30 de setembro de 2014

Eleições: "Treva" ´é você, cara-pálida!




Comentário na postagem

Nossos candidatos: Ivone Luzardo, a mulher do Panelaço.

Anônimo disse...Deputada Distrital???????Vai conseguir o que para o pessoal das FFAA???Por favor, realmente temos o que merecemos.....milicada é dose mesmo..tem que receber auxilio família de r$ 0,16 mesmo para deixar de ser treva.30 de setembro de 2014 14:49 
"Treva" ´é você, cara-pálida!
Vá se informar sobre articulação e prática política! Vê-se que não aprendeu nada com os QEs de Santa Maria. Pelo visto, no que depender de você, continuaremos 'tendo o que merecemos".
O que mais me entristece, entretanto, é saber que um comentário (se assim posso chamar) como esse reflete a opinião e a desinformação de muitos.

Eleições vão mobilizar 30.000 militares das Forças Armadas

Eleições 2014
Militares mobilizam 30.000 homens para garantir a ordem na eleição
Contingente vai atuar em doze Estados. Estrutura montada para Copa será novamente utilizada para centralizar informações sobre situação no país
Soldado realiza patrulha em um blindado da Marinha no complexo de favelas da Maré no Rio de Janeiro
Soldado realiza patrulha em um blindado da Marinha no complexo de favelas da Maré no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
A urna eletrônica chegará à ilha oceânica da Caçacoeira - a seis horas de lancha, ao largo do litoral do Maranhão - na manhã de quinta-feira. Será levada até lá por um time da Marinha, parte dos 30.000 militares mobilizados para dar garantia de preservação da lei e da ordem, além de oferecer apoio logístico, durante o ciclo eleitoral. Até segunda, o atendimento atingia 295 municípios de doze Estados.
Atender os cerca de 500 eleitores da ilha não é o maior desafio: a missão mais complexa talvez seja a de chegar "aos fundos do Brasil", diz um oficial da Aeronáutica, lembrando a empreitada de transportar computadores, geradores portáteis, funcionários e, claro, as máquinas eletrônicas, até pontos da Amazônia em 2012. "Para chegar à comunidade de um certo igarapé, foi necessário usar duas aeronaves de dois tipos, e depois uma lancha transportada a bordo de um dos aviões", conta. "Na volta, levamos até Belém uma criança gravemente doente - uma aventura", lembra o aviador.
Na outra ponta desse processo, há recursos de alta tecnologia, em uso nesse tipo de operação pela primeira vez. O Estado Maior Conjunto da Defesa, chefiado pelo general José Carlos De Nardi, receberá as informações de todas as regiões no Centro de Operações Conjuntas no prédio da Defesa, em Brasília. Ali perto, o Tribunal Superior Eleitoral terá acesso em tempo real aos dados por meio do Centro Integrado de Controle e Comando. É parte do legado da Copa do Mundo. O salão, tomado por terminais de vídeo de cristal líquido, computadores e dispositivos de sensoriamento, permite "tomar o pulso do país a qualquer momento", explica o general De Nardi. A rede de ligações emprega satélites e sistemas de fibra ótica. Há ao menos doze centros regionais distribuídos por Estados como Rio e São Paulo.
O contingente estimado em até 30.000 militares, da Marinha, Exército e Aeronáutica, contempla também o efetivo de 2.500 combatentes que atua no Complexo da Maré, favela do Rio ocupada pelas Forças Armadas e pela polícia há cinco meses. O apoio logístico será necessário em 88 locais no Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Mato Grosso do Sul. A ação GLO, da garantia da lei e da ordem, é exigida em 207 cidades no Rio, Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. O trabalho implica uma frota de aeronaves de transporte, entre as quais helicópteros, embarcações leves e médias, caminhões e veículos leves.
Na tarde de segunda, fontes da Aeronáutica admitiam a possibilidade de - em caso grave, como o risco de violência - a Força Aérea ativar os seus drones, aviões sem piloto, para uma discreta vigilância das áreas consideradas de risco ou tensão. O olho eletrônico do equipamento pode observar tudo em um raio de 250 quilômetros e a 5.500 metros. A princípio, permanece no ar durante nove horas. Se necessário, pode estender esse tempo até 16 horas ininterruptas.
A noite não é um problema: o Veículo Aéreo Não Tripulado, o Vant, da Força Aérea Brasileira (FAB), utiliza sistemas eletrônicos de visão noturna que permitem captar imagens em ambientes sem luz, mesmo em dias chuvosos, de neblina intensa, ou debaixo da copa das árvores. O principal drone brasileiro veio de Israel. É um Hermes-450 fabricado pela Elbit Systems. O Esquadrão Horus mantém quatro dessas aeronaves. Podem ser deslocados, discretamente e em poucas horas, para qualquer ponto do território nacional.
Os Vants da FAB não levam armas. A autonomia permite que apenas duas aeronaves atuem ininterruptamente sobre uma determinada área. Com 10,5 metros de envergadura e 6,1 m de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. São silenciosos. O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de verificação, com monitores digitais e instrumentos de controle - joysticks, mouse, teclados. Não são as máquinas de reconhecimento mais novas do arsenal. Em março, o Comando da Aeronáutica anunciou a aquisição de um modelo H-900, avaliado em 8 milhões de dólares, para o trabalho na Copa. Pode voar até 36 horas a 9.000 metros. Maior e com mais recursos eletrônicos, é do mesmo tipo aplicado por Israel sobre a Faixa de Gaza.
(Com Estadão Conteúdo)
Veja/montedo.com
Por aqui, o camarada Vladmir Ilitch ainda é a referência de muitos 'democratas'
Nacionalistas ucranianos derrubam estátua de Lênin em Kharkiv 
(Igor Chekachkov for the Associated Press)

Eleições 2014: TSE já autorizou forças federais em 203 municípios.

Forças federais serão deslocadas para mais de 200 municípios nas eleições

Sérgio Spagnuolo
Mais de 200 cidades brasileiras em 11 Estados, principalmente do Norte e do Nordeste, receberão forças federais durante as Eleições 2014 para garantir a segurança durante as votações.
De acordo com dados obtidos pelo Yahoo Brasil junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as forças de segurança foram solicitadas até agora em pelo menos 233 municípios, e a Justiça deferiu a mobilização de agentes federais para 207 cidades. No entanto, mais uma cidade, Campina Grande (PB), também receberá o reforço, conforme decisão na sexta-feira.
O Piauí é o Estado que mais deve receber os reforços, seguido do Pará e do Rio Grande do Norte. (Ver infográfico abaixo)

Create Infographics

Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) fizeram as solicitações ao TSE. Embora não seja obrigatório, convém ao governo do Estado consentir com a presença de forças federais (como Polícia Federal ou as Forças Armadas), dada a responsabilidade estadual pela segurança pública. Em alguns casos, no entanto, isso não aconteceu.
No caso do Amazonas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AM) fez à requisição sem a “manifestação do governador do Estado”, José Melo (PROS), de acordo com documento datado de 17 de setembro. Para a capital Manaus, por exemplo, foi requisitada atuação de forças federais em “todas as zonas eleitorais”.
Outro caso particular de situação de segurança diz respeito a Campina Grande (PB), onde o TRE/PB, balizando-se por um relatório da Polícia Federal, indicou a possibilidade do "recrudescimento de atos de violência e de desordem nas áreas das Zonas Eleitorais sob nossa jurisdição, tendo em vista algumas peculiaridades ligadas aos movimentos políticos na região polarizada por Campina Grande”, segundo documento de 26 de setembro.
As forças foram solicitadas pelo tribunal regional apesar de o governo estadual ter afirmado que "condições de assegurar a ordem e a segurança durante o Pleito Eleitoral/2014 em todo o Estado”. Não foi apresentada objeção pelo Executivo.
Um exemplo da situação delicada na cidade foi a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, ter decidido a questão de forma monocrática, ou seja, sozinha - com posterior referendo do plenário da corte.
Segundo a imprensa nacional a cidade tem sofrido com a violência nos últimos tempos. De acordo com relatório do escritório de drogas e crimes vinculado à Organização das Nações Unidas (UNODC), Campina Grande está entre as cidades mais violentas do mundo.
Já no Mato Grosso, onde há diversas aldeias indígenas e houve consentimento do governo Estadual, o TRE/MT entendeu ser necessária a “presença da Polícia Federal, em conjunto com o Exercito Brasileiro, considerando as peculiaridades dos locais, da etnia, das dificuldades de acesso e, notadamente do histórico de ocorrências durante as votações”, segundo despacho datado de 3 de setembro.

Leia também:
Ao menos 170 cidades do país contarão com apoio de tropas federais na eleição

Rio de Janeiro
No caso do Rio de Janeiro, o TSE negou pedido do TRE/RJ para o envio de forças federais a 18 municípios para as eleições. Segundo o site do tribunal superior , “a corte acompanhou o voto do relator da requisição, ministro Henrique Neves, que informou que, no momento, não há situação que leve à necessidade do uso de força federal tanto na capital quanto em cidades do interior do estado, segundo informações por ele obtidas junto à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro”.
No entanto, a força federal que atua no Complexo da Maré, zona norte da capital carioca, continuará a “auxiliar a garantia da ordem durante as eleições”.
Yahoo/montedo.com

28 de setembro de 2014

Finalmente: um coronel preocupado com os vencimentos dos militares.

PARA QUEM TEM VERGONHA NA CARA
Há quantos anos a Presidente não empurra um carrinho no supermercado? Não vê uma conta de luz? De água e esgoto? IPTU e IPVA? Não compra um botijão de gás? Encosta o carro no posto de gasolina? Acorda mulher !!!

Cícero Novo Fornari*
O fim do mês de setembro se aproxima e as eleições também.
Aguardamos com ansiedade a chegada pelos Correios do nosso Comprovante Mensal de Rendimentos (o contracheque) e também a data da Eleição Majoritária, onde poderemos escolher nossos Dirigentes Máximos e Legisladores.
Nós militares não temos patrão. O nosso patrão é o BRASIL.
Acontece que para o BRASIL andar direito, necessita de Dirigentes e de Legisladores preparados, inteligentes, honestos e patriotas. Que amem a nossa Pátria como nós militares a amamos e nem exigimos que eles jurem perante a Bandeira, doar a própria vida para bem cumprir as suas missões.
Quando entrei para o Exército, aprovado em concurso público de âmbito nacional, não sabia e nem perguntei quanto ganhava um soldado, um sargento, um tenente, um major ou um general.
Eu confiava que iria ter chefes políticos e militares, e que iria receber o necessário para viver e criar minha família com dignidade e segurança, que não ficaria rico, mas que tinha alguém cuidando de mim. Será que estava certo?
Com economia, muitas restrições e até privações consegui construir uma grande família, ter uma boa casa, um carro e muitos e muitos amigos, isso já aos 83 anos de idade.
Se eu fosse para outra profissão, teria até maiores oportunidades, mas certamente não seria feliz como fui e como sou.
A idade chega, a saúde correspondia aos meus hábitos sadios de vida, mas ninguém é de ferro e acabei ficando com a saúde seriamente abalada.
Tenho dois planos de saúde e mesmo assim os médicos, hospitais e medicamentos acabam nos levando para apertos financeiros, coisa que não existia nem quando eu era Major, com cinco filhos estudando ao mesmo tempo nos cursos primário, secundário e faculdade, tudo em escolas particulares.
Agora volto ao famoso contracheque.
O nosso padrão de vencimentos caiu muito em relação às outras carreiras de Estado.
A propaganda governista diz que está tudo bem.
Que não há inflação.
Há quantos anos a Presidente não empurra um carrinho no supermercado? Não vê uma conta de luz? De água e esgoto? IPTU e IPVA? Não compra um botijão de gás? Encosta o carro no posto de gasolina?
Acorda mulher !!!
A título de ilustração vou revelar um item do meu contracheque que me choca e até me ofende. Há pessoas que se acostumam a apanhar, mas isso é para “mulher de malandro”.
Vamos ver no dicionário o que é “SALÁRIO-FAMÍLIA. - Remuneração adicional, variável em função do número de dependentes, à qual têm direito os trabalhadores de empresas privadas, públicas ou mistas.”
Pois bem. Pasmem Senhoras e Senhores responsáveis por essa “pornocracia administrativa” (Pornocracia= influência das cortesãs no governo).
O valor do salário-família do militar das Forças Armadas Brasileiras é de 16 centavos por mês !!!
Isso resulta na fantástica fortuna de 1,92 Real por ano, que se bem administrada poderá ser colocada na poupança e em 30 anos estará valendo uns 300 Reais, que sua filha querida poderá usar para comprar um capacho novo para usar na porta da sua casa ou um ramo de flores para ornar o túmulo do pai no dia de finados.
Senhores militares. Suas queridas esposas valem para este governo apenas 16 centavos por mês, menos que uma fatia de pão ou uma colherinha de açúcar ou um pedacinho de esparadrapo.
Pelo contracheque o que recebemos como LÍQUIDO, é tão etéreo que se evapora rapidamente e deveria ser chamado de GASOSO e não de LÍQUIDO.
Coitados dos Graduados, nossos Cabos e Sargentos.
Realmente nossos Vencimentos são uma M.E.R...R.E.C.A.
As eleições estão aí.
Votem certo. Eliminem qualquer candidato que seja do PT. Cuidado também com as coligações com partidos comunistas e socialistas.
Dilma, a mãe do PAC, filho de pai ignorado, que pelos comentários maldosos das comadres deve ser irmão do Bebê de Rosemary.
É chegado o momento de mandarmos a Dilma e seus comparsas e cúmplices para as profundezas do inferno, lugar de onde nunca deveriam ter saído.
Meus amigos:
“Ou ficar a Pátria livre, ou fazer tudo para que os comunistas morram defendendo o seu ideal ultrapassado e a sua boquinha no governo corrupto que infesta o nosso Brasil.”
- SELVA!
- BRASIL!
Brasília, Primavera de 2014.
* Coronel do Exército (da reserva)  "com muita honra".

"Mel na chupeta": Aécio afaga militares em visita ao Rio Grande do Sul.

Aécio afaga militares em visita ao Rio Grande do Sul

Elder Ogliari
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que seu grupo político é o que tem condições de gerar expectativa positiva dos investidores para que o Brasil possa crescer e fez afagos aos militares logo depois de desembarcar no aeroporto de Santa Maria para ato de campanha na cidade da região central do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 25.
"Temos que agir hoje pensando no futuro", falou aos repórteres, em rápida entrevista coletiva. "Ou encerramos um ciclo perverso de crescimento baixo e inflação alta para que o Brasil volte a gerar confiança nos investidores e o Estado se organize para fazer os investimentos necessários em infraestrutura ou vamos estar lamentando daqui a quatro anos mais um equívoco".
O tucano disse estar "extremamente feliz" pelo atual momento da sua campanha e, na sequência, citou as características de Santa Maria, um centro universitário e militar, para falar de suas propostas. "Venho em um momento em que nossa candidatura mostra sua recuperação", reiterou, prevendo "grande resultado".
"Será um resultado que permitirá um governo de respeito à ordem, às regras do mercado e à segurança jurídica e quero dizer, em Santa Maria, de forma especial, às Forças Armadas, hoje sucateadas, que precisam ter plano de investimento e de profissionalização de médio e longo prazo".
Leia mais.
A TARDE/montedo.com

Barbeiragem: comandante leva "xixi" do MPM por liberar desertor sem Alvará de Soltura.

Site do Ministério Público MilitarPJM CURITIBA EXPEDE RECOMENDAÇÃO SOBRE PRISÃO DE DESERTOR

A Procuradoria de Justiça Militar em Curitiba expediu a Recomendação 1/2014 ao Comando do 10º Batalhão de Engenharia de Construção, em Lajes/SC, com informações sobre a prisão de desertor. Como esclarece a recomendação, o desertor, ainda que considerado definitivamente incapaz em inspeção de saúde, deve permanecer sob custódia até decisão judicial em sentido contrário, que se dará após manifestação do Ministério Público Militar.
Tal Recomendação foi elaborada após incidente ocorrido no 10º BEC, em 19 de agosto de 2014, quando um homem foi preso pela Polícia Militar e levado à Delegacia de Correia Pinto/SC, pelo suposto cometimento de violência doméstica contra a mulher. Na Delegacia, o detido apresentou-se como militar e após confirmada a informação de que se tratava de desertor, foi encaminhado ao Batalhão.
Na Organização Militar, o desertor foi submetido à inspeção de saúde, quando foi considerado incapaz para o serviço militar. O 10º BEC, então, deixou de reincluí-lo ao Exército e entrou em contato com a Delegacia no intuito de devolver o preso. No entanto, o delegado de Polícia alegou que não poderia recebê-lo novamente porque não havia sido lavrado Auto de Prisão em Flagrante, nem instaurado qualquer procedimento contra aquele indivíduo.
Diante dessa situação, o Comando do Batalhão decidiu por colocar o ex-militar em liberdade, sem que houvesse apreciação do Ministério Público Militar e decisão judicial nesse sentido. Ressalte-se que o cidadão voltou a cometer agressão doméstica, tendo sido recolhido, dessa vez, ao Presídio de Lages/SC.
Com a Recomendação, a PJM Curitiba objetiva esclarecer que o desertor, ainda que definitivamente incapaz em inspeção de saúde – isento, portanto, da reinclusão e do processo criminal – deve permanecer sob custódia até decisão judicial em sentido contrário, que se dará, via de regra, após manifestação do MPM. “Não incumbe ao Comando da Organização Militar antecipar, por conta própria, a liberação do desertor”, declara o promotor na Recomendação.
Nesse caso específico, complementa o MPM, o preso deveria ter sido restituído à Delegacia, local em que permaneceria à disposição da Justiça Comum e da Justiça Militar. Com a recusa do delegado, como ocorreu, o Comando deveria mantê-lo encarcerado até o recebimento do alvará de soltura, expedido pelo Juízo da 5ª CJM após a apreciação dos documentos que compõem a respectiva Instrução Provisória de Deserção. A manutenção da prisão de um civil, em casos assim está fundamentada nos artigos 452 e 457, § 2º, do Código de Processo Penal Militar.
MPM/montedo.com

Capitão Fernando é declarado incompatível para com o oficialato e perde posto e patente.

Ex-capitão Fernando (centro), com Tarso Genro e Lula, Dilma ao fundo (Imagem: Blog do Capitão Fernando)
O Boletim do Exército desta sexta-feira (26) publicou a demissão ex officio, do Exército Brasileiro, do Capitão Reformado Luís Fernando Ribeiro de Sousa. Ele foi declarado incompatível para com o oficialato e perdeu o posto e a patente por decisão do Superior Tribunal Militar, de outubro de 2013, transitada em julgado em fevereiro deste ano. Na sentença, o relator afirma que "os inúmeros documentos e depoimentos carreados aos autos evidenciaram um grave comprometimento dos preceitos da ética e moral descritos no Estatuto dos Militares, revelando uma conduta incompatível com aquela exigida de um Oficial das Forças Armadas, na  ativa ou na inatividade".
O agora ex-capitão Fernando ganhou notoriedade por liderar o movimento chamado 'capitanismo', que pregava a atividade política dentro dos quartéis. Foi candidato a deputado federal no RS pelo PT, nas eleições de 2010, sem sucesso. 

Mulheres são 7% do efetivo das Forças Armadas

Avanço moderado

Lauro Jardim
A mulher vem ampliando sua participação nas Forças Armadas. É o que revela uma pesquisa inédita do Instituto Igarapé, especializado em segurança pública.
Hoje, há 23 787 mulheres no serviço militar, o que representa 7% do efetivo. O crescimento, como era de se esperar, ocorreu mesmo na base da hierarquia. Em 2001, eram 6 619 do sexo feminino com as patentes de 1º e 2º tenentes, cabos, soldados e sargentos – hoje, são 20 584.
Já no universo de oficiais generais, topo das Forças Armdas, passou de zero em 2001 para um em 2014.
Radar on-line (Veja)/montedo.com

Minas prepara novo modelo de blindado para o Exército

Blindado de reconhecimento será desenvolvido e fabricado no estado a partir do ano que vem. Exército recebe o 100º Guarani
Pedro Rocha Franco
O projeto de uma nova viatura blindada de reconhecimento (VBR) para o Exército vai ser desenvolvido a partir do ano que vem em Minas Gerais. O novo veículo de combate começa a ser elaborado em 2015 e em cinco anos devem ser entregues as primeiras viaturas. A previsão é que seja usada a mesma linha onde hoje são fabricados as viaturas blindadas de transporte de pessoal média de rodas (VBPT-MR) Guarani, em Sete Lagoas. O centésimo Guarani produzido em Minas será entregue ao Exército hoje. Apesar de aproveitar a mesma plataforma, o veículo será mais veloz, terá blindagem reforçada e artilharia mais pesada, possibilitando assim que seja usado em missões de reconhecimento. Ele será o substituto do Cascavel, fabricado pela Engesa a partir da década de 1970 e usado na Guerra do Golfo.
A viatura irá aproveitar boa parte das peças e sistemas usados no primeiro modelo. Entre as adaptações para atender à nova função, está a inclusão de um canhão de 105 milímetros, enquanto no VBTP-MR o poder de fogo da artilharia era de 30 milímetros ou usadas metralhadoras ponto 50 e 762. O VBR terá capacidade para três ou quatro militares, sendo o motorista o único ocupante da parte interna e o restante na torre – o comandante, o atirador e, caso seja manual, um auxiliar. Junto da tripulação haverá um cesto que comporte toda a munição. O VBTP-MR tem lugar para 11 pessoas.
“Esse modelo (VBR) tem por característica ter poder de fogo igual ou superior aos do oponente. A função dele é visualizar (o campo de combate) e retornar”, afirma o chefe da equipe de Absorção de Conhecimento e Transferência de Tecnologia do projeto Guarani, capitão Euter Martins Mozer. Outra diferença além da potência balística é que o veículo terá uma blindagem antimina mais potente e será mais pesado. Em contrapartida, a velocidade será maior, o que obriga-o a ter um motor ainda mais potente. O atual Guarani faz 100 km/h. O chassi 8x8 facilita a velocidade elevada em terrenos adversos. A capacidade anfíbia é um requisito desejável, segundo o Exército.
Segundo o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Divisão de Veículos de Defesa da Iveco na América Latina, Giovanni D’Ambrosio, o pedido está sendo finalizado. O contrato faz parte da parceria do Exército com a empresa, que produz o Guarani, para fabricar 2.044 viaturas até 2029, ao custo de R$ 6 bilhões. “A plataforma veicular permite que sejam feitas modificações de acordo com o requisito do Exército”, afirma D’Ambrosio. Entre outros, podem ser montadas versões de socorro, ambulância e porta-morteiro.
O contrato para construção do Guarani foi assinado em 2009. O projeto previa que 60% do veículo fosse produzido no Brasil, considerando o valor da viatura. O nível já foi atingido. A previsão é que em mais três anos atinja-se 70%, com alguns componentes produzidos na planta italiana sendo transferidos para a unidade de Sete Lagoas, como a montagem da suspensão. Atualmente, bancos, motor, suporte interno, chassi, sistema de freio, entre outros, são itens nacionais.

Aço mineiro
Outra novidade é que em parceria com a Usiminas está em desenvolvimento um aço balístico para ser usado no VBR. Atualmente, o produto é importado do grupo alemão ThyssenKrupp. Mas o projeto nacional já está em teste na Itália para certificação internacional. Depois disso, ainda é preciso que sejam feitos testes estruturais para avaliar a qualidade do produto. Segundo D’Ambrosio, a montadora demora oito, nove meses para receber o produto, além de ser alto o custo logístico para importação do aço balístico.
Além de poder ser usado nas unidades produzidas em Minas, o aço pode ser comercializado com outras empresas e até mesmo exportado. “É uma questão militar importante, de soberania militar”, afirma o capitão, que lembra ser diretriz do comando do Exército o fomento à indústria de defesa. Em março, a fábrica de Sete Lagoas entregou as primeiras unidades do Guarani. Os veículos foram usados na patrulha fronteiriça nos estados do Sul e ficaram de stand by durante a Copa do Mundo para o caso de um ataque terrorista ou ação de descontrole.
ESTADO DE MINAS/montedo.com

ONU cria painel para revisar papel das forças de paz e se adaptar às mudanças do cenário internacional.


Forças de paz da ONU no Chade. Foto: ONU/Marco Dormino
Forças de paz da ONU no Chade. Foto: ONU/Marco Dormino
(ONU) - Do norte do Mali até as Colinas de Golã, os riscos que as forças de paz das Nações Unidas enfrentam estão crescendo, à medida em que estas missões estão sendo implantadas em situações cada vez mais dinâmicas e desafiadoras, disse nesta sexta-feira |(26) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acrescentando que os capacetes azuis terão de se adaptar rapidamente às exigências de crises e conflitos do século 21.
“O atual cenário global de segurança está mudando dramaticamente”, afirmou o secretário-geral em evento realizado em Nova York, paralelamente ao debate geral da Assembleia Geral. “Conflitos civis, terrorismo, crime organizado e crises de saúde – como a do ebola – estão ameaçando milhões de pessoas. Na maioria das vezes, esses perigos transcendem as fronteiras”, continuou, observando que as forças de paz da ONU estão liderando a resposta internacional contra “uma ampla gama de ameaças” ao redor do globo.
Ban destacou que a força de capacetes azuis da ONU alcançou o maior tamanho de sua história, com mais de 130 mil soldados, policiais e pessoal civil nos locais mais perigosos do mundo. Recentemente, a Organização adicionou ainda outra missão à sua lista de operações, com a criação da Missão das Nações Unidas para a Emergência do Ebola, ou UNMEER, para apoiar os esforços de prevenção contra a doença na África Ocidental.
Para enfrentar os novos cenários sendo enfrentados pelas forças de manutenção da paz da ONU, Ban anunciou a criação de um painel de alto nível para fazer uma revisão das missões de manutenção da paz, com o objetivo de aprimorar sua capacidade de adaptação.
“Chegou a hora de fazer um balanço dos grandes progressos que têm sido feitos, as lições aprendidas e os novos contextos em que as nossas missões são implantadas”, disse. “O mundo está mudando e nosso apoio para a manutenção da paz deve se adaptar.”
PORTAL BRAGANÇA/montedo.com

27 de setembro de 2014

Comandantes do Exército nas gestões de Lula e FHC não assinaram o manifesto contra a Comissão da Verdade

General Gleuber
General Albuquerque
Leitores do blog alertam para duas ausências entre os quatro estrelas que assinaram o manifesto contra a Comissão da Verdade, nesta sexta-feira (26). São justamente os dois últimos comandantes do Exército, generais Gleuber Vieira e Francisco de Albuquerque.
O general Gleuber foi o último ministro (interino) do Exército e o primeiro comandante da Força, quando da criação do Ministério da Defesa, durante a gestão FHC. Estava no cargo em dezembro de 2000, quando foi editada a primeira versão da "MP do Mal". Tal qual os comandantes das outras Forças, não tugiu nem mugiu enquanto seus comandados viam sumir diversas vantagens da carreira por um simples canetaço.
Leia também:
Generais de quatro estrelas da reserva lançam manifesto contra Comissão da Verdade.Dilma e os generais: "Quem não quiser pedir (desculpas), que não peça!"
O general Albuquerque comandou o Exército durante o primeiro mandato de Lula. Em episódio ocorrido em 2004, quando fotos foram publicadas como sendo de Vladimir Herzog (na verdade, eram de um padre canadense), emitiu uma nota justificando os atos do regime militar e, por ordem de Lula, voltou atrás para não ser demitido. A nova nota teve teor bem mais conciliador  e a responsabilidade pela anterior sobrou para o CComSEx. Após passar o cargo ao general Enzo, foi nomeado para o Conselho de Administração da Petrobrás, onde permanece até hoje.


Coronel do Exército e sua mulher são presos com 351 quilos de maconha

Atualização: 16h


Coronel reformado deixava farda pendurada no interior do veículo (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

Coronel reformado deixava farda pendurada no
interior do veículo (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Coronel reformado é preso com 351 quilos de maconha em Caxias, RJ
Droga estava escondida em fundo falso da van dirigida pelo militar.
Mulher do coronel também foi presa e levada a presídio.

Do G1 Rio
Um coronel reformado do Exército foi preso na madrugada deste sábado (27) transportando 351 quilos de maconha no pedágio da Rodovia Rio - Petrópolis (BR 040), na altura de Xerém, Duque de Caxias, Baixada Fluminense, segundo informações da Polícia Federal. O homem, de 56 anos, mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, estava na companhia da sua mulher, que mora em Jacarepaguá e tem 49 anos.
A droga estava escondida em um fundo falso dentro de uma van usada pela dupla. De acordo com a PF, o militar costumava deixar uma farda pendurada num cabide no interior do furgão com a finalidade de tentar inibir possíveis revistas policiais. Ele estava com uma pistola calibre 380 sem registro e será atuado também por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A operação da PF contou com o auxílio de um cão farejador.
Coronel da reserva do Exército é preso com 350 quilos de maconha no RJ Polícia Federal/Divulgação
Maconha apreendida seria proveniente do ParaguaiFoto: Polícia Federal / Divulgação
A droga teria vindo do Paraguai e a Polícia Federal investiga a suspeita de que seria distribuída em comunidades do Rio e também de Niterói. O coronel preso foi encaminhado ao Comando Militar do Leste e sua mulher ao Presídio Nelson Hungria, no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu. O casal responderá por tráfico de drogas, cuja pena varia de 5 a 15 anos de prisão.
G1/montedo.com

Trata-se do coronel de Intendência Ricardo Couto Luiz, preso juntamente com sua companheira, Marinete Ribeiro Alves Mendes. (com informações de O Globo)

Dilma e os generais: "Quem não quiser pedir (desculpas), que não peça!"

Nesta sexta-feira, 27 generais do Exército divulgaram carta com críticas à Comissão da Verdade e ao ministro Celso Amorim. 
Presidente diz que Estado brasileiro divulgará resposta
Dilma e o comandante do Exército (Imagem: PR)
Tânia Monteiro - O Estado de S. Paulo
Colaborou RICARDO DELLA COLETTA
Brasília - A presidente Dilma Rousseff respondeu com irritação ao ser questionada sobre o manifesto assinado por 27 generais de Exército com críticas à Comissão da Verdade e às declarações do ministro da Defesa, Celso Amorim, de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar. No manifesto, os generais, todos integrantes do mais alto posto da Força, disseram que "do Exército de Caxias não virão desculpas". Dilma reagiu declarando que "quem não quiser pedir (desculpas), que não peça". Avisou, no entanto, que haverá um posicionamento do Estado brasileiro porque esta foi uma lei aprovada pelo Congresso.
Apesar de afirmar que não ia comentar o episódio, a presidente Dilma citou que "acredita piamente na democracia" e que "leis no Estado democrático de direito têm de ser cumpridas". A presidente citou ainda que, quando a Comissão Nacional da Verdade foi formada, estavam presentes na solenidade todos os ex-presidentes da etapa democrática do País. "Então, eu me permito não responder sua pergunta. Só dizer que nós vivemos numa democracia e que leis serão sempre cumpridas", desabafou.
Leia também:
Generais de quatro estrelas da reserva lançam manifesto contra Comissão da Verdade.
O governo quer evitar, a todo custo, polêmica sobre este tema no meio das eleições presidenciais. Por isso, adiou para o final do ano a conclusão do relatório final pela Comissão Nacional da Verdade. Só que, enquanto isso, os integrantes da comissão estão tentando ouvir militares e visitar quartéis e unidades onde consideram que teriam ocorrido práticas de abuso de direitos humanos. A exigência da comissão de que um pedido de desculpas teria de ser formalizado pelas Forças Armadas irritou os militares, que repudiaram a ideia e emitiram o manifestado publicado pelo Estado.
ESTADÃO, via DEFESANET/montedo.com

Nota do editor
Resumo da ópera: o que é dos milicos está guardado, para depois das eleições.

As mulheres que lutam contra o Estado Islâmico.

As combatentes peshmerga
Há quase duas décadas que mulheres lutam ao lado dos homens nas forças curdas, conhecidas como peshmerga, que lutam no norte do Iraque contra o "Estado Islâmico".

O início

A primeira unidade feminina das forças peshmerga, como o Exército curdo é conhecido, remonta a 1996. Segundo o próprio Exército, cada vez mais mulheres se unem à luta dos curdos contra o "Estado Islâmico", mas não há verificação independente dessa informação.

No front

Uma das maiores unidades femininas fica centenas de quilômetros ao sul de Dahuk, na província de Suleimânia. Cerca de 600 mulheres servem no local. Elas são responsáveis pela vigilância de prédios públicos e também de instalações militares. Cerca de cem já participaram de combates.



Número desconhecido

A quantidade exata de mulheres que servem no Exército curdo é segredo militar. Mas a noção de que a participação feminina nas forças peshmerga é necessária é muito forte. "Quero aprender a manusear armas para defender meu país", declarou uma das combatentes. Os curdos possuem autonomia no norte do Iraque e lutam pelo próprio Estado.
Adicionar legenda

Solteiras e casadas

Algumas das mulheres que se alistam como voluntárias são casadas e têm filhos. Em alguns casos, os maridos também são combatentes. Outras são filhas de antigos soldados, ou lutam ao lado dos irmãos. Mas a maioria delas é solteira, e muitas se alistaram ainda adolescentes.




Engajamento

Para a comandante de um regimento, os batalhões femininos são um acréscimo importante para o Exército peshmerga. E o comprometimento das mulheres é exemplar, afirma. "Aqui estão mulheres armadas e dispostas a lutar por seu país."

Beleza e coragem

Peshmerga significa "aquele que encara a morte". O olhar determinado e a beleza de muitas das combatentes chamam a atenção.
DW/montedo.com

Canta o alvo, Ribeiro!

Cantando o alvo.

Ruben Barcellos de Mello
O recruta Jeferson incorporou no mesmo ano do recruta Ribeiro. Jeferson cursou a EsSA e hoje é primeiro sargento em Santa Maria. Ribeiro era um bagual xucro e caborteiro que deixou muitas histórias no 3o. R C Mec. Como esta, quando fez o primeiro tiro de instrução.
Ribeiro foi chamado pra linha de tiro e prontamente atendeu o chamado, levando seu fuzil e recebendo a munição para a execução do exercício. Ribeiro, logo na primeira série, atirou em todos os alvos, menos no seu.
Feita a conferência dos alvos e para evitar desperdício de munição, foi designado um sargento pra acompanhar o Ribeiro - tipo assim - marcação homem a homem.
Terminada a segunda série, conferidos todos os alvos, a triste constatação - alvos em frente - todos perfurados; alvo do Ribeiro - em branco!
O sargento soltava fogo e enxofre pelas ventas e gritou pro recruta:
- Ribeeeeeeeiro! Canta o teu alvoooooo!
E o Ribeiro, bem mandado e em ritmo de trova, soltou:
- "Alvo véio te aperpara
que eu vou te tapá de bala..."
Depois dessa o Ribeiro ficou com fama de trovador.

26 de setembro de 2014

Generais de quatro estrelas da reserva lançam manifesto contra Comissão da Verdade.

Manifesto de generais de alta patente da reserva ataca Comissão da Verdade
Os generais, ex-integrantes do Alto Comando do Exército e antigos comandantes de importantes unidades militares de todo o Brasil, justificam a necessidade do manifesto, lembrando que militares da ativa não podem dar declarações políticas, mas que os da reserva, que podem falar, "têm justos motivos para replicarem com denodada firmeza" para que não pareça estar em vigor o famoso ditado 
"Quem cala consente!".
O manifesto reforça e endossa declaração já dada, no início da semana, pelo excomandante Militar da Amazônia, o também general quatro estrelas da reserva Augusto Heleno, que reiterou que, em nenhum momento, as Forças Armadas reconhecem a tortura ou pediram desculpas e que este gesto veio do ministro Celso Amorim.
No manifesto, assinado pelos ex-ministros Leonidas Pires Gonçalves (do Exército, no governo Sarney) , Zenildo Zoroastro de Lucena (do Exército, no governo Itamar e Fernando Henrique) e Rubens Bayma Denys (da Casa Militar, no governo Sarney), quatro ministros do Superior Tribunal Militar e outros 20 quatro-estrelas da reserva, os militares ressaltam que existe uma lei da Anistia em vigor que a Comissão da Verdade insiste em desconsiderá-la.
Os generais lembram ainda que viveram "uma época de conflitos fratricidas, na qual erros foram cometidos pelos dois lados". E prosseguem: "nós, que vivemos integralmente este período, jamais aprovamos qualquer ofensa à dignidade humana, bem como quaisquer casos pontuais que, eventualmente surgiram". 
Citam também que "os embates não foram iniciados" por eles "pois não os desejávamos" e que não se pode esquecer do "atentado no aeroporto de Guararapes". Eles se referem à explosão de uma mala que matou 16 pessoas no local onde o avião do ex-presidente Costa e Silva iria pousar e não o fez por uma pane no aparelho.
Os generais criticam a Comissão da Verdade, afirmando que "a credibilidade" dela vai  gradativamente se esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e "bolsas ditadura", que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo povo brasileiro". Afirmam ainda que "falsidades, meias verdades,
ações coercitivas e pressões de toda ordem são observadas a miúdo, e agora, de modo surpreendente, acusam as Forças Armadas de não colaborarem nas investigações que, em sua maioria, surgem de testemunhas inidôneas e de alguns grupos, cuja ideologia é declaradamente contrária aos princípios que norteiam as nossas instituições militares".
Ainda no manifesto, os generais lembram que "o lado dos defensores do Estado  brasileiro foi totalmente apagado", sugerindo que ali "só existem criminosos e torturadores". Mas destacam que, "por outro lado, a comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes, sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma "democracia" que, comprovadamente, não
constava dos ideais da luta armada, e que, até o presente, eles mesmos não conseguiram bem definir". E ironizam: "seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta? Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?" 

Íntegra do MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA, assinado pelos militares
"Nós, Generais-de-Exército, antigos integrantes do Alto Comando do Exército e antigos Comandantes de Grandes Unidades situadas em todo o território nacional, abominamos peremptoriamente a recente declaração do Sr. Ministro da Defesa à Comissão Nacional da Verdade de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar. Nós, que vivemos integralmente este período, jamais aprovamos qualquer ofensa à dignidade
humana, bem como quaisquer casos pontuais que, eventualmente surgiram. Vivíamos uma época de conflitos fratricidas, na qual erros foram cometidos pelos dois lados. Os embates não foram iniciados por nós, pois não os desejávamos. E, não devemos nos esquecer do atentado no aeroporto de Guararapes.
A credibilidade dessa comissão vai gradativamente se esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e "bolsas ditadura", que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo povo brasileiro. Falsidades, meias verdades, ações coercitivas e pressões de toda ordem são observadas a miúdo, e agora, de
modo surpreendente, acusam as Forças Armadas de não colaborarem nas investigações que, em sua maioria, surgem de testemunhas inidôneas e de alguns grupos, cuja ideologia é declaradamente contrária aos princípios que norteiam as nossas instituições militares.
A Lei da Anistia - ratificada em decisão do Supremo Tribunal Federal e em plena vigência - tem, desde a sua promulgação, amparado os dois lados conflitantes. A Comissão Nacional da Verdade, entretanto, insiste em não considerar esse amparo legal. O lado dos defensores do Estado brasileiro foi totalmente apagado. Só existem criminosos e torturadores. Por outro lado, a comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes, sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma "democracia" que, comprovadamente, não constava dos ideais da luta armada, e que, até o presente, eles mesmos não conseguiram bem definir. Seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta? Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?
Sempre que pode a Comissão Nacional da Verdade açula as Forças Armadas, exigindo que elas peçam desculpas. Assim, militares inativos, por poderem se pronunciar a respeito de questões políticas, têm justos motivos para replicarem com denodada firmeza, e um deles é para que não vigore o famoso aforismo "Quem cala consente!". Hoje, muitos "verdadeiros democratas" atuam em vários níveis de governo, e colocam-se como arautos de um regime que, paulatinamente, vai
ferindo Princípios Fundamentais de nossa Constituição. O que nós, militares fizemos foi defender o Estado brasileiro de organizações que desejavam implantar regimes espúrios em nosso país. Temos orgulho do passado e do presente de nossas Forças Armadas. Se houver pedido de desculpas será por parte do ministro.
Do Exército de Caxias não virão! Nós sempre externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!"

GENERAIS-DE-EXÉRCITO SIGNATÁRIOS
LEONIDAS PIRES GONÇALVES (*); ZENILDO DE LUCENA (*); RUBENS BAYMA DENYS (*), JOSÉ ENALDO RODRIGUES DE SIQUEIRA (**); JOSÉ LUIZ LOPES DA SILVA (**); VALDÉSIO GUILHERME DE FIGUEIREDO (**); RAYMUNDO NONATO CERQUEIRA FILHO (**); PEDRO LUIS DE ARAÚJO BRAGA; ANTÔNIO DE ARAÚJO MEDEIROS; FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO; LUIZ GONzAGA SCHOROEDER LESSA; GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO; RÔMULO BINI PEREIRA; CLAUDIO BARBOSA DE FIGUEIREDO; DOMINGOS CARLOS DE CAMPOS CURADO; IVAN DE MENDONÇA BASTOS; PAULO CESAR DE CASTRO; LUIZ EDMUNDO MAIA DE CARVALHO; LUIZ CESÁRIO DA SILVEIRA FILHO; CARLOS ALBERTO PINTO E SILVA; JOSÉ BENEDITO DE BARROS MOREIRA; MAYNARD MARQUES SANTA ROSA; RUI ALVES CATÃO; AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA; RUI MONARCA DA SILVEIRA; AMÉRICO SALVADOR DE OLIVEIRA; e GILBERTO BARBOSA ARANTES.
(*) - ANTIGOS MINISTROS DE ESTADO
(**) - ANTIGOS MINISTROS DO STM"
ESTADÃO/montedo.com

STF manda pagar auxílio-moradia à Justiça Militar

Ministro estende auxílio-moradia às justiças do Trabalho e Militar
Luiz Fux, do STF, já havia concedido benefício a todos os juízes federais.
Ministro também determinou pagamento a magistrados de nove estados.

Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (25) estender o pagamento de auxílio-moradia à Justiça do Trabalho, Justiça Militar e para magistrados dos tribunais de justiça de nove estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo) – ele determinou o pagamento somente para esses estados porque os tribunais do Distrito Federal e de outras localidades já pagam o auxílio.
Fux já havia determinado, em 19 de setembro, o pagamento do benefício mensal a todos os juízes federais. Um dia após a decisão, de carátér liminar (provisória), associações que representam magistrados de outras especialidades também ingressaram com pedido para requerer o auxílio.
Ao determinar a ampliação do benefício, Fux afirmou que os tribunais militares, tribunais de justiça e tribunais do trabalho devem seguir os parâmetros fixados na decisão anterior que beneficiou juízes federais. Na ocasião, ele estabeleceu que o pagamento seja no valor atualmente garantido a ministros do Supremo, de R$ 4.377,73.
O benefício vale para todos os magistrados, inclusive aqueles que têm residência própria na cidade onde atuam. Só não recebe o valor quem tiver imóvel funcional à disposição. No caso do STF, atualmente nenhum ministro recebe o auxílio, já que todos dispõem de apartamentos funcionais.
A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) informou que cerca de 3,5 mil magistrados serão beneficiados com a decisão de Fux. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) disse não ter feito estimativa dos magistrados que têm direito ao auxílio. Informou, porém, que existem hoje no país cerca de 3 mil juízes do trabalho e 540 desembargadores.
De acordo com Fux, o mesmo direito garantido aos juízes federais e estaduais deve ser assegurado aos demais magistrados. “Onde houver o mesmo fundamento, deve ser assegurado o mesmo direito”, afirmou na decisão.

Orçamento
A concessão do auxílio-moradia vai elevar os gastos anuais do Judiciário. A decisão ocorre em meio a uma demanda do Judiciário por orçamento maior. No último dia 28 de agosto, o STF avalizou, em sessão administrativa, uma proposta de aumento dos próprios salários de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil – alta de 22%.
Apesar de os poderes terem autonomia constitucional, o Palácio do Planalto reduziu a previsão de gastos de R$ 154 milhões chancelada pelo Supremo para o ano que vem e enviou ao Congresso Nacional uma peça orçamentária que prevê um reajuste salarial de 5% para ministros e servidores do Judiciário.
No dia 5 de setembro, a Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo mandado de segurança pedindo que o Executivo federal seja obrigado a incluir no Orçamento de 2015 a proposta de reajuste salarial aprovada pelos próprios ministros da Suprema Corte. O pedido foi distribuído à ministra Rosa Weber e ainda não houve decisão.
G1/montedo.com

Nota do editor:
Os ministros do STM não devem fazer jus ao auxílio-moradia, uma vez que têm apartamentos funcionais à sua disposição.

Desvio de armamento em quartel do Exército durou pelo menos dois anos, diz MPM.

Inquérito revela a fraude no Exército
Justiça Militar aceita denúncia contra quatro ex-militares e um civil, após denúncia do MPM apontar que o crime ocorreu por pelo menos dois anos

mapa-das-armas-internet
MICHELE MEIRELES

Armas e munições foram desviadas do Exército em Juiz de Fora por pelo menos dois anos, entre 2010 e 2012. A conclusão está na denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar (MPM), que se baseou em um inquérito policial militar de oito volumes ao qual a Tribuna teve acesso com exclusividade. O desvio ocorria de dentro do 4º Depósito de Suprimentos do Exército, que fica no Bairro Barbosa Lage, Zona Norte, e, de lá, os materiais voltavam para as ruas. Apesar de não se poder falar em derrame de armas, a peça acusatória aponta que ” ficou claro que os denunciados acessaram o pelotão de armamento e conseguiram subtrair um enorme número de armas e munições” (ver fac-símile 1). Conforme o documento, havia dias em que duas mil armas chegavam ao quartel, único do estado que recebia os armamentos para destruição. Ainda segundo a denúncia, os materiais deixavam a unidade para serem destruídos sem que fossem reconferidos. No caminho, os militares seguiam em caminhões sozinhos nas carrocerias com grande quantidade de armas sem serem vigiados diretamente por oficiais, que permaneciam na cabine.
A fraude, que agora é revelada, veio à tona após investigações do Núcleo de Ações Operacionais de Polícia Civil de Juiz de Fora e de levantamentos feitos pelo Exército e mostra que soldados burlavam inclusive o sistema de filmagem para furtar os armamentos e guardar em mochilas, de onde saíam sem ser revistados (ver fac-símile 2). Até o momento, quatro soldados que serviam na unidade militar e um civil, apontado como o elo entre os militares e os compradores de armamentos, foram acusados pela Justiça Militar. Os ex-militares foram denunciados pelo crime de furto, e o civil, por receptação. Outro soldado, também de 23 anos, é mencionado no caso e deve responder por receptação.
De acordo com o Ministério Público Militar, ele não participava da subtração, mas teria vendido três revólveres calibre 38, a R$ 600 cada um, a pedido de um dos envolvidos. Ele teria recebido R$ 200 pelo negócio. O colega teria proposto a ele a venda de outros armamentos, mas o jovem teria se negado.

Modus operandi
Segundo o que foi apurado, dois soldados, de 22 e 23 anos, entravam no pelotão de armamento, geralmente durante a noite, retiravam as armas de forma aleatória e as guardavam em mochilas. Enquanto faziam a subtração, outro militar, 23, esperava a dupla em um carro do lado de fora do quartel. Os suspeitos deixavam o local pela porta da frente e, possivelmente, não eram submetidos a revista. “Nós entendemos que eles não tiveram acesso ao galpão por causa da função que exerciam. Faziam isto, em alguns momentos, de maneira clandestina, usando a cópia de uma chave do local. Em outros, que acreditamos ser a maioria, eles podem ter se valido do momento da destruição”, esclareceu o procurador do caso, Ulysses Costa.
Uma das testemunhas que ajudou a revelar o modus operandi do crime é a ex-namorada de um dos militares. Segundo seu depoimento, o quarto do namorado era cheio de armas, e ela teria visto inclusive uma pistola Glock, repassada a um traficante. A testemunha também revelou que o jovem “enchia a mochila de armas, ele não tinha tempo de escolher, pegava o que dava. As armas que tinham problema eram vendidas juntos com as boas por um preço menor” (fac-símile 3). A mulher contou que o ex-namorado falava que as mochilas eram pesadas, “que chegava até a entortar as costas”.
O caso foi denunciado pela Tribuna em março do ano passado. Desde que a fraude foi descoberta pelo Exército, em outubro de 2012, a instituição afirma que adotou um controle rígido na destruição dos armamentos, que chegam à cidade vindos de todo o estado. Os quatro militares envolvidos no crime foram desligados em abril de 2013 (ver quadro acima).
documentos-armas--internet
No Rio, clientes fixos, em JF, venda para ‘qualquer um’
A declaração da ex-namorada de um dos militares aponta que o civil denunciado comprava as armas por R$ 300 e as revendia por R$ 800. Conforme o documento, no Rio de Janeiro, havia clientes fixos e, em Juiz de Fora, “eles vendiam para qualquer um”. Outra testemunha, um homem que tinha ligação com o grupo, disse em depoimento que apenas um dos militares conseguiu desviar mais de 500 armas. Eram pontos de entrega e venda dos materiais furtados duas residências nos Bairros Três Moinhos, na Zona Leste, e Santa Cruz, na Zona Norte. “Não há nenhum elemento concreto que confirma este número de 500 armas. Acredito que 17 armas, que foram as encontradas até agora, é pouco, inclusive já surgiram outras. O descontrole era muito grande, mas não é possível precisar quantas armas saíram”, disse o procurador do caso, Ulysses Costa.
O esquema criminoso também ficou comprovado por interceptações telefônicas feitas em 2012. Nas 262 ligações interceptadas e mensagens entre os integrantes do grupo criminoso, foi possível flagrar encomenda de armas e munições. Em muitos casos, os produtos seriam levados até o Rio de Janeiro. Em apenas uma das mensagens, o soldado afirma estar de posse de 104 munições calibre 40, 121 de calibre 45, dez de 9 mm e outras dez de calibre 38 e 22 de 44. Além disso, ele teria em mãos 21 munições especiais de calibre 38 e 51 cartuchos de calibre 12. Segundo a peça acusatória, assinada pelo procurador Ulysses Costa e o promotor Ataliba Chaves de Souza Neto, “tal arranjo se mostrou lucrativo”, já que os dois soldados que vendiam as armas e munições compraram carros à vista (naquela época) nos valores de R$ 10 mil e R$ 11 mil, além de “costumeiramente exorbitar nos gastos em boates de Juiz de Fora”.

Falta de conferência facilitou crime
Na peça acusatória, o Ministério Público Militar (MPM) afirma que, no recebimento dos armamentos, era feita conferência minuciosa, porém, o mesmo não ocorria no ato da destruição. O carregamento e o transporte até a queima das armas eram feitos “sem nenhum controle sobre o número e a qualidade deste material, uma vez que se adotava apenas uma estimativa visual de um número mínimo para a destruição”. Conforme o MPM, houve casos de uma comissão responsável pelo processo de destruição assinar termo de material destruído por outra e até membro que sequer assinou termo de destruição do qual participou. Havia episódios ainda nos quais os integrantes da comissão assinavam sem conferência e muito tempo depois da data da queima nos altos fornos.
Por este motivo, para o MPM, as datas das supostas destruições não servem de parâmetro para delimitar o momento em que ocorreram as ações criminosas. Das 17 armas que deveriam ter sido destruídas e foram apreendidas novamente nas ruas, há revólveres entregues entre os anos de 2007 e 2012 (ver quadro e fac-símile 4). Dois dos militares denunciados pelos furtos ingressaram em 2010 no 4º Depósito de Suprimento do Exército (4º DSup). “É impossível, pelo modo como crime foi praticado, precisarmos quanto tempo durou, já que todos os termos de destruição eram falsos. Para basearmos a denúncia, levamos em consideração o momento em que arma chegou ao quartel e a data em que os militares ingressaram”, afirmou o procurador do caso, Ulysses Costa.
A Justiça Militar recebeu a denúncia em partes. Em sua decisão de acusar os quatro ex-militares e o civil, a juíza da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, Maria do Socorro Leal, levou em conta a data em que as armas supostamente teriam sido destruídas. Por este motivo, ela pede que os militares só respondam pelo furto das armas destruídas depois de sua entrada na unidade, ou seja, a partir de 2010. O MPM recorreu da decisão.
Tribuna de Minas/montedo.com

Bolsonaro prepara bancada 'bolsonarista' com sete nomes na Câmara

BANCADA BOLSONARISTA
Filho Eduardo tenta ser eleito por São Paulo; outros cinco nomes têm o apoio da família
Se um deputado como Jair Bolsonaro (PP-RJ) já costuma gerar polêmica por posições radicalmente à direita no Congresso Nacional, imagine dois deles ou uma bancada inteira de até sete nomes? É o que pode acontecer na Câmara se todos os candidatos apoiados pela família forem eleitos pelo Brasil. Além de Jair, que tem vitória praticamente certa no Rio de Janeiro, seu filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) também tem grandes chances de garantir uma vaga em 2014. Além do efetivo apoio do pai, que praticamente abandonou sua tranquila campanha para se dedicar à eleição do rebento, Eduardo Bolsonaro ainda conta com o apoio do colega de partido igualmente polêmico Marco Feliciano. A bancada "bolsonarista", no entanto, ainda pode contar com mais cinco nomes que disputam a eleição para deputado federal em vários Estados do Brasil, incluindo Minas Gerais.
Em conversa com o blog, o deputado Jair Bolsonaro, líder dessa eventual bancada informal, confirma o apoio aos candidatos que, segundo ele, "não têm condições financeiras para fazer campanha, mas são pessoas de bem". Ele confirma que, se eleitos, terão uma linha de atuação semelhante à sua, independentemente de governos ou oposições.
"Hoje a questão não é ser governo ou oposição. É que há grupos, partidos que fazem reuniões e apoiam o governo, pegam um ou mais ministérios, secretarias, e sabe-se lá o que acontece", diz ele, que considera a base parlamentar da presidente Dilma Rousseff "alugada".
Principal aposta de Bolsonaro para se multiplicar na Câmara, o filho Eduardo Bolsonaro, servidor público federal de 20 anos recém-completados, segue fielmente as orientações da cartilha do pai. Tanto que, procurado pelo blog, pediu desculpas para dizer: só pode dar entrevista se, antes, seu pai for procurado e aprovar as perguntas. A autoridade familiar, tanto propalada por Bolsonaro, parece ter feições realmente militares em seu núcleo privado. O patriarca, ao saber da resposta do filho ao pedido de entrevista, não escondeu a satisfação. Gargalhou antes de explicar: "É que sou mais velho, mais experiente, e ele me respeita muito".
Bolsonaro ainda tem outro filho candidato. É no Rio de Janeiro, mas a deputado estadual. Flavio, segundo o pai, é "preparado e boa pinta", contribuindo para ajudar a impulsionar os ideias da família de políticos. Com a vida tranquila em terras fluminenses, onde os Bolsonaros devem ser eleitos sem dificuldades tanto na Câmara quanto na Assembleia, Jair dá mais atenção no momento à campanha do mais novo, Eduardo. Por isso tem sido mais comum vê-lo em São Paulo do que no Rio.
"Ontem (quarta-feira) eu estive em Santos, anteontem em Campinas. Já estive em Pirassununga, em Ribeirão Preto, na região do Vale da Ribeira, em Aparecida. Em Campinas tive uma surpresa muito grande que foi ver a jovens da faixa etária de 15, 16 anos apoiando a campanha dele. Eu diria que não são jovens de direita. São jovens de direito", afirmou o patriarca da família.
Tanto ele quando o filho acreditam no sucesso da empreitada eleitoral.
"Ele é mais novo que eu, mas, apesar da idade, acha que vai ser eleito, sim. O (Marco) Feliciano deve ser o puxador de votos do partido e, com 70 mil votos, já deve ser possível ser eleito", disse ele.
Para isso, Bolsonaro aposta no nome e na legião de apoiadores que tem na internet. Só no Facebook, diz ele, são 600 mil. Assim, praticamente não é necessário gastar dinheiro para tentar fazer de Eduardo o mais novo deputado federal da família.
"Gastamos R$ 40 mil, basicamente para material impresso. O resto é com a internet, o Facebook, o fato de minha família ser lá do Vale do Ribeira também ajuda nisso", explicou.
Na foto, Eduardo e Jair, os candidatos familiares da bancada bolsonarista no Congresso (Reprodução/Facebook)
Leia também:
O general e a esposa do QE não cabem no mesmo 'santinho'.

Outros nomes
Nem só de Bolsonaros de sobrenome a bancada pode ser formada. No site bolsonaro.com.br, o deputado federal do PP fluminense apoia mais cinco candidatos à Câmara dos Deputados. Três deles em Minas Gerais. São eles: Kelma Costa, Comandante França e o General Marco Felício. É uma bancada suprapartidária. Kelma, que é de Além Paraíba mas vive em Juiz de Fora, é do PTdoB. Bolsonaro diz a conhecer bem, destacando que "realiza trabalhos junto à Câmara". General Marco Felício é do DEM e, segundo o deputado, "faria um excelente contraponto no Congresso, por conhecer bem o esquema do Brasil". Comandante França, do PTC, é um ex-piloto da Força Aérea, que hoje comanda helicópteros em exploração de petróleo nas plataformas marítimas.
"Hoje para ser eleito ou você tem um nome ou você tem dinheiro. Eu tenho o nome. Eles não têm nem o nome nem o dinheiro, então tento ajudá-los", afirma Bolsonaro.
Além dos três mineiros, do pai famoso e do filho estreante, a chapa bolsonarista ainda tem, nas eleições para a Câmara, os seguintes nomes na disputa: Capitão Assunção (PRB), no Espírito Santo, e Sargento Fahur (PSDC), no Paraná. Todos ganharam versões online de santinhos, padronizadas com uma onça e o mapa do Brasil escrito "Selva!", em referência ao Exército.
Na guerra dos Bolsonaros no Congresso, os alvos são os já conhecidos pela atuação do primeiro deles a chegar por lá.
"Vamos buscar a reforma do Código Penal (endurecimento das penas), o planejamento familiar, a revogação do Estatuto do Desarmamento. Tem a questão da família tradicional, que é uma bandeira nossa, contra o ativismo homossexual. E, veja, há homossexual do meu lado. Homossexual que concorda comigo, que tem que acabar com esse ativismo, e que cada um tem cuidar de sua vida. Eu nunca tive problemas com os homossexuais. Isso as pessoas criaram. Eu comecei a defender a meritocracia, ou seja, a ser radicalmente contra as cotas, e passaram a me colocar como racista, mas não tem nada disso", afirmou o deputado.
O TEMPO/montedo.com

Exército vai patrulhar favela da Maré nas eleições.

TSE autorizou presença dos militares, que já atuam na comunidade do Rio de Janeiro, para auxiliar Justiça Eleitoral
Tânia Rêgo/ Agência Brasil Operação conjunta de reconhecimento do Exército na favela da Maré em março de 2014
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nesta quinta-feira (25) que tropas do Exército façam o patrulhamento da região da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, durante as eleições. Por unanimidade, os ministros entenderam que soldados que já estão naquela localidade, onde fazem a ocupação da área, podem prestar auxílio à Justiça Eleitoral no dia 5 de outubro, dia do primeiro turno.
O pedido foi feito pelo Corregedoria da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro. No dia 4 de setembro, o TSE rejeitou o envio de tropas federais para garantir a segurança das eleições no estado do Rio de Janeiro porque a Secretaria de Segurança não aprovou o envio imediato dos soldados.
Na ocasião, o relator do processo, ministro Henrique Neves, disse que conversou com autoridades da secretaria, que relataram não ter notícias de incidentes no interior do estado durante a campanha eleitoral, Na capital, o ministro foi informado que, em localidades onde as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão presentes, também não foram registrados problemas.
Agência Brasil/montedo.com

Estelionato: sargento do Exército é condenado a reclusão e exclusão das Forças Armadas.

Sargento do Exército é condenado a três anos e meio de reclusão por estelionato
Sargento do Exército é condenado a três anos e meio de reclusão por estelionato
O 8º R C Mec fica em Uruguaiana - RS (Imagem: STM)
O Superior Tribunal Militar (STM) mudou entendimento de primeira instância e condenou um segundo sargento do Exército por estelionato a três anos e seis meses de reclusão, com a pena acessória de exclusão das Forças Armadas. O réu utilizou documentos de outro militar e a carteira de identidade falsificada da vítima para abrir conta bancária, fazer empréstimos e realizar compras, causando um prejuízo de mais de R$ 20 mil.
Segundo o Ministério Público Militar (MPM), a vítima, um terceiro-sargento que servia com o acusado no 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Uruguaiana (RS), foi selecionado para integrar a tropa brasileira de missão de paz das Nações Unidas no Haiti e permaneceu naquele país entre fevereiro e agosto de 2010. No período, segundo o Ministério Público, o réu foi ao setor de pessoal do quartel e se apropriou de contracheques e de outros documentos pessoais da vítima, além de ter adulterado uma carteira de identidade militar.
Descoberta a fraude, o quartel abriu um Inquérito Policial Militar para investigar os fatos. Nas investigações, o acusado foi reconhecido por seis testemunhas de estabelecimentos comerciais e bancários.
Em depoimento, uma bancária afirmou que não tinha dúvidas de ter atendido o acusado numa operação de crédito consignado e se lembra de que ele apresentou os documentos da vítima para a liberação do empréstimo. Diante disso, a promotoria o denunciou, por três vezes, pelo crime de estelionato, previsto do artigo 251, do Código Penal Militar.
O MPM requereu a condenação do acusado e ressaltou que a prova testemunhal foi firme e segura, e que o laudo pericial grafotécnico concluiu que o acusado tinha a habilidade gráfica para produzir as assinaturas falsificadas. A defesa, por sua vez, pediu a absolvição do denunciado, alegando que o reconhecimento fotográfico não foi implementado da forma devida. Argumentou também que os depoimentos das testemunhas apresentaram uma série de contradições e contestou os testemunhos dos funcionários do banco.
No julgamento de primeira instância na Auditoria de Bagé (RS), o réu foi absolvido, por maioria de votos, por falta de provas. Inconformada com a decisão, o Ministério Público Militar apelou junto ao STM. Ao analisar o processo, o ministro Olympio Pereira da Silva Junior considerou o réu culpado.
O ministro disse que mesmo não sendo o acusado o responsável pela falsificação, ele fez uso do documento falsificado para aplicar a fraude e conseguir se passar por outro militar. Argumentou que a autoria se evidencia pelos depoimentos testemunhais produzidos na instrução processual, que comprovam que o apelante, livre e conscientemente, os induziu em erro, visando obter mercadorias e valores em dinheiro.
“Foram ouvidas onze testemunhas, seis arroladas pelo MPM e cinco pela defesa. Em seus depoimentos, as testemunhas foram bastante convictas no reconhecimento do acusado como sendo o autor das condutas descritas na denúncia, trazendo, inclusive, detalhes circunstanciais, tais como roupas e acessórios usados pelo réu, bem como comportamentos por ele apresentados nas ocasiões em que teve contato com essas pessoas, o que afasta de vez eventual dúvida que porventura ainda pudesse persistir acerca de ter sido ele o autor dos fatos”, disse o magistrado.
STM/montedo.com

25 de setembro de 2014

Presidente da Comissão da (in) Verdade quer cassar aposentadoria dos militares envolvidos em torturas.

Pedro Dallari esteve no 1º BPE (Divulgação CNV)

Rio - Durante visita realizada na terça-feira (23) ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, onde funcionou o DOI-CODI do RJ durante a ditadura militar, o presidente da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, afirmou acreditar que as Forças Armadas possam abrir processos administrativos para cassação das aposentadorias dos militares envolvidos em prática de tortura nos quartéis.  “As instalações militares não foram criadas para isso [tortura]”, afirmou Dallari. (Com informações da EBC)

Adolescente suspeito de matar soldado do Exército é apreendido em BH.

Segundo PM, jovem foi encontrado com drogas no bairro Confisco, em BH.
Assassinato do soldado aconteceu dentro de uma farmácia no mês de julho.

Do G1 MG
Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido suspeito de ter matado um soldado do Exército, no bairro Urca, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime aconteceu dentro de uma farmácia, no dia 10 de julho.
Segundo a gerente do estabelecimento, a vítima entrou no local para pedir ajuda. Ela teria dito que estava sendo perseguida por um grupo de adolescentes. Em seguida, um jovem entrou na farmácia e atirou contra ele.
Na época, três adolescentes, um de 14 e dois de 16 anos, foram apreendidos suspeitos de envolvimento no assassinato. Porém, segundo a Polícia Militar, o autor dos disparos só foi localizado nesta terça-feira (23).
Ainda de acordo com a PM, no momento da apreensão, 88 pedras de crack, dinheiro, sete celulares e munição foram encontrados com o suspeito. Ele estava acompanhado de outro adolescente e dois homens. Todos foram levados para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA/BH).
G1/montedo.com

Nota do editor:
O soldado do Exército morto chamava-se Hudson Breno Cabral de Souza.

Arquivo do blog

Compartilhar no WhatsApp
Real Time Web Analytics