17 de janeiro de 2014

Juiz de Fora: vendaval arranca cobertura do ginásio poliesportivo do Colégio Militar

Tempestade provoca estragos em várias regiões de JF
Rajadas superaram os 70km/h, levando prejuízos principalmente à Zona Norte, onde a cobertura da quadra do Colégio Militar foi arrancada pelo vento


A forte tempestade que atingiu a cidade no fim da tarde desta sexta-feira (17) causou estragos em diversas regiões, provocando alagamentos e deixando vários bairros sem energia elétrica. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em apenas uma hora, entre 17h e 18h, choveu 24,2 milímetros, valor que corresponde a 8% do esperado para janeiro, conforme a média histórica. As precipitações vieram acompanhadas de fortes rajadas de ventos que, no Campus da UFJF, superaram os 70 km/h. Na Zona Norte, porém, moradores e comerciantes disseram que a sensação era de velocidade ainda maior. No ginásio poliesportivo do Colégio Militar, em frente ao Acesso Norte, a cobertura se desprendeu da estrutura e voou para o outro lado da rua, em uma distância de aproximadamente 50 metros. Não houve feridos, mas alguns postes foram derrubados com o impacto. Já nos conjuntos habitacionais Parque das Águas, no Monte Castelo, e Nova Germânia, no Borboleta, a água da chuva atingiu o interior dos imóveis, causando a ira de alguns moradores. Revoltados, eles atearam fogo no acesso entre os dois bairros, interrompendo o fluxo de automóveis. Equipes da Cemig trabalhavam, até o fim desta edição, para restabelecer a energia em ruas dos bairros Borboleta, São Pedro, Monte Castelo e São Dimas.
Esta foi a segunda grande chuva que atingiu o município em menos de 24 horas. Na noite de quinta-feira, por volta das 21h, os ventos chegaram a 46 km/h, com acumulado de 40,4 milímetros contabilizados até o início da manhã desta sexta. Além disso, em uma hora, a Cemig contabilizou a queda de 62 raios na cidade. Aliás, Juiz de Fora está em primeiro lugar no estado, e quinto do país, em incidência de descargas atmosféricas, conforme o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Leia mais.
TRIBUNA DE MINAS/montedo.com, com Kelma Costa (imagens)


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