreira:
"...vou, Sr. Ministro, me restringir a uma questão sordidamente material que é o orçamento. Foi um tema que abordei quando discuti da tribuna do Senado uma medida provisória que continha uma série de estímulos à indústria nacional de defesa. Tem razão V. Exª quando diz que o orçamento oscila um pouco mais alto, um pouco mais baixo, mas sempre num nível muito aquém das necessidades da defesa do nosso País, face inclusive aos desafios do mundo moderno que V. Exª tão bem ressaltou. Mais ainda, há participação ou parcela muito reduzida destinada a investimentos. No que diz respeito à remuneração de pessoal, se compararmos à remuneração dos nossos militares, as pessoas que têm nível mais ou menos equivalente de formação e de responsabilidademais ou menos o equivalente de formação e de responsabilidade em outros Poderes e, até mesmo em alguns casos, no Executivo, a posição dos nossos militares é muito detrimentosa.Fico feliz em ouvir de V. Exª que há esforço e sensibilidade da Presidente para esse tema.Mas, em relação ao orçamento, Sr. Ministro, não me consta que tenha havido corte por parte do Congresso Nacional em relação às propostas orçamentárias encaminhadas pela Presidente da República. Eu creio que é efetivamente um problema do Poder Executivo, definição de prioridades do Poder Executivo.E, aqui, a nossa Comissão de Relações Exteriores do Senado tem sido sempre muito solícita em relação à defesa, como tem que ser, pela importância do tema. Nós temos sido acompanhados inclusive por assessores do Ministério da Defesa e das Forças, que sempre nos dão as informações necessárias prontamente, quando solicitadas. As emendas parlamentares originárias da nossa Comissão, quando solicitadas, sempre são formuladas e apresentadas ao orçamento. Mas eu creio que há um problema que precisa ser encarado realmente pelo Poder Executivo de uma maneira mais, digamos assim, eficaz do que tem sido, de modo que as palavras tenham correspondências nos atos. “O homem é suas ações e mais nada”, já dizia o Padre Vieira.Além de o orçamento originário estar em um nível bastante baixo, como é reconhecido, há também o problema do contingenciamento; não apenas o contingenciamento das dotações originárias do orçamento das Forças e do Ministério, mas também o contingenciamento de alguns fundos importantes de pesquisa que alimentam o desenvolvimento tecnológico indispensável ao aprimoramento da nossa defesa."
A mesma preocupação foi demonstrada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), que sugeriu a realização de uma audiência para tratar do assunto.
O que disse o senador Roberto Requião:
Outro fato que me leva a intervir nesta reunião surge de uma conversa minha, há pouco, indisciplinadamente, com o Senador Aloysio, que é o problema da miserável remuneração das Forças Armadas brasileiras.O Senador Aloysio me dizia: “Requião, o Senado está abrindo concurso, agora. E um médico recém-formado que entra pelo concurso do Senado inicia a sua carreira com R$18 mil. Quanto ganha um general do Exército? Como anda a remuneração das Forças Armadas?Para termos uma opinião definitiva sobre isso, a informação é fundamental. Não pode existir decisão, nem podemos influir em nada sem termos uma informação correta.Então, a minha sugestão a V. Exª e ao Senador Fernando Collor é de que realizemos uma audiência, aqui nesta comissão, para tratar desse assunto, perscrutar a fundo a estrutura de remuneração das Forças Armadas e, por exemplo, compará-la com as remunerações desse mágico Senado Federal, onde um policial, se não me engano, começa também com R$18 mil, que talvez não seja o salário final de um general do Exército. Essas informações são importantes.Eu gostaria que V. Exª, Ministro, analisasse a oportunidade dessa proposta. Inclusive, tenho um projeto que tramita no Senado, se não me engano está na Comissão de Constituição e Justiça, tornando obrigatória a publicação da folha com a remuneração e todos os aditivos que possa ter – salário e remuneração, aditivos e vantagens – todo funcionalismo da República. De todos os poderes e da administração direta e indireta.Pelo que sei e na qualidade de asp. of. cav., aspirante a oficial de cavalaria, desde o tempo em que frequentei o CPOR do Paraná, essa estrutura remuneratória das Forças Armadas em relação a outros funcionários da República está extraordinariamente pobre e defasada. E seria interessante que nos informássemos a fundo, para que finalmente tomemos uma posição a respeito disso.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) quis saber como andam os preparativos para o lançamento do satélite geoestacionário brasileiro, que será usado pelas Forças Armadas e para a ampliação da oferta de internet banda larga no país. Ele foi informado pelo ministro que a previsão de lançamento do satélite é de 2014. Questionado pelo senador Sérgio Souza (PMDB-PR) a respeito da utilização de veículos aéreos não tripulados (Vant) para a segurança nas fronteiras, Celso Amorim disse que os veículos são “uma prioridade do governo brasileiro”.
A senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) defendeu o fortalecimento da atuação das Forças Armadas na Amazônia. O senador Aníbal Diniz (PT-AC) ressaltou a “necessidade premente” de novas bases militares na Amazônia, onde o tráfico de drogas tem se convertido, segundo observou, em uma “ameaça permanente a índios isolados”. Por sua vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) demonstrou preocupação com os possíveis desdobramentos da crise entre Israel e o Irã.
Ao final da reunião, o presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), observou que as necessidades de defesa do Brasil aumentam ao mesmo tempo em que cresce o peso internacional do país.
- Soberania é uma palavra chave. E a soberania está diretamente relacionada à capacidade operacional das Forças Armadas. Nossa diplomacia é competente, mas estamos em um estágio em que precisamos ter uma força de dissuasão que seja visível para o resto do mundo – afirmou Collor.
Agência Senado/montedo.com
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