27 de maio de 2013

Exército presta atendimento de saúde em regiões de fronteira de RR



Operação fiscaliza garimpos e desmatamento em reservas indígenas.
Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteira, 11 mil na Amazônia.

Do Globo Rural
 
Um avião da Força Aérea partiu de Boa Vista com destino às fronteiras do Norte do Brasil em missão de encontrar crimes ambientais e levar serviço de saúde às comunidades indígenas de difícil acesso. Já foram realizados mais de 20 mil atendimentos médicos até agora.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras, com 11 mil só na Amazônia. São regiões de difícil acesso, caso do Surucucu, onde só é possível chegar de avião ou helicóptero e onde também ocorrem alguns dos principais crimes fronteiriços.
O garimpo é um dos crimes cometidos no lugar. As pistas clandestinas são usadas para escoar os minérios extraídos dentro da terra indígena. Uma delas foi implodida durante a operação.
"Existe ao longo dessa área yanomami uma série de pistas clandestinas e que precisam realmente de um trabalho de inteligência para descobrir e realizar posteriormente uma ação de neutralização”, diz José Rodrigues, comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva.
O índio yanomami Xaropita trabalha há cinco anos como cabo do Exército e é fundamental para a Operação Ágata Sete. “Aqui é difícil para os brancos porque eles não sabem o caminho e vão se perder".
A operação também fiscalizou a extração de madeira no meio da Amazônia. Para isso, o Exército e o Ibama entraram em vicinais que dão acesso aos locais onde ocorrem o desmatamento. Nas pequenas estradas também há barreiras com militares do Exército.
Alguns acampamentos e pontos de extração já tinham sido previamente identificados pelo Ibama, agora, um levantamento será feito para constatar se a área é explorada ilegalmente.
G1/montedo.com

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