ACUSADO DE TORTURA QUER DIRIGIR O CLUBE MILITAR
Promete ser “quente” a eleição em março da diretoria do Clube Militar, seis meses antes das eleições presidenciais no País: o coronel Brilhante Ustra, acusado de torturar presos políticos durante a ditadura e investigado na Comissão da Verdade, é vice na chapa “Tradição, Coesão e Ação”, do general Marco Antonio Felício, autor do manifesto “Não passarão”, contra “revanchismo” na Comissão do governo federal.
NOVOS ARES
Além de “aumentar e rejuvenescer o quadro social”, a chapa pretende “enfatizar a ação política, não a partidária” das Forças Armadas.
NOS TRIBUNAIS
Felício e Ustra querem o Departamento Jurídico do Clube na linha de frente da defesa dos “camaradas” atingidos pela Comissão da Verdade.
SEM PERDÃO
A anulação da promoção a general do “desertor, terrorista e assassino Carlos Lamarca” é outra frente de combate da chapa Felício-Ustra.
DIÁRIO do PODER/montedo.com
Comento
Sobre o assunto, recomendo aos leitores que releiam estas postagens publicadas aqui ano passado. Volto ao tema mais abaixo.
Estrelados da reserva lançam alerta à Nação. E...???
Almirante diz que nota foi divulgada pelo presidente do Clube Militar sem autorização. Ou: toma, que o filho é teu!
Manifesto à Nação: coordenação retira nome de praças da relação. Ou: os profissionais de segunda classe.
Para a turma do andar debaixo, seria melhor - ou talvez deva dizer 'menos pior'? - um general chapa branca, capaz de retirar do site do Clube Militar um manifesto à primeira batida de pé de Dilma et caterva ou outro, que retirou do mesmo manifesto a assinatura dos praças da reserva, sob a alegação de que o assunto era uma "questão surgida de ingerência descabida no Clube Militar o qual congrega, unicamente, oficiais", quando o documento trazia a assinatura de dezenas de civis, não associados do Clube?