Esquema integral
Ao todo foram 116.579 efetivo das Forças Armadas: 59.523 de inteligência e 900 Operações de escolta integradas
Centro Integrado de Segurança e Controle, na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília
Divulgação/Ministério da Defesa
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Autoridades envolvidas na organização da Copa do Mundo 2014 divulgaram nessa segunda-feira um balanço sobre a realização do Mundial. Os resultados foram apresentados no Centro Integrado de Segurança e Controle, em Brasília (DF).
A área de defesa e segurança foi apontada como um dos pontos fortes no planejamento do torneio.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, elogiou a atuação dos 59 mil homens das Forças Armadas que participaram do evento. Para ele, os militares tiveram um desempenho que uniu eficiência e discrição.
O grande legado da Copa do Mundo, na visão do ministro, foi a ação conjunta entre os diferentes agentes públicos envolvidos com o planejamento de segurança e defesa. “Se eu pudesse resumir em uma só palavra o legado que fica para o aspecto de defesa e segurança, esta palavra seria integração”, afirmou.
O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) – órgão que coordenou as ações de Defesa na Copa – também elegeu a integração entre os diferentes órgãos responsáveis pela segurança como o grande legado do Mundial. “Nunca antes Defesa e Justiça andaram tão juntas. Percorremos todas as cidades-sede”, disse.
Balanço
Durante o Mundial de futebol, a Defesa, por meio das Forças Armadas, atuou em dez eixos estratégicos no cumprimento de missões típicas militares, tais como a defesa do espaço aéreo, defesa marítima e fluvial, fiscalização de explosivos e defesa cibernética.
O efetivo contou com o trabalho 116,5 mil profissionais. O número sobe para 177 mil se somado com os setores de defesa e de inteligência.
Veja como funcionou todo o esquema montado
A integração nacional passou a ocorrer com a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge). Foram criados 15 Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs): 12 regionais, um em cada cidade-sede do Mundial; dois nacionais, um em Brasília (DF) e outro no Rio de Janeiro (RJ), e um Centro de Cooperação Policial Internacional. As estruturas operaram durante 24 horas por dia no período do Mundial.
O investimento em equipamentos foi de R$ 1,113 bilhão. De acordo com Cardozo, R$ 900 milhões desse total foram destinados para os estádios; o restante, para as forças de segurança. A autoridade afirma que o governo federal economizou 43% na aquisição dos CICCs. “Foi uma redução pela licitação que fizemos. Usamos esse dinheiro para comprar mais equipamentos”, explica o ministro.
Além disso, os estados receberam 27 Centros de Comando e Controle Móveis (caminhões equipados que ficarão nas proximidades dos estádios), 12 imageadores aéreos (equipamentos instalados em helicópteros, capazes de captar e transmitir imagens em tempo real para os centros de controle), robôs para detonação de explosivos e 36 plataformas de observação elevadas (com 12 câmeras de alta resolução capazes de captar, tratar e transmitir imagens).
Quatro eixos fundamentais orientaram as ações de segurança pública por parte do governo federal: planejamento, gestão integrada, inteligência e investimento. A primeira etapa começou em agosto de 2011, três anos e 10 meses antes do início da Copa. “Tínhamos absoluta confiança de que poderíamos fornecer ao mundo um plano que nos desse condições de mostrar que nós podemos ter um bom padrão de segurança pública”, afirma o ministro.
Fonte: Ministério da Defesa/Portal da Copa
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