Atendendo a pedido de Kelma Costa e Genivaldo Silva, o senador Paulo Paim (PT/RS) requereu audiêndia pública na Comissão de Direitos Humanos para debater a reestruturação salarial e da carreira dos militares das Forças Armadas.
Um senador em cima do muro
Como quer 'somente ajudar, e não complicar' Paim deixou a marcação da data em suspenso, alegando ter sido procurado por 'setores ligados ao governo' - entenda-se assessorias parlamentares das Forças Armadas no Congresso - que alegaram que existem negociações em andamento no Executivo.
Cadê Bolsonaro?
O 'mito' sempre se manteve afastado dessa discussão. Não têm interesse em confrontar os interesses dos altos coturnos, que passam ao largo de uma discussão pública sobre a situação dos seu subordinados. Bolsonaro valeu-se sua condição de 'militar rebelde' no início de sua carreira política. Hoje, essa versão serve apenas para consumo externo. 'Interna corporis', há muito tempo está alinhado com os generais.
Pensando bem...
Uma categoria como as Forças Armadas, com um potencial eleitoral gigantesco, que não consegue colocar um mísero representante no Congresso Nacional merece andar à reboque de políticos demagogos e das articulações políticas dos generais.