Polícia acredita que família pode ter se confundido ao não reconhecer corpo de militar
Jéssica, irmã de Douglas, mostra a foto do militar Foto: Extra / Thiago Lontra |
Paolla Serra
O delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, titular da 58ª DP (Posse) não descarta a possibilidade da família do militar Douglas da Silva, de 19 anos, ter se confundido na hora da identificação do corpo do rapaz. O jovem morreu, na última terça-feira, e, ao dar entrada no IML para fazer o reconhecimento, a irmã do militar garantiu que não era o cadáver de Douglas. O delegado explica, no entanto, que, como o corpo ficou mais de 12 horas fora da geladeira, ele pode ter entrado em estado de decomposição, dificultando o reconhecimento. Ontem, o diretor do Hospital da Posse, onde o militar estava internado prestou depoimento e negou que tivesse havido uma troca de corpos dentro da unidade.
- A arcada dentária desse corpo pertence a um jovem entre 18 e 22 anos. É possível que a família tenha se apavorado quando viu o corpo e não tenha o reconhecido. Por isso, vamos fazer o (exame de) DNA para espantar qualquer dúvida,
De acordo com Marcos Henrique, estava marcado o comparecimento da família às 10h na 58ª DP, de onde seria encaminhada para fazer o DNA. O tio de Douglas, Alex Sandro Coelho, não acredita nessa possibilidade:
- Tenho certeza que o corpo que está lá não é do meu sobrinho. Você acha que um corpo entraria em decomposição nesse tempo curto? - questiona.
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O militar Douglas da Silva morreu, às 9h05 da última terça-feira, menos de 48 horas depois de dar entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse. Ele só foi transferido para o IML do município às 20h50 do mesmo dia. Às 12h de quarta-feira, a irmã do jovem não o reconheceu no local. Um inquérito foi aberto no mesmo dia para apurar a ocultação de cadáver.
Extra/montedo.com