24 de outubro de 2013

MS: polícia prende seguranças envolvidos na morte de ex-soldado do Exército


Graziela Rezende
Três dos cinco seguranças suspeitos de espancar até a morte o ex-soldado do Exército Idenilson da Silva Barros, 20 anos, foram presos pela Polícia Civil. Um deles, segundo o delegado Cláudio Martins, é o gerente da empresa identificado como Ronaldo Solis, responsável pela retirada do jovem do camarote. O suspeito se apresentou no Fórum na manhã desta quinta-feira (23) e negou qualquer envolvimento no crime.
“Desde o início tínhamos a suspeita do dono da empresa e seguranças e o fato se confirmou com o testemunho de mais três pessoas que flagraram eles saindo com o jovem do camarote. De lá, o jovem foi levado para um tapume, que delimita a área do show e é onde somente os seguranças e os organizadores possuem acesso”, explica ao Campo Grande News o delegado.
A partir daí, o delegado afirma que busca indícios e provas para saber o que aconteceu com a vítima. “Ele estava lá com os seguranças e minutos depois foi encontrado espancado e morto. Os suspeitos continuam com a mesma versão, por isso as investigações prosseguirão no sentido de identificar os demais seguranças, porém as testemunhas asseveram que o jovem foi levado por eles para a área do estacionamento”, diz o delegado.
Sobre o possível atropelamento que ocorrera em seguida, o delegado diz que não conseguiu constatar que se trata de um dos suspeitos. “Apreendemos a peça, mas o condutor do veículo não se apresentou e nem testemunhas do possível atropelamento apareceram”, comenta o delegado.
Além de Ronaldo, os seguranças José Alberto e Carlos Madureira Curk estão detidos e a Polícia continua com diligência para achar os outros suspeitos.
Leia também:

Impunidade: assassinato de soldado do Exército em show de Munhoz e Mariano continua sem solução

Crime 
A Polícia apenas ficou sabendo que Idenilson brigou com a namorada no camarote e saiu algumas vezes, sendo que 40 minutos antes do final do show, disse que sairia e já voltava. Por volta das 5h, ele foi encontrado morto no estacionamento.
Dias depois, o laudo pericial apontou que ele também foi vítima de espancamento, pouco antes de ser atropelado. Com a coleta de uma peça do carro Hyundai, a Polícia começou a selecionar os possíveis modelos envolvidos, chegando a conclusão de que se tratava de um Sonata ou um Azera. (R.A.)
Campo Grande News/montedo.com

Arquivo do blog

Compartilhar no WhatsApp
Real Time Web Analytics