O PLC 543/09, que prevê a reestruturação das Forças Armadas e retira a autonomia dos Comandantes em diveras áreas, através da criação do Estado-Maior Conjunto, subordinado diretamente ao Ministro da Defesa, deve ser aprovada nesta semana.
Em tese, a proposta, baseada em modernas técnicas de planejamento e gestão, é salutar, pois deve promover economia de recursos e meios e agilizar ações, além de extinguir vários cargos de oficiais generais, que se tornarão desnecessários.
O grande risco está no aparelhamento da nova estrutura, que será composta na maioria por civis. Se isso ocorrer, estará, finalmente, aberta a porta para a introdução do componente politico-ideológico no seio da classe fardada, último baluarte contra a ação sistemática da turma do Foro de São Paulo. Oremos, portanto.