Obama: a NBC, acusou o governo de Barack Obama de ter feito promessas irreais ao dizer que os norte-americanos que estivessem satisfeitos com seu plano de saúde poderiam mantê-loREUTERS/Kevin Lamarque |
Casa Branca mobiliza exército no Twitter em guerra política
Casa Branca quis desqualificar uma reportagem em especial sobre o lançamento do novo programa de saúde do governo federal
Roberta Rampton
Washington - Em meio a muitas notícias desabonadoras sobre o lançamento do novo programa de saúde do governo federal, a Casa Branca quis desqualificar uma reportagem em especial.
Era da NBC, acusando o governo de Barack Obama de ter feito promessas irreais ao dizer que os norte-americanos que estivessem satisfeitos com seu plano de saúde poderiam mantê-lo. Segundo a emissora, o presidente afirmou isso apesar de saber que muita gente sofreria alterações na sua cobertura.
Funcionários da Casa Branca rapidamente começaram a responder pelo Twitter, que se tornou uma das armas mais poderosas e confiáveis do governo na tentativa de moldar a opinião pública e o conteúdo do noticiário.
Josh Earnest, porta-voz-adjunto de Obama, iniciou a ofensiva com uma série de tuítes dizendo que a lei da saúde pública protege os cidadãos contra mudanças na sua cobertura -- a não ser que as seguradoras tenham alterado tal cobertura.
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"O ‘furo' da NBC cita a rotatividade normal no mercado de seguros individuais", tuitou Earnest a seus 9.500 seguidores do Twitter. A mensagem foi reproduzida 166 vezes, alcançando potencialmente 164 mil pessoas, segundo o Twitonomy, ferramenta analítica do Twitter.
Depois disso, funcionários da Casa Branca passaram uma hora tuitando e retuitando mais de uma dúzia de vezes mensagens sobre a reportagem da NBC, inclusive com interpelações diretas ao repórter responsável.
O debate sobre a honestidade de Obama ao tratar da lei da saúde pública, um dos marcos do seu primeiro mandato, prossegue. Mas, sob muitos aspectos, está claro que o Twitter se tornou tão importante quanto as entrevistas coletivas diárias para o arsenal de comunicação da Casa Branca.
REUTERS/montedo.com