31 de maio de 2015

'Maré devia estar sob estado de sítio', diz coronel que ajudou a ocupar Alemão

Coronel Fernando Montenegro, hoje na reserva, defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na região
Coronel Montenegro comandou uma das forças-tarefa que ocuparam o Alemão em 2010
Foto:  arquivo pessoal
JULIANA DAL PIVA
Rio - O coronel Fernando Montenegro comandou uma das duas forças-tarefa que ocuparam o Complexo do Alemão em 2010. Agora, na reserva, conta com exclusividade detalhes da organização da missão e defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na Maré. Para ele, o governo deveria decretar uma espécie de estado de sítio na região.

O DIA: Qual a diferença entre o trabalho das Forças Armadas e da Polícia no Alemão e na Maré?
CORONEL MONTENEGRO: O Exército fica no terreno ocupando 24 horas. Não reduz efetivo. Do soldado até o general, todos ficam lá dormindo dentro da base. Você não vai para casa. É como se estivesse no Haiti. É uma coisa extremamente desgastante. A Polícia tem um sistema de rodízio. O policial fica ali um tempo e depois vai embora. Muitos deles fazem atividade paralela, onde têm uma outra fonte de renda e muitas vezes dão mais prioridade para aquilo que ao serviço. Alguns, todo mundo sabe, gostam de ser policiais para poder ter a arma. Enfim, isso não me interessa. O que quero caracterizar é que a forma de atuação do Exército é muito diferente. Foi uma realização, mas muita coisa tinha que ser feita para arrendondar a operação.

Como o quê?
Praticamente o mesmo que teria que arrendondar na Maré: uma regra de engajamento que permita fazer o trabalho que tem que ser feito. A situação em que se pode fazer o uso da força.

E qual seria a situação?
Uma regra para uma tropa nessa situação tem que ser similar a uma área com situação de anormalidade, estado de defesa ou de sítio ou alguma coisa que se aproxime disso. Isso é uma decisão no nível político. As Forças Armadas acatam, mas está sendo um desrespeito (não declarar estado de sítio) com a Constituição.

Foi assim que funcionou no Alemão?
Começou com uma operação de impacto e sem aviso. Não deu tempo dos traficantes saírem de lá. Logo em seguida foi concedido um mandado de busca e apreensão coletivo em que a tropa poderia entrar em todas as casas. Você anda pelo Alemão e vai ver um paraquedas pintado na porta de vários barracos e casas. Aquilo ali significava que a tropa tinha entrado nas casas para fazer revista em busca de drogas e armas. Achou-se muita coisa. Depois, pintava-se do lado de fora do barraco um paraquedinhas para mostrar que aquela casa já tinha sido inspecionada. Era mais por uma questão de gestão e organização. Você tinha uma liberdade que não tem comparação. Na Maré, a tropa não tem liberdade para entrar nas casas. No Alemão, funcionou assim por quatro ou cinco meses.

Funcionava como um estado de sítio?
O que tinha era o mandado. O estado de sítio vai muito além. Tem toque de recolher e várias coisas como a proibição de fazer reunião. É bem mais limitativo. Só que essa mania do brasileiro de fazer o jeitinho deixa mais complicado de você fazer a coisa funcionar do jeito que tem que ser. As Forças Armadas não podem errar porque depois não tem ninguém para chamar.

Mas não fica difícil para controlar casos de abuso?
O bandido tem muito mais liberdade do que a tropa para atuar. Teria que ter uma liberdade pelo menos similar a do bandido. Ele tem a vantagem da invisibilidade porque ele está diluído na população. Existem princípios de uso proporcional da força. Se uma pessoa está para te dar uma facada, você não pode dar um tiro nela. Isso é muito complicado.

Isso não criaria uma situação de confronto extremo em meio à população?
Já deu tempo suficiente para perceber que do jeito que está não vai funcionar. A sociedade precisa decidir qual é o preço que ela quer pagar para ter segurança. Isso logicamente envolve desgaste e envolve uma escolha mais inteligente dos políticos.

Não é uma guerra no meio da cidade?
O Rio é o único lugar do mundo onde você tem grupos de 40 pessoas andando com fuzil por becos e vielas e se diz que aquilo é uma situação de normalidade. A gente chama isso de democracia? Já é uma guerra.

Nenhum país venceu o tráfico de drogas. Esse esforço não é inútil?
Na Inglaterra, EUA, Israel e França a polícia atua de uma forma muito mais confortável e nem por isso fica uma caça às bruxas. Tem que dar uma resposta proporcional à violência que está ocorrendo. Nesses países tem um protocolo de atuação que não é tão questionado quanto os dos órgãos brasileiros quando tem que fazer o uso da força.

Nos EUA há grande contestação à atuação policial em mortes envolvendo negros.
O contexto social é diferente. Lá tem muito mais segurança que no Brasil. Tem policiais que cometem erros. Mas nos EUA, se você desrespeita um policial como acontece aqui, qual a primeira coisa que ele faz ? Saca a arma e aponta para você, vai um outro para cima e te empacota todo, imobiliza e já te bota com a cara no chão. Isso aí no Brasil, você vai botar a mão não pode: ‘imagina, só porque ele xingou’.

A Polícia brasileira é uma das que mais mata no mundo.
É porque tem uma escalada de violência dos dois lados. Se a polícia não tem um protocolo que respalde ela, começa a fazer coisas em paralelo. Mas a polícia brasileira é um capítulo à parte. Tem que ser reinventada.

Mesmo com esse esforço o Alemão ainda registra conflitos. O que faltou?
É preciso que se entenda que as UPPs são completamente diferentes das Forças de Pacificação comandadas pelas Forças Armadas. Já se percebe que as UPPs necessitam de ajustes de acordo com o lugar para ter eficácia.

Livro 'Comando Verde': Montenegro diz que 
era assim que a tropa era chamada - Foto: Divulgação
DA REALIDADE À FICÇÃO
Após a missão de pacificação no Complexo do Alemão, o coronel Fernando Montenegro decidiu ir para a reserva e trabalhar como consultor de segurança. Além disso, convidou um amigo para escrever um livro de ficção sobre a experiência vivida no Rio.
A obra levou o nome de ‘Comando Verde’. Segundo ele, o título foi escolhido em função da maneira como o Exército passou a ser chamado no Alemão depois da ocupação. “Em alusão ao Comando Vermelho”, conta o militar.
Montenegro diz que aproveitou a obra para contar de modo romanceado diversos detalhes da operação. “O livro fala muita coisa dos bastidores, de forma diluída e ficcional porque, como protagonista, não posso dizer ao vivo e a cores tudo que eu sei”, explica.
No fim do ano passado, ele se mudou para Portugal. Mas segue em contato com antigos comandados que agora trabalham na Maré. Em artigo publicado na última semana, ele diz ter ficado sabendo que o tráfico de drogas na região reduziu o lucro de R$15 milhões mensais para R$300 mil .
O Dia/montedo.com

Audiência com Jaques Wagner: não foi bem assim! ou: a esquila de porco!

Lideranças das associações militares e Deputado Izalci com Jaques Wagner (Foto: Facebook de Jair Silva Santos)
Recebo:
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA DAS LIDERANÇAS COM O SR MINISTRO DA DEFESA JAQUES WAGNER EM 28 MAIO 2015.
Após audiência com o Sr Ministro da Defesa Jaques Wagner, convocada pelo Dep Fed Izalci Lucas, onde fez-se presente lideranças da AMARP - Genivaldo, APRAFA - Jair, UNEMFA - Ivone, UNIFAX - Kelma e AAFAB - Marcelo, além de Miriam Stein, pode-se relatar que a posição das lideranças, foi sempre no intuito de esclarecer as pautas reivindicatórias de uma forma mais clara possível, sem exaltações e evitando-se demonstração de números e legislações, as quais poderiam ser facilmente conseguidas pela autoridade, bem como considerando o pouco tempo que o Ministro está no cargo, apesar de todo suporte de assessores que o mesmo possui.
A todo tempo a postura das lideranças foi a de buscar de, forma pacífica, deixar o Ministro a par de toda situação do pessoal da ativa de carreira, quanto o aumento do interstício, que precisa diminuir, a forma de avaliação que a cada dia só aumentam os rigores e aumenta as diferenças entre as praças e os oficiais, uma vez que um cadete, por exemplo, já pode mensurar a sua data de promoção a coronel.
Outros pontos abordados na ocasião foi quanto a injustiça aos militares do Quadro Especial que passaram para a inatividade sem serem contemplados com a promoção a Segundo Sargento do Quadro Especial, bem como o pagamento dos 28,86% a todos os militares.
Nestes termos, esclarecemos que a posição das lideranças sempre será a de buscar defender aos interesses dos militares das Forças Armadas, buscando as reparações dos direitos tolhidos nos últimos anos, porém de forma a manter sempre o respeito às autoridades, sem, no entanto, deixar de ser incisiva e reivindicatória quanto aos interesses da classe defendida e que tem sofrido ao longo dos anos.
Portanto, fica claro que a versão divulgada por Ivone Luzardo em vídeo  e que pautou a postagem feita pelo blog na sexta-feira (29) não está alinhada com as opinião das demais lideranças sobre a audiência com o ministro.
Confira em vídeo uma parte do encontro com Jaques Wagner
Pelo que pude apurar, o grupo foi recebido com cordialidade por Jaques Wagner, na ante-sala do seu gabinete. Entretanto, por falta de uma melhor articulação (entenda-se: prática política), não foi designado um porta-voz que falasse em nome de todos. Com todos querendo falar, obviamente a objetividade ficou em segundo plano.
Mais: num encontro fugaz como esse, deveria ser entregue uma pauta, um documento com o resumo das reivindicações, o que também não ocorreu. O resultado pífio da reunião pode ser resumido num ditado gauchesco: "foi que nem esquila de porco, muito grito para pouca lã!"
Resumindo: se as lideranças não se entenderem, começando por aprender a liderar, não vamos a lugar algum.

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29 de maio de 2015

RS: coronel do Exército rema por quase 600 km na Lagoa dos Patos

Desbravador dos mares de dentro
Coronel do exército chega a Ipanema e completa percurso na Lagoa dos Patos
Na manhã desta sexta-feira, o canoísta Hiram Reis Silva finalizou trajeto de 567 km
Coronel do exército chega a Ipanema e completa percurso na Lagoa dos Patos  Omar Freitas/Agencia RBS
Esta foi a sexta vez que Silva remou pela Lagoa dos Patos, mas a primeira que completou o percurso inteiroFoto: Omar Freitas / Agencia RBS
Lara Ely
Depois de fazer mais de 11 mil quilômetros a remo no norte do país, o pesquisador e Oficial da Reserva do Exército Hiram Reis Silva completou, na manhã desta sexta-feira, a volta na Lagoa dos Patos, aportando seu caiaque na praia de Ipanema, zona sul da Capital.
Remar nas águas do Sul por 567 quilômetros pode não ter a mesma graça que se mover por vias aquáticas que circundam tribos indígenas e florestas tropicais da Amazônia, mas tem lá seu gosto de aventura: a expedição teve ventos de 50km/h e ondas de até três metros de altura.
E há de se levar em conta que, para quem já tem seus 64 anos, virar o barco, comer macarrão desidratado e passar frio por 14 dias (com apenas três de descanso) são adversidades consideráveis. Mas que Hiram encarou com muito bom humor.
— Prefiro viver nesse espírito a estar parado em casa — diz o coronel.
Essa é a sexta vez que o militar percorre a Lagoa, mas a primeira que consegue finalizar todo o percurso. A aventura começou na manhã do dia 13, tendo como ponto zero a Praia da Varzinha, em Viamão. Em direção ao Sul, ele optou por remar na margem mais ventosa — a Oriental — e contar com a ajuda do "Nordestão" para descer até Pelotas.
— Logo no primeiro dia, o barco que me acompanhava rasgou a vela. Depois, em São Lourenço, estragou o motor, e tive que seguir sozinho até o fim.
Remando em média nove horas por dia, ele preencheu os dois compartimentos de carga do caiaque oceânico com um colchão de ar, um saco de dormir, travesseiro inflável, algumas roupas e alimentos (basicamente água e massa desidratada).
— Ter um bom caiaque é fundamental para o remador. É como o cavalo e o cavaleiro, os dois se tornam uma coisa só — compara.
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Próximo desafio aquático de Silva será remar perto das onças no Pantanal Foto: OMAR FREIRAS / AGÊNCIA RBS
Os três dias de descanso foram gastos com pesquisa e anotações em locais como a Vila Itapuã, a ilha Chico Manoel, Tapes, Arambaré e Fazenda Soteia, em Pelotas. O feito faz parte de um projeto abrangente denominado "Jornada pelos Mares de Dentro", que incluiu a circunavegação da Lagoa Mirim, realizada nos meses de dezembro de 2014 a janeiro de 2015. A partir da experiência, ele pretende escrever livro e registrar histórias desses mananciais e suas curiosidades.
O projeto cultural, que inclui a edição de outros oito livros, é independente e conta com ajuda de 150 apoiadores. A ideia surgiu como uma forma de se manter ativo e driblar a depressão depois que a mulher, Neiva Maria, sofreu um AVC e ficou em estado semivegetativo — como vive há 11 anos.
Os gastos no cuidado com ela são altos e, por isso, fica difícil publicar seus livros. Mas Hiram não desiste: ele sabe que quando for a hora, conseguirá cumprir sua missão e imprimir as melhores histórias. Até lá, seguirá remando em busca de novas descobertas, com a aprovação dos filhos:
— No início, a gente ficava com medo, depois nos acostumamos, sabemos que ele irá chegar bem — diz a filha primogênita Vanessa Motta Reis da Silva, que aguardava o pai na chegada.
ZERO HORA/montedo.com

Barrados na porta! Jaques Wagner não recebe lideranças em audiência com deputado.

Ivone Luzardo: indignação
Após passarem pelo procedimento protocolar, que incluiu fornecimento antecipado de nome, identidade e telefone, as lideranças dos militares foram barradas na porta do gabinete do ministro da Defesa. 
Segundo Ivone Luzardo, os representantes não puderam participar da audiência ocorrida na tarde de ontem (28), para a qual foram convidados pelo Deputado Izalci Lucas (PSDB/DF). Jaques Wagner os recebeu em pé, na ante-sala do gabinete, tirou uma foto e os despachou. Ivone, Genivaldo Silva e Kelma Costa (que rodou mil quilômetros de ônibus para comparecer a reunião) ficaram a ver navios, enquanto apenas o Deputado Izalci era recebido pelo ministro. 

Confira, neste vídeo, a indignação de Ivone Luzardo com o episódio.


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É assim que se faz: cabo-deputado quer desvincular polícias militares do Exército

Cabo Sabino dá entrada em PEC que desvincula PMs e bombeiros militares do Exército
cabosabino
O deputado federal Cabo Sabino (PR) deu entrada, na Câmara, numa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende alterar o art. 144 desvinculando os policiais e bombeiros militares da condição de força auxiliar e da reserva do Exército.
A PEC tem o nº 56/2015 e contou com o endosso de 189 assinaturas dos parlamentares. Eram necessárias 171 assinaturas para entrar em tramitação. A PEC deverá ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e, se for aprovada, gan hará uma comissão especial para apreciar seu conteúdo.
A PEC 56/2015 quer uma reestruturação “profunda” da instituição policial no Brasil, segundo o Cabo Sabino, e a primeira providência a ser tomada, é a desvinculação das policias militares e dos corpos de bombeiros militares do Exército.
“Eles (Exército) são preparados para o confronto e eliminação do inimigo, o que é totalmente diferente com a função de pacificador social na repressão de delitos e com a execução de atividades de defesa civil”, justifica o deputado.
Caso a PEC seja aprovada na Câmara, o segundo passo será o Senado, onde é analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo plenário, onde precisará ser votada novamente em dois turnos.
blog do Eliomar (O Povo)/montedo.com

Comento:
O deputado Flávio Alves Sabino é cabo da PM do Ceará. Ele foi eleito por seus companheiros de farda para representar seus interesses no Congresso. É o que está fazendo. 
Enquanto isso, nós, militares das Forças Armadas, com um potencial eleitoral imensamente maior que o dos PMs cearenses, continuamos a esperar pelos nossos chefes, que - diga-se - continuam preocupados.

28 de maio de 2015

Ministro da Defesa vai receber em audiência deputado e lideranças da família militar

Deputado Izalci (esq.) cumprimenta
Jaques Wagner
O Deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), será recebido hoje em audiência por Jaques Wagner.  Os principais temas da pauta serão as perdas com a MP do Mal (MP 2215-01), o pagamento da diferença de 28,86% já determinado pelo STF, aumento salarial, promoções no Quadro Especial do Exército, atendimento de saúde à família militar e construção de novos PNR. A reunião com o Ministro da Defesa está agendada paras as 16 h. 



Tropa de choque

Acompanharão o deputado Ivone Luzardo, Genivaldo da Silva, Kelma Costa e Mirian Stein, as principais lideranças do movimento que luta por melhorias para a classe militar.

27 de maio de 2015

Só R$ 5,6 bi! Ministério da Defesa terá cortes abaixo do esperado

Ancelmo Góis
Os cortes no Ministério da Defesa foram menores do que o esperado, segundo reunião realizada ontem entre a secretária geral, Eva Chiavon, e os chefes do Estado Maior das três forças.
É que Jaques Wagner conseguiu reduzir o corte previsto anteriormente, de 50%, para 24,8%, o equivalente a R$ 5,6 bilhões. Os projetos estratégicos terão nova programação orçamentária e financeira. (R. A.)
O Globo/montedo.com

'Não basta reconhecimento, é preciso atitude', diz Ivone Luzardo ao cobrar Jaques Wagner

Miran Stein, Izalci Lucas e Ivone Luzardo registram suas impressões sobre a audiência pública do dia 20, que discutiu a remuneração dos militares.


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São Paulo: Exército simula ocupação da Sabesp

Exército considera Sabesp área estratégica e simula ocupação em SP
Cerca de 100 homens e veículos militares estão em prédio em Pinheiros.
Apesar de crise hídrica, Sabesp diz que simulação é uma 'atividade regular'.
Exército faz simulação de ocupação em sede da Sabesp  (Foto: Taba Benedicto/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Do G1 São Paulo
Cerca de 100 homens do Exército brasileiro com veículos militares ocuparam sede da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, durante simulação desde as 6h desta quarta-feira (27). Os militares devem continuar na Sabesp até as 19h.
Segundo a Sabesp, "o exercício faz parte de um simulado de segurança das instalações e tem como finalidade salvaguardar toda área". "Nenhum dos militares assumirá qualquer função desempenhada por empregados da companhia", diz nota da Sabesp.
Questionada, a empresa não respondeu se teme revoltas populares ou possíveis tentativas de invasão do prédio por conta da crise hídrica. De acordo com a companhia, a simulação é uma "atividade regular" e é realizada pelo Exército em locais considerados de importância estratégica.
O Comando Militar do Sudeste, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que o exercício denominado "Anhanguera" é realizado de acordo com planejamento normal do ano e "conforme prevê o Programa de Instrução Militar do Exército Brasileiro".
O objetivo do exercício, segundo o Comando Militar do Sudeste, é proteger "infraestruturas estratégicas, tais como: torres de telecomunicações, subestações de abastecimento de água e de energia elétrica".

Multa
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta terça-feira (26) que decidiu multar o governo do estado de São Paulo em R$ 400 mil. O motivo foi o uso pela Sabesp de água de dois reservatórios de propriedade da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), Guarapiranga e Billings, para abastecimento público da região metropolitana de São Paulo. O governo afirmou ao G1 que irá recorrer quando for notificado da decisão.
Segundo a acusação avaliada pela CVM, as retiradas de água feitas pela Sabesp ocorreram de forma gratuita e “em detrimento da capacidade de geração hidrelétrica” da EMAE.

Vazão
A partir de setembro, a Sabesp terá que reduzir para 10 m³/s o volume de água captado do Sistema Cantareira. Isso significa queda de 25,9% na atual vazão liberada para abastecimento da população na Grande São Paulo, de 13,5 m³/s, a partir de junho. Antes da crise, a Sabesp chegou a retirar 33 m³/s do manancial.
Na prática, a redução da vazão não deve causar cortes no fornecimento de água porque a principal obra do governo paulista contra a crise hídrica este ano - a interligação da Represa Billings ao Alto Tietê - vai ampliar em 4 m³/s a produção de água para a região metropolitana e vai compensar a diminuição de volume de água tirado do Cantareira. A obra deve ser entregue até o começo de setembro, segundo o governador Geraldo Alckmin.
G1/montedo.com

Tá feia a coisa!, a série.


Exército entrega caminhões usados ao Paraguai

Exército Brasileiro entrega veículos ao Paraguai, na Itaipu

Caminhões já estão posicionados no Mirante do Vertedouro, onde ocorrerá a cerimônia.

O Exército Brasileiro entregará nesta quarta-feira (27) 20 caminhões Mercedes Bens modelo 1418 revitalizados à Cooperação Militar Brasileira no Paraguai. A entrega será às 11 horas da manhã, no Mirante do Vertedouro.
A cessão dos veículos faz parte de um Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa entre o Governo Brasileiro e o Governo Paraguaio. O acordo visa, entre outras questões, promover a cooperação bilateral na área de defesa entre os dois países.
Estarão presentes o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e o Comandante do Exército Paraguaio, General de Divisão Oscar Luiz Gonzalez Cañete, além dos diretores-gerais da Itaipu, Jorge Samek (Brasil) e James Spalding (Paraguai), e demais membros da diretoria da binacional.
A cerimônia prevê plantio no Bosque dos Visitantes pelos comandantes dos exércitos dos dois países e uma coletiva de imprensa das duas autoridades, antes do repasse dos veículos. Após a solenidade, os carros seguirão em comboio para a margem direita por dentro da usina.
JIe ITAIPU BINACIONAL/montedo.com

Seca: Exército atende 167 municípios na Paraíba

Exército atende 167 municípios com carros-pipa e garante 20 litros de água por pessoa


Exército atende 167 municípios com carros-pipa e garante 20 litros de água por pessoaGraça Macena
João Pessoa (PB) - A seca que castiga a Paraíba, mobiliza o Exército Brasileiro para socorrer a população que sofre com a falta de água potável em 167 dos 223 municípios paraibanos. A guarnição federal, no entanto, condiciona em 20 litros/dia de água por pessoa (equivalente a um garrafão de água mineral), que é usada para todas as necessidades.
"O exército deixa todo dia na cisterna comunitária apenas 20 litros por pessoa, essa água só é suficiente para as necessidades básicas, como lavar prato e fazer comida", relatou o agricultor Fabiano Dias, da região do agreste da Paraíba.
De acordo com o agricultor, para conseguir mais água é preciso comprar dos carros-pipa particulares, que vendem uma pipa com 8.500 litros por uma média de R$ 200 a R$ 250. Os pipeiros, como são chamados, trazem água dos açudes que ainda têm reserva de água. A água tem forte odor, é suja e inadequada para beber. "Em geral, ela é dada aos animais ou usada para tomar banho", disse.
Na área urbana, quem não pode pagar pela água tem que esperar o abastecimento da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), que chega ao máximo nas torneiras das casas duas vezes por semana. De acordo com o secretário de Infraestrutura da Paraíba, Efraim Morais, não existe nenhuma operação carro-pipa realizada pelo Governo funcionado, "mas o governador Ricardo Coutinho está reunindo recursos para uma operação ser implantada nos próximos dias".
A assessoria de comunicação do Exército Brasileiro informou que seis Organizações Militares Executoras trabalham na Operação Carro-Pipa da Paraíba, que disponibiliza 1.133 carros, atendendo as cisternas comunitárias cadastradas nos 167 municípios. Os recursos da operação são provenientes do Governo Federal através do Ministério da Integração que, por intermédio da Secretaria Nacional de Defesa civil, realiza os repasses dos recursos financeiros para as Organizações Militares.
O Exército Brasileiro confirmou que os recursos financeiros para a Operação Carro-Pipa tem sido suficiente para atender à demanda de falta de água na Paraíba. No entanto, a guarnição só fornece água para os moradores da zona rural, ficando de fora a zona urbana, onde a Cagepa interrompe o abastecimento devido à escassez. O Governo não está realizado nenhuma operação para abastecer esses moradores.
clickpb/montedo.com

Justiça militar condena soldado do Exército que matou colega com tiro acidental

Militar que matou colega dentro do quartel é condenado
Baleado Exército Juiz de Fora (Foto: Reprodução/TV Integração)
Acidente foi no QG da 4ª Brigada de Infantaria Leve, em julho de 2014
Foto: Reprodução/TV Integração
Juiz de Fora (MG) - Foi julgado na última quinta-feira (21) o caso do soldado Rodrigo Luís de Paula Souza, 19 anos, morto com um tiro de fuzil, em julho passado, dentro da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha). De acordo com informações da 4ª Auditoria da Justiça Militar de Juiz de Fora, o réu de 20 anos, que também servia na unidade militar, foi condenado a dois anos e oito meses de detenção pela prática do crime de homicídio culposo, ou seja, aquele sem a intenção de matar. Conforme a Justiça Militar, a decisão foi unânime e o réu irá cumprir a pena inicialmente no regime aberto. O jovem tem o direito de recorrer da sentença.
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Tiro acidental: colega foi o autor do disparo que matou soldado do Exército em MG.
Rodrigo foi alvejado no corpo da guarda, onde ficam os militares responsáveis por controlarem a entrada e saída da unidade. No momento do disparo era feita a troca de turno dos militares, e o jovem iria assumir o serviço.
As investigações do Ministério Público Militar apontavam na época que o militar que atirou estaria manuseando fuzil de forma inadequada. O caso foi tratado como acidente. (R. A.)
Tribuna de Minas/montedo.com

26 de maio de 2015

Maré: sargentos das Forças Especiais são feridos em tiroteio com traficantes

Atualização: 6h
Militares das Forças Especiais são feridos no Rio
Unidade de elite foi atacada por traficantes no Complexo da Maré, que ainda feriram um terceiro soldado. 
Vídeo mostra ataque que deixou dois feridos
Movimentação de policiais militares e de soldados do Exército em comunidades do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro
Movimentação de policiais militares e de soldados do Exército em comunidades do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro(Gustavo Oliveira/Folhapress)
Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
Criado em 1983, em Goiás, o 1º Batalhão de Forças Especiais é considerado a unidade de elite do Exército Brasileiro. O treinamento, um dos mais difíceis do país, capacita o soldado que se aventura a quase todo o tipo de missão, desde o planejamento e execução de ações de contraterrorismo, contraguerrilha, fuga e evasão, resistência física e psicológica. Se o Brasil entrar em guerra com alguma outra nação do planeta, os FEs, como são conhecidos, serão os responsáveis pelos reconhecimentos estratégicos e os primeiros ataques ao inimigo. Esta apresentação dá uma dimensão do tamanho do problema em que a ocupação do Complexo da Maré se transformou, na porta de entrada do Rio de Janeiro. Na noite do último dia 17 de maio, dois desses "supersoldados" foram feridos em confrontos com traficantes que, após mais de um ano de ocupação, continuam a mandar no território.
De acordo com a assessoria da Força de Pacificação, além dos dois sargentos FEs, um terceiro militar de outra unidade do Exército também ficou ferido. "Foram ferimentos leves e receberam atendimento médico imediato", informam, sem detalhes mais aprofundados de cada caso. O fato é que desde 5 de abril de 2014, quando mais de 3 000 homens das Forças Armadas ocuparam a Maré - atendendo a um pedido de socorro do então governador Sérgio Cabral -, pelo menos 23 militares foram baleados e um deles, o cabo da Brigada Paraquedista, Michel Mikami, de 21 anos, morreu.
A pouco mais de um mês do término da missão, prevista para 30 de junho, os militares, informalmente, admitem o temor de que outras baixas possam arranhar ainda mais a imagem do Exército: "Se até a nossa tropa de elite é atacada desse jeito, está claro que muita coisa deu errado", afirma um oficial do Comando Militar do Leste, que pede para não ser identificado.
Um novo vídeo postado nas redes sociais também mostra um pouco mais da ousadia dos criminosos. No dia 21 de janeiro deste ano, um comboio com cerca de 40 homens percorria as ruas da Favela Vila dos Pinheiros, quando foi atacado. Na ocasião, dois militares se feriram. As imagens mostram um confronto de mais de dois minutos ininterruptos. Depois de tantos tiros de fuzil, um militar grita: "Para de atirar!", no que é prontamente atendido.
Os bandidos, no entanto, continuam a atacar. E os militares voltam a responder os tiros. E um deles diz: "Não queria ação? Taí ação".
No mês passado VEJA mostrou as relações promíscuas de alguns militares com traficantes, chegando a avisar os bandidos de uma operação que seria realizada pela Polícia Civil em junho do ano passado. Com o vazamento, os bandidos do Morro do Timbau retiraram todo o arsenal que estava escondido ali e levaram para outra parte da Maré. Essa relação, no entanto, não foi a tônica da ocupação: "Muita gente passou a se omitir mesmo para não morrer. Essa guerra não é nossa", diz um cabo, que foi atacado várias vezes. Numa única semana durante a missão, a Força de Pacificação chegou a se envolver em 80 confrontos diferentes.

Veja/montedo.com

25 de maio de 2015

Tesourada no orçamento ameaça monitoramento das fronteiras

Contingenciamento de recursos ameaça monitoramento da fronteira
Ao receber adidos militares de 18 países nesta segunda-feira, comandante da 4ª Brigada disse que atraso já existe, mas o maior temor é o fim do projeto por falta de verba
General Matsuda (à esquerda) mostra a adidos militares de outras nações o funcionamento do Sisfron, ameaçado pela crise do governo (Foto: Eliel Oliveira)
General Matsuda (à esquerda) mostra a adidos militares de outras nações o funcionamento do Sisfron, ameaçado pela crise do governo (Foto: Eliel Oliveira)
Helio de Freitas, de Dourados
O contingenciamento de recursos adotado pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em função da crise financeira ameaça a continuidade do maior projeto de vigilância de fronteira do mundo, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras). Mesmo antes do corte de gastos anunciado na semana passada, o Exército já esperava receber apenas um terço da verba prevista para 2016. Agora, o futuro do sistema é uma incógnita.
Iniciado em 2013, mas lançado oficialmente em novembro do ano passado, o projeto-piloto do sistema está sendo implantado em uma extensão de 650 km da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e até para essa primeira etapa já começou a faltar dinheiro.

Só metade do dinheiro
O general Rui Yutaka Matsuda, comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, disse hoje em Dourados, a 233 km de Campo Grande, que até agora apenas foi investida apenas a metade do dinheiro previsto para o sistema de monitoramento de fronteiras. O Sisfron foi orçado em R$ 11 bilhões e com previsão de ser totalmente instalado nos 16 mil km de fronteira seca do país até 2021.
“Inicialmente a previsão era de investimento de R$ 1 bilhão por ano – o que totalizaria R$ 3 bilhões. Até agora foram investidos 1 bilhão e meio de reais”, afirmou Matsuda, ao receber nesta segunda-feira, 23 adidos militares de 16 países, que estão em Dourados para conhecer o sistema de monitoramento. O grupo veio de avião de Brasília, acompanhado por jornalistas da capital federal e da agência internacional de notícias Reuters.

Futuro incerto
Levando em conta que o Sisfron começou a ser implantado em 2013, o projeto já deveria ter recebido R$ 2 bilhões e mais R$ 1 bilhão em 2015. Entretanto, Matsuda informou que neste ano o Exército receberia apenas R$ 230 milhões. Só que esse valor foi previsto antes do contingenciamento.
“Agora não sabemos se esse valor será mantido, se vai diminuir ou se vai aumentar. Os atrasos certamente ocorrerão, mas estamos trabalhando para evitar a descontinuidade do projeto”, declarou o general, que coordena a implantação do projeto-piloto do Sisfron. Descontinuidade seria o abandono do Sisfron.

Sistema atrasado
Embora o Exército não saiba ainda se terá dinheiro para dar continuidade ao projeto, o general Matsuda afirma que a liberação abaixo dos valores previstos inicialmente já reflete na implantação física do sistema de monitoramento, que até agora foi feito em apenas 70% dos 650 km da primeira etapa.
“Estamos recebendo menos recursos que o previsto e por isso o Exército teve de investir R$ 400 milhões de recursos próprios”, afirmou.

Não é só defesa
Apesar de ameaçado pela crise do governo Dilma, o Sisfron é apontado pelo Exército como a salvação para o desenvolvimento das regiões de fronteira. “O sistema não é importante só para a defesa do país. É isso que os adidos militares vão ver aqui hoje. O Sisfron vai ajudar no desenvolvimento da agropecuária, na vigilância ao meio ambiente e recursos naturais e na segurança pública”, disse Matsuda.
O general citou como exemplo a vigilância do rebanho bovino para controle de doenças como a febre aftosa. “Com o monitoramento por câmeras de longo alcance e sensores, além dos satélites que estão previstos, será possível controlar, por exemplo, a entrada de rebanho de outros países. Em defesa do meio ambiente, o Sisfron vai permitir proteção maior a nossas florestas”.

Complexo e tecnológico
Se não for afetado pela falta de dinheiro, o Sisfron – desenvolvido pelas empresas Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, controladas pela Embraer Defesa e Segurança – será implantado em toda a faixa de fronteira do país.
O sistema inclui a instalação de sensores terrestres e aéreos, câmeras capazes de identificar a placa de um veículo a 15 km de distância, vants (veículos aéreos não tripulados), e radares controlados por satélite, todos ligados por cabos de fibra ótica.
Em Mato Grosso do Sul, onde é desenvolvido o projeto-piloto, a central de comando funciona em Dourados, mas há equipe em outras regiões e na Capital.

Copa de árvores
Nessa região o sistema é mais fácil de ser implantado, porque o grande desafio, segundo o Exército, é fazer o sistema de cabeamento, que aqui em Mato Grosso do Sul é feito embaixo da terra. Na Amazônia, entretanto, os cabos terão de ser puxados sob a água dos rios, ou até mesmo em cima de árvores.
“Mesmo com a liberação de recursos abaixo do previsto, os estudos já estão andamento em outras regiões para expansão do Sisfron. Na Amazônia estamos estudando uma forma de passar os cabos inclusive sobre a copa das árvores porque lá as estradas são os rios”, afirmou Matsuda.

Adidos
Entre os 25 adidos militares presentes hoje em Dourados estão o coronel norte-americano Jose Antonio Espinosa Huertas, o coronel inglês Simon Hindmarsh, adido do Reino Unido, e o coronel Egorkin Alexey e o tenente-coronel Evgeny Krodyrev, os dois da Rússia.
Representantes militares de países sul-americanos também se interessaram em conhecer o Sisfron, entre eles o venezuelano Jesús Guillermo Clemente Rolas, o general colombiano Fernando Cabrera Artunduaga e o coronel peruano Walter Martin Alzamora. A Embaixada do Iraque também mandou um representante, mas o nome dele não foi colocado na lista divulgada pelo Exército.
Adidos militares da Espanha, Paraguai e Estados Unidos durante apresentação do Sisfron, em Dourados (Foto: Eliel Oliveira)
Adidos militares da Espanha, Paraguai e Estados Unidos durante apresentação do Sisfron, em Dourados (Foto: Eliel Oliveira)
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

Morre tenente do Exército ferido em batalhão no interior de SP


Pindamonhangaba (SP) - Um tenente do Exército foi encontrado com um ferimento na cabeça na manhã de ontem (24), no quarto do oficial de dia do 2º Batalhão de Engenharia de Combate. 
O 2º Tenente Leandro de Oliveira Pereira, foi submetido a cirurgia ontem, mas não resistiu e faleceu nesta manhã. Ele era da turma de 2013 da Aman, Arma de Engenharia.

Nota do editor
O fato ocorreu no 2º Batalhão de Engenharia de Combate, em Pindamonhangaba, SP, e não no 2º Batalhão de Engenharia de Construção de Teresina, PI, como o blog publicou inicialmente.

Requerimento oculto: Eduardo Cunha quer informações sobre fraudes em licitações do IME

Cunha é apontado como autor de dois novos requerimentos ocultos
Os requerimentos pedem explicações sobre indícios de fraudes envolvendo duas empresas que prestavam serviços ao Instituto Militar de Engenharia. 
As solicitações também queriam cópias de papeis relacionados a servidores públicos

Deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara
(Marcelo Camargo / Agência Brasi)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aparece como autor de dois requerimentos protocolados por outro parlamentar pedindo explicações ao Instituto Militar de Engenharia (IME), órgão ligado ao exército. Segundo o sistema de informática da Câmara, oficialmente as solicitações foram ingressadas pelo deputado Áureo Ribeiro (SD-RJ). As informações são do jornal O Globo.
Os requerimentos pedem explicações sobre indícios de fraudes envolvendo duas empresas. As solicitações também requerem cópias de papeis relacionados a servidores públicos que aderiram a programas de demissão voluntária entre os anos de 1993 e 2001. Os documentos foram apresentados à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle nos dias 12 e 14 de julho de 2011.
De acordo com a reportagem de O Globo, Ribeiro cobrou, no requerimento, “cópias de documentos relativos aos procedimentos licitatórios realizados desde 2009 pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com o objetivo de acompanhar a correta aplicação dos recursos orçamentários”.
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BANDALHEIRA FARDADA!
Primeira classe: major do Exército acusado por fraude no IME passeia em MiamiFim de papo: PGR arquiva investigação contra o Comandante do Exército
Em abril, matérias de O Globo e da Folha de S. Paulo mostraram que requerimentos apresentados pela ex-deputada do Rio de Janeiro, Solange Almeida, que hoje é prefeita de Rio Bonito (RJ) pedindo informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério de Minas e Energia sobre os contratos entre as empresas Mitsui e Petrobras saíram do gabinete de Cunha.
Por conta disso, Cunha determinou a exoneração do diretor do Centro de Informática (Cenin) da Casa, Luiz Antonio Eira. Como Eira é servidor efetivo, ele perde o cargo, mas continua como funcionário da Câmara.
Na época, Cunha disse que a divulgação dos documentos pode ter sido uma espécie de reação a medidas administrativas adotadas recentemente na Câmara para o cumprimento da jornada de 40 horas semanais de trabalho.
CenárioMT/montedo.com

Tenente é encontrado ferido na cabeça em batalhão do Exército

Pindamonhangaba (S)  - Um tenente do Exército foi encontrado com um ferimento na cabeça na manhã de ontem (24), no quarto do oficial de dia do 2º Batalhão de Engenharia de Combate. 
O militar, que estava saindo de serviço, foi submetido a cirurgia e, até a noite de ontem, seu estado era considerado muito grave.

24 de maio de 2015

Soldado do Exército é encontrado morto na guarita em quartel de SP

Resultado de imagem para 6º bil caçapavaCaçapava (SP) - O soldado Lucas de Castro Siqueira foi encontrado morto com tiro de arma de fogo em uma guarita no 6º Batalhão de Infantaria Leve, por volta das 19 h do dia 22 (sexta-feira).

INFA!



Tá! Falando sério, agora: parabéns aos Infantes pelo seu dia:

Lixeiros fardados: militares do Exército retiram 3 toneladas de lixo de residência no interior de SP

Exército retira 3 ton de lixo de casa de acumuladora em São Pedro, SP
Ação conjunta do Tiro de Guerra com a Prefeitura foi feita a pedido de vizinhos.
Material encheu caçamba de caminhão; moradora teve identidade preservada.
Operação retirou 3 toneladas de lixo em casa de São Pedro (Foto: Tiro de Guerra de São Pedro/Divulgação)
Oito atiradores participaram da ação voluntária (Foto: Tiro de Guerra de São Pedro/Divulgação)
Do G1 Piracicaba e Região
Uma moradora de São Pedro (SP) acumulava dentro de casa 3 toneladas de lixo, roupas e objetos. Nesta sexta-feira (22), uma ação conjunta da Prefeitura e do Exército retirou o material da residência, que fica no bairro São Dimas. O total recolhido preencheu a caçamba inteira de um caminhão.
O lixo foi levado ao aterro municipal. Em um dos cômodos da casa, uma pilha de roupas e jornais chegava a um metro de altura. Também havia portas, janelas e diversos tipos de garrafas espalhados por toda área do terreno.
O imóvel está em avançado estado de deterioração. A operação desta sexta foi feita a pedido de vizinhos insatisfeitos com a quantidade de insetos e animais peçonhentos vindos do local. A Prefeitura disse que equipes de combate à dengue já haviam identificado o problema, mas não obtiveram permissão para entrar na residência, onde a moradora vive sozinha.
O ingresso no lugar, no entanto, foi permitido após a identificação de parentes da mulher.
Segundo a administração, um familiar abriu a casa para o trabalho, que contou com a participação voluntária de 8 atiradores do Exército. Três funcionários da Prefeitura participaram do mutirão.
Operação retirou 3 toneladas de lixo em casa de São Pedro (Foto: Tiro de Guerra de São Pedro/Divulgação)
Casa tem poucos móveis e pilhas de materiais (Foto: Tiro de Guerra de São Pedro/Divulgação)
O governo municipal não divulgou o nome nem qualquer contato da moradora e disse também que não poderia informar mais detalhes sobre a saúde física ou mental dela. No entanto, garantiu que o caso será encaminhado à Assistência Social, que irá avaliar a necessidade ou não de um tratamento após contatar a família.
G1/montedo.com

A história da maior missão de busca da FAB, contada por um sobrevivente

Jornal do Brasil, 28.06.1967 (reprodução: Desastres Aéreos)

Quem nunca?


Papo de Milico/montedo.com

23 de maio de 2015

Tá feia a coisa! Cadete da AMAN é licenciado por não pagar corrida de táxi


Atualização 23h30min
Um cadete da AMAN não pagou a corrida de táxi do Aeroporto do Galeão até Resende. Ao chegar ao destino, ele pediu para o motorista esperar na portaria do edifício, subiu para o apartamento e não voltou mais. Após um chá de banco de 50 minutos, o taxista desistiu e comunicou o fato ao comando da Academia.
O fato ocorreu em fevereiro. Esta semana, o militar, que é angolano, foi licenciado a bem da disciplina.

Aumento acima da inflação: Jaques Wagner é chamado de mentiroso na audiência pública

Verdade seja dita, a bobagem do ministro Jaques Wagner sobre o aumento dos militares acima da inflação não passou em branco durante a audiência pública desta quarta feira (20). 
No vídeo abaixo, você confere o sorriso amarelo do ministro ao ser interrompido aos gritos por Kelma Costa, Ivone Luzardo e o deputado Izalci, no momento em que discorria sobre os índices de reajustes supostamente concedidos pelos governos petistas. 'Nunca!', 'Está mentindo' e 'O senhor está mal assessorado.' foram as expressões usadas pelo trio.
Ante a expressão de paisagem do comandante do Exército, Wagner, político veterano, desconversa: 'Pra mim, nenhum salário presta!'. 'O nosso é pior ainda', retruca uma voz feminina. Nesse momento, a mediadora intervém e salva o ministro da saia justa.
Leia também:
Militares tiveram aumento médio de 30 % acima da inflação, diz ministro

500 anos do Descobrimento: almirantes são condenados a devolver R$ 1,3 milhões por Nau Capitânia que não zarpou

Nau Capitânia afunda agora no bolso...
O ex-Presidente e o Tesoureiro do Clube Naval, junto com a entidade, foram condenados a devolver um total de R$ 1.322.274.68 por prejuízos causados pelo Projeto Nau Capitânia, na comemoração dos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Assim, o Almirante reformado Domingos Pacífico Castelo Branco Ferreira, então presidente, e seu diretor financeiro, Vice Almirante Icaro Passos, terão que ressarcir o CN pelos prejuízos de R$ 427.924,68, mais dois desembolsos, de R$ 823.300,00 e R$ 71.000,00, que ficaram de pendências...
Tais valores deverão ser corrigidos monetariamente a contar da data de cada débito e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação.
A juíza Mônica de Freitas Lima Quindere, Titular da 5a Vara Civel do Rio de Janeiro, considerou nula a decisão proferida pelo atual Conselho Diretor do Clube Naval, em sua 6ª Sessão Ordinária, datada de 25.11.2009, "no tocante à aprovação do encerramento definitivo das questões referentes ao Projeto Nau Capitânia, por estar o assunto completamente esgotado".
Em tempo: a Marinha do Brasil chegou a salvar a caravela, que chegou a ficar abandonada, adernada, em Niterói, transformando-a em um barco para visitações turísticas...(R. A.)
Alerta Total/montedo.com
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Almirantes Castelo Branco e Icaro: condenados.
(Imagens: Clube Naval)

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