A região é uma das que estão sendo vigiadas na Operação Ágata 7 para reprimir o tráfico dos insumos necessários para o plantio de coca
CAROLINA SILVA
General Villas Bôas explicou que operação contará com 25 mil militares |
Na área de fronteira da Amazônia com países sul-americanos, um dos problemas que mais preocupa as autoridades brasileiras é o narcotráfico na fronteira do Peru com o rio Javari. A região é uma das que estão sendo vigiadas na Operação Ágata 7. A informação foi repassada pelo general do Exército Eduardo Villas Bôas, comandante da operação na área da Amazônia.
A Operação Ágata 7 iniciou no sábado em toda a extensão de fronteira brasileira com os dez países sul-americanos: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
“De toda a nossa faixa de fronteira, aqui na área da Amazônia, o que mais nos preocupa em relação ao narcotráfico é a fronteira do Peru com o rio Javari. Ali desenvolveram uma variedade nova de coca por conta do clima quente-úmido. Há uma grande incidência de plantio de coca e isso facilita o comércio. De qualquer forma, nós temos trabalhado em conjunto com a Polícia Federal”, disse o general Eduardo Villas Bôas.
De acordo com o comandante, as Forças Armadas montaram uma operação anterior à Ágata 7 para reprimir o tráfico dos insumos necessários para o plantio de coca. “Vamos intensificar com base nas informações que temos”.
a crítica/montedo.com