5 de setembro de 2017

Jungmann confirma que reestruturação da carreira militar não ocorrerá em 2017. De 'aumento', só as parcelas restantes do reajuste de 2015

Roseann Kennedy e o ministro da Defesa, Raul Jungmann


Na manhã de ontem (4), o ministro da Defesa Raul Jungmann concedeu uma entrevista a Roseann Keneddy, da TV Brasil. Falou sobre diversos assuntos: defesa das fronteiras, atuação das tropas brasileiras nos treze anos que integraram a missão de paz da ONU no Haiti, Plano Nacional de Segurança e ações integradas entre a polícia e as Forças Armadas.
Em meio à entrevista de 28 minutos, um pequeno espaço para a questão do plano de carreira e reajuste dos vencimentos dos militares. Jungmann confirmou que o projeto de reestruturação da carreira dos integrantes das Forças Armadas, embora permaneça na pauta, não irá ocorrer esse ano, em função das restrições orçamentárias. Confira essa parte da entrevista, a partir de 11min45s:


Roseann -  E há espaço para (diante desse cenário) para voltar a conversar sobre plano de carreira e reajuste de salários das Forças Armadas?
Jungmann - Tem que haver. Por que, de fato, hoje, os salários das nossas Forças estão muito defasados em relação a outras carreiras de Estado. Para você ter uma ideia, o topo da carreira militar [coronel] é menos do que o inicial de outras carreiras de Estado, como no Judiciário, Legislativo e Ministério Público. E nós sabemos que os nossos militares, além do comprometimento e profissionalismo, têm imenso comprometimento e levam uma vida de sacrifícios. Por isso, eu entendo que, em que pese toda a restrição, não podemos abandonar a perspectiva de reestruturar a carreira militar, porque senão o fizermos não vamos mais atrair talentos, não vamos trazer para dentro das Forças pessoas com disposição e compromisso para levar adiante essa obra tão fundamental para a Defesa do Brasil e para os nossos interesses, que é desempenhada pelas Forças Armadas.
Roseann - Mas isso para os próximos anos, para esse ano, não mais...

Jungmann -  Esse ano, sim, já sabemos que não teremos aumento. Mas nós tínhamos, ainda no governo anterior, negociado um aumento em quatro parcelas. Já tínhamos recebido uma em 2015, outra em 2016 e as parcelas do nosso acordo anterior [...] de 2018 e 2019 estão asseguradas. Não é suficiente, precisamos muito mais, mas o Presidente Temer foi compreensivo e nós mantivemos essas conquistas.



Com informações da TV Brasil

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