Brasileiros reforçam segurança de delegacia policial haitiana em favela
Vitor Abdala
Enviado especial
Porto Príncipe - Em uma delegacia encravada na favela de La Saline, em Porto Príncipe, policiais nacionais haitianos dizem que só ficam no local, se estiverem na companhia de tropas brasileiras da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah). A área é apontada por militares brasileiros como uma das mais perigosas da capital haitiana no momento.
A delegacia foi reconstruída depois do terremoto de janeiro deste ano e entregue em maio pela força de paz brasileira às autoridades policiais haitianas. Mas, desde então, os policiais haitianos dizem que não ficam no local sem a presença da Minustah.
A comissaria, como é chamada no Haiti, é cercada por uma favela habitada por gangues. De acordo com o comandante do 2º Batalhão de Infantaria da força de paz brasileira (Brabatt 2), coronel Altair Polsin, quando os brasileiros deixaram a delegacia, ela foi atacada por criminosos e a tropa da Minustah teve que voltar ao local.
Além de reforçar a segurança da delegacia, as tropas brasileiras fazem operações rotineiras na favela, junto com autoridades haitianas e a polícia da Minustah.
A favela de La Saline vivencia diariamente crimes como roubos, homicídios e estupros. Além da violência, a área sofre com habitações precárias e com a falta de saneamento onde predominam os valões a céu aberto e o lixo esparramado pelo chão.
Edição: Rivadavia Severo
Vitor Abdala
Enviado especial
Porto Príncipe - Em uma delegacia encravada na favela de La Saline, em Porto Príncipe, policiais nacionais haitianos dizem que só ficam no local, se estiverem na companhia de tropas brasileiras da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah). A área é apontada por militares brasileiros como uma das mais perigosas da capital haitiana no momento.
A delegacia foi reconstruída depois do terremoto de janeiro deste ano e entregue em maio pela força de paz brasileira às autoridades policiais haitianas. Mas, desde então, os policiais haitianos dizem que não ficam no local sem a presença da Minustah.
A comissaria, como é chamada no Haiti, é cercada por uma favela habitada por gangues. De acordo com o comandante do 2º Batalhão de Infantaria da força de paz brasileira (Brabatt 2), coronel Altair Polsin, quando os brasileiros deixaram a delegacia, ela foi atacada por criminosos e a tropa da Minustah teve que voltar ao local.
Além de reforçar a segurança da delegacia, as tropas brasileiras fazem operações rotineiras na favela, junto com autoridades haitianas e a polícia da Minustah.
A favela de La Saline vivencia diariamente crimes como roubos, homicídios e estupros. Além da violência, a área sofre com habitações precárias e com a falta de saneamento onde predominam os valões a céu aberto e o lixo esparramado pelo chão.
Edição: Rivadavia Severo