Luiz Fernando Pezão. Foto: Antonio Cruz/ ABr |
Vinícius Lisboa
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse ontem (8) que ainda não está definido se pedirá à presidenta Dilma Rousseff para que as forças armadas permaneçam no Complexo da Maré, onde estão desde 5 de abril. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem que determinou a ida dos militares para a região da zona norte do Rio termina no dia 31 de julho.
“Estamos vendo. Ainda vou conversar com a presidenta Dilma. Até o dia 31 de julho eles estarão lá”, disse Pezão. Desde a entrada das forças de segurança no complexo, que tem 129 mil habitantes, a previsão do governo é de que a Unidade de Polícia Pacificadora seja instalada neste semestre.
Junto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e o comandante militar do Leste, general Francisco Carlos Modesto, Pezão se reuniu hoje com lideranças do complexo para ouvir demandas dos moradores. Beltrame e as autoridades militares presentes saíram mais cedo, sem falar com a imprensa. O prefeito afirmou que a Maré, comparada a outras favelas, é um complexo com mais infraestrutura e até a chamou de “bairro popular”.
“Maré não é uma favela, é um bairro popular. Boa parte dela está totalmente urbanizada e com grande quantidade de serviços públicos se comparada a outras comunidades”, disse Eduardo Paes. Leia mais.
Agência Brasil/montedo.com