9 de setembro de 2013

Na fronteira, Exército gera empregos e salva economia de uma cidade

Aliny Mary Dias, enviada especial a Bela Vista
Quartel é imponente e chama a atenção de quem passa pela cidade (Foto: Marcos Ermínio)
Quartel é imponente e chama a atenção de quem passa pela cidade (Foto: Marcos Ermínio)
Bela Vista fica a 324 quilômetros de Campo Grande e é uma cidade com a economia baseada no serviço militar. Com 25 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 300 homens e mulheres dedicam a vida ao Exército Brasileiro.
Celio Espinosa Ajala tem 20 anos e há 24 meses viu a vida mudar após o ingresso no Exército. O jovem se alistou, foi chamado para servir no 10º Regimento de Cavalaria Mecanizada da cidade e viu o rumo da vida mudar.
“Muita gente que nós conhecemos escolhem o serviço militar por falta de opção de estudo. Aqui nós aprendemos muito e saímos preparados para a vida”, conta o auxiliar de subtenente. Além de Celio, seu irmão de 18 anos também se alistou e no próximo ano será o segundo da família a dedicar a vida ao Exército.
Para quem vai até a cidade pela primeira vez, fica perceptível que tudo gira em torno do Exército. O quartel do 10º regimento Antônio João é um monumento imponente que chama a atenção pelo tamanho e cores características do século 19.
Em frente ao complexo, um imenso campo gramado é o local de treinamento da cavalaria e atividades como o jogo de pólo. A maior igreja da cidade, a sede da Prefeitura de Bela Vista e vários comércios importantes para o município também ficam ao redor do quartel.
De acordo com o prefeito da cidade, Renato de Souza Rosa (PSB), a economia da cidade está baseada no quartel e nos servidores da administração. “Toda nossa economia gira em torno do serviço militar. Eles fazem o comércio andar e nos apoiam em tudo”, completa.
Entre os moradores da cidade a importância do Exército é unanimidade. Morador de Bela Vista há 57 anos, Getúlio Lino acredita que sem a presença do serviço militar, muitos jovens ficariam sem opções de emprego.
“Nossa cidade é limitada em questão de empregos. Temos o comércio que pouco movimenta e o Exército que é nosso grande parceiro. Os trabalhos da Prefeitura também são bastante apoiados por eles”, completa Getúlio que também comanda a Secretaria de Esportes da Cidade.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

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