16 de novembro de 2013

Ano eleitoral pode pode agilizar pagamento dos 28,86%

Burocracia impede pagamento dos 28,86%, mas eleição pode ajudar

OSNI ALVES
Rio - O processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal que concede reajuste de até 28,86% aos militares está parado desde março na principal e última instância pagadora do país: o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A burocracia impede que a dívida que vem desde 1993 seja quitada e, por fim, resulte em salários maiores à categoria que padece pela falta de reconhecimento do governo.
Por outro lado, por se tratar de ano eleitoral, dinheiro é o que não deve faltar em 2014. A expectativa é de que a presidenta Dilma Rousseff libere todos os acréscimos, atualizações e correções possíveis para, no mínimo, aplacar o ânimo das diversas categorias da sociedade que clamam por rendimentos que acompanham a inflação.
Dilma solicitou recentemente que ministério da Defesa providenciasse estudo detalhado a defasagem do meio militar. As Forças Armadas indicam uma diferença de R$ 13,65 bilhões entre o que consideram necessário (R$ 29,828 bilhões, excluídos os gastos com pessoal), e o que está previsto no orçamento de 2014 ( R$ 16,178 bi).
Os militares também pedem ao governo acréscimo de R$ 5,8 bi para o orçamento das três forças, sendo R$ 2,4 bi para o Exército, R$ 2,15 bi para a Marinha, e R$ 1,3 bi para a Aeronáutica. (R. A.)
Força Militar (O Dia)/montedo.com

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