30 de novembro de 2017
29 de novembro de 2017
Exército divulga as novas regras para a carreira dos graduados
O Comando do
Exército divulgou nesta terça-feira (28) um informativo sobre a reformulação do
Plano de Carreira dos Graduados e dos Oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais
(QAO).
Segundo a nota, foram realizadas diversas reuniões com os Órgãos de Direção Setorial, bem como foram ouvidos os Adjuntos de Comando envolvidos no processo. Abaixo, os tópicos mais importantes:
Especialização para sargentos
recém-formados
Criação
já a partir deste ano, do Curso de Especialização Básica (CEB) para sargentos
recém-formados. É realizado na OM do militar e gera direito ao Adicional de
Habilitação de Especialização (16%).
Aumento do número de temporários
Em
função da necessidade de a Instituição completar as suas OM com o máximo de 3º
Sargentos, serão convocados sargentos
temporários além do limite previsto de 50%. Esses militares poderão ocupar
cargos destinados a 2º Sargentos.
Curso operacional é para ‘picafumo’
Os
cursos e estágios operacionais (paraquedismo, guerra na selva, educação física,
etc.) serão priorizados aos sargentos entre a formação e o aperfeiçoamento. Após
o CAS, os cursos preferenciais serão na área administrativa.
Promoção em uma leva
A
promoção de 3º Sargento a 2º Sargento será somente por antiguidade e em uma única
etapa, ao final do oitavo ano após a formação.
Menos vagas nas escolas
Adequando-se
a política de redução do ingresso de militares de carreira, o Exército diminuiu
para 1.100 vagas o número de alunos que ingressarão nas escolas de formação de
sargentos já em 2018.
QAO: menos oportunidades, mais
dificuldades
O
graduado terá apenas quatro oportunidades para realizar o Concurso de Admissão
ao Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais (CA/CHQAO): a partir do
penúltimo ano de 1º Sargento até o 2º ano de Subtenente. Haverá um aumento gradual
do nível de dificuldade do CA/CHQAO, cuja conclusão gerará direito a 30% de Adicional
de Habilitação Militar. Do universo de
Subtenentes de uma turma, 70% chegarão ao oficialato. O ingresso no QAO deverá
ocorrer, em média, 27 anos após a formação do sargento.
Estudos, estudos
Há
estudos para alteração da Lei de Promoção de Oficiais das Forças Armadas
(LPOAFA), para que as promoções de 1º Tenente e Capitão do QAO ocorram também
pelo critério de merecimento, bem como a viabilidade de se criar, para
militares não possuidores do CHQAO, o Curso de Auxiliar de Administração (CAA),
que proporcionará a gratificação de 25%, como Adicional de Habilitação Militar.
Leia na íntegra o Informex nº 36
Ex-esposa que envenenou o filho e acusou subtenente do Exército é condenada a 32 anos
Mãe é condenada a 32 anos de prisão pela morte do filho por envenenamento
Cristiane Renata Coelho foi acusada de matar o filho com sorvete envenenado e de tentar matar o então marido também por envenenamento.
Cristiane Coelho é presa em Fortaleza; ela é suspeita de matar o filho com sorvete envenenado (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução) |
Por G1 CE
Cristiane Renata Coelho, acusada de assassinar o filho autista de nove anos e de tentar matar o então marido com veneno, foi condenada nesta terça-feira (28) a 32 anos de prisão. Ela não compareceu ao júri e foi representada pelo advogado. O julgamento começou às 9h30 desta terça-feira no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, e terminou às 21h35 (horário local).
A defesa de Cristiane Renata também não indicou testemunhas para serem ouvidas em plenário. Os dois advogados de defesa alegaram negativa de autoria, afirmando que ela não foi autora do crime. A teoria da defesa foi rebatida por dois promotores e uma assistente de acusação; eles defenderam que havia provas suficientes para condenar a acusada.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará, "os jurados reconheceram a materialidade e a autoria dos dois crimes - homicídio [do filho] e tentativa de homicídio [do ex-marido] - bem como as três qualificadoras: motivo torpe, uso de veneno e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ela não poderá responder em liberdade. Se instâncias superiores mantiverem a condenação de Cristiane Renato Coelho, ela terá de cumprir pelo menos dois quintos da pena, por se tratar de crime hediondo.
Saiba mais sobre o caso aqui e aqui
Sobrevivente, de suspeito a acusador
O julgamento ocorreu três anos após o crime, na madrugada de 11 de novembro de 2014. O filho, Lewdo Ricardo Coelho Severino foi morto com veneno misturado com sorvete, o doce preferido da criança, conforme a denúncia.
Conforme a denúncia, a acusada cometeu o crime de modo a dar aparência de que o ex-marido havia matado o filho e engerido veneno em seguida. Como Francileudo sobreviveu, ele testemunhou contra ela, e o caso teve uma reviravolta.
Ela foi denunciada por homicídios triplamente qualificados (um consumado, com a morte do filho e outro tentado, com o envenamento do ex-marido), com as qualificadoras de motivo fútil, emprego de meio cruel (veneno) e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Durante o julgamento o ex-marido, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, vai ficar frente a frente com a ex-mulher.
G1/montedo.com
Coreia do Norte diz que míssil lançado é capaz de atingir todo território americano
Míssil vou mais de 900 km e alcançou 4.000 km de altitude.
Por G1
A emissora de TV norte-coreana KCTV anunciou nesta quarta-feira (29) que o último projétil lançado pela Coreia do Norte é um novo modelo do míssil balístico intercontinental (ICBM) batizado Hwasong-15 que é capaz de alcançar "todo o território dos Estados Unidos".
O primeiro teste de um míssil norte-coreano desde meados de setembro vem uma semana depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, recolocar a Coreia de Norte em uma lista de países que, afirma Washington, apoiam o terrorismo, permitindo a imposição de novas sanções.
O míssil foi disparado no Mar de Japão e voou mais de 900 km alcançando mais de 4 mil quilômetros de altitude, o que representa a máxima altura atingida até o momento por um projétil norte-coreano e indica um novo e perigoso avanço para o programa de armas do regime.
Como o regime costuma a fazer, a veterana apresentadora Ri Chung-hee anunciou em tom solene o "bem-sucedido" lançamento que "Kim Jong-un autorizou e testemunhou pessoalmente", e que foi o primeiro de Pyongyang após dois meses e meio sem fazer lançamentos.
"Após assistir ao lançamento com sucesso do novo modelo de ICBM Hwasong-15, Kim Jong Un declarou com orgulho que agora finalmente realizamos a grande causa histórica de completar a força nuclear do Estado, a causa de construir uma potência de mísseis", disse, em comunicado lido na TV.
Desconfiança
A Coreia do Norte se descreveu como uma "potência nuclear responsável", afirmando que suas armas estratégicas foram desenvolvidas para defender o país "da política de chantagem e da ameaça nuclear dos imperialistas dos EUA".
Muitos especialistas na área nuclear afirmam que a Coreia do Norte ainda precisa provar que dominou todas as barreiras técnicas, incluindo a capacidade de instalar uma pesada ogiva nuclear de maneira confiável em um ICBM, mas eles acreditam que isso ocorrerá em breve.
G1/montedo.com
O maior adversário do Marechal...
O MAIOR ADVERSÁRIO
O marechal Henrique Teixeira Lott foi, ele próprio, seu maior adversário na disputa presidencial de 1960. Certa vez, na TV, perguntaram de quem era a culpa pela inflação. Sua resposta: “A mulher”.
- Por que? – espantou-se o entrevistador.
- A mulher coloca o feijão no fogo e vai tagarelar com a vizinha. O marido diz que está precisando de cueca. Ela vai ao armarinho da esquina e o turco a convence a levar uma dúzia. A mulher compra e a inflação sobe. É o caso de perguntar: para que um operário precisa de doze cuecas?
DIÁRIO do PODER/montedo.com
Nota do editor:
O Marechal Lott ficou em segundo lugar nas eleições presidencias de 1960, vencidas por Jânio Quadros. Ele conseguiu 32,94% dos votos.
O jurista Sobral Pinto o definiu como "um democrata sincero, inteligente e honrado"
Policial que matou cabo da FAB no RJ diz que tiro foi acidental e é solto
Policial que matou cabo da FAB em meio à discussão na Central diz que tiro foi acidental e é solto
Bruno e Caroline: cabo já havia sido preso por agredir a namorada |
Rafael Soares
O soldado Helton de Souza Félix, do Centro Presente, responsável pelo tiro que matou o cabo da Aeronáutica Bruno Estrella de Souza Martins, de 25 anos, ao intervir numa briga da vítima com sua namorada, na Central do Brasil, foi liberado após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios (DH). Em seu relato na especializada, Helton afirmou que o disparo foi “acidental”, pois acreditou que uma carteira que estava na mão direita de Bruno fosse uma arma.
Bruno Estrella foi morto com um tiro no peito Foto: Reprodução Facebook |
Bruno foi baleado dentro de um ônibus da linha 323 (Bananal-Castelo), que estava parado nas proximidades da Central do Brasil, na manhã desta segunda-feira. Na ocasião, ele estava discutindo com sua namorada quando foi abordado pelo policial. A vítima, que estava desarmada, ficou ferida e foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Bruno já chegou morto à unidade. Ele era cabo da Aeronáutica, trabalhava no setor de farmácia do Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG) e deixa um filho de 9 anos de um relacionamento anterior. O agente responsável pelo disparo é lotado no 14º BPM (Bangu), atuava na UPP Batan e estava no Centro Presente voluntariamente.
De acordo com o depoimento do soldado, ele teria ordenado que Bruno descesse do ônibus, e a vítima se recusou. Segundo o policial, Bruno teria levantado os braços, segurando uma carteira na mão direita — objeto que foi confundido pelo agente com uma arma. Nesse momento, Helton teria tentado se afastar de Bruno e disparado.
Após o depoimento, o delegado André Timoni optou por não prender o policial em flagrante. Ele ainda será investigado, mas em liberdade.
Caroline Sperlli Chambarelli, de 21 anos, ia morar com o cabo Bruno Estrella no fim de dezembro Foto: Rafael Soares |
A namorada de Bruno, Caroline Chambarelli, de 21 anos, rebate o relato do policial. Segundo ela, o agente do Centro Presente entrou no ônibus com a arma apontada para Bruno.
— Eu falei para ele não ir e ficar porque a gente estava conversando. Mas, como ele estava chateado comigo, ele virou as costas e subiu no ônibus. Quando ele subiu, eu tentei segurar ele para ele voltar para gente terminar nossa conversa, porque ele ia sair brigado comigo. Quando eu subi no ônibus, eu tropecei na escada. Ele passou por cima de mim para poder conseguir se soltar. Ele estava na frente e eu estava atrás. Foi quando chegou o policial já apontando a arma para ele, mandando ele descer. A única coisa que ele fez foi exaltar a voz e dizer: 'Eu não tive culpa. A culpa não foi minha. A culpa foi minha?', falou assim para o policial. Aí o policial atirou — contou.
De acordo com agentes da DH, Bruno já havia sido preso este ano por uma agressão à Caroline. Em setembro, segundo registro de ocorrência feito na 64ª DP, ele teria agredido Caroline com socos e pontapés. De acordo com relatos de PMs que levaram Bruno à delegacia, na ocasião, ele estava com "o estado mental abalado". O cabo da Aeronáutica teve a liberdade provisória concedida pela Justiça dias depois do crime. Na decisão em que decidiu pela soltura de Bruno, a juíza Yedda Christina Ching San Filizzola Assunção também determinou que Bruno "se abstenha de manter contato com a vítima". Segundo a namorada, no momento em que Bruno foi morto, o casal só estava discutindo.
O Centro Presente informou que, após o caso, o soldado foi afastado do programa.
EXTRA/montedo.com
28 de novembro de 2017
Último Force Comannder, General Ajax faz balanço da MINUSTAH
General Ajax faz balanço da MINUSTAH durante encontro no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro
Rio de janeiro (RJ) – O último Comandante das tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), General de Divisão Ajax Porto Pinheiro, participou de um encontro no dia 23 de novembro, no Auditório do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC – Rio), localizado no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. A convite do UNIC – Rio, do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica (IRI/PUC-Rio), do Instituto Igarapé e do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), o General Ajax apresentou balanço dos 13 anos de Operação no Haiti para uma plateia diversificada, formada por acadêmicos, pesquisadores, cônsules, médicos, jornalistas e militares.
Além de contextualizar, historicamente, a situação política e econômica do país caribenho, o General Ajax expôs, com números, a importância da missão e o resultado positivo. Cerca de 37 mil militares brasileiros participaram da MINUSTAH. Considerado o maior desdobramento de tropas no exterior desde a Guerra da Tríplice Aliança, apenas 25 militares não voltaram para casa. O Brasil liderou, do início ao fim, 19 países envolvidos na Missão de Paz da ONU no Haiti, sendo que 11 oficiais-generais passaram pela função de Force Commander.
Um mês depois da desmobilização do contingente brasileiro, o General Ajax destaca o legado conquistado e as lições aprendidas pelas Forças Armadas, principalmente em relação à projeção mundial alcançada pelo poder militar brasileiro e ao aperfeiçoamento no adestramento e no desempenho das tropas.
Durante a apresentação, o General Ajax falou a respeito de sua carreira militar. Ingressou nas fileiras do Exército como cadete em março de 1974 e já atuou como observador militar da Missão de Observação das Nações Unidas em El Salvador, em 1992, e no Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central, em 1991. Desde 2015, o General Ajax estava à frente da MINUSTAH como Comandante e já planeja a próxima missão. A Convite das Nações Unidas, o Brasil foi consultado para participar da Operação de Paz na República Centro-Africana. Se o orçamento for aprovado pelo Governo Federal, até março de 2018, 750 militares brasileiros se juntarão a onze mil homens que já se encontram no local.
Agência Verde-Oliva/montedo.com
Soldado do Exército se apresenta à polícia após perseguição e tentativa de assassinato dentro de supermercado no Acre
Homem que tentou matar outro em supermercado é soldado do Exército e se entrega à polícia no AC
Antônio Deivison tentou matar homem dentro de um supermercado na quinta (23), no bairro Aviário. Soldado se entregou na DIC nesta segunda (27) e falou que queria dar um susto
Antônio Deivison é soldado do Exército e se entregou nesta segunda (27) (Foto: Aline Nascimento/G1) |
Aline Nascimento
Rio Branco (AC) - O homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança de um supermercado perseguindo outro homem com uma arma e causando pânico no local é o soldado do Exército Antônio Deivison, de 20 anos. Nesta segunda-feira (27), ele foi ouvido na Divisão de Investigação Criminal (DIC) com um advogado e liberado em seguida.
Ao G1, o advogado do soldado, Charles Brasil, falou que o rapaz não tinha intenção de matar, mas apenas dar um susto na vítima.
A vítima foi ferida a tiros durante a perseguição na tarde de quinta (23). O caso foi registrado dentro de um supermercado do bairro Aviário. No local do crime, o delegado Rêmulo Diniz falou que a perseguição começou em uma oficina próxima do supermercado.
Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostram correria e pânico dos clientes e funcionários dentro do local. Nos vídeos é possível ver o momento exato que a vítima entra correndo no estabelecimento é e seguida pelo suspeito, que está com um capacete na cabeça.
Ainda segundo o advogado, Deivison foi ameaçado no dia anterior pela vítima. Segundo Brasil, os homens participavam de um jogo de futebol quando houve um desentendimento e a ameaça. Para o defensor, o soldado falou que queria apenas dar um susto na vítima.
“O rapaz ameaçou e foi dar um susto no trabalho dele. Foi uma discussão antes, no dia anterior no futebol, e o rapaz o ameaçou e foi tirar satisfação", acrescentou.
Brasil disse que conversou com Deivison e o orientou a se entregar para a polícia. Mesmo com uma arma municiada, o advogado ressaltou que o cliente não tinha a intenção de matar o homem.
"A intenção realmente era essa, dar o susto. Até porque foi ameaçado. Em nenhum momento teve a intenção de matar o rapaz. Está à disposição da Justiça e das autoridades. Tem residência fixa, trabalha e vamos colaborar", explicou.
G1/montedo.com
Bangladesh: 139 soldados condenados à morte por rebelião
A Suprema Corte de Bangladesh manteve nesta quinta-feira, em apelação, a condenação à morte de 139 soldados que participaram em um sangrento motim em 2009, no qual morreram dezenas de oficiais.
Em primeira instância, em 2013, cerca de 150 soldados foram condenados à pena capital.
Neste caso com múltiplas ramificações, houve centenas de condenações civis e, no total, 6.000 soldados foram sentenciados por tribunais militares por esta rebelião, a mais importante da história do país.
O motim, que teve início em 25 de fevereiro de 2009 e durou 30 horas, explodiu dentro do Bangladesh Rifles, uma unidade encarregada das fronteiras.
Uma investigação revelou a revolta por parte dos soldados, que reclamavam melhores salários e condições de trabalho.
Os amotinados roubaram 2.500 armas e invadiram a reunião anual de altos oficiais da unidade e os mataram. Ao menos 57 oficiais morreram e seus corpos mutilados foram jogados em valas comuns.
No total, 74 pessoas foram mortas, em sua maioria torturas, desmembradas ou queimadas vivas.
AFP/montedo.com
Mais um ‘front’! Indonésia desdobra os A-29 Super Tucano para defender a fronteira norte do país
Embraer A-29 Super Tucano fotografado antes da entrega à Indonésia, ainda com a matrícula brasileira |
Roberto Lopes
(Especial para o Poder Aéreo)
Depois de ser escolhido para ver o combate COIN (counterinsurgency) em cenários tão diversos quanto a fronteira leste do Líbano, o lado Oeste do Afeganistão, a parte meridional da Indonésia e os areais da República Islâmica da Mauritânia, entre outros, o turboélice A-29 Super Tucano da Embraer está recebendo nova missão.
O governo de Jacarta escolheu o EMB-314 para ser o seu “representante” (componente) aéreo no esforço tripartite anti-guerrilha montado este ano pelas Forças Armadas da Indonésia, Malásia e Filipinas.
A Aviação Militar Indonésia decidiu criar uma nova estrutura operacional (a princípio, seis aeronaves) no Aeroporto Internacional Juwata, da ilha de Tarakan, bem defronte à cidade malaia de Sabah.
A unidade será formada com parte dos 15 Super Tucanos adquiridos à companhia brasileira Embraer (eram 16 aparelhos, mas um foi perdido em fevereiro de 2016) entre os anos de 2010 e 2016.
Os aviões compõem, atualmente, o Esquadrão Nº 21, sediado no Aeroporto Abdul Rachman Saleh, de Malang, 1.373 km (em linha reta) ao sul de Tarakan.
Na terceira semana de junho último, a Administração do presidente filipino Rodrigo Duterte anunciou a formação de uma Patrulha Marítima Trilateral com a Indonésia e a Malaísia, para combater os ativistas islâmicos apontados como responsáveis por ações de pirataria marítima, terrorismo e sequestros.
Desde essa época a cooperação militar entre esses países vem se expandindo.
Base
Os Super Tucanos serão alojados em um estacionamento de aeronaves de 183 m de comprimento, concluído em dezembro de 2014 para abrigar quatro caças Sukhoi Su-30 e dois quadrimotores de carga Hercules C-130.
O plano do governo de Jacarta é organizar em Tarakan uma base de operações de Defesa Aérea, que além dos Super Tucanos, possa abrigar uma unidade de aeronaves de vigilância não tripuladas.
A primeira etapa do plano deverá estar totalmente concluída no ano de 2022. Posteriormente os indonésios planejam ampliar essa infraestrutura, de maneira a que as instalações militares se expandam e fiquem aptas a receber outros tipos de aeronave, de combate aéreo, ataque ao solo e busca e resgate.
PODER AÉREO/montedo.com
27 de novembro de 2017
Um general na segurança pública do Rio?
Pezão deixa escapar que pode entregar secretaria de Segurança para um general
ANCELMO GOIS
Ordem em casa Pezão tem elogiado o secretário de Segurança, Roberto Sá. Mas deixou escapar em conversas que, depois de colocar em dia o salário de todo mundo, pode entregar o comando da Segurança a um general. A conferir.
O Globo/montedo.com
MG: militares do Exército são investigados por utilizarem veículo oficial em prostíbulos
Militares do Exército de Uberlândia são investigados por utilizarem veículo oficial em prostíbulos
Eles são alvo de uma sindicância por indisciplina. Roubos ocorridos nos estabelecimentos de Frutal no mesmo dia da visita ainda colocaram os militares no meio de uma investigação da Polícia Civil.
Por Caroline Aleixo e Bárbara Almeida, G1 Triângulo Mineiro
Três militares do 36º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) de Uberlândia são alvo de uma sindicância do Exército aberta nesta segunda-feira (27) por terem usado o veículo oficial da unidade em visita a duas casas de prostituição na madrugada da última quinta-feira (23) em Frutal.
Os dois sargentos e um soldado, que atuam como temporários no Exército, chegaram a ser presos por indisciplina na sexta-feira (24) e ficaram em reclusão por 72 horas.
Além de responder a procedimento interno do Exército, o trio acabou envolvido em uma investigação da Polícia Civil em torno de roubos registrados nos dois prostíbulos no mesmo dia em que os militares foram vistos nesses locais.
De acordo com a polícia, em um dos roubos, registrado à 1h44 de quinta-feira, testemunhas relataram que três suspeitos encapuzados e portando armas de fogo chegaram ao local em uma caminhonete de cor escura e cabine dupla. Cerca de 1h depois, outro prostíbulo visitado pelos militares também foi assaltado. Nesse segundo caso, o envolvimento dos militares foi descartado.
Procedimento interno
Em nota, o 36º BIMtz informou que os militares de Uberlândia foram para a região em uma missão na BR-153 sobre Plano Nacional de Contagem de Tráfego, parceria entre o Exército e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit).
O 36º BIMtz declarou que o comando realiza um procedimento administrativo interno para apurar o fato dos dois sargentos e um soldado terem se ausentado do Tiro de Guerra de Frutal – local onde deveriam estar durante toda a operação - e terem utilizado um veículo militar sem autorização.
Presos na sexta-feira por indisciplina, eles foram liberados nesta segunda-feira após o cumprimento das 72h de detenção, conforme regimento interno.
Além disso, o 36º BIMtz disse que repudia qualquer desvio de conduta apresentado por quaisquer integrantes e coopera com os órgãos de Segurança Pública para elucidação dos roubos.
"Não houve provas suficientes para que os militares temporários do Exército fossem presos em flagrante pelo crime de roubo e tudo isso está sendo apurado pela Polícia Civil. Já dentro do 36º BIMtz, uma sindicância apura durante, no mínimo 30 dias, se houve quebra da ética militar e por isso podem ser excluídos do Exército", explicou o assessor jurídico do 36º BIMtz, Capitão Dutra.
Polícia Civil apura roubos
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito dos roubos, Murilo Antonini Pereira, os militares prestaram esclarecimentos depois de serem apresentados pelo comando militar em condição de presos, ao praticarem crime de indisciplina.
"Eles foram vistos frequentando os locais e as vítimas relataram características semelhantes dos autores às deles. Mas eles informam que depois foram a um posto de combustíveis e o álibi fecha com o horário do crime. Há imagens disso. Não estamos descartando nada, mas ainda é muito inicial relacioná-los ao roubo", disse Pereira.
O primeiro roubo foi registrado à 1h44 de quinta-feira em um imóvel localizado na BR-364, na altura do km 31. As vítimas informaram à PM que três homens estavam em uma caminhonete de cor escura de cabine dupla e entraram no estabelecimento encapuzados e portando armas de fogo. Depois de anunciarem o roubo, forçaram clientes e funcionárias do local a deitarem no chão.
Os suspeitos levaram um carro de passeio, celulares, dinheiro e o receptor do sistema de câmeras. Em seguida, as vítimas foram trancadas em um banheiro e conseguiram sair depois que o trio fugiu com os materiais. Ainda conforme o relato à polícia, o roubo ocorreu alguns minutos depois que os militares teriam saído do local e os suspeitos tinham porte físico parecido ao dos autores.
A PM informou que o receptor e o veículo roubados foram recuperados.
Segundo roubo
Outra coincidência apontada pelas autoridades policiais é de que, na mesma madrugada, os dois sargentos e o soldado estiveram em outro estabelecimento da região que funciona como ponto de prostituição.
O local também foi assaltado com menos de 1h de diferença da ocorrência anterior. Contudo, nesse segundo caso, a polícia descartou o envolvimento dos militares.
"Nós já identificamos um autor, que está foragido. Trata-se de um homem bastante conhecido aqui na cidade. Na casa dele, nós encontramos parte dos materiais roubados nesse segundo estabelecimento. Ainda não sabemos se os roubos têm alguma ligação, mas já descartamos o envolvimento dos militares suspeitos nessa ocorrência", declarou o delegado.
G1/montedo.com
RJ: militar da FAB é morto por agente durante confusão na Central do Brasil
Militar da FAB é morto por agente do Centro Presente durante confusão
Agentes presenciaram uma discussão envolvendo casal e, ao intervir na briga, um deles atirou contra o rapaz
Rio - Um militar da Força Aérea Brasileira (FAB), identificado como Bruno Estrela de Souza Martins, de 25 anos, foi morto por um agente do Centro Presente, no fim da manhã desta segunda-feira, no Terminal Rodoviário Procópio Ferreira, na Central do Brasil. Os agentes presenciaram uma discussão envolvendo Bruno e sua namorada e, ao intervirem na briga, um deles atirou contra o rapaz. Segundo as primeiras informações, o militar teria feito menção de sacar uma arma e colocado a mão na cintura após a abordagem dos agentes.
O jovem foi socorrido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), já chegou morto na unidade. A Delegacia de Homicídios (DH/Capital) foi acionada e investiga o caso.
Procurada pelo O DIA, a Força Aérea Brasileira lamentou a morte de Bruno e informou que está prestando todo apoio à família do rapaz. O Centro Presente não informou se o agente envolvido no caso sofrerá alguma punição.
O Dia/montedo.com
Pistola roubada de militares do Exército é recuperada na Bahia
Pistola foi roubada durante operação de apoio do Exército ao DNIT |
São Francisco do Conde (BA) - Uma denúncia anônima levou a recuperação nesta segunda-feira da pistola 9 mm e da muniçao roubada de militares do exército em Amélia Rodrigues, no centro-norte baiano. O armamento e a munição foram encontrados e um suspeito foi preso.
Na última quinta-feira (23), por volta das 22h30, quatro militares do 19º Batalhão de Caçadores estavam fazendo a Contagem Nacional de Tráfego, em apoio ao Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes (DNIT), quando foram abordados por três criminosos em um Corsa vermelho. Os bandidos levaram a arma de um militar e munição, fugindo pela BR-324.
O carro foi roubado um dia antes do crime e foi encontrado com marcas de tiros na manhã de sexta (24) na localidade de Santa Eliza, em São Francisco do Conde.
Leia também:Bandidos rendem e roubam celulares e arma de militares do Exército na Bahia
Viatura do Exército é flagrada despejando lixo no Parque Nacional de Brasília
Globocop mostrou dois soldados largando material de escritório, carrinho de mão e barras de ferro em área de preservação.
Exército disse que vai retirar entulho do local e apurar denúncia.
Por G1 DF
O Globocop – helicóptero da TV Globo – flagrou um veículo do Exército despejando entulho no Parque Nacional de Brasília, uma área de preservação ambiental. O flagrante foi por volta do meio-dia desta segunda (27).
Questionado, o Exército disse que vai retirar os objetos do local ainda nesta tarde. Em nota, informou que "os militares que foram vistos jogando entulho em área inapropriada já estão sendo ouvidos para que o fato possa ser apurado e os responsáveis sancionados".
As imagens mostram dois soldados descarregando o caminhão. Eles retiram um carrinho de mão, barras de ferro e material de escritório de dentro do veículo. Depois de esvaziar o caminhão, vão embora.
Parque Nacional de Brasília
O Parque Nacional de Brasília foi criado para proteger as nascentes dos rios que abastecem de o Distrito Federal, além de manter a vegetação natural. A ideia é manter ecossistemas naturais e possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico. O Parque abrange as regiões do Plano Piloto, Sobradinho Brazlândia, no DF, e o município goiano de Padre Bernardo.
Criado pelo Decreto Federal n.º 241, em 29 de novembro de 1961, com cerca de 30 mil hectares, o Parque Nacional de Brasília teve seus limites redefinidos pela Lei Federal nº 11.285 de 08 de março de 2006 e atualmente possui uma área de 42.389,01 hectares.
Diversos tipos de vegetação compõem a Unidade de Conservação, como mata de galeria pantanosa, mata de galeria não pantanosa, vereda, cerrado, mata seca, entre outros. A fauna é diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, tais como: lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá-bandeira e até onças.
G1/montedo.com
Orçamento cai e Exército apreende só seis armas na fronteira em 10 meses
Verba essencial para combate à entrada de drogas e armamento foi reduzida em R$ 2 milhões
BRUNA FANTTI
Rio - Até outubro deste ano, o Exército apreendeu somente seis armas nas fronteiras, contra 168 no ano anterior. A redução foi mais significativa em relação às drogas: de 11 toneladas de maconha em 2016, este ano foram apreendidos somente 15,5 quilos. Segundo a corporação, que tem 13.854 homens patrulhando a fronteira, a principal causa para a queda de apreensões é a redução no orçamento, que compromete a operacionalidade da tropa.
Com redução dos recursos nas fronteiras, só 15,5 kg de drogas foram apreendidos nos últimos 10 mesesMinistério da Defesa |
Os dados foram obtidos pelo DIA e confirmados pelo Comando de Comunicação Social do Exército. Os recursos destinados às Forças Armadas foram reduzidos gradativamente, 44,5% nos últimos seis anos. Se em 2012 foram R$ 17,5 bilhões, neste ano o recurso chegou a R$ 9,7 bilhões. Para o Exército, o contingenciamento atingiu todas as operações, incluindo as chamadas Operações na Faixa da Fronteira, essenciais no combate à entrada de drogas e armas no país, que, em boa parte, tem como destino a criminalidade do Rio. Em 2015 foram R$ 7,3 milhões destinados às operações. Mas, em 2017, esse recurso teve um corte de R$ 2 milhões.
Em nota, a força militar confirmou a dificuldade. "A redução do orçamento do Exército afeta as ações na faixa de fronteira na medida em que surge a necessidade de se priorizar a alocação de recursos para determinadas atividades, como o próprio custeio da vida vegetativa das organizações militares, naquela região. A diminuição dos recursos disponíveis, portanto, poderá reduzir o volume e intensidade de operações na faixa de fronteira", destacou o texto.
Para 2018, o montante destinado às operações nas fronteiras ainda não foi informado. Mas a previsão é que seja ainda menor do que este ano. "O recurso solicitado pelos Comandos Militares da Força Terrestre nas áreas de fronteira foi da ordem de R$ 4,9 milhões", informou o Exército.
Nos bastidores, a palavra 'colapso' já é usada com frequência. Em sua página no Twitter, o general Eduardo Villas Bôas, faz frequentes críticas aos cortes impostos pela União. Em agosto, ele chegou a fazer o seguinte post: "Conduzo seguidas reuniões sobre os cortes impostos ao Exército. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites". Em outras publicações na internet, ele compartilhou reportagens sobre a redução do orçamento. Em reuniões em Brasília, o oficial tem debatido possibilidades para lidar com a queda na verba, como diminuir a carga horária de trabalho e liberar a tropa à noite. Procurada na sexta-feira, a assessoria do Ministério da Defesa solicitou mais tempo para se posicionar a respeito.
Fronteira em perigoAgência O Dia |
Do outro lado da fronteira, o policiamento também está em crise. De acordo com o repórter e fotógrafo da ABC, German Dam, há somente 12 pontos de controle do Exército venezuelano com a divisa brasileira, que dá acesso aos estados de Roraima e Amazonas.
"Atualmente, não temos tantas notícias de operações e apreensões como tínhamos entre 2010 e 2013, com prisões semanais. Não posso dizer que o tráfico de drogas diminuiu, mas não tenho muitas notícias de apreensões", opinou.
Josias Amaro, que trabalha como jornalista independente na fronteira com a Bolívia, também descreve que não há muito policiamento. "Há poucos postos e o Exército não atua muito na saída de produtos. A Bolívia vende armas não só para o Brasil, como para outros países, e esse comércio é altamente lucrativo. Além de pouco efetivo, há muitos policiais que deveriam combater mas se corrompem", destacou Amaro.
Vigilância em somente 4% das divisas
Uma outra aposta do Exército, anunciada em 2012 para patrulhar as fronteiras, é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que pretende integrar radares, sensores, satélites e outros instrumentos de monitoramento e transmissão de dados até 2035. No entanto, após consumir quase R$ 1 bilhão, somente 4% da fronteira do país é monitorado pelo sistema. A meta talvez não seja alcançada também pelos cortes no orçamento.
Atualmente, o projeto-piloto encontra-se em uma porção de 650 km de extensão na fronteira com o Paraguai, sob responsabilidade da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sediada em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Segundo o Exército, os subsistemas de Comando e Controle, Optrônicos, Logística Integrada, Comunicações Táticas, Infraestrutura e Radares são os mais avançados. Outros, que precisam de maior grau de desenvolvimento tecnológico, como o de comunicações Satelitais e Estratégicas, necessitam de mais tempo para implantação.
O Exército informou que "o encerramento do projeto-piloto deverá ser em 2019. A partir daí a cooperação com as agências e órgãos de segurança pública estarão disponíveis".
85% dos fuzis são estrangeiros
De acordo com o Instituto de Segurança Pública, os fuzis apreendidos no Rio tiveram crescimento de 169% nos últimos oito anos. Somente nos nove primeiros meses de 2017, 393 armas do tipo foram capturadas. Do total, 85% são estrangeiras, ou seja, passaram pelas fronteiras terrestres, aéreas ou marítimas.
Segundo Vinícius Cavalcante, especialista em segurança, manter o Exército nas fronteiras demanda dinheiro. "Hoje, a contenção de verba faz com que algumas tropas sejam remanejadas na fronteira, principalmente na Bolívia, uma área crítica. Manter um policiamento fixo gera custo".
Em outras regiões do Brasil, por conta da falta de recursos, a Guarda Municipal utiliza fuzis. "Em Foz do Iguaçu, a guarda assume o policiamento de fronteira, que deveria ser federal".
O Dia/montedo.com
25 de novembro de 2017
Bandidos rendem e roubam celulares e arma de militares do Exército na Bahia
Jean Mendes
Foto: Berimbau Notícias
Amélia Rodrigues (BA) - Um militar do exército teve a arma roubada na noite desta quinta-feira (23), no município de Amélia Rodrigues, no Centro-Norte da Bahia. O carro usado pelos bandidos foi encontrado com várias marcas de tiros algumas horas depois do assalto, na cidade de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador. A polícia e o exército investigam o caso.
Em nota, a Polícia Militar informou que três homens armados invadiram o acampamento em que a vítima estava e anunciaram o assalto. Eles usaram um carro Corsa, da cor vermelha, para cometer o crime e fugiram levando a pistola
Já o Exército informou, também em nota, que o crime aconteceu na praça de Amélia Rodrigues. Por volta das 22h30, quatro militares do 19º Batalhão de Caçadores estavam fazendo a Contagem Nacional de Tráfego, em apoio ao Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes (DNIT), quando foram abordados por três criminosos em um veículo Corsa Hatch Joy, vermelho. Os bandidos levaram a arma do militar e fugiram pela BR-324.
Veículo apresentava marcas de tiros (Foto: Carol Aquino/CORREIO)
O Exército informou que o carro foi roubado um dia antes do crime e que foi abandonado na região de Engenharia, nas imediações do município de Santo Amaro, no Recôcavo baiano. Já a PM, disse que encontrou o veículo na manhã desta sexta (24) na localidade de Santa Eliza, em São Francisco do Conde, e depois o levou para a delegacia de Santo Amaro.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto pelo Exército para apurar o caso. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militar e Civil da Bahia foram acionadas para ajudar na investigação.
"Todas as medidas legais, visando a recuperação do armamento estão sendo tomadas pelo Comando da 6ª Região Militar. Qualquer informação que possa colaborar com as investigações pode ser repassada pelo número do Disque Denúncia (71) 99983-8179", diz a nota.
A PM afirmou que os bandidos que assaltaram o militar também são suspeitos de praticar assaltos no município de Candeias, na RMS. Policiais da 20ª e da 10ª Companhias Independentes da polícia Militar (CIPM/ Santo Amaro e Candeias) estão em rondas no intuito de localizar e prender os criminosos.
correio24horas/montedo.com
Submarino desaparecido é a terceira tragédia em Mar del Plata em 2017
CAROLINA VILA-NOVA
ENVIADA ESPECIAL A MAR DEL PLATA
O desaparecimento do submarino ARA San Juan após uma explosão há dez dias não foi a única tragédia marítima a impactar Mar del Plata, na Argentina, neste ano.
Em junho, o naufrágio do barco pesqueiro marplatense Repunte a 80km da costa de Rawson (província de Chubut) causou um trauma que essa cidade costeira ainda não superou. Dos 12 tripulantes, três foram encontrados mortos e sete nunca tiveram os corpos resgatados.
A primeira versão recebida pelos familiares era a de que todos haviam subido num bote salva-vidas e sido salvos. Mas a primeira ajuda demorou quase cinco horas para chegar, depois que o capitão Gustavo Sánchez soou o alarme. Apenas dois tripulantes, Lucas Trillo e Julio Guaymas, se salvaram.
De janeiro de 2000 a setembro de 2017, a Argentina registrou 41 naufrágios que deixaram 86 mortos, de acordo com estudo independente da pesquisadora Silvia Paleo.
Os dados levam em conta apenas embarcações civis comerciais, o que leva a crer que o número total de ocorrência seja muito maior.
Apenas em 2016 foram nove acidentes no país, três deles com mortes, num total de oito mortos. Em 2017, antes do San Juan, houve dois acidentes que somaram 12 mortos, entre eles o Repunte em Mar del Plata.
"A principal causa dos sinistros está nas políticas e sistemas de prevenção, com descumprimentos sérios das normas de segurança", afirma Paleo no estudo, apontando a dificuldade no acesso às estatísticas referentes a acidentes marítimos.
Outra questão é que a frota é obsoleta. A maioria dos barcos têm mais de 40 anos e, na Argentina, embarcações pequenas não têm caducidade. Basta passar na inspeção.
QUEM LIGA
O último barco que naufragou no país, ironicamente chamado de "Que le importa" (algo como "quem liga?"), era de 1948. O Repunte, de 1965. Havia passado pelo Brasil, onde havia sofrido um sinistro; nos últimos quatros anos, estava parado na Argentina, até que foi adaptado para a pesca do lagostim, comércio que movimenta milhões na temporada.
"Foi muito precário o que fizeram no navio, não aguentou um temporal", conta Irene Guerrero, mulher do oficial José Arias, o único de Puerto Madryn na embarcação e nunca encontrado. "Não podemos encerrar nossa dor porque o deixaram no mar."
Ela pressiona as autoridades para que resgatem do mar a embarcação para que então se veja as condições em que estava e os responsáveis sejam punidos. "Eles saíram para trabalhar e não voltaram mais por causa da corrupção, naquela lata velha. Mandaram eles para o matadouro", diz, chorando.
O grupo "Nenhum Naufrágio Mais", criado pelos familiares das vítimas do Repunte, pressiona por mudanças no setor, como mais segurança aos marinheiros e melhor inspeção nos barcos.
Gabriela Sánchez, irmã do capitão do Repunte, também nunca encontrado, conta que o grupo passou a receber denúncias sobre condições dos barcos em várias cidades. "As pessoas temem represálias e a falta de emprego, então recorrem a nós", diz.
"Na Argentina está naturalizado na cabeça das pessoas que um barco afunde", afirmou Sánchez. "Mas isso tem de mudar", pondera.
"Há quatro ou cinco empresários que controlam tudo [no setor]. E há uma relação íntima desses empresários com políticos, sindicatos e fiscalização. No final quem morre? O trabalhador, que é só um custo de produção."
Folha/montedo.com
Exército e PM apreendem mais de meia tonelada de explosivos em operação no interior do Amazonas
Mais de 40 militares do Exército e 5 policiais atuaram na ação realizada em Presidente Figueiredo.
Segundo o Exército, o material apreendido estava fora do prazo de validade (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro) |
Por G1 AM, Manaus
Uma operação do Exército Brasileiro (EB) e Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) apreendeu mais de meia tonelada de explosivos em uma pedreira localizada no município de Presidente Figueiredo (a 125 quilômetros de Manaus). A apreensão, que ocorreu na quarta-feira (22), é parte da Operação Alta Pressão 5.
A ação foi comandada pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 12ª Região Militar (SFPC/12) e do Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos da Polícia Militar (Gpt Marte da PM).
Segundo a assessoria de imprensa do Exército Brasileiro, durante a operação, "foram apreendidos 525 kg de explosivos encartuchados, mais de 4 mil metros de cordel detonante, além de reforçadores, estopins e retardos (utilizados na preparação de detonações)".
"Todo o material estava fora do prazo de validade e não poderia mais ser utilizado comercialmente", explicou, por meio da assessoria, o 2º Tenente Estevão, chefe da equipe do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), que cumpriu a missão expedida pelo SFPC/12.
De acordo com o Tenente da Polícia Militar, Paulo Victor, Comandante da equipe do Grupamento Marte, o material apreendido deve ser destruído. "Embora fora da validade, o material precisa ser destruído. Com isso, evitaremos sua utilização por criminosos", informou.
Mais de 40 militares do Exército e 5 policiais militares estiveram envolvidos na ação.
Mais de meia tonelada foram apreendidas durante a operação. (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro) |
Operação
Ainda segundo a assessoria de imprensa do Exército, "a fiscalização da empresa ocorreu como um 'alvo de oportunidade' dentro do contexto da operação Alta Pressão V, que visa a fiscalização do comércio de armas e munições e está sendo conduzida, em todo o Brasil, pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro. Nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia, a operação é coordenada pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 12ª Região Militar (SFPC/12)", explicou o comunicado.
O Exército confirmou que o material apreendido ficará sob a guarda do grupamento Marte até que seja destruído, o que deve acontecer nos próximos dias.
G1/montedo.com
24 de novembro de 2017
Por cortes, Marinha do Brasil opera submarinos com 'mínimo necessário'
Defesa Aérea & Naval |
IGOR GIELOW
DE SÃO PAULO
A Marinha do Brasil considera que opera seus submarinos dentro do "mínimo necessário" para garantir a segurança de operações e a continuidade do treinamento de suas tripulações.
Anos de restrição orçamentária levaram a um deficit operacional dos cinco barcos da frota. "Houve redução significativa" de dias no mar, afirmou o comandante Vladimir Lourenço, escalado para falar pela Força de Submarinos.
Ele não tinha imediatamente à mão números corroborando sua afirmação, de resto já relatada à Folha por um ex-integrante da força, mas ressaltou que "conseguimos manter o nível de segurança operacional e de adestramento".
Independentemente do que aconteceu com o submarino argentino ARA San Juan, o incidente joga luz sobre deficiências comuns a todas as Marinhas da região.
Há relatos, confirmados agora pela Marinha, sobre o impacto dos cortes de Orçamento nas operações.
Como diz o comandante Lourenço, é preciso economizar não só a estrutura do navio, cujas baterias se desgastam com a utilização, mas também combustível e todo o aparato de apoio usado quando um desses complexos barcos sai para navegar.
O Brasil tem quatro submarinos da classe Tupi, um deles feito na Alemanha e outros três sob licença no Arsenal da Marinha do Rio. Eles são do modelo IKL-209/1.400, ou Tipo-209, o mais usado no mundo todo.
Um quinto barco, o Tikuna, inaugurou classe própria, sendo maior e mais avançado que seus irmãos (ou suas irmãs, para ficar no jargão naval), mas ela foi encerrada porque o Brasil optou em 2009 por adotar o modelo francês Scorpène.
A partir do acordo binacional daquele ano, quatro barcos diesel-elétricos serão construídos no estaleiro em Itaguaí (RJ), antes da produção do modelo de propulsão nuclear nos anos 2020.
Na região, o Chile opera dois Scorpène, considerados inferiores em desempenho ao Tipo-214, a nova geração alemã, por vários especialistas.
Hoje, estão parados três dos cinco submarinos nacionais. O Tupi e o Tapajós, ambos da classe Tupi, estão com condições de navegação, mas atracados no Rio.
Outro ponto nevrálgico é o do resgate submarino. A Argentina não tem meios navais à mão para isso, tanto que depende de ajuda. O Brasil é o único país da região que, além de aviões, possui navio dedicado à missão.
O Felinto Perry, batizado em homenagem ao primeiro comandante da Frota de Submarinos (1914-15), participa da busca ao San Juan, mas não é considerado equipamento de ponta para esse tipo de trabalho.
*
EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA DO SUBMARINO
ARA San Juan perdeu contato com base da Marinha argentina em 15 de novembro
Dois compartimentos estanques, que permitem sobrevivência por sete dias em um deles se o outro estiver comprometido
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
Escotilha de mergulho, pela qual a tripulação pode abandonar o submarino, e dois botes de emergência
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
Sistema que enche os compartimentos de lastro com ar rapidamente para que o submarino suba à superfície
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
Transmissor de localização de emergência, que ajuda nas buscas
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
Cilindro que pode ser ejetado e deixa mancha de 1km de diâmetro na superfície, para ajudar na localização
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
UOL/montedo.com
Agora é oficial: ONU convida Brasil para integrar missão de paz na República Centro-Africana
Luciana Amaral
Do UOL, em Brasília
A ONU (Organização das Nações Unidas) formalizou na quarta-feira (22) convite para que o Brasil integre a Minusca (missão de paz na República Centro-Africana). No documento, o Secretariado da ONU solicita pelo menos 750 militares da infantaria brasileira e pede que o governo dê uma resposta oficial até 15 de dezembro deste ano.
A decisão final sobre o envio ou não de tropas para a Minusca ainda dependerá de aval do Congresso e autorização do presidente Michel Temer.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, já havia mencionado a possibilidade de que o Brasil participe da Minusca , acrônimo para Missão Integrada Multidimensional das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana, em ao menos duas ocasiões neste semestre.
Na cerimônia de encerramento da missão de paz do Haiti, realizada em outubro no Rio de Janeiro, ele afirmou que a República Centro-Africana era o destino mais provável para uma nova operação de paz do Brasil.
No último dia 17, durante visita a Washington, Jungmann disse que o Brasil enviaria cerca de mil soldados ao país africano. Ele não descartou que o Brasil assumisse o controle militar da missão, atualmente ocupado pelo Senegal.
Segundo fontes diplomáticas e das Forças Armadas, após 13 anos de participação na missão de paz do Haiti, o Ministério da Defesa e uma corrente do Itamaraty querem dar continuidade à participação de tropas brasileiras em missões de paz da ONU.
Os militares enxergam possibilidades de ganhos na área de treinamento de tropas e os diplomatas entendem esse tipo de missão como oportunidade de aumentar a influência internacional do Brasil.
Embora os custos de uma missão de paz dessa natureza sejam reembolsados pela ONU no futuro, os defensores da participação na nova missão terão que convencer parlamentares a desembolsar recursos em meio a dificuldades econômicas no Brasil.
E além do aval do Congresso, para que o projeto se concretize também será necessário vencer uma série de desafios logísticos. Diferente do que ocorreu no Haiti, a República Centro-Africana não tem litoral. Equipamentos pesados que não podem ser transportados de avião teriam que cruzar por terra longas distâncias dentro do continente africano.
Estudos de viabilidade da missão estão sendo feitos pelas Forças Armadas.
Violência sectária
A República Centro-Africana fica na região central do continente africano e faz fronteira com o Congo, com a República Democrática do Congo, com o Sudão do Sul, Sudão, Chade e Camarões. Ela é assolada pela violência de milícias islâmicas Seleka, contrárias ao governo.
A situação do país é agravada por violência sectária. Movimentos cristãos chamados anti-Balaka formaram milícias e disputas entre clãs se tornaram frequentes.
Diferente do que ocorreu no Haiti, quando as forças brasileiras foram as primeiras a chegar ao país sob a bandeira das Nações Unidas, a República Centro-Africana já é palco de uma missão de paz da ONU desde 2014 --a Minusca.
Se o Brasil decidir participar dela, vai fazer parte de um efetivo que atualmente tem quase 13 mil tropas internacionais. E o Brasil pode inicialmente não comandar a missão, como aconteceu no Haiti.
UOL/montedo.com
23 de novembro de 2017
Soy loco por Tri, América!
Exército brasileiro pronto pra apoiar o Grêmio na guerra de Lanús pic.twitter.com/pA6R2rJTD0— Renato Pentaluppi 🏆 (@tiagohalmeida) 23 de novembro de 2017
Exército vetou papel de Jô Soares em filme: 'Não existem militares gordos'
Gordura censurada
Nesse primeiro volume do novo livro de Jô Soares, “Autobiografia não autorizada”, da Companhia das Letras, o querido artista conta que foi escalado para integrar o elenco do filme “Aí vem os cadetes”, de Luiz de Barros e com Adriano Reys e Agildo Ribeiro, em 1959; antes, portanto, da ditadura.
— Só que o Exército vetou o meu personagem, alegando que não existiam militares gordos.
Há controvérsias.
O Globo/montedo.com
Submarino desaparecido: marinha argentina confirma som de ‘explosão’ registrado no oceano
Informação vinda de embaixador argentino na Áustria aponta "evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão"
Mulher caminha diante de bandeira argentina em base naval em Mar del Plata 21/11/2017 (Marcos Brindicci/Reuters) |
Divulgada na noite de ontem pela Marinha da Argentina, a “anomalia hidroacústica” ouvida na manhã do dia 15 de novembro, data que marca a última comunicação do submarino ARA San Juan com as bases de controle, pode ser o “barulho de uma explosão” registrado no mesmo dia do desaparecimento da embarcação na área das operações de busca , informou nesta quinta-feira o porta-voz militar Enrique Balbi.
O ruído, de acordo com Balbi, trata-se de “um evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão”. O porta-voz, que havia pedido cautela sobre a descoberta feita pelo relatório compilado pelos Estados Unidos, disse que a nova informação partiu do embaixador da Argentina na Áustria, Rafael Grossi, especialista em atividades nucleares e membro da Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, com sede em Viena, e não confirmou se os casos sonoros estão relacionados.
“Não sabemos o que produziu nesta localização e nesta data um evento com essas características”, disse em coletiva o representante da Marinha, adicionando que as buscas foram intensificadas. “Até que não tenhamos evidências claras, não podemos afirmar nada de forma definitiva”, declarou sobre hipóteses que ligam a suposta explosão ao submarino.
Mapa mostra local onde o submarino argentino ARA San Juan desapareceu (André Fuentes/VEJA.com) |
A “anomalia hidroacústica” previamente divulgada, de acordo com especialistas ouvidos pelo jornal argentino La Nación, poderia indicar uma explosão no ARA San Juan, que conta com 44 tripulantes – entre eles, a primeira oficial submarinista da América do Sul. As especulações levam em conta o ruído suficientemente potente para ser captado fora da água e o fato de o capitão do submarino ter reportado uma avaria nas baterias na manhã do dia 15. Um curto-circuito generalizado poderia ter causado uma detonação involuntária.
O novo ruído, contudo, pode pôr fim à série de ‘alarmes falsos’ surgidos desde o começo das operações de busca. Outros sinais acústicos foram descartados pela Marinha como possíveis pistas do paradeiro do submarino. Na quarta-feira, os militares haviam informado que uma nova peça encontrada, assim como uma suposta “mancha de calor” situada a 70 metros de profundidade nas áreas de busca, “não apresentaram resultados favoráveis” sobre a localização da embarcação. “Não há rastros, nem indícios”, declarou Balbi sobre a situação.
Veja/montedo.com
Exército inocenta militar flagrado em vídeo se masturbando no metrô
Sindicância foi finalizada sem que cabo fosse punido. Caso aconteceu em São Paulo (SP) e foi noticiado pelo Fantástico.
O comando do 2º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, em São Vicente, no litoral de São Paulo, decidiu não punir o cabo Thiago Xavier Barboza, de 33 anos, que foi flagrado por uma mulher se masturbando no metrô de São Paulo. O resultado da sindicância interna, divulgado na noite desta quarta-feira (22), estabeleceu que não foi possível "comprovar crime".
O caso ocorreu em setembro, na Linha Verde do Metrô, e foi noticiado pelo Fantástico, da TV Globo. Uma estudante, de 21 anos, estava sentada ao lado do militar e o gravou com a câmera do celular, ao perceber movimentos repetitivos que ele fazia sob uma mochila que carregava no colo.
Na ocasião, o homem foi detido por seguranças de uma estação, depois que a jovem os alertou sobre a suspeita. Na Delegacia de Polícia do Metrô (Depom), os policiais encontraram e apreenderam uma faca e dois objetos eróticos na mochila dele, que negou todas as acusações.
O vídeo, entretanto, foi utilizado para embasar a fala da jovem. "A primeira coisa que eu pensei foi em gritar e pedir ajuda, mas aí, depois, eu vi que podia fazer uma outra ação. Então, eu filmei e tirei foto do indivíduo, para ter uma prova de que aquilo tinha acontecido", disse, na ocasião.
As imagens captadas pela jovem, enquadrada como testemunha, fizeram com que a polícia o indiciasse por prática de ato obsceno. Ela também prestou depoimento. Thiago foi liberado no mesmo dia para responder na Justiça sobre o ocorrido, após a assinatura de termo circunstanciado.
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Após o ocorrido, a Polícia Civil notificou as Forças Armadas e, segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, um procedimento investigativo foi aberto imediatamente. Se constatada culpa na sindicância interna, o cabo poderia ser preso no batalhão ou licenciado "a bem da disciplina".
A investigação foi finalizada na última semana e, após 10 dias de apreciação pelo comando, o cabo não foi punido. "A sindicância foi solucionada e não foi possível comprovar o crime", informou a comunicação do Comando Militar do Sudeste, após apurar informações com o comando do 2º Bil.
Músico
Xavier é músico do Exército Brasileiro e ao londo de toda a investigação era visto no batalhão exercendo atividades normalmente. Ele toca clarinete e saxofone na Banda de Música da unidade, onde, até então, não havia qualquer registro negativo sobre conduta de militar, segundo informações oficiais.
Ainda conforme o Exército, Thiago ingressou nas Forças Armadas em 1º de março de 2016, por meio de concurso público para cabo músico temporário. "O militar permanece exercendo suas funções como integrante da Banda de Música", pontuou. O G1 não conseguiu contato com o militar.
G1/montedo.com
Deserção dramática de um soldado norte-coreano sob fogo ‘amigo’
COREIA DO NORTE
Militar que fugiu para o sul no dia 13 de novembro ficou gravemente ferido
Um vídeo revelado nesta quarta-feira pelo Comando das Nações Unidas na Coreia (UNC) mostra como um soldado norte-coreano desertou e fugiu para a Coreia do Sul enquanto era perseguido a tiros por aqueles que até então eram seus companheiros de armas. Imagens da deserção, que aconteceu no dia 13 de novembro, mostram o fugitivo correndo pela “zona comum de segurança” (JSA) em Panmunjom, o único setor da zona desmilitarizada onde os dois exércitos rivais estão frente a frente. Até 40 tiros foram disparados no fugitivo.
O vídeo mostra primeiro como o jipe dirigido pelo desertor avança velozmente pela estrada vazia que leva à cidade fronteiriça de Panmunjom, antes de parar diante da linha de demarcação. O militar sai do veículo e começa a correr, perseguido por vários soldados norte-coreanos que atiram.
Nas imagens de videovigilância divulgadas pelo UNC, se vê como vários soldados norte-coreanos perseguem o desertor e atiraram até 40 vezes em sua direção. Um deles chega a cruzar a linha de demarcação militar (LDM) com a Coreia do Sul, violando assim o acordo de armistício de 1953. Depois de alguns passos, hesita e retorna ao Norte. Três soldados sul-coreanos se aproximam, arrastando o militar ferido para atendê-lo.
O coronel Chad Carroll, porta-voz do UNC, disse aos jornalistas que as imagens mostraram um guarda “que corria por alguns segundos além da LDM antes de retornar ao Norte”. A força das Nações Unidas pediu “uma reunião para iniciar uma investigação e também para adotar medidas para impedir tais violações no futuro”, acrescentou, referindo-se à violação do acordo de armistício de 1953.
Em junho, dois soldados norte-coreanos já haviam cruzado a zona desmilitarizada para desertar, com apenas 10 dias de intervalo, mas é muito raro que aconteça uma deserção na JSA. Com uma média de mais de 1.000 norte-coreanos desertando para a Coreia do Sul a cada ano, a maioria das pessoas que fogem do país o faz através da China e não se atrevem a atravessar a fronteira entre as duas Coreias por ser uma área de alta segurança, protegida com arame farpado e campos minados.
A faixa desmilitarizada é uma linha de quatro quilômetros de largura que corre ao longo da fronteira entre os dois países, que tecnicamente permanecem em guerra porque terminaram o conflito travado entre 1950 e 1953 com uma trégua e não com um tratado de paz.
EL PAÍS/montedo.com
Navios e aeronaves que buscam submarino argentino investigam mais um ruído
Quatro mil pessoas de mais de dez países estão participando da megaoperação de busca e resgate
A “anomalia acústica” (ou ruído) que está sendo investig |
O sétimo dia de buscas do submarino argentino que desapareceu há uma semana, com 44 pessoas a bordo, terminou em suspense. O porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, informou nesta quarta-feira à noite que navios e aeronaves foram mobilizados para investigar um ruído registrado três horas após a última comunicação do ARA San Juan com a terra.
O boletim oficial da Marinha era esperado com ansiedade. O último contato com o ARA San Juan foi há uma semana, às 7h30m da manhã de quarta-feira. Quatro mil pessoas de mais de dez países estão participando da megaoperação de busca e resgate, mas, após uma semana de buscas intensas, não há rastro da embarcação.
O pior é que o tempo está acabando para um resgate bem-sucedido: debaixo do mar, o submarino tem capacidade de armazenamento de oxigênio por sete dias. Depois, precisa subir à superfície para renovar o ar – mas não ha sinais de que isso tenha acontecido.
Aeronave brasileira
A “anomalia acústica” (ou ruído) que está sendo investigada foi registrada três horas após o último contato do submarino com a terra, a 30 milhas ao norte do local onde ele estava. Segundo Balbi, uma aeronave da Marinha brasileira, munida de um detector de “anomalias magnéticas”, vai sobrevoar a área.
Esse mesmo avião foi usado para investigar uma “mancha de calor” detectada na terça-feira à noite, que poderia ser o submarino. Acabou sendo mais um alarme falso. As famílias dos 44 tripulantes estão acompanhando as buscas em Mar del Plata, onde o submarino deveria ter chegado na segunda-feira passada.
Fortes ventos e ondas de até oito metros dificultaram as buscas nos primeiros dias. O tempo melhorou na terça-feira, mas uma tempestade está prevista para esta quarta-feira à noite.
Agência Brasil/montedo.com
Conselho Nacional de Justiça e Exército firmam acordo para destruição de armas
Brasília (DF) – Na manhã do dia 21 de novembro, a Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, Presidente do Supremo Tribunal Federal, e o Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, assinaram um “Acordo de Cooperação Técnica” entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Comando do Exército Brasileiro (EB). A cerimônia ocorreu no Quartel-General do Exército, com a participação de autoridades militares e assessores da Ministra.
O acordo firmado tem como objetivo concentrar esforços para a destruição de armas de fogo e munições apreendidas, que estejam sob a guarda do Poder Judiciário e sejam consideradas desnecessárias pelos juízes para a continuidade e a instrução dos processos. Nas cláusulas do acordo, que tem validade de um ano, o Conselho Nacional de Justiça e o Comando do Exército comprometem-se a adotar medidas que tornem os processos de destruição e doação de armas de fogo mais céleres.
A parceria não envolve transferência de recursos financeiros, cabendo, às partes, os custos das medidas que forem adotadas durante sua execução. Até outubro do corrente ano, já foram destruídas cerca de 170 mil armas de fogo pelo Exército, em todo o País, e foram doados em torno de 15 fuzis aos órgãos de segurança pública do Estado de São Paulo, por decisão judicial, de acordo com os dados disponibilizados pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC). Com o acordo firmado, há tendência de que esses números aumentem.
Atualmente, os fatores que impedem maior aproveitamento das armas apreendidas para doação aos órgãos de segurança pública estão relacionados às precárias condições de conservação, que comprometem a segurança na utilização dessas armas; e à logística desfavorável, em consequência das características técnicas da arma, que não fazem parte da dotação das instituições, o que ocasionaria transtorno para a aquisição de munições e peças de reposição.
EB/montedo.com
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