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Jucyllene Castilho e Arlindo Florentino do Midiamax / Redação Pantanal News
Além das delegacias da Polícia Civil, o EB (Exército Brasileiro) participa da incineração de 35,4 toneladas de entorpecente na manhã de hoje, na Unidade II do frigorífico JBS Friboi, localizado na BR-060, na saída para Sidrolândia – região sudoeste de Campo Grande. A quantidade de drogas corresponde à apreensão dos quatro últimos meses em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul.
Participam da incineração o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), que afirmaram que 35 toneladas são correspondentes a maconha, já os 400 quilos de entorpecentes, diz respeito a cocaína, crack, haxixe e demais drogas sintéticas.
A participação do Exército diz respeito a uma em conjunto para combater o tráfico de drogas no Estado, uma vez que o MJ (Ministério da Justiça) revelou em uma pesquisa que Mato Grosso do Sul é responsável por 80% da droga apreendida em todo o país. Isso se dá, porque o Estado fica ao lado do país, que é o segundo produtor do mundo de maconha.
De acordo com o titular da Denar, Rodrigo Yassaka, um dos maiores problemas encontrados hoje é a descriminação do usuário de drogas. “A partir do momento em que o usuário de entorpecente deixa de responder pelo crime de tráfico de drogas, junto com o traficante, ele colabora para que haja outras pessoas que façam este trabalho, após a prisão daquele que foi retirado das ruas”, enfatiza.
O delegado diz acreditar que a nova Lei de Tráfico de Drogas afrouxou a legislação, “só há crime porque tem quem procura pelo traficante, a partir do momento em que as pessoas pararem de procurar pelo ilícito, seja droga ou produtos furtados e roubados, com certeza, quem pratica este tipo de conduta vai começar a reaver seus conceitos”, afirma.
Rodrigo é contra a liberação da maconha. “Este tipo de comportamento vai totalmente contra a lei que hoje vigora, além disso, a maconha é a porta de entrada para outras drogas. A partir de quando alguém começa a consumir isso, ela procura por outros entorpecentes mais fortes, e a partir daí um novo problema surge na sociedade”, avalia.
Pantanal News/montedo.com