7 de fevereiro de 2015

O desafio do general Villas Bôas, segundo Jaques Wagner.

Impulsionar crescimento é desafio de novo comandante do Exército, diz Wagner
General Eduardo Dias Villas Bôas terá sob sua liderança efetivo de cerca de 220 mil militares e mais de 650 Organizações
Cerimônia de passagem de comando ocorreu no Clube do Exército, em Brasília (MD)
O Exército Brasileiro passa por uma progressiva recuperação da capacidade operacional.
Esse impulso pode ser percebido nos projetos estratégicos que vem sendo desenvolvidos ao longo de pouco mais de uma década.A avaliação foi feita pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, em mensagem pela passagem de comando da Força Terrestre.
Segundo o ministro, caberá ao novo chefe do Exército, general Eduardo Dias Villas Bôas, dar continuidade às intensas transformações que conduziram da era industrial para a era do conhecimento.
“Em grande medida, os projetos têm relação com a progressiva recuperação da capacidade operacional da Força Terrestre, fundamental para que o Exército possa responder com a grandeza que lhe é característica aos desafios do novo século”, disse o ministro.
Na mensagem, Jaques Wagner cita como exemplos o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Proteger), o carro de combate Guarani e o lançador de foguetes Astros 2020, dentre outros.
Ainda na mensagem oficial, o ministro da Defesa destacou que o Exército exerce função essencial para o País, que ultrapassa os limites da defesa propriamente dita ao impulsionar outros setores através de seus projetos estratégicos e da transferência de tecnologia.
“Os projetos estratégicos do Exército trazem importantes ganhos para o Brasil, que vão além da Defesa. Além de promoverem pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nacionais, eles impulsionam a economia do país, aquecem o mercado de trabalho e geram produtos exportáveis de alto valor agregado”, afirmou.
O ministro destacou a atuação do general Enzo Martins Peri que, durante os oito anos, conduziu a Força Terrestre. Wagner lembrou também que “a recuperação da capacidade operacional precisa, em paralelo, ser acompanhada pela preservação das condições dignas de trabalho e pela valorização da carreira militar, dimensão em relação a qual os esforços do general Enzo merecem meu reconhecimento e agradecimento.”
Ainda na mensagem, assim como fez na passagem de comando da Aeronáutica, o ministro lembrou que “a Academia Militar das Agulhas Negras, símbolo da tradição e excelência na formação de oficiais combatentes, encontra-se em processo de preparação para receber sua primeira turma feminina, em 2017.”
A cerimônia de passagem de comando ocorreu no Clube do Exército, em Brasília, e foi bastante concorrida. Além do ministro Jaques Wagner, estiveram no evento os ministros Carlos Gabas (Previdência), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e general José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional), os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e José Viegas.
A secretaria geral do MD, Eva Chiavon, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, e oficiais-generais também prestigiaram a solenidade.
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Desafios
O novo comandante do Exército terá sob sua liderança um efetivo de aproximadamente 220 mil militares e mais de 650 Organizações Militares.
Atualmente, o Exército possui cerca de 23 mil viaturas não blindadas e, aproximadamente, duas mil viaturas blindadas. (MD)
Portal Brasil/montedo.com

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