Realizada na Capital a primeira audiência do processo movido pelo Sindicato dos Seringueiros de Rondônia contra os governos brasileiros e norte americano, com o objetivo de indenizar os soldados da borracha que trabalharam na Amazônia durante a II Guerra Mundial.
Em Rondônia cerca de 2 mil soldados da borracha ainda moram no Estado. Homens que vieram de todas as partes do Brasil convocados pelo governo Federal para extrair látex de seringa usado na produção de borracha para veículos de guerra norte-americanos.
Além do trabalho difícil, o ex-soldado da borracha, Belisário Costa aponta outros fatores que teve de enfrentar, “ Sofremos com doença tropicais, animais selvagens e ataque de indígenas”, diz Belisário Costa.
Os ex-soldados da borracha pedem indenização de dois salários mínimos por mês, de 1942 a 2009. Porém, a Advogacia Geral da União lista uma série de falhas no processo, entre eles não teria sido incluído autorização e nem nomes dos seringueiros interessados ou lista substituto, como é de praxe na justiça.
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