Marinha: pindaíba deixa navios fora de operação
As dificuldades financeiras e orçamentárias da Marinha, agravadas com os cortes de R$ 4,3 bilhões no Ministério da Defesa, ordenados pela presidenta Dilma, mantêm paralisados, por problemas de manutenção, o navio de desembarque Ceará, as corvetas Inhaúma e Júlio de Noronha e o navio-tanque Marajó. Há também o caso do porta-aviões São Paulo, que, parado há três anos, foi ao mar em testes duas vezes, mas teve de retornar: havia vazamentos por todos os lados.
Fora de combate
Também estão parados, sem previsão de voltar ao mar, os navios de desembarque Mattoso Maia e Rio de Janeiro e a fragata Defensora.
Marinheiro sofre
A tripulação da fragata Constituição se viu obrigada a retornar, no meio de uma operação, com a engrenagem redutora do navio quebrada.
Intocáveis
A Marinha concentra esforços (e recursos) nas obras do estaleiro e da base de submarinos, a cargo da empreiteira Odebrecht. Humm...
Já a tropa...
O ministro da Defesa proibiu as folgas semanais (“licença-fome”) na Marinha para economizar alimentação da tropa, energia e combustível.
CLÁUDIO HUMBERTO