1 de novembro de 2023
31 de maio de 2018
Última!!!
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Abin e PGR investigam infiltração militar em paralisação
ABIN E PROCURADORIA INVESTIGAM INFILTRAÇÃO MILITAR EM PARALISAÇÃO
Órgãos federais suspeitam que violência contra caminhoneiros e sabotagem a trem em Bauru têm relação com presença de militares no movimento
ALLAN DE ABREU
A Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, investiga a participação de integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militares estaduais na greve dos caminhoneiros. O objetivo seria aproveitar o momento de extrema fragilidade política do governo Temer para provocar uma intervenção militar no país.
De acordo com três agentes da Abin ouvidos pela piauí sob a condição do anonimato, a possível presença de militares entre os grevistas começou a se desenhar nesta semana, quando cresceu a violência contra os caminhoneiros – um deles foi assassinado na quarta-feira, 30 de maio, em Rondônia –, e surgiram atos típicos de sabotagem, como a retirada de parafusos dos trilhos da linha férrea em Bauru, no interior paulista, que levou ao descarrilamento de um trem carregado com combustível, no dia anterior.
Em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, manifestantes bloquearam a entrada do quartel do Exército no domingo, 27 de maio, pedindo intervenção militar no país. No Rio, segundo a Polícia Rodoviária Federal, há indícios de envolvimento de milicianos no movimento. A Abin também estranha a falta de pulso da polícia nos mais de 500 pontos de bloqueio de caminhões que se formaram no Brasil nos dias de greve. Os agentes comparam com a paralisação de 2015, que durou três dias. Na época, não houve desabastecimento de combustíveis, alimentos e remédios, como desta vez. “Havia uma ação mais enérgica da polícia. Por que não houve desta vez? É estranho”, questionou um dos agentes.
Na quarta-feira, 30, a Câmara Criminal da Procuradoria Geral da República instaurou procedimentos para investigar se empresários e sindicalistas violaram dois dispositivos previstos na Lei de Segurança Nacional: tentar mudar o regime político do país com emprego de violência e “incitar a subversão da ordem política e a animosidade entre as Forças Armadas”, crimes punidos com até dezenove anos de prisão.
A Câmara Criminal tem informações sobre a infiltração de militares na greve, mas, nesse caso, segundo a procuradora Luiza Frischeisen, coordenadora da Câmara Criminal, a investigação formal cabe ao Ministério Público Militar. “É algo muito grave que precisa ser apurado”, afirmou Frischeisen. Procurado pela piauí, o promotor Adriano Alves Marreiros, do MPM, não quis se manifestar.
As redes sociais e principalmente aplicativos como o WhatsApp têm sido bombardeados com fake news a favor de uma intervenção. Em um áudio, um homem se passa pelo general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, para pedir “a todos os brasileiros que saiam às ruas nesta quarta-feira [dia 30] pedindo a intervenção militar”. Assim, no dia seguinte, “nós iremos destituir o presidente, junto com o Congresso Nacional e o Judiciário. Devido à corrupção que se instaurou nesse país, faremos um governo interino”. A página (verdadeira) do general no Twitter passou a ser bombardeada de mensagens críticas a ele – muito chamam Villas Bôas de “covarde”. “Deixou o povo brasileiro na mão, quando a gente precisou de você.”
“São ações práticas concatenadas com forte propaganda veiculada em aplicativos criptografados. É tudo muito bem pensado, o que nos leva a acreditar que há militares diretamente envolvidos”, afirmou um dos integrantes da Abin. A agência mapeou o descontentamento generalizado da caserna com o governo Temer, sobretudo após a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. Não são poucos os que consideram o general Sérgio Etchegoyen “traidor” por integrar a gestão Temer. Ele é ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, a quem a Abin é subordinada. “Há uma crise grave, muito maior do que a greve”, disse um dos agentes.
A própria Abin teve um comportamento heterodoxo na greve, ao deixar de avisar o governo sobre a movimentação dos grevistas nas semanas anteriores à paralisação. Nesta quarta-feira, na tentativa de debelar o movimento, o Palácio do Planalto divulgou um número de celular com WhatsApp, batizado de “SOS Caminhoneiro”, para que os motoristas de caminhão denunciem casos de coação que os impeçam de retomar o trabalho.
PIAUI (Folha)/montedo.com
Bolsonaro: ‘Nunca defendi intervenção militar’
Bolsonaro na Marcha para Jesus (Edson Lopes Jr/UOL) |
Jair Bolsonaro [...] disse aos jornalistas que cobriam hoje a Marcha para Jesus nunca ter defendido uma intervenção militar no Brasil.
“Eu nunca defendi intervenção militar nenhuma, nunca disse isso. Acredito na volta dos militares ao poder pelo voto, pela democracia, nas eleições. É essa minha posição”, declarou o presidenciável.
“”Não é por que eu defendo o regime militar [de 1964] que eu gostaria de uma intervenção agora, as pessoas confundem as coisas”, acrescentou.
Bolsonaro negou, ainda, as acusações de homofobia. “Não tenho nada contra os gays. Eu só não queria que distribuíssem aquele ‘kit gay’ nas escolas, só isso.”
O Antagonista/montedo.com
General Heleno: clamor por intervenção é semelhante ao de 1964, mas caminho são as eleições
Clamor por intervenção militar é
semelhante ao de 1964, diz
general da reserva
General Heleno, ex-comandante no Haiti, porém, afirma que
Forças Armadas repudiam a ideia
General Heleno, em foto de 2011 (Sergio Lima/Folhapress) |
Isabel Fleck
O general da reserva Augusto Heleno, 70, que
foi o primeiro comandante das tropas da ONU no Haiti,
diz ver semelhanças entre os atuais pedidos de
intervenção militar e o período anterior ao golpe de 1964.
O militar, que já declarou apoio ao pré-candidato Jair
Bolsonaro (PSL), contudo, afirma que as Forças Armadas
estão “vacinadas” e não pretendem tomar o poder. "É lógico que as Forças Armadas se sentem
'lisonjeadas' pela credibilidade que essas faixas
demonstram, mas têm plena consciência de que esse não
é o caminho. O caminho são as eleições que vão
acontecer", disse o general, em entrevista à Folha.
Como o sr. vê os pedidos de intervenção
militarpresentes nos protestos dos
caminhoneiros?
Não são só os caminhoneiros. Há um crescimento
exponencial desse tipo de manifestação. Não é igual a 64,
mas é semelhante, guardadas as enormes diferenças e
devidas proporções.
A semelhança é esse clamor popular pela intervenção
militar. É um sentimento que vai crescendo na população
que enxerga nos militares a solução para o problema
nacional. Mas as Forças Armadas estão vacinadas, não
pretendem isso, não buscam isso e de maneira nenhuma
trabalham para isso.
Quais são as diferenças?
Há uma outra formação. Os valores das Forças Armadas
são os mesmos, mas há uma outra geração de militares,
formada pela geração que viveu o período militar e colocou na cabeça dos atuais generais que esse não era o
caminho. Que esse é um caminho esdrúxulo. Até tem
previsto na Constituição uma intervenção no caso do
caos, mas não é o pensamento nem o desejo dessa
geração de militares.
Por que o sr. considera que esses pedidos
ganharam tanta força?
Ainda que se faça uma força danada para denegrir tudo o
que foi feito, a imagem que ficou daquela época
[ditadura] é que era um país mais organizado, que a
população tinha uma vida melhor. Não estou dizendo que
fosse assim, mas essa é a imagem que muita gente tem.
Há uma espécie de conscientização de que os militares
são capazes de colocar ordem na casa. Nós sabemos que
isso é fruto de uma crise que o país está vivendo, depois
de 13 anos de uma gestão desastrosa do dinheiro público.
Mas é claro que não vai se repetir. A história dá muitos
ensinamentos, mas dificilmente se repete.
Como os militares devem responder a esse
clamor?
Eu não quero dar palpite, isso compete ao comandante. O
general Villas Boas é um comandante com uma liderança
extraordinária, tem enorme sensibilidade e eu tenho
certeza que, se for necessário, ele vai colocar a posição do
Exército em relação a isso.
Nas Forças Armadas, há quem defenda
intervenção?
Posso lhe garantir que os oficiais e generais da ativa
afastam essa possibilidade, repudiam esse tipo de
manifestação. É lógico que as Forças Armadas se sentem
“lisonjeadas” pela credibilidade que essas faixas demonstram, mas têm plena consciência de que esse não
é o caminho. O caminho são as eleições que vão
acontecer.
O sr. considera que a paralisação dos
caminhoneiros ainda tem legitimidade, mesmo
após acordo com Temer?
Eles procuraram fazer as reivindicações deles e também
não causar maiores possibilidades de confronto.
É natural que o país se ressinta porque o prazo foi
relativamente largo para esse tipo de abstenção de
combustível, comida. E na situação que o país está
vivendo, em crise há muito tempo e se encaminhando
para uma eleição, é lógico que existe gente que está
torcendo para que tudo dê errado.
Há quem defenda que o Bolsonaro seria um dos
interessados no caos.
Tenho certeza que não. Ele já fez alguns
pronunciamentos convidando a ter prudência e
comedimento, a acatar as ordens, a apoiar a atuação das
forças legais.
FOLHA DE SÃO PAULO/montedo.com
RS: presença de militares gera boato de intervenção e mobiliza populares em Gramado
População de Gramado confunde presença de militares com intervenção
Boatos surgiram nas redes sociais e mobilizou comunidade até ao pórtico do bairro Várzea Grande
Trabalho dos topógrafos militares gerou boataria (Imagem ilustrativa/AD/5) |
Os boatos nas redes sociais conclamavam a população para ir ao pórtico do bairro Várzea Grande, na saída de Gramado para Três Coroas, na noite de segunda-feira. O motivo: militares foram vistos em Gramado e dariam inicio a uma “intervenção militar”, que “começaria a meia-noite” e que “precisava da população nas ruas para ser bem-sucedida”.
Em pouco tempo, um número significativo de pessoas ocupou a ERS 115. Tudo não passou de um engano. Um boato sem fundamento disseminado pelas redes sociais, conforme a assessoria de comunicação do 1° Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1°BPAT) da Brigada Militar.
Segundo a Brigada Militar, o Rio Grande do Sul firmou, em novembro de 2017, um convênio para mapeamento hídrico do Estado com o Exército Brasileiro, que atualizará a carta topográfica.
O convênio viabilizará o intercâmbio de informações e de geoinformação referentes ao Estado, buscando uma maior integração entre a União, quanto às políticas e padrões técnicos a serem adotados nas ações de elaboração da base cartográfica do território rio-grandense, na escala 1:25.000, informou a Brigada Militar.
“O trabalho estava agendado há mais de mês na região, sendo iniciado no dia 21 de maio e segue até meados de junho. Neste período, os militares estarão alojados no Posto da BM da Várzea Grande, em Gramado”, esclarece a nota do 1° BPAT.
Correio do Povo/montedo.com
Abin deixou Temer na mão em crise dos caminhoneiros: "Whats App está fora da capacidade deles"
Agência de Inteligência deixa Planalto 'vendido' na crise dos caminhoneiros
Temer não recebeu nenhum relatório de inteligência sobre a gravidade da paralisação
Reunião do gabinete formado para acompanhar a paralisação dos caminhoneiros, no Planalto Marcos Corrêa/Presidência/29-05-2018 |
LETÍCIA FERNANDES / ROBSON BONIN
BRASÍLIA — Criada para gerenciar crises e alertar o presidente da República sobre situações com “potencial de risco à estabilidade institucional”, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não conseguiu detectar qualquer ato que pudesse ter chamado a atenção do governo para a gravidade do movimento que estava sendo arquitetado pelos caminhoneiros com o apoio financeiro de empresários do setor. Nas palavras de um auxiliar presidencial, a Abin deixou o governo do presidente Michel Temer completamente “vendido” e no “escuro” durante uma das maiores crises de abastecimento do país.
Um auxiliar direto do presidente disse ao GLOBO que Michel Temer não recebeu da agência nenhum relatório de inteligência sobre o caso e que as reuniões do governo “já começaram em cima do incêndio”.
— Não é que o palácio tenha dormido no ponto. Ninguém no governo imaginava que as empresas de transporte fossem atuar nos bastidores para transformar os atos em uma tentativa de derrubar o presidente da Petrobras. As empresas operaram os caminhoneiros para atacar a política de preços da Petrobras e ninguém na inteligência nos avisou — disse.
A falta de atuação da Abin foi percebida na segunda-feira, durante a reunião do comitê de crise instalado no Palácio do Planalto. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Sérgio Etchegoyen, quis saber da advogada-geral da União, Grace Mendonça, como estava a aplicação de multas a empresas de transporte envolvidas na paralisação dos caminhoneiros. Até aquele momento, disse a ministra, o órgão não havia processado nenhuma penalidade porque ainda desconhecia a identidade dos infratores.
Contrariado, Etchegoyen pediu a lista de empresários envolvidos nas paralisações a Janér Tesch, diretor da agência. Era o oitavo dia de bloqueios em estradas. Com o país mergulhado no caos, Etchegoyen ouviu uma resposta constrangedora. O serviço secreto brasileiro, encarregado de abastecer o presidente da República de informações de inteligência, também não possuía uma lista de empresários a apontar.
Organizada a partir de grupos de WhatsApp, a greve dos caminhoneiros cresceu em volume e só conseguiu chegar ao décimo dia, nesta quarta-feira, por causa do suporte financeiro e logístico dos empresários do ramo de transportes. A Abin, além de não identificar ameaças durante a organização do movimento, também não conseguiu identificar o crescimento das paralisações.
— Nas reuniões, a gente perguntava para o pessoal da Abin o que aconteceria e eles só diziam que melhoraria no dia seguinte. Só que não melhorou — diz um integrante do comitê de crise.
Com um orçamento previsto para 2018 de R$ 670 milhões, de acordo com levantamento feita pelo Contas Abertas a pedido do GLOBO, a Abin tem escritórios em todas as capitais brasileiras e em 14 países. Até segunda-feira, a agência já havia gasto R$ 194 milhões desse orçamento sem conseguir prever um único ato dos caminhoneiros organizado a partir do WhatsApp.
— Esses caras da Abin são analógicos. Esse tipo de comunicação horizontal, feita via WhatsApp, está fora da capacidade deles — diz um auxiliar da área de Segurança do governo.
Por causa da ausência de informações de inteligência, o Palácio do Planalto acreditou que estava negociando o fim das paralisações com um grupo de “líderes” sindicais que, na verdade, não representavam a categoria. Na quinta-feira, anunciou um acordo que acabou rejeitado pelos caminhoneiros.
Ao perceber o envolvimento de empresários nas paralisações, outros órgãos de segurança, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal passaram a agir. A PF anunciou a abertura de inquéritos para investigar empresários por locaute. E a PRF, com a ajuda das Forças Armadas passaram a registrar placas de caminhões nos bloqueios para identificar os proprietários e, com isso, levantar que empresas dariam suporte aos grevistas. Foi a partir desse levantamento de placas que a PRF conseguiu apresentar ao governo, nesta terça-feira, o primeiro relatório de multas, com 718 autuações.
Diante da continuidade da greve, Temer foi obrigado a entrar pessoalmente no gerenciamento da crise na manhã de sexta-feira. Um dia antes, ele havia cumprido agendas oficiais no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, como se nada estivesse acontecendo no país. Com o governo atordoado, Temer anunciou em um pronunciamento no Planalto o emprego das Forças Armadas na desmobilização da greve. O ato acabou inflamando o país e desagradando os militares, que foram chamados de última hora, sem serem consultados a respeito da viabilidade da operação.
— Nesse processo de desgaste do governo, qualquer gripe vira pneumonia. Para não agravar a situação, o comando orientou as tropas a negociar sempre, sem violência. O caminho foi abrir os eixos de logística, garantir a retomada do abastecimento de combustíveis e o bem-estar social — disse ao GLOBO um general ligado ao comando do Exército.
Depois de Temer assinar um decreto nacional de Garantia da Lei e da Ordem e ameaçar confiscar os caminhões dos grevistas, os relatórios de monitoramento de redes sociais da Presidência mostraram um avanço no apoio dos brasileiros ao movimento. A greve chegou a ter 90% de apoio dos usuários das redes no fim de semana.
— A Abin falhou muito ao minimizar a ebulição desse movimento nas redes sociais. Quando o governo viu, a situação já tinha saído do controle. A inteligência deveria ter monitorado o tamanho disso nas redes — disse um auxiliar de Temer.
O número só começou a cair a partir do anúncio do governo de um segundo acordo, quando o Palácio do Planalto decidiu aceitar todas as exigências dos caminhoneiros.
— A gravidade do desabastecimento de combustíveis e de alimentos no país, com desdobramentos na área da saúde começou a pesar. As pessoas perceberam que, com o atendimento das reivindicações, era chegada a hora de encerrar as manifestações. O apoio nas redes caiu de 90% para 35% — disse um integrante do comitê de crise.
A Abin foi procurada, mas ainda não se manifestou.
MINISTRO DEFENDE ABIN
Em uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira, após a reunião do comitê montado pelo governo para acompanhar a paralisação dos caminhoneiros, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), saiu em defesa da Abin. Etchegoyen disse achar que órgão não falhou e que todo o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) continua trabalhando no assunto:
— Não acho que a Abin tenha falhado. Acho que a Abin continua produzindo e vem trabalhando muito bem nisso e todo o SISBIN estava e continua envolvido nisso — disse o ministro do GSI.
De acordo com Etchegoyen, havia uma "percepção de inconformidade" mas houve dificuldade em prever a "intensidade" e o "nível de violência" do movimento, considerado, segundo ele, fora dos "parâmetros normais de análise e previsão":
— Óbvio que havia uma percepção de inconformidade, tanto que chegamos onde chegamos, mas a dificuldade de prever estava na intensidade e agora no nível de violência que o movimento tomou. Estamos analisando um situação que fugiu completamente aos parâmetros normais de análise e de previsão. O movimento foi descentralizado, não havia um sentimento de um foco de liderança aqui ou ali. Os próprios líderes se manifestaram nessa direção - argumentou.
O Globo/montedo.com
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