15 de outubro de 2013

Missão de paz da ONU no Haiti é prolongada por mais um ano

Soldados brasileiros da MINUSTAH patrulham bairro de Bel Air, em Porto Príncipe, Haiti. Foto: ONU/MINUSTAH/Jesús Serrano Redondo
Soldados brasileiros da MINUSTAH patrulham bairro de Bel Air, em Porto Príncipe, Haiti. Foto: ONU/MINUSTAH/Jesús Serrano Redondo
O Conselho de Segurança da ONU decidiu na última quinta-feira (10) por unanimidade que os trabalhos da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) serão prolongados por mais um ano, até outubro de 2014. O Brasil é o país que disponibiliza o maior número de membros para o contingente, com cerca de 1,4 mil pessoas.
O objetivo da MINUSTAH é reforçar o desenvolvimento e a estabilidade no país caribenho, mas a missão de paz está sendo repensada e o número de integrantes será reduzido para pouco mais de 5 mil soldados e 2.601 policiais, contra os 6.233 e 2.457 atuais, respectivamente.
Por meio de um relatório recente sobre a ação que a MINUSTAH tem desenvolvido desde 2004, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os progressos para a estabilização do Haiti têm sido “consideráveis”, mas que “dadas as recentes conquistas e a evolução dos desafios que o Haiti enfrenta, a reconfiguração em curso da MINUSTAH deve continuar”.
Para Ban, “nove anos após a sua implementação oficial, vale a pena examinar se uma missão de paz em grande escala ainda é a forma mais apropriada de apoio internacional ao Haiti”.
A ONU estuda a possibilidade de substituir a MINUSTAH por uma “missão de assistência menor e mais direcionada”. Ban Ki-moon já expressou o seu empenho em discutir com o Governo haitiano e Estados-membros a melhor forma de as Nações Unidas continuarem no país. O objetivo é que todas as propostas sejam incluídas no novo relatório a ser discutido em março de 2014.
Para o Conselho de Segurança da ONU, a reconfiguração da missão de paz no Haiti terá de se basear na situação da segurança existente no terreno, uma vez que capacitar Polícia Nacional Haitiana tem sido “a tarefa mais crítica”. O Conselho também insistiu na necessidade de os atores políticos haitianos “trabalharem em conjunto” para uma estabilidade efetiva.
ONU-montedo.com

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