15 de novembro de 2009

OPERAÇÃO LAÇADOR: COMEÇA AMANHÃ MAIOR EXERCÍCIO MILITAR DA HISTÓRIA


De 16 a 27 de novembro, será realizada na região Sul do Brasil a Operação Laçador. Trata-se de uma operação combinada, coordenada pelo Ministério da Defesa, que se constitui numa simulação de guerra entre dois países. O objetivo é o adestramento das Forças Armadas no planejamento e execução de exercícios. Em torno de 10 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica estarão envolvidos na operação, que ocorrerá nos três estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e terá ações em vários municípios gaúchos.
Em Rio Grande, a grande mobilização de tropas, de navios e de aeronaves da Marinha será o ponto alto da Operação. De acordo com informações do 5º Distrito Naval, os exercícios do Estado-Maior combinado entre as Forças Armadas envolvem o emprego dos mais variados sistemas operacionais e são importantes para a efetiva avaliação dos procedimentos de comando, controle e apoio logístico empregados na defesa da integridade territorial e na garantia da soberania Nacional.
Entre as principais atuações da Marinha do Brasil durante os exercícios, estão a manutenção da segurança do tráfego marítimo, a defesa dos interesses nas áreas juridicionais brasileiras e o controle de áreas marítimas, visando negar o uso do mar ao inimigo e impedir a ocupação de qualquer parte do Território Nacional.
Realizar operações militares a fim de obter as melhores condições para a negociação de paz e restabelecer as relações diplomáticas também são atuações importantes das Forças no exercício de guerra simulada. Para o período compreendido entre 20 e 26 deste mês, está prevista a chegada dos navios da Esquadra Brasileira para comporem o combate. Entre eles, estão os navios de Desembarque de Carros de Combate Garcia D'Avila, de Desembarque de Doca Rio de Janeiro e o navio tanque Almirante Gastão Motta, mais as fragatas Bosísio, Constituição e Independência, além da Corveta Jaceguai.
Ainda integram a Força Naval oito aeronaves, um Destacamento de Mergulhadores de Combate, tropa de fuzileiros navais, militares do Batalhão de Operações Especiais e tropa da Brigada de Infantaria Paraquedista. Para os dias 28 e 29 de novembro, está prevista visitação pública aos navios atracados no Porto Novo, em Rio Grande, onde os visitantes poderão acompanhar um cerimonial à bandeira.

Exército
O Exército Brasileiro vai atuar na Operação Laçador 2009 exercendo o Comando do Teatro de Operações, cujo Estado-Maior Combinado é composto por oficiais das três Forças. Emprega ainda a 3ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, realizando exercício no terreno e de planejamento de Estado-Maior; a 5ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, efetuando exercício no terreno e de simulação de combate; a 6ª Divisão de Exército, exercendo o Comando da Força Terrestre Componente e com suas Brigadas Subordinadas fazendo exercício de planejamento de Estado-Maior. A 3ª Região Militar e a 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército, proverão os meios logísticos nas suas áreas de responsabilidades, respectivamente, nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e Paraná.

Força Aérea
A Força Aérea Brasileira atuará com o Comando da Terceira Força Aérea integrando a Força Aérea Componente 106, empregando 42 aeronaves de asa fixa (08 A- 4, 05 C – 130, 04 EMB 312, 09 F- 27 400, 10 Mirage III, 06 Pucará) e 11 aeronaves de asa rotativa (06 H – 1H, 01 H- 1N, 03 H 500 D, 01 Bell 212).

Área de Operações
As principais manobras serão realizadas na região do Porto do Rio Grande, com ações da Força Combinada Rio Grande, sob o comando do 5º Distrito Naval; na região de Curitiba (PR), onde serão realizados Exercícios de Simulação de Combate pela 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército e na região compreendida entre as cidades de Cachoeira do Sul (RS) e Bagé (RS), com a 3ª Divisão de Exército, realizando no terreno um exercício de Posto de Comando no contexto da Operação Laçador. Na Base Aérea de Canoas, aeronaves decolarão para combater a aviação inimiga da Base Aérea de Santa Maria.
Fonte: Jornal Agora

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