30 de junho de 2013

Brasil x Espanha: 7,4 mil militares das Forças Armadas para 'blindar' o Maraca

Maracanã será blindado para receber decisão da Copa das Confederações
EFE - Com um contingente de 10,6 mil policiais e 7,4 homens das Forças Armadas, o Maracanã será praticamente blindado para a disputa da final da Copa das Confederações neste domingo, quando novos protestos deverão ser registrados nos arredores do estádio.
O considerável reforço no desdobramento policial fica ainda mais evidente se comparado aos 5.646 agentes que normalmente patrulham as ruas das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, de acordo com os números publicados pela revista "Veja".
Além do contingente previsto para as áreas externas, outros 1,3 mil seguranças privados deverão reforçar a segurança dentro do estádio, já que o Comitê Organizador Local (COL) da Copa se comprometeu a seguir esse número.
Quem não deverá estar presente na grande final da Copa das Confederações é a presidente Dilma Rousseff, que, segundo a agenda divulgada hoje pelo governo, não terá "compromissos oficiais" neste domingo.
Durante seu discurso na partida de abertura do torneio, no último dia 15 de junho, em Brasília, Dilma, que na ocasião era acompanhada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, recebeu uma sonora vaia dos torcedores presentes.
Esse claro sinal de reprovação veio à tona em paralelo ao início da onda de protestos que acabou se estendendo por todo o país a partir da rejeição a um aumento de R$ 0,20 no preço da tarifa do transporte público em São Paulo.
Apesar dos protestos não estarem dirigidos expressamente contra a presidente, que, inclusive, chegou a estender a mão aos manifestantes, a explosão de um descontentamento até então oculto causou um grande impacto nas avaliações de seu governo.
O índice de aprovação de Rousseff passou de 57%, número registrado dois dias antes do início das manifestações, para 30%, o nível mais baixo de sua gestão, de acordo com uma pesquisa publicada hoje pelo Instituto Datafolha.
Em março, o governo Dilma tinha 65% de popularidade, um número que foi caindo à medida que a inflação subia e a taxa de juros aumentava.
Os protestos, que se repetem diariamente por todo país com uma longa lista de reivindicações, exigem, entre outros fatores, um maior investimento em educação e saúde, além de uma reforma política.
Além das reivindicações sociais, os protestos que levaram milhões de brasileiros às ruas também envolvem o elevado custo da organização da Copa do Mundo de 2014. Por causa deste fato, muitas manifestações - a maioria com episódios de extrema violência - foram realizadas nos arredores dos estádios usados na Copa das Confederações.
Embora a polícia tenha conseguido evitar que os manifestantes se aproximem dos estádios, muitas vezes com uso de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, inúmeras batalhas campais foram registradas em consequência dessas ações, assim como ocorreu em Fortaleza e, especialmente, em Belo Horizonte, onde as semifinais foram disputadas.
Diante deste contexto, novas manifestações estão previstas para serem realizadas amanhã no Maracanã, que, por sua vez, estará completamente lotado, tendo em vista que os 79 mil ingressos colocados à venda estão esgotados.
Representantes do chamado Comitê Popular da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, um dos organizadores do protesto de amanhã, se reuniram hoje com a Polícia Militar para comunicar o trajeto que a manifestação deverá seguir.
No encontro citado, as partes envolvidas ressaltaram o dever do estado "de garantir o direito constitucional da população de ir à rua protestar", indicou o grupo em sua página de Facebook, usada para convocar os manifestantes.
Gustavo Mehl, um dos integrantes do Comitê, afirmou à Agência Efe que o descontentamento da população em torno da "imposição" de megaeventos esportivos é um dos motivos que fazem essas manifestações contarem como um grande número de pessoas.
"Não é de estranhar que estas manifestações nascem nesta proporção durante a Copa das Confederações", declarou Mehl.
As principais reivindicações desse Comitê giram em torno do cancelamento da privatização do Maracanã, da retirada de um grupo de indígenas que ocuparam durante anos uma antiga sede do Museu do Índio, situada próximo ao estádio, e parar com as desocupações de imóveis para a realização dos grandes eventos esportivos no Rio.
Terra/montedo.com

EUA iniciam por Honduras fortalecimento da presença militar na América Central

Militares norte-americanos e hondurenhos participam de cerimônia em Tegucigalpa. Presença militar dos EUA aumentou após golpe
Para o ano fiscal de 2014, os Estados Unidos preveem uma ligeira diminuição nos fundos destinados para a “luta contra as drogas” no México e na Colômbia, em troca de um aumento para a CARSI (Iniciativa Regional de Segurança para a América Central, por sua sigla em inglês), para a qual o Departamento de Estado solicitou 162 milhões de dólares, ou seja, 26 milhões a mais do que o orçamento de 2012. Apesar de não ser fácil saber exatamente que quantidade de recursos vai chegar a Honduras através de diferentes vias e programas, é lógico pensar que esse país vai gozar de uma atenção privilegiada.
Recentemente, o Congresso Nacional de Honduras aprovou a criação de mil novas praças para soldados do exército e para a formação do corpo de elite Tigres (Tropa de Inteligência e Grupos de Resposta Especial). “Querem fazer crescer o poderio militar à custa da segurança pública”, declarou à imprensa local o vice-presidente do congresso, Marvin Ponce.
Em 2011, o Pentágono incrementou seu gasto militar do país em 71% em relação ao ano anterior. Mesmo levando em conta a grave crise de Estado, política, institucional e social que se abateu sobre Honduras desde o golpe de Estado, as repetidas denúncias de corrupção, violação de direitos humanos e de conluio com o crime organizado dirigidas à Polícia Nacional, e o fracasso do processo de depuração policial, os EUA seguem enviando fundos para continuar com seus programas.
Em declarações a Opera Mundi, a diretora do Programa das Américas do CPI (Centro para a Política Internacional), Laura Carlsen, diz que os EUA “querem ter mais controle sobre as estratégias de segurança interna dos países centro-americanos, sobretudo agora que vários governos progressistas ou de esquerda se instalaram na América Latina”.
“Nesse sentido” – continuou – “os EUA buscam fortalecer sua presença militar para enfrentar o que veem como uma ameaça contra a sua tradicional hegemonia na região”, disse.
Segundo o jornalista e comunicador social hondurenho Félix Molina, já há sinais visíveis que mostram a progressividade de tal intervenção no cenário hondurenho.
“Começou com a assinatura de um intercâmbio de inteligência e de experiências entre o regime de Porfirio Lobo e da Colômbia e depois veio a autorização para criar novas bases militares dos EUA em La Mosquitia e no Caribe. Assim mesmo, estamos assistindo à chegada de altos funcionários do Departamento de Estado e à intervenção direta no processo de avaliação do Ministério Público, de depuração da policia e da criação de várias leis”, assegura o jornalista.
Entre as leis questionadas, Molina citou, entre outras, a Lei Antiterrorista, a Lei de Intervenção de Comunicações Privadas, a Lei de Inteligências Nacional e a Lei de Extradição para Hondurenhos. Em março passado, o subsecretário-adjunto de Estados do Escritório Antinarcóticos dos EUA, William Brownfied, anunciou a aprovação de um financiamento de US$ 16,3 milhões para criar uma força-tarefa policial para combater os crimes mais graves.

"Duplo discurso"
Manter Honduras nas primeiras páginas dos jornais e dos noticiários como o país mais violento do mundo e como um Estado falido seria, então, parte da estratégia norte-americana para justificar uma possível intervenção factual. “Os EUA mantêm um duplo discurso para garantir seus objetivos e prioridades estratégicas. Estamos vendo um incremento de sua presença e de suas bases militares na região, assim como de seus projetos sociais e de cooperação, que ocultam seus verdadeiros interesses”, explica a ex-diretora de Assuntos Internos da Policia Nacional, Maria Luisa Borjas.
Um protagonismo silencioso e sutil em sua aparência, mas muito eficaz na prática, que de acordo com Molina busca fortalecer institucionalmente o aparato de segurança de Honduras, mas que na realidade “mira fortalecer o Exército, isto é, o aparato que monopoliza a violência no Estado hondurenho, e em garantir seu controle hegemônico.”
Recentemente, 21 senadores norte-americanos enviaram uma carta ao Secretário de Estado, John Kerry, assinalando como um “fracasso decepcionante” o processo de depuração. Assim mesmo, exigiram uma “prestação de contas” dos fundos desembolsados pelos EUA e destinados ao Exército e à polícia hondurenha. “Devemos nos assegurar de que os fundos norte-americanos não estejam permitindo violações desenfreadas dos direitos humanos, incluindo por membros das forças armadas de segurança de Honduras que atuam amparadas pela impunidade”, diz a carta.
OperaMundi/montedo.com

Forte de Copacabana é ponto turístico e cultural do RJ

29 de junho de 2013

Filha de ex-combatente da FEB faz protesto solitário no Planalto


Foto

Protesto do 'eu sozinha' no Planalto

Orlando Brito

A moça da foto é Marisa Helena da Costa. Há vinte dias instalou-se sob um edredom colocado nas grades de ferro que isolam o Palácio do Planalto do outro lado da rua, a Praça dos Três Poderes. Sua causa: requer o direito à pensão vitalícia dos militares ex-combatentes que foram lutar pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial. Ela é filha de um tenente, já falecido, que fez parte da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Se a voz de milhares de brasileiros que vão às ruas bradar contra tudo nem sempre é ouvida, imagine o clamor da solitária órfã.

Cláudio Humberto/montedo.com

Manaus: suposto tenente do Exército é preso após dirigir na contramão e causar acidente

Militar alcoolizado é preso dirigindo na contramão em Manaus, diz polícia
Segundo a polícia, o homem teria tentado resistir à prisão.
Homem voltava de uma festa quando bateu em carro e atingiu casa.

Girlene Medeiros
Do G1 AM
Carro colidiu contra portão de residência (Foto: Divulgação)
Carro colidiu contra portão de residência (Foto: Divulgação)
Um suposto tenente do Exército foi detido por policiais militares da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) depois de dirigir na contramão e atingir outro carro sob suspeita de estar alcoolizado na madrugada desta sexta-feira (28). Segundo a Polícia Civil, o homem teria tentado resistir à prisão e também desacatar os policiais.
O homem voltava de uma festa na Zona Oeste quando entrou com um Fiesta, preto, na contramão e atingiu um carro modelo Monza, de cor azul, pertencente ao motorista Wellinton dos Santos, 43 anos, que seguia para o trabalho. Um dos carros bateu no muro de uma residência. A dona da casa acionou a polícia.
"Todos estavam dormindo em casa quando, de repente, eu acordei com um barulho. Um lado do portão foi arrancado. Quando vi o que tinha acontecido, acionei a polícia”, afirmou a dona de casa Janice Torres, de 61 anos.
De acordo com o motorista do veículo atingido, o tenente se ofereceu para pagar o prejuízo e pediu que não chamassem a Polícia. "Ele dirigia na contramão com o farol muito alto e saiu do carro muito embriagado", contou ao G1.
Ainda segundo a polícia, a mulher do tenente, ao chegar ao local, tentou desacatar os policiais. O tenente resistiu à prisão, mas foi conduzido à delegacia.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o homem foi autuado por embriaguez ao volante. Ele foi liberado depois de pagar fiança. Ainda segundo a polícia, ele responderá processo em liberdade.
O G1 tentou entrar em contato com o Comando Militar da Amazônia para apurar os procedimentos que deverão ser adotados contra o suposto tenente, mas não obteve sucesso.
G1/montedo.com

Tsunami na Argentina: presidente troca cúpula das forças armadas e aposenta 34 oficiais generais

ARGENTINA – FORÇAS ARMADAS SOFREM GOLPE DEVASTADOR

Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
O Exército Argentino será comandado pelo polêmico e controverso general-de-divisão César Milani Foto - Clarin
Duas semanas após a presidente Cristina Fernández de Kirchner ter trocado o ministro da Defesa, substituindo Arturo Puricelli pelo ideólogo Agustín Rossi, que liderava o bloco governista na Câmara dos Deputados desde 2005.
E após o novo ministro Rossi ter afirmado que não seriam alterados os comandos das Forças Armadas da Argentina a presidente Cristina Kirchner anunciou a troca na quarta-feira (26JUN13), de toda a cúpula militar das Forças Armadas da Argentina. Foram substituídos os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica e o chefe do Estado-Maior Conjunto.
O Exército será comandado pelo general-de-divisão César Milani, no lugar do tenente-general Luis Alberto Pozzi. Na Marinha, assume o comando o contra-almirante Gastón Fernando Erice, no lugar do almirante Daniel Alberto Enrique Martin. E na Força Aérea, o brigadeiro Mario Miguel Callejo ocupará o posto do brigadeiro-general Normando Constantino.
O novo chefe do Estado Maior Conjunto será o general-de-brigada Luis María Carena, que substituirá o brigadeiro Jorge Alberto Chevalier, há dez anos no cargo.
O impacto das mudanças anunciadas pela Casa Rosada e o ministro da Defesa Agustín Rossi geram um efeito nas Forças Armadas similar a um tsunami.
O Ministério de Defesa, publicou na sua edição desta sexta-feira (28JUN13) a Resolución 28/2013, publicada no “Boletín Oficial”,que determina a passagem obrigatória para a reserva de Oficiais-Generais Superiores do Exército, da Armada e da Fuerza Aérea (FAA), devido a uma nova integração em cada uma das estruturas das três Forças e do Estado-Maior Conjunto.
Assim passaram para a Reserva no dia de hoje:
  • Ejército: 9 Oficiais-generais;
  • Armada: 14 Almirantes; e
  • Fuerza Aérea: 11 Brigadeiros.

Após este tsunami o pior ainda está por vir para as Forças Armadas e a Argentina. A incorporação das unidades de AGIT-PROP La Cámpora, entidade criada e mantida pelos governos Kirchner para mobilizações e atacar aos “inimigos” do governo “K”, no ministério da Defesa.
O segundo impacto e mais devastador ainda é a nomeação do polêmico General-de-Divisão César Milani, que muitos consideravam com o comandante “del Ejército de Facto” e não o Tenente-general Luis Alberto Pozzi.
Mantido e apoiado pela ex-ministra Nilda Garré, o General Milani coordenava a área de inteligência militar do Exército Argentino. Esta área tem sido usada pelo General Milani e Nilda Garré para investigar os meios castrenses ,em busca de opositores ou aqueles que discordam, do atual governo.
Tradicionalmente nas Forças Armadas os que comandaram a área de inteligência não chegam ao comando da Força. O oficial nomeado como Subdirector General de Inteligencia del Ejército, o General de Brigada Walter Ovidio TEMPERINI, certamente estará sob supervisão direta de Milani.
Também interessante, é que na noite de quinta-feira (27JUN13) a presidente Cristina Kirchner recebeu o marxista radical e tutor do presidente boliviano Evo Morales, o vice-presidente Alvaro Garcia Linera Reflexos das movimentações bolivarianas continentais e as marolas provenientes das manifestações no Brasil.
DefesaNet/montedo.com

Exército marca regularização fundiária de comunidade situada na área do CIGS para julho

Condições do documento de Concessão de Direito Real de Uso coletivo a ser assinado pelos moradores da comunidade São Francisco do Mainã foram definidas durante reunião, na manhã desta quinta-feira (27)
Os termos do acordo final para a regularização fundiária da comunidade foram estabelecidos a partir da mobilização dos comunitários e de processo de negociação mediado pelo MPF-AM
Os termos do acordo final para a regularização fundiária da comunidade foram estabelecidos a partir da mobilização dos comunitários e de processo de negociação mediado pelo MPF-AM (Divulgação)
Manaus (AM) - Em atendimento a recomendação expedida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) e acatada pelo Comando Militar da Amazônia e pelo Comando da 12ª Região Militar, os moradores da comunidade tradicional São Francisco do Mainã, localizada à margem esquerda do rio Amazonas, em área do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), receberão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) um termo de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) coletivo, que oficializará a posse das terras tradicionalmente ocupadas pelos ribeirinhos perante a União. A assinatura e entrega do documento foram marcadas para o próximo dia 20 de julho, na comunidade.
Os termos do acordo final para a regularização fundiária da comunidade foram estabelecidos a partir da mobilização dos comunitários e de processo de negociação mediado pelo MPF/AM, o qual resultou na expedição de recomendação no início da semana, que tomou como base os entendimentos firmados entre os comunitários, o Exército – que exerce o domínio da área onde está situada a comunidade, por meio do CIGS – e a Superintendência da SPU no Amazonas, em reunião realizada em abril deste ano. Pequenas modificações sugeridas em nova reunião realizada na manhã desta quinta-feira (27), na sede da comunidade, serão acrescentadas ao texto final.
Na presença do procurador-chefe da Advocacia-Geral da União no Amazonas (AGU), Allan Carlos Moreira Magalhães, do procurador da República Julio José Araujo Junior, do superintendente da SPU no Amazonas, Silas Garcia Aquino de Sousa, e dos comunitários, representantes do Exército fizeram a leitura integral do requerimento a ser assinado pelos moradores e detalharam cada uma das regras de convivência estabelecidas em comum acordo entre militares e comunitários, durante as reuniões realizadas.
Entre as principais definições do documento constam a concessão coletiva do direito sobre a área, a dispensa de autorização para pesca no igarapé Mainãzinho pelos comunitários, a proibição de realização de treinamentos do CIGS com munição real na área de São Francisco do Mainã, a previsão da transmissão do direito de ocupação das terras aos descendentes diretos dos atuais moradores tradicionais da comunidade e a formalização de compromisso de não oposição, por parte do Exército, da inclusão da comunidade em políticas públicas, como o Programa Luz Para Todos.
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Modelo participativo
O procurador da República Julio Araujo ressaltou o caráter participativo da construção do termo, o que torna este caso singular, pois a comunidade pôde recusar um formulário previamente elaborado e apresentar suas demandas, as quais, após muitas discussões, foram atendidas pelo Exército. Ele disse ainda que esse modelo de negociação deverá ser adotado para buscar a regularização das comunidades Jatuarana e Santa Luzia do Tiririca, que também estão instaladas em área de domínio do Exército, na região do Puraquequara. “O MPF no Amazonas está acompanhando todas essas discussões para garantir o respeito às leis e aos direitos das comunidades tradicionais que pretendem ver seus direitos respaldados. É importante que o entendimento seja construído de forma democrática entre as partes”, declarou.
O chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), general de brigada José Luiz Jaborandy Junior, informou que a partir da próxima semana, uma equipe do Exército levará até a comunidade os requerimentos de adesão à CDRU coletiva para assinatura pelos moradores, acompanhados de membros da associação comunitária. “Até a data da assinatura e entrega do documento oficial, todos os moradores de São Francisco do Mainã deverão ter assinado o requerimento”, completou o superintendente da SPU/AM, Silas Garcia.

Entendimento
Para o presidente da Associação Comunitária do São Francisco do Mainã, a realização de um acordo amplamente discutido com os comunitários e todas as partes interessadas é a concretização de um importante passo rumo ao reconhecimento dos direitos das comunidades tradicionais. “O que nós sempre buscamos é justamente esse entendimento justo para todas as partes. Não queremos criar empecilhos para ninguém. Há mais de 40 anos esperamos pelo momento de resolver esse problema e agradecemos por essa abertura de diálogo que trouxe a esse entendimento”, disse.
A Crítica/montedo.com

Deputada cobra votação da PEC dos 'Soldados da Borracha'

Perpétua volta a cobrar votação da PEC dos Soldados da Borracha

Em discurso nesta quarta-feira (26) no Plenário da Câmara, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) parabenizou a Casa pela aprovação do projeto de lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação pública e 25% para saúde. A deputada também saudou a decisão da Câmara de ouvir as ruas e derrubar de vez a PEC 37. E aproveitou para cobrar a aprovação da PEC dos Soldados da Borracha.
"Acho importante que a bancada federal do Acre, senadores e deputados, escolham a votação desta PEC também como prioridade. A maior parte dos Soldados da Borracha vivos mora no Acre e aguardam o reconhecimento dos seus direitos".
Leia também:
"SOLDADOS DA BORRACHA": OS HERÓIS ESQUECIDOS!
A parlamentar, que é filha de um Soldado da Borracha e morou até os 14 anos no seringal, cobrou ainda que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, cumpra o compromisso feito durante visita ao Acre em novembro, de discutir com a presidente Dilma Rousseff maneiras para garantir a votação da PEC.
Na oportunidade, Gilberto Carvalho declarou que outra possibilidade seria encaminhar à Câmara Medida Provisória reconhecendo o direito dos Soldados da Borracha. "Vou discutir com a presidente Dilma outra maneira para que possamos resolver, talvez com uma medida provisória dela mesma, por iniciativa do Executivo. Nós temos que ter sensibilidade e a burocracia não pode emperrar um benefício que é justo para eles", declarou na oportunidade Gilberto Carvalho.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também pediu, esta semana, audiência com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, para abrir mais um canal de discussão sobre os Soldados da Borracha.
Vermelho/montedo.com

Genivaldo

Seu Genivaldo é presidente da Associação dos Militares Reformados, da Reserva e Pensionistas das Forças Armadas (AMARPFA)

Canção do recruta: no final, vale a pena!

28 de junho de 2013

Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro

Conheça o projeto brasileiro que vem chamando a atenção do mundo todo. Avião promete ser melhor, maior e mais barato que as outras aeronaves do tipo.

Lucas Karasinski
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Novo avião cargueiro militar de médio porte da Embraer
(Reprodução/Força Aérea Brasileira)

A Embraer é uma das maiores fabricantes de aeronaves do planeta – e pretende aumentar ainda mais a sua participação de mercado. A companhia brasileira quer se consolidar também em outro nicho, expandindo os seus horizontes para atender uma demanda nova para a companhia: os aviões cargueiros militares.
A empresa trabalha desde 2007 no projeto do Embraer KC-390, considerado por muitos analistas de dentro e fora da companhia como um dos seus mais ousados empreendimentos. Com ele, a Embraer promete desenvolver uma alternativa mais moderna, rápida, versátil e barata do que todas as outras opções disponíveis no mercado.
Conheça um pouco da aeronave brasileira que promete atender não só as demandas do exército brasileiro, como também as necessidades de mais de 70 países diferentes nos próximos 15 anos.

Um senhor avião
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Medidas externas da aeronave (Fonte da imagem: Reprodução/Força Aérea Brasileira)
O Embraer KC-390 já conta com seis anos de estudo. Como se trata de algo novo para a Embraer, todo o projeto vem sendo desenvolvido com muita cautela. Mas, além de cuidado, a companhia promete capricho, oferecendo uma aeronave diferente do que há disponível no mercado.
Segundo o site da Embraer, o KC-390 “estabelece um novo padrão para aeronaves de transporte militar médias”. Com essa ideia de revolucionar o mercado, a empresa trouxe, por exemplo, um novo “recorte” para a aeronave, algo que permite o transporte de cargas maiores e um melhor aproveitamento de espaço.
O Tenente-Brigadeiro do Ar, Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, explica por que tal projeto tem o apoio das forças armadas do Brasil. Segundo ele, o Embraer KC-3 representa um verdadeiro “salto de qualidade no tempo, trazendo uma nova capacidade de carga e transporte, algo que assegura à Força Aérea Brasileira uma ampla capacidade de cobrir os 22 milhões de quilômetros quadrados que compõem o Brasil”.

Superando o vovô dos ares
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
C-130 Hercules (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Atualmente, o mercado de cargueiros militares médios é dominado pelo C-130 Hercules, fabricado pela norte-americana Lockheed Martin. Considerado um dos maiores sucessos da indústria aeroespacial de todos os tempos, esse avião representa 49% da frota total de aviões do tipo em todo o planeta.
Essa máquina, projetada na década de 1950, tem o recorde de ser a aeronave militar com o maior ciclo de produção da história, sendo que já existem mais de 40 versões do aparelho disponíveis – todas voando em mais de 90 países diferentes.
No Brasil, por exemplo, 23 C-130 Hercules são utilizados no transporte de frotas, veículos e cargas em geral. É ele quem deve lugar aos novos Embraer KC-390. Mesmo contando com versões adaptadas e bem mais modernas, o fato é que o modelo está superado.
Segundo o site Sistemas de Armas, por exemplo, o C-130 pode levar somente 70% dos itens que fazem parte de uma listagem de cargas da OTAN – um grande ponto negativo para um cargueiro militar. Além disso, o custo de voo dessas aeronaves, aliado ao fato de que a sua vida útil é relativamente curta, só serve para deixar a sua fabricante contente.

Engenharia moderna

Para desenvolver o KC-390, a Embraer conta com o auxílio de diversos órgãos e empresas diferentes. O estudo aerodinâmico do avião, por exemplo, vem sendo feito em túneis de vento especiais e que ficam na Holanda.
O avião traz características próprias muito interessantes, a começar pelo seu desenho, bem diferente dos Hercules. O corpo da aeronave também se mostra um pouco maior do que o do seu principal concorrente. As medidas principais do Embraer KC-390 são:
  • Comprimento: 33,50 metros;
  • Altura: 11,35 metros;
  • Envergadura (largura, contando as asas): 33,95 metros.
O avião é dotado de um sistema de autoproteção completo e é totalmente compatível com equipamentos de visão noturna, algo fundamental em diversas missões. Para garantir a segurança de voo, a máquina traz o chamado HUD duplo, capaz de fornecer informações no campo de visão dos dois pilotos durante toda a missão.
Além disso, ele trabalha com um sistema de comandos elétricos de voo (o chamado “Fly by Wire”) que foi personalizado pela própria Embraer para ser empregado no KC-390. Trocando em miúdos, trata-se de um sistema que substitui todos os cabos de aço que controlam o avião desde a cabine de comando por fios que trabalham com impulsos elétricos.
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Modelo em três dimensões (Fonte da imagem: Divulgação/Embraer)
Essa tecnologia é bem mais leve, pois tira toneladas de aço dos aviões, e também é muito mais segura. Isso porque, além de responder o movimento feito pelo comandante com o manche do avião, ela também lança mão de cálculos de computadores – normalmente há mais de uma máquina fazendo essas contas.
Assim, se três PCs puderem fazer esses cálculos, por exemplo, os resultados são automaticamente comparados, tudo com o máximo de exatidão possível. Isso garante muito mais segurança durante o voo, inclusive mantendo a aeronave mais estável e respeitando sempre a velocidade de vento e o ângulo de manobras suportado pela estrutura do avião.

Voltado às missões
Outros sistemas especiais do KC-390 mostram toda a tecnologia por trás do seu desenvolvimento. Por tratar-se de um avião militar, ele conta com recursos defensivos, como o DIRCM. Trata-se de um laser baseado em fibra óptica que é capaz de gerar um feixe de luz, evitando que mísseis guiados por meio de infravermelho atinjam a aeronave, mantendo-os a quilômetros de distância.
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Visão da sua estrutura interna (Fonte da imagem: Reprodução/Força Aérea Brasileira)
Já o Sistema de Autoproteção (SPS) faz uma espécie de reconhecimento no entorno da aeronave, permitindo a identificação de ambientes hostis. Enquanto isso, o CARP ajuda os pilotos na hora de encontrar o ponto exato para o lançamento de cargas.
Quando à velocidade, o KC-390 também promete atropelar os seus concorrentes. O avião é um bimotor turbofan e, segundo a Embraer, ele deve entregar mais rapidez na hora de realizar as suas missões, contando com uma velocidade máxima de cruzeiro de 465 nós (860 quilômetros por hora). Vale lembrar que o Hercules (novamente ele), por exemplo, atinge somente 593 km/h.

O que ele pode levar?
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Pode levar tropas (Fonte da imagem: Reprodução/Força Aérea Brasileira)
E o que o KC-390 pode levar? Como se trata de um avião de transporte tanto de tropas, como também de cargas, esse fator é um dos mais importantes para o avião. E, nesse sentido, a Embraer também promete bastante versatilidade. Isso já é demonstrado no seu nome, afinal de contas, o “K” representa reabastecimento, enquanto “C”, cargas.
O espaço para carregamentos em geral é grande: são 18,45 metros de comprimento (contando a rampa), com áreas que trazem alturas de 2,94 metros e 3,20 metros. Se a rampa de descarga não for contada, o espaço (comprimento) diminui para 12,70 metros.
Ali podem ser transportados 80 soldados ou 64 paraquedistas. Caso o avião seja utilizado em missões médicas, 74 macas e dois atendentes cabem no espaço, inclusive contabilizando-se, também, um armário para equipamentos médicos e três cilindros de oxigênio.
Se cargas “normais” forem ser transportadas, sete pallets podem ser introduzidos no KC-390. Blindados como o Patria AMV 8x8 ou LAV-25 poderão ser transportados inteiros, sem nenhuma alteração. Com isso, eles são desembarcados prontos para o combate. Se for o caso, três veículos utilitários cabem no compartimento de carga.
Várias outras configurações podem ser utilizadas no Embraer KC-390, como utilizá-lo no combate a incêndios florestais, por exemplo. Como dito acima, ele também trabalha como avião de reabastecimento, podendo rapidamente ser reconfigurado para tal modelo. Além disso, caso seja necessário, ele também pode ser reabastecido no ar.

Encara qualquer parada
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
KC-390 será capaz de enfrentar diversos percalços (Fonte da imagem: Divulgação/Força Aérea Brasileira)

Além de ser versátil na hora de levar tropas e cargas, um avião militar também precisa enfrentar ambientes mais inóspitos. Isso tem que ser considerado não só durante o voo, mas também na hora de o avião pousar e decolar.
Assim, o Embraer KC-390 é preparado para conseguir “operar” em pistas bastante rústicas, vamos dizer assim, trabalhando em terrenos acidentados e não pavimentados, como em um aeroporto improvisado na Amazônia ou até mesmo no gelo da Antártida. Ou seja, ele pode perfeitamente operar em “zonas de conflito”, seja evacuando feridos ou desembarcando tropas e veículos.
Para se locomover, a aeronave consegue enfrentar pistas com buracos de até 40 centímetros. O comprimento mínimo da pista de decolagem varia de acordo com as necessidades: 1.100 metros para missões táticas, 1.300 metros para atividades “normais” e 1.630 metros para o transporte logístico.

Trabalho colaborativo
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Projeto de linha de montagem do avião (Fonte da imagem: Reprodução/Força Aérea Brasileira)

Apesar de tratar-se de um projeto brasileiro e totalmente elaborado pela Embraer, o KC-390 contará com a colaboração de empresas de diversos países diferentes. Equipamentos como turbinas e radares, que ainda não contam com produção nacional, por exemplo, serão desenvolvidos em outros lugares.
No Brasil, toda a blindagem da aeronave, além de armários, equipamentos de apoio em solo e até mesmo as cozinhas de bordo, será produzida por empresas nacionais. Além disso, toda a tecnologia envolvida no avião, bem como as suas linhas de produção, será criada no Brasil.

Em busca de mercado
A Empresa Brasileira de Aeronáutica, muito mais conhecida por Embraer, é uma das maiores companhias brasileiras, principalmente quando se fala em exportação. A empresa, focada na produção de jatos civis, produz aeronaves para o mundo todo, posicionando-se entre as três maiores fabricantes do planeta.
Contudo, como dissemos logo acima, a companhia sempre tratou muito mais das demandas civis do que da produção de aviões militares. No Brasil, grande parte das aeronaves utilizadas pelo exército é importada de outros fabricantes.
A Embraer constrói alguns caças, além de aviões de transporte pequenos e outros de reconhecimento. A boa notícia é que essa “lacuna” promete estar com os dias contados, pelo menos no que diz respeito aos aviões cargueiros.

Preço competitivo
Embraer KC-390: o futuro do transporte aéreo militar brasileiro
Visão da cabine (Fonte da imagem: Reprodução/Força Aérea Brasileira)

A ideia da Embraer é trazer um preço de venda competitivo e que bata de frente com o C-130 Hercules –, mas com um custo operacional bem mais eficiente. As previsões da companhia citam que os voos da aeronave custarão aproximadamente US$ 7,5 dólares por milha rodada, enquanto os aviões em operação atualmente custam, em média, 13 dólares por milha.
Assim, toda a tecnologia investida no desenvolvimento, aliada a um custo de operação baixo e o preço de venda competitivo, faz com que o mercado potencial do avião seja imenso – principalmente em países da América Latina. Ásia, África e Europa.
A Embraer calcula que haja um mercado potencial de mais de 700 aviões desse porte – e muitas unidades do KC-390 podem ser vendidas para 80 países diferentes nos próximos 25 anos. Isso representa vendas no valor de 50 bilhões de dólares.

Quando será lançado?
Como o projeto já vem sendo desenvolvido há alguns anos, o seu lançamento está cada vez mais próximo. O primeiro protótipo do avião deve realizar o seu voo de testes inaugural no segundo semestre de 2014. Se tudo der certo, em 2016, os primeiros Embraer KC-390 deverão entrar oficialmente em operação.
TECMUNDO/montedo.com

SP: em meio a protestos, grupo pede volta de militares ao poder

Com faixas, grupo de mascarados pedia a saída da presidente Dilma Rousseff e o retorno dos militares ao governo do País

Em meio aos protestos motivados por diversas razões, nesta quarta-feira, em São Paulo, um grupo concentrado no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, por volta das 17h40, levou faixas pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff da presidência, e desejando o retorno dos militares ao poder. “Queremos os militares novamente no poder”, dizia uma das faixas carregadas por um grupo de mascarados, que também traziam frases como "PT nunca mais". Leia mais.
Manifestantes pedem o retorno dos militares ao poder em protesto na avenida Paulista, em São Paulo Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

Terra/montedo.com

Exército quer entrar no PAC para evitar corte de verbas

Os militares decidiram apelar ao Ministério do Planejamento para que tenham seus projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O pedido feito pelo Exército foi encaminhado ao ministro da Defesa, Celso Amorim, que repassou a demanda na semana passada à ministra do Planejamento, Miriam Belchior. O pleito militar tem uma motivação muito clara: o Exército quer fugir do contingenciamento do Orçamento da União. Ao entrar no PAC, teria os projetos protegidos de cortes do governo.
Em entrevista ao Valor, o general Luiz Felipe Linhares, chefe do escritório de projetos do Exército, disse que um total de sete programas militares estão com cronograma comprometido, devido a sucessivos cortes de orçamento. Um dos projetos mais afetados é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
O plano envolve a compra de radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados, tem um custo total estimado em R$ 12 bilhões e implementação em dez anos. Para este ano, contava-se com o aporte de R$ 1 bilhão para o projeto, mas a cifra não deverá ultrapassar R$ 200 milhões. "Com o que a gente tem recebido de recursos, o Sisfron levará uns 60 anos para ser concluído", diz Linhares.
O prazo de instalação do Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Proteger), iniciativa de R$ 11 bilhões, que trata do monitoramento de grandes empreendimentos do país, também desandou. A previsão de orçamento para este ano era de R$ 800 milhões, mas o recurso acabou reduzido a R$ 44 milhões. "Esse projeto praticamente não começou. O Brasil é hoje o único país dos Brics que não tem um sistema de proteção militar de sua infraestrutura terrestre", afirma Linhares.
A falta de recursos, segundo o general do Exército, também compromete o desempenho de uma fábrica de veículos militares, que acaba de ser concluída em Sete Lagoas (MG). A unidade, que é operada pela Iveco, foi montada para produzir mil unidades da nova família de carros blindados militares. O veículo batizado de Guarani vai substituir os carros da extinta Engesa. Uma primeira remessa de 102 unidades já foi feita e deve ser entregue até o primeiro semestre de 2014, mas o Exército não tem mais dinheiro para pedir um segundo lote de carros.
"Recebemos R$ 90 milhões para o programa neste ano. Um carro desses custa por volta de R$ 6 milhões, ou seja, conseguimos encomendar só mais 15 carros. Uma fábrica dessas precisa de escala, de produção de pelo menos cem carros por ano, senão não se justifica", diz Linhares.
Um quarto projeto está na lista de prioridades que o Exército espera ver incluídos no PAC. Trata-se de um sistema de mísseis e foguetes. O programa, batizado de Astros 2020, recebeu R$ 90 milhões neste ano, quando seu orçamento total é de R$ 1,5 bilhão.
A inclusão de pelo menos esses quatro projetos na relação do PAC implicaria desembolso, ainda neste ano, de R$ 3 bilhões para os militares. Uma segunda remessa de mais R$ 3 bilhões seria pedida em 2014, quando acaba o PAC.
Os benefícios do investimento, segundo Linhares, são imediatos para a população. Ele dá como exemplo o monitoramento de fronteiras para o combate ao tráfico de drogas. Levantamento realizado pelo Exército aponta que, se o Sisfron conseguisse reduzir o tráfico em 3,5%, o impacto que isso teria na queda de gastos com segurança e com saúde pública seria suficiente para pagar todo o sistema em dez anos. "O que o governo está gastando em ações corretivas poderia ser realocado em ações preventivas", diz o chefe da seção de relações internacionais do Exército, coronel João Paulo da Cás.
Procurado pelo Valor, o Ministério do Planejamento confirmou que recebeu o pedido do Exército e informou que, "como procedimento padrão para inclusão de projetos no programa, é necessária análise técnica e posteriormente submissão dos pleitos para apreciação do Comitê Gestor do PAC, que aprova ou não sua inserção".
Segundo o Planejamento, os blindados Guarani e o lançador de foguetes Astro 2020 já passaram a integrar a carteira do PAC. O Exército nega a informação e diz que, no ano passado, esses projetos receberam apenas uma parte de recursos destinados à linha PAC Equipamentos e que "foi um fato isolado e de oportunidade". Segundo os militares, os dois programas estão fora do PAC neste ano.
No início do ano, afirma o ministério, outros projetos do setor de defesa passaram fazer parte do PAC, como a compra de caminhões (Aeronáutica, Marinha e Exército) e viaturas (Marinha e Exército) e o projeto KC-X de jatos cargueiros, para modernização do controle do espaço aéreo.
O Planejamento chama a atenção para a linha de montagem e produção de 48 helicópteros de porte médio das Forças Armadas, a realização de cem experimentos em reator nuclear compacto, a construção de estaleiro e de manutenção de base naval, além da construção de um complexo radiológico, submarinos convencionais e de propulsão nuclear.

Preso em flagrante: soldado do Exército mantinha ponto de tráfico de drogas próximo à escola na grande SP



Soldado do exército é preso em flagrante vendendo drogas em Carapicuíba
Militar tinha um ponto de tráfico perto de uma escola; crime foi gravado por investigador

Do R7, com Agência Record e Balanço Geral
Um soldado do exército foi preso em flagrante vendendo drogas em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. O militar tinha um ponto de tráfico perto de uma escola.
O crime foi gravado por um investigador que foi com uma câmera escondida para comprar a droga. O traficante apareceu logo. Ele é um soldado do exército brasileiro, de 19 anos. A negociação foi rápida, durou menos de um minuto.
O suspeito não tinha passagem pela polícia. Com ele, os investigadores encontraram pinos de cocaína, porções de crack e maconha, alem de dinheiro, que era guardado numa carteira com o brasão do exército.
A investigação foi feita pela Polícia Civil. Depois de autuado em flagrante, o soldado foi entregue à polícia do exército. Ele vai ficar preso na carceragem dos militares. Se for condenado, será expulso do exército e transferido para uma penitenciária comum. O soldado está na corporação há cerca de seis meses.
Ele serve no arsenal de guerra, que fica em Barueri. Ali está o armamento usado pelo exercito brasileiro e onde o soldado recebia treinamento para lidar com essas armas.
Assista ao vídeo:


R7/montedo.com

Olho vivo! Plebiscito só ao PT interessa.

Lula silencia e manipula Dilma de olho em 2014
O constrangedor silêncio de Lula na mais grave crise da República esconde uma estratégia marota, típica dele, um ex-agitador de porta de fábrica: manobrar a reforma política por meio de sindicatos e dos “movimentos sociais”. Seu objetivo, com a “convocação” do plebiscito, é fazer o PT se apropriar das reivindicações espontâneas das ruas, e solidificar o projeto de poder do partido, caso decida retornar em 2014.

SponholzA luta continua
Lula admitiu a interlocutores que não abre mão dessa bandeira e que irá conduzir o processo de reforma política que Dilma não conseguiu.

Um democrata
Questionado, o ex-presidente avisou através do Instituto Lula que como sempre “não tem nada a dizer” e “muito menos” a esta coluna.
Cláudio Humberto/montedo.com

Cadetes da AMAN dão aula em West Point

Falta de privacidade: Vasco cancela treinos em quartel da Marinha

Vasco alega falta de privacidade e cancela treino em quartel da Marinha

Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
A dupla Ricardo Gomes e Paulo Autuori perdeu um dia de trabalho no Vasco da Gama
A dupla Ricardo Gomes e Paulo Autuori perdeu um dia de trabalho no Vasco da Gama
O Vasco surpreendeu jogadores e jornalistas na manhã desta quinta-feira. A comissão técnica alegou falta de privacidade e cancelou o treinamento no Cefan (Centro de Educação Física Almirantre Adalberto Nunes), área militar da Marinha, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. O Cruzmaltino aluga o espaço desde o ano passado, mas não tem o controle da entrada de pessoas.
O problema acontece enquanto o estádio de São Januário está cedido à Fifa para servir de centro de treinamento na Copa das Confederações. Inclusive, a seleção brasileira tem atividades programados para o local antes da decisão do próximo domingo no Maracanã. Nesta quinta-feira, cerca de 400 visitantes circulavam pelo Cefan.
“Não temos o controle de um quartel da Marinha. São várias atividades em conjunto. Isso faz com que não tenhamos a privacidade necessária. Agradecemos ao Cefan pela ajuda de sempre. É muito bom ter um quartel cheio, mas para um treino profissional fica complicado. Resolvemos cancelar", explicou o diretor executivo de futebol, Ricardo Gomes.
A atividade de sexta-feira está confirmada para o Cefan. Além do treinamento desta quinta, o Vasco sofreu outro golpe nos últimos dias. O amistoso contra o América-MG foi cancelado por questões de segurança na cidade de Uberlândia. O técnico Paulo Autuori considerava a realização da partida fundamental para testar mudanças no time na sequência da temporada.
O Cruzmaltino volta a atuar pelo Campeonato Brasileiro apenas no dia 7 de julho. O time viaja para Caxias do Sul, local da partida contra o Internacional, às 16h, na retomada do Campeonato Brasileiro após a pausa para a disputa da Copa das Confederações.
UOL ESPORTE/montedo.com

Exército dos EUA amplia direitos de militares gays

TERRA
Os cônjuges dos militares americanos homossexuais terão os mesmos direitos e benefícios que os heterossexuais, anunciou nesta quarta-feira o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, após a derrogação de uma lei federal de defesa do casamento tradicional, por parte da Suprema Corte.
"O Departamento de Defesa deve oferecer o mais rápido possível os mesmos benefícios a todos os cônjuges de militares, independentemente de sua orientação sexual", ressaltou Hagel.
Depois da derrubada do tabu gay no Exército, em setembro de 2011, que obrigava os soldados homens e mulheres a ocultar sua orientação homossexual sob ameaça de baixa compulsória, o Pentágono decidiu dar em fevereiro passado alguns benefícios aos cônjuges do mesmo sexo.
Alguns benefícios, porém, como seguro de saúde, ou auxílio-moradia, ainda não eram aplicáveis aos casais do mesmo sexo, porque o governo federal, segundo a Lei Federal de Defesa do Matrimônio (DOMA), definia o casamento apenas como a união entre um homem e uma mulher.
A DOMA foi derrogada nesta quarta por uma decisão da Suprema Corte, que agora permite aos gays casados legalmente obter os mesmos direitos que os casais heterossexuais. Hoje, 12 dos 50 estados, além da capital, Washington D.C., reconhecem a união entre pessoas do mesmo sexo.
"Toda pessoa de uniforme que serve ao nosso país mostra valentia e compromisso. Tudo o que importa é seu patriotismo, sua vontade de servir ao seu país e suas qualificações para fazê-lo", afirmou Hagel.
Como símbolo da aquisição dos novos direitos, casais de homossexuais poderão ser enterrados no prestigioso cemitério militar de Arlington, perto de Washington, onde estão sepultados cerca de 400 mil soldados junto com seus cônjuges, assim como o presidente John F. Kennedy.
O Pentágono avalia que cerca de 5.600 membros no serviço ativo - 17 mil, se forem incluídos a Guarda Nacional, os reservistas e os aposentados - serão afetados pelo fim da DOMA.
Correio do Estado/montedo.com

O povo chegou primeiro

Carlos Chagas
Menos pelas depredações ainda hoje verificadas, mais pela espontaneidade dos protestos e a exigência de mudanças, assistimos a uma verdadeira revolução nascida do povo.

Presidente do Estado de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada lançou-se na conspiração para derrubar a Republica Velha, mesmo sem saber que ela ganharia esse nome. Estava na verdade contra o presidente Washington Luiz, que o preterira na escolha do sucessor, quebrando o acordo do “café-com-leite” entre Minas e São Paulo e indicando outro paulista para sucedê-lo, em vez de um mineiro, no caso, o próprio. Atento ao que se passava no país, o velho cacique lançou uma palavra de ordem: “façamos a revolução, antes que o povo a faça”...
Fizeram. Getúlio Vargas foi para o poder, dada a recusa de Luiz Carlos Prestes de chefiar o movimento. 1930 foi o que de mais perto em nossa História pode ser chamado de uma revolução, ainda que em termos políticos e econômicos quase nada tenha mudado. Mas em matéria social, avançamos muito, quando Getúlio, tanto faz se presidente provisório, presidente constitucional ou ditador, estabeleceu as leis trabalhistas, do salário mínimo à jornada de oito horas, as férias remuneradas, a proteção ao trabalho da gestante e do menor, as aposentadorias e pensões e a garantia do emprego depois de dez anos trabalhados numa mesma empresa. Mudanças tão profundas como essas, nem antes nem depois dele aconteceram, ou seja, a revolução antecipou-se ao povo, modificando as relações entre capital e trabalho.
A constatação, mais de oitenta anos depois, é de que os atuais donos do poder não fizeram a sua prometida revolução. O PT foi para o governo e ficou no assistencialismo, sem nem ao menos restabelecer a parte das reformas de Getulio que a reação revogou.
Dez anos passados desde a ascensão do Lula e eis que agora o povo chegou primeiro. Nem os companheiros nem os políticos atentaram para a indignação nacional diante do que deveriam ter realizado e não realizaram. O resultado está sendo a rebelião das ruas, primeiro dos jovens, seguida pela adesão dos mais velhos. Com todos os excessos dignos dos movimentos onde a autoridade pública perde as condições de seu exercício. Menos pelas depredações ainda hoje verificadas, mais pela espontaneidade dos protestos e a exigência de mudanças, assistimos a uma verdadeira revolução nascida do povo.
Bem que os governantes atuais tentam apropriar-se da ebulição em marcha. Dona Dilma anunciou uma série de reformas, a começar pela disposição de dialogar com a sociedade. O Congresso, feito passarinho que foge do gato, acelerou a votação de uma série de reformas há muito exigidas pela população, desde o combate à corrupção às passagens gratuitas nos transportes públicos.
O problema, vale repetir, é que o povo chegou primeiro e dificilmente deixará de continuar impondo suas exigências, mesmo arrefecendo seu furor urbano. Nem Dilma Rousseff nem o Lula assemelham-se a Antônio Carlos, muito menos a Getúlio Vargas. Estão mais para Washington Luiz ou Júlio Prestes, seu malfadado príncipe herdeiro.
Na verdade, sem que a maioria dos sociólogos ou historiadores percebam, e não poderia ser diferente, verifica-se entre nós uma daquelas transformações que só mais tarde a História e a Sociologia explicarão, tanto faz se como um ensaio geral, à maneira do que os tenentes encenaram a partir de 1922, ou como da revolução que eclodiu em 1930. De qualquer forma, tem gente candidata ao exílio.
Cláudio Humberto/montedo.com

27 de junho de 2013

Baderneiro ou infiltrado? Fuzileiro naval estava entre os vândalos que tentaram invadir o Itamaraty

Militar estava à paisana no local onde vândalos quebravam vidraças do Itamaraty

Veja as imagens captadas pela TV Venezuelana Telesur

Jailton de Carvalho
BRASÍLIA — As imagens da TV venezuelana Telesur, em poder da Polícia Civil, mostram quando um dos rapazes, que estava no local do protesto, entra no prédio do Itamaraty (aos 3m44s do vídeo). Quando é cercado por policiais, mostra o rosto e berra.
— Sou fuzileiro!
Antes mesmo de pular a janela para ter acesso ao salão do térreo do Itamaraty, o homem já gritava:
— Avisa que sou fuzileiro, avisa que sou fuzileiro.
Depois de entrar no prédio, ele foi cercado por policiais militares. Um militar da Marinha que fazia a proteção do prédio conteve os PMS. O rapaz deita-se no chão, mostra um documento e, com a ajuda do fuzileiro naval fardado que estava no prédio, é liberado.
Reprodução de O Globo

O GLOBO procurou a Marinha para saber se confirmava que havia no momento do protesto militares à paisana entre os manifestantes, se eles estavam à trabalho e se eram do setor de inteligência. A Marinha limitou-se a informar que tomou conhecimento do caso pelo GLOBO e abrirá um procedimento para apurar o ocorrido.
O Globo/montedo.com

Roraima: embriagado, sargento do Exército bate em carro estacionado

Embriagado, militar bate em carro parado na zona Oeste de Boa Vista
Acidente ocorreu na avenida Glaycon de Paiva, ninguém se feriu.
Teste do bafômetro acusou alto teor de álcool; militar do Exército foi detido.

Marcelo Marques
Do G1 RR
Militar disse que irá assumir os prejuízos (Foto: Marcelo Marques/G1)
Militar disse que irá assumir os prejuízos do acidente
(Foto: Marcelo Marques/G1)
O sargento do Exército Rodrigo Barros, de 28 anos, bateu seu carro em outro, estacionado na avenida Glaycon de Paiva, no bairro Mecejana, zona Oeste de Boa Vista. O teste de bafômetro, feito pelo Detran, confirmou o teor de 1,8 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.
Ninguém se feriu no acidente. Segundo a Polícia Militar, a proprietária do carro estacionado tinha deixado seu veículo na calçada onde dá acesso à academia em que estava malhando.
Ao saber do acidente, a mulher disse que acionou a polícia. "O militar não conseguia nem conversar direito com ninguém. Não sabia nem que eu era a dona do carro", contou a mulher.
Questionado se havia ingerido bebida alcoólica, Rodrigo Barros disse que errou. "Foi uma 'vacilada' minha. Vou ver como ficará esta situação para eu assumir o prejuízo", disse à reportagem do G1.
O sargento foi conduzido ao 5° Distrito Policial onde prestou depoimento e pagou uma fiança.
Veículos ficaram parcialmente destruídos com a batida (Foto: Marcelo Marques/G1)
Veículos ficaram parcialmente destruídos com a batida (Foto: Marcelo Marques/G1)
G1/montedo.com

EUA: pilotos conseguem ejetar antes de queda de jato militar

jato F-16
Dois pilotos conseguiram ejetar com segurança pouco antes da queda de um jato F-16 na noite dessa quarta-feira no Estado do Arizona, nos Estados Unidos, de acordo com informações de uma porta-voz das Forças Armadas à rede CNN.
O incidente aconteceu perto da Base Aérea Luke, em Glendale. Ainda não há maiores detalhes sobre possíveis vítimas ou danos no local, nem a razão para a queda da aeronave.
Segundo a emissora local KPNX-TV, a colisão de uma ave com o motor do avião pode ter sido a causa para o acidente. Testemunhas relataram terem visto duas explosões e depois a queda do motor.
A Base da Força Aérea Luke é a maior base de treinamentos de jatos F-16 do mundo, de acordo com a agência de notícias RT, e fica localizada a aproximadamente 24 quilômetros de Phoenix, capital e cidade mais populosa do Arizona.
Terra/montedo.com

Foro de São Paulo: de onde vem o dinheiro?

Abaixo-assinado no portal change.org requer que as finanças desta famigerada e quase invisível instituição sejam investigadas pelo Ministério Público ou por uma Comissão Parlamentar de Inquérito, pois não há transparência quanto à origem dos seus recursos, aparentemente ilimitados.

Faça um bem ao Brasil. Vá lá e assine!

26 de junho de 2013

Demolição de antigo quartel do Exército gera polêmica no interior do RJ

Movimento tenta salvar antigo quartel do Exército em São Gonçalo
Terreno daria lugar a casas para famílias do Morro do Bumba

PAULO ROBERTO ARAÚJO
O prédio 3º Batalhão de Infantaria, que poderá ser destombado para construção de condomínio Foto: Freelancer / Letícia Pontual/20-5-2008
O prédio 3º Batalhão de Infantaria, que poderá ser destombado para construção de condomínio Freelancer / Letícia Pontual/20-5-2008
RIO — Moradores e entidades de São Gonçalo se mobilizam em torno do que consideram um crime contra o patrimônio histórico e ambiental: o destombamento e a demolição da área do desativado 3º Batalhão de Infantaria do Exército (3º BI), no bairro Venda da Cruz, quase no limite com Niterói. O estado planeja construir ali 1.240 unidades habitacionais para desabrigados do desabamento de 2010 no Morro do Bumba, em Niterói. A denúncia foi enviada na semana passada por dez entidades para o Ministério Público Federal (MPF), com pedido de liminar.
— Além do local não possuir infraestrutura para receber tantas famílias, o conjunto arquitetônico tem uma longa história a ser preservada. Foi dali que saíram os brasileiros que tomaram Monte Castelo, na Itália, na Segunda Guerra Mundial — lembra José Pinheiro, um dos líderes do movimento de preservação.
A área foi tombada pela prefeitura em 2011 como patrimônio histórico, artístico, cultural, paisagístico e ecológico. No subsolo passa o rio Zumbi, que transborda em época de chuvas e que, de acordo com a lei ambiental, só pode receber construções a uma distância de 14 metros das margens. Os prédios do 3º BI estão ocupados hoje por desabrigados do Morro do Bumba. Também estão lá, provisoriamente, a 72ª DP (São Gonçalo) e a Delegacia de Mulheres.
Os defensores do patrimônio temem que os 28 vereadores de São Gonçalo atendam ao pedido do Governo do Estado e façam o destombamento. O presidente da Comissão de Direito Administrativo da OAB do Rio, o advogado Bruno Navega, disse que os vereadores não podem derrubar o decreto de preservação. O prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim (PR), no entanto, enviará amanhã à Câmara mensagem com o destombamento.
Os líderes do movimento afirmam que o projeto do estado não tem estudo de impacto e prevê um conjunto habitacional para 5 mil pessoas numa área já saturada.

Batalhão para a PM
O movimento quer que o terreno seja destinado à segurança, ao lazer e à cultura da população. Há uma proposta para que o endereço abrigue um novo batalhão da Polícia Militar.
— Existem outras áreas na cidade livres para receber a obra, sem necessidade de demolição ou desmatamento. Na próxima reunião do Conselho de Segurança, na quinta, vamos debater o problema da falta de policiamento. O 3º BI seria o local ideal para um novo batalhão da PM porque lá já existe um aquartelamento pronto, que fica numa região estratégica para atender a Niterói e São Gonçalo — sugeriu o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Carlos Alberto de Paula.
Na última visita que fez a São Gonçalo, para inaugurar a unidade de trauma do Hospital Estadual Alberto Torres, o governador Sérgio Cabral declarou que o estado pode voltar atrás no projeto de destombar o conjunto do 3º BI:
—Vamos acatar o desejo da comunidade — prometeu.
A área foi, no século XIX, moradia da família do visconde Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan. Conhecida como Chácara Paraíso, com árvores e palmeiras centenárias, abrigou de 1832 a 1916 o Aldridge College, a primeira escola da cidade, que se equiparava ao British-American, no Rio, e ao Mackenzie, em São Paulo.
O Globo/montedo.com

Protestos: soldado do Exército socorre coronel da PM em BH

Top 10: as forças armadas mais letais do mundo

Exército dos EUA suprimirá 12 brigadas de combate

AFP - Agence France-Presse
O Exército dos Estados Unidos suprimirá 12 brigadas de combate com base nos cortes no orçamento do Pentágono, anunciou nesta terça-feira o chefe do Estado-Maior da força, general Ray Odierno.
Qualificando esta reestruturação como a mais importante desde a Segunda Guerra Mundial, Odierno disse à imprensa que o efetivo do Exército passará de 570 mil para 490 mil homens, o que levará esta força ao nível anterior aos atentados de 11 de setembro de 2001.
As 12 brigadas de combate, que contam com aproximadamente 3.500 homens cada e estão baseadas nos Estados Unidos (10) e na Alemanha (2), serão eliminadas durante os próximos quatro anos.
Como parte desta reorganização, as brigadas de infantaria e cavalaria serão reforçadas com um batalhão, acrescentando entre 600 e 800 homens a cada brigada.
No total, haverá uma redução de 80 mil homens no efetivo que será obtida, principalmente, através de baixas voluntárias e da passagem à reserva de alguns oficiais, revelou Odierno. As medidas afetarão unidades por todo o território dos Estados Unidos.
O Exército poderá reduzir ainda mais seus efetivos se o mecanismo de corte automático no orçamento prosseguir nos próximos anos, advertiu Odierno, citando a possibilidade da saída de mais 100 mil militares.
Estado de Minas/montedo.com

25 de junho de 2013

Haiti: militar brasileiro realiza parto de emergência na carroceria de viatura

Militar do BRABAT 18 realiza parto de emergência
Porto Príncipe (Haiti) - Em 25 de junho, por volta das 05:00 horas da manhã, militares da 2ª Companhia de Fuzileiros de Força de Paz, em patrulhamento na região de Cité Soleil, depararam-se com uma situação de emergência.
Uma senhora encontrava-se em trabalho de parto, sendo conduzida pelo marido para o hospital em um “carrinho de mão”. Imediatamente o Comandante da patrulha providenciou os primeiros socorros necessários e a evacuação da senhora para o hospital. Como não houve tempo suficiente, o parto aconteceu na carroceria da viatura. Após o parto, mãe e filho foram levados para o Peace Hospital e passam bem.
Segundo integrantes da patrulha foi uma “experiência de vida, uma situação que jamais pensei realizar”. O treinamento militar e o conhecimento técnico, aliados ao equilíbrio emocional e à solidariedade do soldado brasileiro, tornaram um momento de apreensão, em um acontecimento de celebração da vida.
O 3º Pelotão da 2ª Companhia de Fuzileiros de Força de Paz é oriundo do 17º Batalhão de Fronteiras/MS.
EB/montedo.com

Nota do editor: infelizmente, a matéria não cita o nome do militar envolvido. De qualquer modo, parabéns, companheiro.

Mulheres de militares se juntam a protestos contra a corrupção

Militares nas ruas
Mulheres de militares se juntam a protestos contra a corrupção

BRUNO DUTRA
Rio - Impulsionados pelas manifestações que começaram há duas semanas por várias capitais do país, entidades representativas dos militares dão o recado que começa a ganhar força. “Estamos junto com o povo e continuaremos na luta até que nosso recado seja atendido”, afirmou à coluna a presidente da União Nacional de Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), Ivone Luzardo.
Presente nas manifestações de Brasília desde o primeiro ato contra o aumento das tarifas do transporte público, a presidente da Unemfa destaca que as manifestações ganharam outro patamar e não representam apenas desejos individuais. “Este é um momento único e vamos nos juntar aos manifestantes na luta por um país que trilhe os caminhos da ética e da justiça. Não podemos defender um governo corrupto”, destaca.

FAMÍLIA MILITAR NA RUA
“A população está clamando pelo fim dos desmandos com o dinheiro público que geram problemas na educação, saúde e segurança pública”, diz Ivone Luzardo.

POPULAÇÃO INDIGNADA
A proposta da Unemfa é atrair cada vez mais os militares para a rua, em resposta à possibilidade de o governo enviar as Forças Armadas para combater os militantes.

MILITARES NA INTERNET
Nas redes sociais, crescem os comentários de militares em apoio às manifestações. Os assuntos mais comuns são a PEC-37 e a reforma política para o fim da corrupção no país.

CLUBES MILITARES
A Comissão de Interclubes Militares, em nota oficial postada na internet, declarou apoio às manifestações, além de ressaltar que a população está indignada com o descaso.
Coluna do Servidor (O Dia OnLine)/montedo.com (colaborou: Roberto 'chapa quente')

Vândalos: se governadores pedirem, Dilma poderá mobilizar Forças Armadas

Apenas presidente tem poder de convocar Forças Armadas

Apesar de ser considerada remota hoje dentro do governo federal, a decisão de mandar as Forças Armadas às ruas para garantir "lei e ordem" cabe exclusivamente à presidente Dilma Rousseff.
Para que tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica garantam a segurança, uma lei complementar sancionada em 1999 prevê que o chefe do Executivo haja por conta própria ou a pedido do Supremo Tribunal Federal, da Câmara ou do Senado.
No entanto, é preciso que os governadores de Estado reconheçam formalmente o esgotamento do aparato de segurança, atestando o estado das polícias (Federal, Rodoviária, Ferroviária; e Militar e Civil dos Estados) como "indisponíveis, inexistentes ou insuficientes".
O emprego das tropas, contudo, precisa ser por tempo determinado e numa área previamente estabelecida.
Segundo a Folha apurou, nem mesmo diante do agravamento da onda de saques e depredação, Dilma tem a intenção de acionar as Forças Armadas. Mas a presidente está disposta a mobilizar as tropas caso governadores solicitem ajuda.
Folha/montedo.com

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